1. Spirit Fanfics >
  2. After Storm - First Season >
  3. Under Pressure

História After Storm - First Season - Under Pressure


Escrita por: darksoulgirl

Notas do Autor


Esse capítulo deu um trabalho para ser escrito porque eu queria ele perfeito, porque esse é o >>meu<< capítulo favorito da fanfic, eu amei ele quando pensei nele, pensei nele antes de postar a fanfic e eu estava louca para escrevê-lo e escrevi ele hoje, fiquei umas quatro horas o escrevendo para postar <333. O bom é que esse capítulo ficou enorme. Fiz o capítulo ouvindo Place For Us do Mikky Ekko, Riptide do Vance Joy, Under Pressure da Queen e A Sky Full Stars da Coldplay, se quiserem ler ouvindo essas músicas fiquem à vontade. Seria bom vocês ouvirem essas duas últimas músicas na parte que eles cantam no karaokê <33. Foi um pouco difícil escrever a parte do karaokê porque para colocar em ordem foi chato dslfgdfg.
Enfim, vou parar de falar. Boa leitura!!!!!

Capítulo 21 - Under Pressure


- Então, o que você acha da minha ideia? – Blake perguntou sorrindo.

- Eu acho maravilhosa, faz um tempo que eu quero sair um pouco daqui. Isso aqui me sufoca.

- Vamos ficar o máximo de tempo possível lá fora, vamos nos divertir bastante. Você vai ver.

- Quando vamos?

- Na hora do jantar. Você quer jantar aqui ou lá fora?

- Vamos lá fora. – ela sorriu.

- Ok. Assim que todos estiverem distraídos colocando sua comida ou organizando os internos para comer, nós dois disfarçadamente vamos até o muro que tem um ponto cego.

 

Fugir juntos por algumas horas. Isso não saia da minha cabeça, essa noite eu finalmente ia sair daqui por algumas horas, finalmente vou sentir-me livre por algumas horas. Isso era fascinante. Isso era o que eu queria antes de me aproximar de Blake.

Eu e Blake marcamos de nos encontrar na hora do jantar no muro que fica atrás de um dos prédios, era um local que não tinha câmera, um ponto cego. O único ponto cego daquela clínica. Eu estava bastante agitado, fiquei agitado o dia inteiro pensando naquilo. Eu não sabia o que eu ia fazer quando eu estivesse lá fora, eu só queria curtir as poucas horas que vou ter lá e depois voltar. Não vou poder chamar atenção, ninguém poderia me reconhecer então vai ficar tudo perdido. 

Faltava exatamente vinte minutos para o jantar, eu estava nervoso e com medo de que nos peguem aqui ou lá fora. Blake nunca foi pega, por que eu vou ser? Talvez seja porque eu sou famoso e posso ser reconhecido lá fora, mas acho um pouco difícil disso acontecer. As pessoas não esperam que eu saia da clínica essa noite então vão simplesmente ignorar meu ser perto delas como elas ignoram as outras pessoas ao seu redor. Aqui é Nova York, como alguém iria me notar no meio de tantas pessoas? Todos pensam que eu estou na clínica e que eu não vou sair de lá tão cedo. 

Ouvi três batidas na porta, era Blake provavelmente. Fui até lá e abri, Blake estava na minha frente com uma calça jeans preta, regata branca e uma jaqueta de frio preta e touca cinza, estava fazendo muito frio essa noite.

- Está nervoso?

- Um pouco.

- Posso entrar vou vai me deixar ficar aqui no corredor?

- Ah, me desculpe. Entre. - Dei espaço para ela passar.

- A hora do jantar é muito cedo ainda para sairmos daqui, -começou a falar - mas temos que sair nessa hora de agitação para que ninguém perceba que dois internos saíram da clínica. Bom, - deu ombros - comigo eles são se importam, mas com você, Justin Bieber, eles se importam demais.

- Vamos ter que ser bem discretos.

- E agir naturalmente. 

- Faltam quando minutos para o jantar?

- Treze agora. - mordeu os lábios.

