1. Spirit Fanfics >
  2. After Storm - First Season >
  3. I Will Try

História After Storm - First Season - I Will Try


Escrita por: darksoulgirl

Notas do Autor


Me desculpem pela demora para postar, meu computador deu pau, pifou, no domingo e meu pai levou ele pra arrumar ontem de manhã e ele voltou ontem de tarde. Eu fiquei mexendo na internet pelos notebooks e não tinha os capítulos nos notes então não tinha como eu postar. Por sorte eu tinha salvado os capítulos na memória dois do computador e teve que formatar a um então não perdi eles.
Fiz esse capítulo ouvindo Fix You - Coldplay e How To Save A Life - The Fray, se quiserem ler ouvindo essas músicas fiquem à vontade.

Capítulo 13 - I Will Try


“FICHA TÉCNICA DE TODOS OS PACIENTES DE ‘A’ A ‘Z’”

“FICHAS DOS INTERNOS DO PRÉDIO 1”

A – Ada Machine,

Adam Moore,

Adam Reynalds,

Adeline Taylor,

Adrian Fedman,

Aidan McKnight,

Aidan Wright,

Alanis Key,

Alexia Braun,

Alexia Frey,

Alicia Rennie,

Allan Bennith,

Andy Jordan,

Andrew Young,

Anthony Bestly,

Austin Felicy.

B – Bastian Lourenzo,

Barbara Gomez,

Beatrix Donneli,

Blade Ronalds,

Blake Baster.

 

Assim que cheguei ao nome de Blake parei de ler o nome dos outros internos, o que me interessava era ela. Abri a ficha dela, nela constava a foto de Blake e informações sobre ela. O porquê de eu estar fazendo aquilo? Eu queria entender um pouco mais ela já que ela era muito confusa. Eu queria poder ajuda-la.

 

BLAKE JUNO BASTER – Interna numero: 14.009

Idade: 18 anos.

Nacionalidade: Estadunidense.

Filha de: Astrid Baster e Russell Baster.

Deu entrada na clínica no dia: 06 de Abril de 2014.

Causa da internação: Problemas com drogas licitas e ilícitas, bipolaridade, agressividade, transtorno de personalidade, inicio de depressão.

Laudo médico psiquiátrico:

A paciente, Blake Baster, apresenta bipolaridade e transtorno de personalidade, quando ingere alguma droga licita ou ilícita a jovem fica agressiva mais que o comum e também começou a apresentar inicio de uma depressão. Já foi internada seis vezes, cinco por overdose e uma por abstinência. A jovem alega que sofre de abandono dos pais, dos amigos e que já tentou se matar várias vezes com o uso excessivo de drogas. Esta jovem precisa ser internada as pressas em uma clínica de reabilitação, se isso não for feito ela poderá a vir falecer pelo seu envolvimento com drogas, ou por pensamentos suicidas e obscuros ou por depressão.

Obs.: a interna se recusa a participar dos grupos de apoio, se recusa a frequentar um dos psicólogos da unidade, se recusa a receber qualquer tipo de ajuda no local, tem fugas constantes e às vezes não toma os remédios necessários para evitar uma morte por abstinência.

Quando eu acabei de ler sua ficha eu fiquei pasmo. Ela realmente sofre de muitos problemas. Não sou nenhum psicólogo, médico ou o caralho a quatro, mas eu queria ajuda-la e para ajuda-la eu teria que saber de seus problemas primeiro, estuda-los e ajudar ela, ela querendo ou não.

O porquê de eu querer isso?

Eu sabia que Blake tinha uma amiga chamada Alicia, não sabia quem era ela, eu nunca tinha visto elas juntas. Perguntei para Daniel se ele sabia quem era essa Alicia e o numero do quarto dela, por sorte minha ele sabia e me deu a informação que eu precisava.

Por que eu queria saber o quarto de Alicia?

Como eu nunca tinha a visto eu iria ir até o quarto dela e perguntar sobre Blake, perguntar se ela estava com raiva de mim, por que ela não conversava comigo, por que ela me ignorava e etc. Quando cheguei na porta do quarto dela, quarto 445, acabei ouvindo Blake gritando: “ME AMAM O CACETE...”. Não bati na porta para atrapalhar, sei que era e é feio, mas ouvi toda a conversa atrás da porta.

