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História After Storm - First Season - I wanted to live a love story


Escrita por: darksoulgirl

Notas do Autor


Eu não sei quantas palavras esse capítulo tem porque não o escrevi no word, se caso tiver pequeno me desculpem.

Capítulo 5 - I wanted to live a love story


Eu estava de braços cruzados olhando pro chão enquanto as pessoas contavam suas experiência no grupo. Eu tentava e tentava arrumar um esquema para eu sair dali, mas no final sempre achava que não ia dar certo. Eu não presto para essas coisas denifitivamente. Mais uma vez dos coordenadores do grupo me perguntaram se eu queria falar algo e eu recusei, não iria falar nada ali tão cedo.

Ao terminar a sessão eu fui um dos primeiros a sair da sala, fui para o meu quarto e quando eu entrei levei um susto.

- Menina, você ama de dar sustos.

- Eu amo aparecer misteriosamente. - Blake se levantou do chão e tirou o pirulito da boca.

- Desde quando tem esses doces aqui?

- Desde que eu vim. Trouxe escondido.

- E nem reparte com os amigos...- eu a encarei - Ok, colegas.

- Como você entrou aqui e por que está mexendo nas minhas coisas? - fechei a porta e fui até ela tirando meu boné de sua cabeça.

- Tenho meus segredos, eu estava procurando algumas coisas interessantes.

- Você num tinha fugido?

- Sim

- Por que voltou? - ela demorou me responder.

- Me acharam e me trouxeram. Não me trouxeram porque se importam, me trouxeram porque querem o dinheiro que meus pais pagam, se eu fugir e eles não me encontrarem eles terão um processo nas costas e passar a ser uma clínica não muito aceitada mais. - colocou o pirulito na boca. - Fiquei sabendo umas coisas.

- Que coisas?

- Nada. Deixa quieto. Até mais ver, Bieber - ela saiu pulando minhas roupas espalhadas no chão e saiu do meu quarto.

- Burro!

BURRO, BURRO, BURRO, IDIOTA! VOCÊ DEVERIA TER CONVERSADO COM ELA.

Mas seus olhos e seu rosto de anjo me hipnotizaram, será que é um dos segredos dela também?

Balancei minha cabeça espantando meus pensamentos e respirei fundo, peguei uma roupa em minha mala e fui tomar banho, aqui tinha armario para que pudessemos guardar nossas roupas, mas quem disse que eu tenho paciência e vontade de arrumar?

 

P.O.V Blake Baster On

 

Eu andava pelos corredores daquela clínica, não tinha nada pra fazer, odiava grupos de apoio e as atividades daquele lugar. Tudo ali era chato. 

Justin, aquele cara era bonito, muito bonito. Sinto vontade de atacar aquela boca dele... O que eu estou pensando?

- ALICIA. - gritei assim que entrei no quarto 346, o quarto de uma colega minha, colega mais pra a amiga, a primeira a amiga verdadeira que eu tive desde que eu nasci. 

- O que foi, caralho? - ela disse tirando os fones de ouvido dos ouvidos. Não podia trazer nada eletrônico pra cá, mas ela escondia o mp3 e os fones muito bem. Ninguém iria olhar dentro do sutiã dela pra saber o que tinha lá além de peitos.

- Vim te fazer uma visita. - Alicia que estava deitada de barriga pra cima com a cabeça fora da cama se ajeitou se sentando com as pernas cruzadas, a cama dela era aquelas beliche, mas a cama de baixo era inexistente e ela estava na de cima. 

- Você ficou uma semana fora, menina, como sobreviveu lá fora?

- Conheci um cara em um bar, ele foi muito legal comigo e deixou eu ficar no apartamento dele.

- Vocês transaram?

- Não, ele era padre.

- Espera - ri - serio?

- Sim - ri também

- E o que um padre faz em um bar?

- Bebe uai, acha que só porque é padre não pode beber um copo de cerveja?

- Acho.

Alicia era a única naquele lugar que me animava, ela era uma ex prostituta e era viciada em vários tipos diferentes de drogas. Um dia durante seu horário de programa ela conheceu Michael, depois de vários programas eles se apaixonaram, ele se importava com ela e pediu para que ela se internasse para se livrar dos vícios e ela aceitou e cá está ela. Ela nunca quis fugir comigo porque queria se livrar dos vícios e ser uma nova mulher. Eu queria ter a sorte dela, eu queria conhecer um cara que se importasse comigo. Eu queria viver uma história de amor. Mas quem iria querer viver uma história de amor comigo?