Fui até a cama e me sentei, Blake se sentou em uma cadeira de frente à mim com uma feição pensativa, dava para ver que seus lábios estavam descascados e ela, com os dentes, arrancava as pelinhas descoladas. 

Ficamos em silencio e pensativos até Blake falar.

- O tempo está demorando muito a passar. - disse a última palavra arrastadamente.

- Passou quantos minutos?

- Quatro. - após olhar no relógio. Ela se moveu e ficou praticamente deitada na cadeira de madeira, seu olhar estava no teto, ela começou a balançar a perna e cantarolar uma música. - When i walk in the club, all eyes on me, I'm with the party rock crew, all drinks are free, we like ciroc, we love patrone, we came to party rock. Everybody its on, shots, shots shots, shots, shots, shots. - parou e depois disse em voz alta - Gosto dessa música. 

Eu só sorri e continuei na minha posição, cotovelos apoiados nas pernas. 

Depois de muito tempo calados, pensativos, sem fazer exatamente nada, fomos avisados por um bip vindo do bolso da Blake de que era hora do jantar. 

- Da onde veio esse barulho? - perguntei assim que levantei.

- Do meu celular.

- Você está com um celular aqui?

- Sim, sou boa em esconder coisas. 

- Ah, sim. Eu poderia ter um celular aqui, seria menos chato ficar aqui, baixaria alguns jogos e ficava jogando até enjoar e baixar outro jogos. 

- Eu acho você lerdo demais para esconder alguma coisa aqui.

- Por que?

- Eu não sei. Vamos, acho que já deu tempo de ter agitação nos corredores e no refeitório.

Coloquei minha touca na cabeça e vesti minha jaqueta de frio e sai do quarto seguindo Blake. Tinha internos nos corredores seguindo para o refeitório. Coloquei minhas mãos no bolso e andei normalmente, eu estava bastante nervoso. Onde tinha a porta do refeitório também tinha a porta que dava para fora do prédio um, para o jardim, um pouco adiante. Andamos calmamente até a porta que dava para o jardim e depois de passarmos por ela saímos correndo para a esquerda, corremos até o prédio três, após acabar o prédio viramos para a esquerda novamente e lá estava o muro com seu ponto cego. Perto do muro tinha uma pequena construção que eu não sabia o que diabos tinha lá, perto dessa construção, mas do lado de fora da clínica, tinha uma arvore. Daqui alguns segundos eu estaria como ela, fora dessa clínica. 

- Quem vai primeiro? - eu perguntei ofegante. 

- Você. - ela sorriu olhando para mim e eu assenti. 

Mordi meus lábios e olhei para o muro, corri até ele, com o meu pé bati no muro o fazendo de apoio e minhas mãos agarraram o topo do muro, dei impulso com os meus braços para subir meu corpo, consegui chegar no topo, só girei minha mão esquerda que estava como base e pulei para o outro lado. 

Eu estava do lado de fora daquela cínica. Finalmente, eu estava de fora daquele lugar monótono. 

Ouvi um baque no muro e logo Blake apareceu fazendo mais ou menos o mesmo que eu, mas ao invés dela se apoiar com uma mão e já pular, ela se sentou no muro primeiro e depois se jogou caindo em pé no chão.

- Fazer o que? Não sou tão radical como você. - eu ri dela.

- Para onde vamos primeiro?

- Eu não sei, que tal andarmos por ai? Talvez achamos algum lugar para comer. 

- Tudo bem. - respirei fundo. - Você não faz ideia do quanto eu estou feliz.

- Faço sim, eu acho. 

Andamos muito até chegar em um pequena praça, mesmo estando frio havia pessoas ali, crianças, idosos entre pessoas de outras idades. Era uma praça bem bonita, no meio dela tinha um coreto pequeno e iluminado. Vi um carrinho de cachorro quente e senti minha boca salivar mais que o normal.

- Vamos comprar cachorro quente?

- Com que dinheiro? Vai cantar pro homem para ele te dar dois cachorros quentes?

- Não, eu trouxe dinheiro. 

- Então tá bom, quero um cachorro quente bem grande com batatas palhas em cima, muito ketchup picante, maionese e sem mostarda. 

