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História After Storm - First Season - Lets run away today


Escrita por: darksoulgirl

Notas do Autor


Oi, finalmente consegui postar esse capítulo. Eu consegui terminar o tcc sábado passado, mas tive prova durante a semana então não postei o capítulo, hoje consegui postar e aqui está ele.
Boa leitura!

Capítulo 20 - Lets run away today


Eu realmente acho que essa ideia da Virginia não vai dar certo porque tudo o que eu faço não dá certo. Eu sou um desastre. Eu sou uma idiota. Muitas vezes eu não penso nas pessoas ao meu redor, eu não sei tratar as pessoas com a paciência que eu vou ter que tratar o Justin. Eu sou egoísta. Como uma pessoa como eu pode ajudar um paciente em uma situação igual a mim nessa clínica?

Pensando por um lado, eu acho que meu egoísmo vai me ajudar, por quê? Pelo simples fato que se eu não ajudar Justin, ele não vai me ajudar – ele é o único no mundo que me ajuda - porque ele vai ser levado embora, ele vai pra outra clínica bem longe de mim, longe o bastante para eu não conseguir chegar até ele. Se eu ajuda-lo, ele vai me ajudar, o que me ajuda a me livrar de meus problemas com os vícios pesados do mundo e eu finalmente vou ser livre, não vou mais precisar ficar presa nesse lugar. Isso de certo modo revela meu lado egoísta, não que eu não queira o bem do Justin, mas eu também quero o meu bem.

Mas, como. Como vou conseguir ajudar Justin se eu não consigo nem me ajudar direito? Sei que Justin, mesmo com seus problemas, se propôs a me ajudar, mas ele é ele e eu sou eu, somos duas pessoas diferentes. Justin é uma pessoa boa que apesar de tudo não merece estar aqui, já eu não, isso é um castigo de Deus pra mim. Eu fiz coisas que não O agradou muito e Ele decidiu me por aqui e me colocar limites. Toda vez que eu penso nisso eu tento ao máximo espantar esses pensamentos que me fazem afundar cada vez mais. Eu penso: FODA-SE DEUS, ESSE CARA NÃO EXISTE. NÃO ESTOU AQUI POR CASTIGO. ISSO É CRIAÇÃO DA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS. ISSO É PSICOLOGICO. ISSO SÃO OS GRANDES MANIPULADORES DO MUNDO QUE COLOCAM ESSAS MERDAS NAS NOSSAS CABEÇAS, QUE FAZEM A GENTE PENSAR ISSO. QUE FAZ A GENTE SER IDIOTAS. Mas depois eu penso: Isso é realmente um castigo, Deus me deu ele pra eu não me matar, para eu não ser levada pelo lado errado do mundo. Ele quer me dar uma segunda chance, Ele quer que eu mude. Ele existe e quer o meu bem.

Nas horas de revolta eu O xingo e falo que Ele não existe. Nas horas que eu estou mais acabada eu penso que Ele me deu uma segunda chance e o resto depende de mim. Ai eu sinto vergonha e nojo de mim por ter duvidado que Ele existe. Mas quem na Terra nunca pensou isso? Quem nunca esteve no mesmo lugar que eu? Eu tenho certeza que não sou a única a ter esses pensamentos.

Estou com uma grande vontade de chorar.

A morte seria tão mais fácil.

Seria tão mais fácil deixar esse mundo e viver em paz. Não ter ninguém para me julgar, me abalar, me derrubar, me machucar.

Na minha vida toda, sempre que eu estava/estou bem alguém vinha/vem e me derruba, me machuca, me quebra como vidro, me rasga como papel. Quando estou juntando meus pedaços de novo, os colando com supercola ou fita crepe, um filho da puta vem de novo e estraga todo o meu trabalho fazendo com que eu comece tudo do zero. Essa é a lei da minha vida, ser uma idiota tentando em ajeitar e viver como as outras pessoas. Viver como a minha irmã, viver como minhas “amigas”, viver como todas as pessoas que eu sempre tive inveja do estilo que elas vivem. Mesmo vendo o Justin com os problemas dele eu tenho inveja dele, a vida dele é com certeza melhor que a minha, eu acho.

Todos têm uma vida melhor que a minha.

P.O.V Justin Bieber On.

Eu estava deitado na minha cama olhando para o nada e pensando: O que eu fiz? Que diabos eu fiz para merecer estar nesse lugar? Que diabos eu fiz para as pessoas me odiarem? Eu acho que eu não sei a resposta. Sim, eu não ACHO que eu sei a resposta porque eu tento agradar, eu tendo ser alguém bom, mas simplesmente não consigo. Sempre vai ter alguém pra me derrubar.

Parece que as pessoas não percebem que eu sou um humano e não uma máquina sem sentimentos. Não percebem que eu me sinto mal, que eu me machuco. Este é um mundo egoísta, todos só pensam neles mesmo e em mais ninguém. Devem pensar que só eles se machucam e mais ninguém, por isso sempre apontam o dedo para os outros e falam mal. Eu fiz coisas nas quais eu não me orgulho. Mas, mesmo eu tendo feito várias coisas erradas não quer dizer que eu tenho que ser cem por cento perfeito e não errar, não quer dizer que eu  sempre tenho que ser certo. Sou uma pessoa conhecida mundialmente, tenho fãs, mas isso não quer dizer absolutamente nada. Na época que fiz besteiras eu era adolescente e que adolescente nunca errou?

