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História After Storm - First Season - First Session


Escrita por: darksoulgirl

Notas do Autor


Depois de uma semana sem postar cá estou eu. Eu viajei e aproveitei pra tirar umas férias daqui, mal entrei no twitter também. Mas aproveitei o tempo fora para escrever, escrevi dois capítulos da fanfic. Enfim, vou parar de falar.
Boa leitura!

Capítulo 16 - First Session


Dois dias depois...

- Eu consegui uns dois dias toda semana para termos nossas sessões. - eu disse assim que me sentei perto de Blake no refeitório. - Que tal debaixo da árvore grande?

- Hum, sério, doutor?

- Não me chame de doutor, eu não sou.

- Mas se comporta como um. - Blake disse rude.

- Não, não me comporto como um. Você não quer que... que eu te ajude? - perguntei com medo de sua resposta e segundos depois Blake riu.

- Eu só estava brincando com você, Justin. Eu quero que você me ajude.

- Vou fazer uma nota imaginária para me lembrar de falar sobre as brincadeiras sérias que você faz.

- Eu não faço brincadeiras sérias.

- Você fala uma coisa séria, parecendo que está sendo séria mesmo, mas na verdade, está brincando. Isso assusta qualquer um independente do assunto.

- Sabe o que eu estava pensando? - perguntou mudando de assunto. - Se no andar da carruagem eu não gostar das sessões que vamos ter eu vou pular no barco.

- Mas ai você vai morrer afogada. - disse me referindo aos problemas dela, os problemas que ela tem vão aumentar, aumentar e aumentar até ela "morrer afogada" neles.

- Prefiro morrer afogada. - Blake se levantou levando consigo a bandeja com restos de comida.

Eu olhei para frente e suspirei. Isso vai dar muito trabalho.

[...]

Consegui alguns blocos de folhas da Virginia para eu fazer algumas anotações sobre Blake, Virginia disse que eu iria precisar daquilo. Quando tenho sessões com ela a mesma sempre fica anotando coisas e prestando atenção no que eu falo. Desde que tive a ideia de ajudar Blake como um psicologo ajuda um qualquer eu comecei a prestar mais atenção nas coisas que Virginia fazia e falava. Sei que fazendo isso eu posso me ajudar para poder ajudar Blake.

Eu estava indo em direção a árvore, a mesma que eu sempre ia, Eu estava com um bloco de folhas amareladas e uma caneta de cor preta nas mãos, enquanto eu caminhava eu ficava me perguntando se Blake estava lá, ela saiu de forma tão rude do refeitório que eu fico em duvidas. Quando cheguei no jardim ao longe vi a árvore e embaixo da mesma tinha uma pessoa, era Blake.

Senti-me mais aliviado por vê-la lá, Apressei meu passo e logo cheguei lá, na nossa "sala".

- Pensei que não viria, doutor.

- Eu digo o mesmo pra você, paciente. - entrei na brincadeira dela e mesmo ela tendo com um sorriso no rosto ela me respondeu rude.

- Não me chame de paciente, me sinto uma doente.

- Mas você está... Só que não percebe. Não diga que eu não sei o que sente porque eu sei exatamente. - abri os braços e depois os fechei batendo-os contra o meu corpo.

- Vamos começar logo com isso.

- Tudo bem, vamos. - me sentei perto de Blake. - Vou fazer algumas perguntas simples, sei como você é difícil então me responde com sim ou não? - Blake nada respondeu, respirei fundo e perguntei a pergunta um. - Você se sente amanda pelos seus pais?

- Não.

- Você preenche a falta de amor deles com os vícios do mundo?

- Não preciso do amor deles.

- Você preenche a falta de amor deles com os vícios do mundo? - perguntei novamente.

- Eu já disse que não. - ela aumentou o tom de voz.

- Você não respondeu claramente. - falei rapidamente. - Ok, continuando. Você se sente sozinha?

- Não.

- Você não gosta de si abrir com as pessoas?

- Sim.

- Por que?

- Pensei que eram só perguntas de responder sim ou não.

- Só estou tentando te ajudar mais. Quando mais meios de te ajudar melhor. - Blake respirou fundo. Vi que ela não ia me responder então fui para a próxima pergunta.

- Você gosta de receber atenção? - só de olhar em seus olhos eu vi que ela lutava com os seus pensamentos e sentimentos.

Blake era durona.

- Às vezes.

- Você gostaria de... - antes de terminar a pergunta Blake me interrompeu.

- Justin.

- Diga. - levantei meus olhos para ela.

- Não estou me sentindo bem, podemos parar por aqui... Por favor?

- Sim, podemos.

- Obrigada. - ela deu um meio sorriso e se levantou saindo dali e me deixando sozinho.

Digo que esse primeiro dia foi um fracasso.

Ainda tenho que pegar o jeito, o "espirito da coisa". Virginia mesmo não podendo me ajudar muito por causa do tempo me deu alguns conselhos de como começar.

"- Como Blake é uma pessoa difícil faça um questionário para ela responder só sim ou não. É sempre bom começar assim, assim você sabe um pouco mais dela, e com o tempo as sessões vão mudando, você vai mudando as perguntas, ela começa a se soltar e a desabafar com você ai você começa a dar conselhos. Para obter bons resultados precisa de ter muita paciência e esperar o tempo certo para cada coisa acontecer corretamente."