- Como você é folgada.

- Sou mesmo. - fui até o carrinho de cachorro quente e Blake me acompanhou, mas parei no meio do caminho. - O que foi?

- E se ele me reconhecer?

- Ele não vai te reconhecer, todos pensam que você está na clínica. Mas é melhor prevenir do que remediar, eu compro os cachorros quentes. Me dá o dinheiro. - ela estendeu a mão e eu dei uma nota de vinte dólares. Blake caminhou até o homem e fez o pedido, fiquei de longe a observando com as mãos no bolso. Estava realmente muito frio, o chão estava molhado, tinha chovido há pouco tempo. A cidade ficava até bonita assim, a água no chão fazia com que a luzes dos carros, prédios e lojas refletissem no chão. Blake chegou com os dois cachorros quentes na mão.

- Um cachorro quente pra você - entregou o meu -  e um cachorro quente grande, com batata palha, muito ketchup, maionese e sem mostarda pra mim. - logo depois de falar deu uma mordida no dela.- Vamos nos sentar, comer em pé não vai fazer nós crescermos. 

Após ela falar, caminhamos e sentamos em um banco perto de nós, esquecemos que tinha chovido e o bando estava molhado. Assim que sentamos, Blake deu um gritinho e se levantou rápido, eu comecei a rir fazendo com que eu quase me engasgue com o pedaço de pão e salsicha que estava na minha boca.

- Molhei minha bunda tudo, cara. 

- Molhei também. - falei ainda rindo.

- Levanta daí. - ela disse.

- Já sentei e me molhei todo mesmo, vou continuar aqui sentado. 

- Não mereço isso. Andar por ai com a bunda molhada, vão pensar que eu mijei na roupa. 

- Sua calça é preta e está de noite, ninguém vai perceber.

- Mas eu percebo, vou ficar toda molhada. 

- Cala a boca e come. - Blake rolou os olhos e voltou a comer. 

Depois de alguns minutos acabamos de comer nossos cachorros quentes e começamos a andar saindo da praça.

- A situação no meu traseiro está horrível. - Blake reclamou e eu não perdi tempo e logo soltei uma brincadeira.

- Não me diga que você cagou nas calças. - eu gargalhei e acho que gargalhei escandalosamente. 

- Para, Justin. Isso não tem graça. - disse manhosa.

- Tem sim, muita graça. 

- Teu cu.

- Que palavreado feio para uma moça.

- Vai cagar. - fechou a cara.

- Se irritou agora? Vai ficar de mau humor?

- Sim e vou.

- Não fica assim não. - eu a abracei.

- Me solta. - ela reclamou querendo se livrar de meus braços.

- Não é todo dia que alguém pode me abraçar. Aproveite o momento, Blake.

- Vai cagar, Justin. Não gosto de abraços.

- Sério que você vai ficar de mau humor agora?

- Sim. - ela disse emburrada com os braços cruzados e de cara feia. 

- Cara feia pra mim é fome. - eu falei segurando o riso enquanto olhava para ela, ela rolou os olhos e me olhou irritada. 

- Vamos andar antes que eu queira voltar pra clínica. - Blake disse dando passos rápidos.

Blake é super bipolar.

Depois de dois quarterões eu vi uma fliperama, suas luzes de neon estavam piscando na porta, tinha uma certa movimentação lá.

- Vamos no fliperama? Você vai se animar lá. 

- Pode ser. - percebi que ainda estava com raiva e decidi não encher mais o saco dela se não ela era capaz de me espancar ali. 

Entramos na loja, havia crianças e adolescentes ali e poucos adultos. 

- Bem-vindo ao Games World! - desejou um robozinho que ficava na porta e isso fez a Blake rir, olhei para ela e ela fechou a cara. 

- Vamos, Blake. Para de ser chata. 

- Não.

- O que quer fazer primeiro?

- Não sei.

- Olha, tem pouca gente no karaokê. 

- Foda-se. 

- Vamos lá, nós dois. - a puxei pelo pulso.