Mas você tem que ser um exemplo.” EXEMPLO É O CARALHO, EU NÃO SOU UMA MÁQUINA, EU NÃO SOU CHEIO DE PROGRAMAS. EU ERRO. EU SOU HUMANO E EU ERRO! QUEM NÃO ERRA, PORRA? NÃO É CULPA MINHA QUE SE EU FIZ UMA COISA ERRADA E UM ADOLESCENTE VIU E ME IMITOU. ISSO É CULPA DOS PAIS QUE O DEIXA SER LEVADO POR ESSAS COISAS, QUE O DEIXOU SER “MARIA VAI COM AS OUTRAS”. NÃO EXISTE ESSA COISA DE MÁ COMPANHIA. A PESSOA FAZ O QUE QUISER E ENTENDER. MAS UM SEMPRE TEM QUE SER O CULPADO E ELES CULPAM OUTRAS PESSOAS PARA NÃO COLOCAR A CULPA EM SI MESMOS.

Esse tipo de comentário é o que me deixa mais puto.

Tive e ainda tenho vontade de mandar todo mundo ir se foder e me deixar quieto no meu canto. Tive e tenho vontade de me isolar de todos, exatamente todos e viver comigo mesmo.

Às vezes penso que é bom eu estar aqui, longe de tudo do mundo da fama e viver em paz por alguns instantes. Mas depois eu me sinto agoniado por ficar preso aqui e não sair, me dá vontade de bater em todos os seguranças e sair por aquele grande portão.

Muitos me vêm sempre sorrindo e alegre e pensam: “Oh, ele está bem.”, mas isso é só uma armadura que eu tive que construir.

Tenho vontade de bater em todos que me atrapalham, tenho vontade de explodir e falar tudo o que eu quero para algumas pessoas, tenho vontade de não me controlar mais.

Ai depois: sinto vontade de desabar, de chorar, de jogar minha armadura no chão e mostrar o que eu estou realmente sentindo. Mostrar que estou machucado e estou sendo machucado diariamente. Mostrar minhas feridas, algumas cicatrizadas e outras ainda abertas jorrando sangue.

Mas ninguém se importa, ninguém quer saber, todos só pensam nas dores deles. Todos não se importam se estão machucando alguém com um simples comentário maldoso.

Não importa tentar mudar minha imagem, existem sempre aqueles que vão lembrar das coisas ruins que eu fiz e falar o quão merda eu sou.

Sinto uma dor horrível que eu acho que só vai parar quando eu morrer, ou quando as pessoas se esquecerem por completo de mim. Se eu morrer eu vou virar um mártir e o que me importa morrer para depois as pessoas abrirem os olhos e verem que eu não era uma pessoa ruim, que eu era uma boa pessoa?

Neste mundo você tem que morrer para virar uma boa pessoa na visão das que ainda estão vivas.

[...]

- Você está bem pra baixo hoje. – Blake comentou e depois colocou um pedaço de torrada na boca.

- Você percebeu?

- Como não perceber? Você é sempre o alto astral de nós e eu a depressiva.

- Bom, então quero lhe apresentar a minha parte depressiva. – eu disse olhando para minha bandeja e pegando um pedaço de maça.

- O que aconteceu?

- Você não entende.

- Existem pessoas que entendem perfeitamente sobre coisas depressivas e estar depressivo e pode ter certeza que eu sou uma pessoa que entende esse tipo de coisa, meu caro. – eu ri sem humor.

- Sabe quando você fica sozinho e começa refletir sobre tudo e depois disso fica pra baixo? Fica se remoendo.

- Espera ai, vou pegar o papel e a caneta. – brincou me fazendo rir, rir verdadeiramente pela primeira vez naquele dia. – Torturar a si mesmo psicologicamente é a pior tortura. Passo por isso diariamente.

- É horrível, é uma dor horrível.

- Uma das piores dores e quando ela fica maior você sente vontade de ir embora desse mundo.

- De morrer...

- Achando que tudo vai melhorar... – ela complementou minha frase.

- Mas ai você vai pro inferno se suicidar-se...

- E tudo fica pior. – Blake riu me fazendo rir junto. – Somos dois barris de pólvora. Olha!

- O que? – me virei olhando na direção que ela estava olhando.

- O novo interno.

- Legal. Por que tanto entusiasmo por ele?

- Gostei dele.

- Como assim?

- O achei bonito.

-Você tem um péssimo gosto.

- Então você se acha feio?

- Não entendi.

- Ah... – vi suas bochechas ficarem violentamente vermelhas - Você é muito lerdo assim mesmo ou fez cursinho?

- É sério, eu não entendi.

- Ela quis dizer disfarçadamente que te acha bonito, cara. – um homem que estava sentado atrás de mim sussurrou virado para mim e eu abri a boca em “o” finalmente entendendo o que Blake queria dizer. Senti meu rosto queimar, provavelmente eu estava vermelho.

- Só porque eu disse que te acho bonito não quer dizer exatamente nada. – percebi que ela estava nervosa.

- Por que você está nervosa?

- Eu não estou nervosa.

- Você está na minha frente mostrando pra mim cinquenta tons de vermelho. – ela riu.

- Essa foi boa. – ficou uns segundos calada e depois falou – acho que vou te levar pra sair hoje.

- Sair? Como assim sair?

- Sair daqui, sair dessa clínica por algumas horas.

- Você quer dizer que...

- Eu e você vamos fugir hoje.


Notas Finais


Eu espero que tenham gostado do capítulo porque eu gostei muito, se tudo der certo semana que vem eu posto outro capítulo, me desculpem por eu ter demorado muito para postar. Eu quero muito que você falem a opinião de vocês sobre o capítulo e a fanfic nos comentários, é importante pra mim.
Bom, até o próximo capítulo. Beijos.
tt: @recowerz e @hewereborn || wpp: +556284430077.


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