Encostei minhas costas no árvore e li as perguntas na folha, batuquei a caneta na folha escrita e pensei: "Será que fui agressivo demais com as perguntas?" Não, não fui porque as mostre para a Virginia e ela disse que estavam boas.

Fechei meus olhos por alguns instantes e logo depois os abri. Me levantei e fui para o prédio. Hoje era quarta-feira, dia de visitas, devo ter alguma visita hoje. Hoje eu também teria o grupo de apoio de noite, desde que entrei aqui nunca falei nada pra eles. Simplesmente não queria.

P.O.V Blake Baster On.

- Eu não quero mais, Alicia - eu chorava e passava as mãos nos meus cabelos. - Eu não quero. Dói demais, isso não vai me ajudar, não vai.

- Claro que vai Blake. O que o Justin está fazendo é uma boa coisa.

- Não.

- Blake, aceita a ajuda que ele está te dando. Nunca na sua vida inteira alguém vai fazer a mesma coisa que ele está fazendo por você.

- Eu estou com medo.

- Medo do que?

- De tudo.

- Não sinta medo, Blake. - ela chegou perto de mim e me abraçou forte.

- Estou parecendo uma criança assustada. - Alicia riu de meu comentário,

- Sim.

- Vou sair machucada disso, mais machucada que já estou.

- Não vai, tira essa ideia da sua cabeça. O Bieber é uma boa pessoa.

- Mas as perguntas... - Alicia me interrompeu.

- Vão te ajudar e muito. Me assustei assim como você nos primeiros dias de sessão. Mas depois percebi que aquilo ia me ajudar.

- Eu preciso pensar. - eu disse saindo do quarto.

- Onde você vai?

- Andar por ai como sempre fiz. - não esperei ela responder.

P.O.V Justin Bieber On.

[...]

- Justin, tem alguma coisa para compartilhar hoje?

- Não.

Carlie respirou fundo assim como o seu parceiro. Do grupo só eu não falava nada além de um curto e simples "não".

- Você não se sente a vontade?

- Nenhum pouco.

- Fiquei sabendo que quer ajudar uma interna que é muito difícil pra nós. Mas nem você quer se ajudar.

- Um grupo de apoio não vai me ajudar.

- Claro que sim, cara, aqui um ajuda o outro. - um dos internos e participantes do grupo disse.

- Sim, acho que recebendo apoio de quem tem problemas parecidos é melhor que receber apoio de um psicologo. - outro interno disse.

- Eu não penso isso. Agora podem mudar o foco, por favor?

Depois disso eles tiraram o foco de mim e começaram a conversar.

Fiquei com o que George disse na minha cabeça. "Fiquei sabendo que quer ajudar uma interna que é muito difícil pra nós. Mas nem você quer se ajudar."

Verdade, indo só até a Virginia não vai me ajudar muito, talvez. Mas prefiro as pessoas a minha volta bem do que eu. Elas primeiro e depois eu.

Sou do tipo que pensa nas outras pessoas primeiro e depois em mim. Se eu estiver na chuva e tiver uma pessoa com frio, sem casaco, irei dar o meu que está quente para ela e ficar com frio para que ela fique bem, foda-se se eu vou ficar gripado, doente ou não. Talvez eu tenha que parar de pensar assim, mas não consigo. Não acho necessário.

"Mas nem você quer se ajudar." "Mas nem você quer se ajudar. "Mas nem você quer se ajudar." "Mas nem você..."

- Justin, a sessão do grupo de hoje acabou. - Carlie me tirou de meus pensamentos, olhei em volta e só tinha nós dois na sala.

- Ah, sim. - me levantei e coloquei as mãos nos meus bolsos e eia sair da sala, mas Carlie me chamou.

- Justin, sente-se. Quero conversar com você. - me sentei e ela se sentou ao meu lado com o corpo virado pra mim. - Eu me preocupo com você assim como me preocupo com todos os pacientes. Eu quero o seu bem como o de todos aqui. Participe dos grupos de apoio, isso vai de ajudar também. O Richard, por exemplo, - Richard era um dos participantes do grupo, o que mais falava - ele mudou muito, mudou o jeito de pensar sobre tudo depois que entrou no grupo de apoio. Ele não ia ao psicologo e quando ia mal falava, no grupo ele era como você só que mais sem falta de educação. Depois de várias terapias em grupo sem falar nada ele finalmente resolveu falar porque estavam puxando o saco dele demais como o próprio disse. Depois da primeira vez teve a segunda, a terceira, a quarta... E assim foi, depois de dois anos ele está totalmente curado. Hoje foi o último dia dele aqui. Ele vai embora amanhã de manhã. Se você se empenhar bastante você sai daqui em um ano.

- Não saio daqui até Blake sair primeiro.


Notas Finais


Peço que favoritem e comentem a opinião de vocês, pois é importante para o andamento da fanfic. O próximo capítulo está um amor.
Por favor, comentem.
Beijos e até a próxima postagem. (Se esse capítulo tiver comentários um número de comentários significativo eu posto mais outro capítulo ainda nessa semana)
twitter: @recowerz e @hewereborn || whatsapp: +55 Telefone Removido


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