- Não vou cantar com um cantor, é muita humilhação. 

- Não é nada, já te ouvi cantando e você canta bem. Para de ser chata. 

- Tá bom.

- Depois deles nós vamos.

Tinha algumas pessoas na nossa frente, não eram muitas. No karaokê podia cantar de duas pessoas ao mesmo tempo, então eu e Blake iriamos cantar ao mesmo tempo. 

As pessoas que estavam na nossa frente cantaram, se divertiram e saíram dali depois da rodada deles acabarem. Eu e Blake subimos na plataforma que tinha ali e pegamos os microfones.

- Ai que vergonha!

- Por que? Vai ser divertido.

- Tem pessoas nos olhando.

- Deixem elas olharem. Presta atenção.

A música começou a tocar, era "Under Pressure" da banda Queen. 

- Quem começa? - ela perguntou.

- Eu.

- Um boom ba bay. Um boom ba bay. Um boom boom ba ba bay.

- Pressure, pushing down on me. Pressing down on you, no man ask for. Under pressure! That burns a building down. Splits a family in two. Puts people on streets. Um ba ba bay

Um ba ba bay. Dee day duh. Ee day duh.

- That's ok. It's the terror of knowing. What the world is about. Watching some good friends. Screaming "let me out!". Pray tomorrow gets me higher. Pressure on people, people on streets.

- Day day day. Da da da dup bup.O.k. Chippin' around. Kick my brains around the floor.These are the days it never rains, but it pours.

- Ee do bay bup. Ee do bay ba bup. Ee do bup. Bay bup.

- People on streets

- Dee da dee da day

- People on streets

- Dee da dee da dee da dee da

- It's the terror of knowing. What this world is about. Watching some good friends. Screaming, "Let me out!". Pray tomorrow (gets me higher, high, high). Pressure on people, people on streets.

- Turned away from it all like a blind man. Sat on a fence but it don't work. Keep coming up with love. But it's so slashed and torn.

- Why, why, why?

- Love, love, love, love, love.

- Insanity laughs, under pressure we're cracking.

- Can't we give ourselves one more chance. Why can't we give love that one more chance? Why can't we give love? Give love, give love, give love, give love, give love, give love, give love, give love.

- Cause love's such an old fashioned word. And love dares you to care for. The people on the edge of the night. And loves dares you to change our way of. Caring about ourselves. This is our last dance. This is our last dance. This is ourselves. - cantamos juntos essa estrofe.

- Under pressure.

- Under pressure.

- Pressure.

Ao terminar a música algumas pessoas que nos viram cantamos nos aplaudiram. Eram bem poucas. Eu e Blake fizemos uma reverência ao nosso pequeno publico e saímos dali para que outras pessoas jogassem também. Nós nem prestamos atenção na nossa pontuação no jogo.

- Foi bem divertido. - Blake disse. 

- Eu disse. Depois deles vamos mais uma rodada? - me referindo às pessoas que iriam jogar.

- Talvez. Vamos jogar em outras máquinas por enquanto.

- Garotos, vocês cantaram muito bem. - uma mulher perto de nós disse para eu e Blake. - E sua voz me lembra a daquele tal Justin Bieber. - vi que Blake segurou o riso e eu fazia o mesmo.

- Já me disseram isso várias vezes. Obrigado pelo elogio! Bem, eu espero que seja um elogio.

- Mas é um elogio. Ah, minha filha está me chamando. Com licença!

- E sua voz me lembra a daquele tal Justin Bieber. - Blake a imitou assim que ela saiu. - Isso foi cômico. 

- Foi mesmo. Ainda bem que nós não começamos a rir.

- Em qual máquina vamos jogar agora?

- Aquela de corrida parece legal. - mostrei uma que era de corrida, o jogo era Fórmula 1 pra ser mais exato. 

Jogamos bastante da máquina, quando um perdia o mesmo queria revanche e assim ia, jogamos em outras máquinas também, várias outras e depois voltamos para a do karaokê.

- Que música? Trumpets do Jason Derulo ou A Sky Full Of Stars da Coldplay? - Blake perguntou

- Escolhe ai. - Ela escolheu a música. Agora era a vez de cantarmos A Sky Full Of Stars.

