Indubitavelmente, aquilo havia pego-me desprevenido. Quando ouvi a sua voz, um leve suspiro meu foi ocupou o silêncio entre ela e a porta rangendo quando Kwon saiu sem nem se quer olhar para trás. Mais um barulho: ela fechando-a e os seus saltos altos no chão.
— SeungHyung, querido... — falou em um tom doce aproximando-se de mim em um dos seus vestidos ousados esperando-me que a beijasse ou recepcionasse-a como costumava fazer: "Adoro vestidos curtos, são muito mais fáceis de se tirar".
Ao contrário, eu passei a mão nos meus fios de cabelo, ajeitando-os e novamente voltei a sentar-me na poltrona. Ao olha-la, sua expressão era de quem não havia entendido o motivo pelo qual havia feito aquilo e ainda esperava um beijo molhado nos lábios. Logo, segundos depois, sua face voltou a ser séria, sabendo que não adiantaria fazer cena, eu não iria entrar no seu jogo.
— Quanto tempo. — ela disse ajeitando a parte superior do seu vestido preto para que seus seios melhor ajeitassem sobre o decote e parecessem maiores do que realmente eram. Ela continuou: — Senti a sua falta. — e apoiou-se sobre a mesa, inclinou a frente do corpo para perto de mim e devagar mordeu o lábio. Admito que se ela tivesse feito isso há 9 meses, eu iria coloca-la sobre a mesa e meus documentos, passar minha mão por debaixo do seu vestido e senti-la já úmida com os dedos.
— Legal. — murmurei somente colocando o óculos no rosto para voltar a me concentrar no que realmente devia. Foi a sua vez de suspirar profundamente e fazer um estalo com a boca como se estivesse incomodada.
— Não sabia que gostava de pênis e que era pedófilo. — falou sarcasticamente afastando-se e se aproximou do meu vinho, levando-o a boca e tirando um gole pequeno. — Rumores correm, sabia? Não sabia que estava me traindo com um... menino.
"Menino" teve a mesma pronuncia que "Bebê".
— Tirou o dia para encher o meu saco? — disse naturalmente levantando o olhar sobre os óculos para olha-la. — Por que ainda me segue, Lee?
— Lee? — disse surpresa. — Cadê meus apelidos? Principalmente os que usava enquanto me fodia...
Eu bufei alto.
— Você não tem mais nada aqui, tem como sair da minha sa- — eu me interrompi e intrigado perguntei disparadamente: — Como entrou aqui?
— Não tinha ninguém para me recepcionar. — referia-se ao fato d JiYong estar comigo e não "trabalhando". — E... Bom, todos aqui me conhecem... Não é? — eu não queria negar, não podia, pois aquilo era verdade.
— Todos também sabem que você não carrega mais meu nome no meio dos seus. — pigarreei e ela sorriu.
— Realmente... Realmente.... Não sente falta de mim e das nossas noites....? — era provocativa.
Eu me levantei, tirei os óculos e fui em direção à porta.
— Quer conversar? Vamos falar lá fora. — perto de funcionários, ela não podia falar mais idiotice no meu ouvido, pois tinha uma bela reputação que se, somente se, eu morresse, a empresa poderia ser herdada por ela.
Ajeitou o cabelo, passou por mim e deixou a sala em direção ao elevador. Irônico eu disse "Até" quando as portas do mesmo estavam fechando e ela tinha um sorriso de "Vou voltar" no rosto.
Voltei até a sala, fechei a porta e peguei meu celular, ligando para Kwon.
— Atende.... Atende.... — sussurrava para mim mesmo. — Atende...
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