Um dia Blake contado um pouco do que sofria pra mim, juntei aquelas informações, juntei as que eu ouvi por trás da porta e decidi ir atrás de sua ficha na clínica, todos têm uma ficha aqui. Enrolei Honora, uma das pessoas que trabalhava de organizar toda a papelada dos pacientes do prédio um, após ler a ficha técnica de Blake pedi para Honora tirar um xerox pra mim, relutante e desconfiada ela tirou a xerox, guardou o papel original em um dos armários e me entregou a xerox, agradeci e sai da sala.

Sei que eu estou tendo uma ideia meio maluca, ou muito maluca, não sei, mas... Eu não sei por que, eu queria ajuda-la. Ela é uma pessoa muito legal, muito gente boa para não receber a devida ajuda que merece. Como eu li, ela que não quer ser ajudada, mas eu me considero amigo dela, ela não deve me negar, certo?

Sim, ela pode me negar, mas pelo menos vou estar tentando. Ela disse que os amigos que ela teve sempre a abandonaram, sempre a ignoravam... Eu não vou ser esse tipo de amigo, eu sou ajuda-la.

- Virginia, eu quero ajuda-la. Aposto que ela não se sente segura se abrindo com um médico, não se sente segura em ser ajudada por um médico porque ela deve pensar que psicólogos só querem o dinheiro que os pais dela pagam para eles e não o bem estar dela. – Virginia me ouvia prestando atenção eu tudo o que eu a falava. – Eu não sou médico, mas você é, você... Você poderia me ajudar, me ajudar a – fiz uma pausa procurando uma palavra que se encaixava no que eu queria – guiar ela.

- É muito bom o que você quer fazer para ajuda-la, Justin. – ela molhou os lábios. – Bom, eu até poderia tentar te ajudar para você ajudar Blake.

- Qual o problema?

- Meu horário de trabalho, - ela disse hesitante - eu não tenho tempo. Eu não tenho só você de paciente, Justin. Bom, ao todo essa clínica tem cinco psicólogos que trabalham todos os dias uteis e eu sou um desses psicólogos e depois que eu acabo minha jornada de trabalho aqui eu vou trabalhar em outro local também como psicóloga, eu não vou ter tempo pra te guiar, Justin. E o tempo que eu tenho para falar com você é o tempo da sua – deu ênfase em “sua” – sessão. Não posso tirar um tempo da sua sessão ou uma das suas sessões inteira para tratar deste assunto com você, um assunto que delicado, é delicado trabalhar com a mente das pessoas. Você não pode simplesmente querer e aprender fácil assim. – eu ouvia tudo calado prestando atenção no que ela me dizia - Não pense que eu estou falando isso para te desencorajar, para você não fazer o que quer, eu estou falando isso porque realmente não é fácil lidar com a mente das pessoas, principalmente com a de Blake, não conheço muito a Blake, mas pelo o que você me disse ela é marrenta, não aceita ajuda fácil. Vai ser trabalhoso e cansativo para ambos de nós. Se eu realmente tivesse tempo eu lhe ajudava, mas eu não tenho e como eu disse: não posso tirar a sua sessão para te dizer tudo o que deve fazer. Eu queria te ajudar e ajudar Blake, mas não posso.

Respirei fundo derrotado com tudo o que ela me disse e o pior é que ela tem razão. Eu tenho problemas tanto quanto Blake e nós precisamos de ajuda, mesmo negando muitas e muitas vezes para todo mundo, eu reconheço que tenho problemas.

Tenho comportamento explosivo, tenho depressão – mesmo que eu não aparenta ter em frente às pessoas -, problemas com drogas licitas e ilícitas.

Engraçado, um doente tentando tratar outro doente. Mas mesmo assim eu vou tentar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo, pequeno, mas necessário. E um spoiler: Blake não vai aceitar tão fácil a proposta do Justin de ajudá-la. Espero que tenham lido as notas iniciais, expliquei o porque de eu não ter postado ainda.
Em breve vocês vão ter o (na minha opinião) melhor capítulo da fanfic. O primeiro momento Jlake.
Beijos e até o próximo capítulo.
tt: @recowerz e @hewereborn | whatsapp: +55 Telefone Removido.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...