- Cause you're a sky, 'cause you're a sky full of stars. I'm going to give you my heart. - comecei.

- 'Cause you're a sky, 'cause you're a sky full of stars. 'Cause you light up the path.

- I don't care. Go on and tear me apart. I don't care if you do.

- 'Cause in a sky, 'cause in a sky full of stars. I think I saw you. 

Esperamos a parte da batida terminar e assim que terminou nós prosseguimos. 

- 'Cause you're a sky, 'cause you're a sky full of stars. I want to die in your arms. - cantávamos olhando um para o outro. 

- 'Cause you get lighter. The more it gets dark. I'm going to give you my heart.

- And I don't care. Go on and tear me apart. I don't care if you do.

- 'Cause in a sky, 'cause in a sky full of stars. I think I see you. I think I see you.

Esperamos a parte da batida terminar novamente para começarmos a cantar.

- 'Cause you're a sky. You're a sky full of stars. Such a heavenly view. It such a heavenly view.

- Eh, eh, eh, eh.

A música terminou e fizemos um toque de mão.

- Cantamos demais. - Blake disse rindo.

- Muito.

- Vamos montar uma dupla.

- Ela vai se chamar os internos fugitivos. 

- Ótimo nome. - rimos. 

- Já deve ter se passado um bom tempo. Quantas horas?

- Dez e doze. E eu estou com fome de novo. 

- Será que encontramos alguma lanchonete aberta?

- Acho que sim, estamos em Nova York a cidade que nunca dorme. - Blake disse. Saímos do fliperama após pagarmos a conta. Na verdade eu paguei, mas sem problemas com isso.

- Eu que deveria pagar a conta, eu que te chamei para sair. - disse assim que saímos da loja.

- Isso não seria nada cavalheiro da minha parte. - eu ri.

- Sei disso, mas mesmo assim.

- Para de reclamar, Blake. 

- Vou parar. - cruzou os braços.

- Vai emburrar?

- Não, por que?

- Sempre cruza os braços quando emburra.

- Vai cagar.

- Já perdi as contas de quantas vezes me mandou ir cagar.

- Você me faz perder a paciência. 

- Ok. Vou ficar quieto.

- Agradeço.

- Por nada.

Fiquei quieto até chegarmos em uma lanchonete. Ela ainda estava aberta, para ser mais exato ela era uma daquelas lanchonetes que eram abertas 24 horas, sentamos em uma mesa perto da janela e pegamos os cardápios.

- Vai pedir o que? - Blake perguntou.

- Batatas fritas com queijo cheddar, hambúrguer e refrigerante e você?

- O mesmo.

- Boa noite! O que vão pedir? - uma moça disse assim que chegou

- Duas batatas fritas com queijo cheddar, dois hambúrgueres e dois copos grande de refrigerantes. - a moça loira anotou o pedido e depois saiu.

- Não sei se vou aguentar comer isso tudo. - Blake falou.

- Vai ter que aguentar.

Depois de uns minutos o nosso pedido chegou e depois que a moça colocou tudo em cima da mesa e saiu a Blake começou a rir.

- Do que você está rindo?

- Olha essas batatas, parece que jogaram sopa de abobora em cima delas. - olhei para as batatas que estavam banhadas em molho de queijo cheddar e comecei a rir, realmente parecia sopa de abobora.

- Você é muito besta, Blake.

- Parece a sopa de abobora que meu avô me fazia comer. - disse ainda rindo. - Vem cá, sopa é de comer ou beber?

- Sopa é líquido então pra mim é de beber.

- Eu falo comer. Que coisa estranha.

- Tá, Blake. Vamos comer.

- Quem é o de mau humor e o engraçadinho agora?

- Não estou de mau humor.

- Está sim.

- Você vai me fazer ficar de mau humor. Vamos comer.

Comemos tudo, ambos custamos comer e beber tudo. Pedimos muita coisa, mas mesmo assim comemos tudo. Eu estava muito cheio e se comesse mais alguma coisa era capaz de eu vomitar. Enquanto comíamos nós riamos e falávamos besteira quase gritando dentro da lanchonete, só havia umas quatro pessoas ali sem contar comigo e com a Blake.

- Que tal um milk shake tamanho grande agora? - arregalei os olhos.

- Você está louca, querida? Eu vou explodir. 

- Eu estava zoando. - ela riu. - Acho melhor irmos embora.

- Mais já?

- Já são quase meia noite, Justin.

- Não quero voltar para aquele lugar.

- Mas vamos ter que voltar. Depois marcamos outro dia, ai vamos para mais lugares. Vai ser bem divertido.

- Tudo bem, vou pagar a conta e nós vamos. - fui até o caixa, paguei a conta e logo depois saímos. 

Na rua enquanto caminhávamos para a clínica, eu e Blake ríamos e gritávamos alto, falando besteiras e tudo mais. 

- Aquele prédio tem campainha. - Blake olhou pra mim mordendo os lábio e erguendo e abaixando as sobrancelhas.

- Vamos lá tocar. - eu disse rindo e corremos até o prédio. Nós dois passamos nossas mãos nas campainhas dos apartamentos do prédio, tocamos todas e antes que alguém nos visse lá saímos correndo rindo alto. Nós parecíamos duas crianças felizes na rua. Tocamos campainhas de outros prédios também e assim como o primeiro saímos correndo até chegar no muro da clínica. Assim que Blake chegou ela escorregou no musgo molhado e eu a segurei para não cair. Continuávamos rindo e eu levantei após sessar um pouco a risada.Ficamos muito perto um do outro e nossos olhares se encontraram, ficamos nos olhando por um tempo, desci meu olhar até a boca de Blake, quando eu ia levantando minha mão para puxar Blake para perto de mim a mesma olhou para o muro e se afastou.

- Temos que ir logo.

- Quer ajuda para subir?

- Já fiz isso várias vezes, não vai ser hoje que vou precisar de ajuda. - senti meu rosto enrubescer. Que vergonha.

- Ah... Sim... Claro... Me desculpe. - eu abaixei a minha cabeça - Eu... - antes de eu terminar a frase olhei para onde Blake estava, ela não estava mais lá, já tinha pulado o muro. Balancei minha cabeça negativamente e pulei o muro. Blake já estava quase virando o contorno do prédio e sem olhar pra trás disse:

- Pensei que eu tinha que voltar para te ajudar a pular.

- Que engraçadinha você. - ouvi ela rindo. Fui atrás dela e com muito cuidado para não chamar a atenção na clínica entramos no prédio um. Já tinha passado há muito tempo o horário de dormir então se nos encontrassem acordados e vagando pela clínica íamos ter algum tipo de castigo. 

Subimos as escadas em silêncio e assim que cheguei no meu quarto eu disse:

- Foi uma noite muito boa, me diverti muito.

- Eu também. - Blake sorriu.

- Obrigado - agradeci. - Você me ajudou muito hoje.

- Essa foi a minha forma de te ajudar sendo sua psicologa. - ela sorriu mais uma vez e deu um soco no meu braço. 

- Quero esse tipo de sessão mais vezes.

- Você vai ter. Até amanhã.

- Até.

Blake seguiu pelo corredor e eu entrei no meu quarto depois que a perdi de vista. Essas horas que eu passei fora daqui realmente foram muito boas. Quero isso várias outras vezes até finalmente conseguir sair daqui.

Estou me sentindo ótimo. 


Notas Finais


Não sei porque, mas eu amei esse capítulo. Ele tem um lugar no meu coração sdkjghdfhgdh. Espero que tenham gostado dele assim como eu. Blake e Justin ainda vão fugir muito dessa clínica. To super feliz por conseguir postar esse capítulo. Quero que comentem a opinião de vocês sobre o capítulo, eu quero muito saber porque é importante para mim. Peço muitos comentários nesse capítulo porque ele é meu xodó.
Até o próximo capítulo meus amores. Beijos.
Twitter: @recowerz e @hewereborn || wpp: +556284430077.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...