P.O.V Justin Bieber On

- Eu. - falei assim que um cara me chamou na sala de jogos, sim pelo menos aqui tinha uma coisa que preste. Agora eu iria passar o dia inteiro naquele lugar.

- Você tem uma visita.

- Mas hoje...

- Sabemos que hoje não é dia de visitas, Bieber. Agora venha logo. - o homem sem paciência saiu da porta e eu o segui, era muitos corredores ali do mesmo jeito, provavelmente se eu tentasse ir sozinho para onde as visitas ficavam eu me perdiria. Mas a sala onde eu estava sendo levado não era a sala de visitas.

- Scooter?

- Sim, sou eu garoto.

- O que faz aqui em dia que não é permitido visitas? Aconteceu algo?

- Se acalme, Justin, não aconteceu nada.

- Então o que...

- Só quero conversar com você. - Scooter deu um olhar para Angeline e ela assentiu e saiu da sala. - Eu não quis falar nada disso quando sua mãe e seus amigos estavam aqui quarta-feira passada. Por favor, não faça nenhuma besteira aqui dentro, faça o tratamento, é pro seu bem.

- É isso que você queria me falar? Pronto, agora pode ir embora. - olhei para ele serio e coloquei minhas mãos nos bolsos da minha calça.

- Não adianta me olhar com cara feia, Justin. Você precisa disso aqui.

- NÃO, EU NÃO PRECISO. Me tire daqui, Scott! - Scooter respirou fundo e fechou os olhos.

- Fiquei sabendo que você não fala nada no grupo de apoio.

- Não sou obrigado. - cruzei os braços o olhando de lado.

- Mas desabafar vai te ajudar, Justin. Quero entrar um acordo com você.

- Diga!

- Faça de tudo para te ajudar. Assim sua vinda pra cá não terá sindo em vão. - ele mordeu o lábio inferior, estava tenso - E quero... Quero que você convese com a psicologa aqui.

- Não, Scooter. - eu ri sem humor.

- Você quer sair daqui, não quer? - assenti - Então, saia curando. Quarta-feira não vou poder vir te visitar, mas Pattie vai, ok. Fique bem.

Scooter saiu da sala e logo em seguida entrou Angeline.

- Scott conversou comigo sobre o psicologo. Você terá três sessões toda semana, segunda, quarta e sexta às quatro horas da tarde. No caso você terá uma psicologa, o nome dela é Abigail e a sala dela fica no quarto andar do prédio principal. Sala numero vinte e três. Sua primeira consulta é amanhã. 

- Ok, obrigado!

- Por nada. - ela sorriu simpática.

Depois dessa conversa que eu tive com Scooter meu dia acabou. Estou com um puta mal humor e agora vou ter que ir conversar com uma psicologa que deve ser velha, gorda e bisbilhoteira. 

Um mês depois...

Meus dias naquele lugar estava sendo monotonos e repetitivos. Agora eu passava o dia na sala de jogos. No vídeo game que tinha lá já tinha passado por todas as fases do jogo e já tinha batido todos os recordes, até os meus.

Eu só conversava com os caras que eu sentava nas horas da refeições e com a psicologa que era gorda, velha, mas era simpática e legal. Eu até que gostava dela. Na terceira sessão que eu tive ela me pediu um autografo para a neta. 

Blake? Nunca tive chance de conversar com ela, eu a via uma ou duas vezes no dia.

Eu estava caminhando até a árvore grande que tinha ali, me sentei debaixo dela e fiz o de sempre, apoiei meus braços nos joelhos, encostei a cabeça na árvore e fechei os olhos.

- Future lives in the minds. While we fall from behind. Missing light from the trees. Missing you, look at me. 

Sorri sem abrir os olhos ao ouvir a voz do meu lado e cantei o resto da parte da música.

- From afar to a sound. From a fear we expel. Give it life. Make it breathe. Spinning wheels. Into words we believe

- Everybody talk, but nobody listen. Nobody listen, nobody listen. Everybody talk, but nobody listen. Nobody listen, nobody listen. Everybody talk, but nobody listen. Nobody listen, nobody listen. Oh oh oh - cantamos o refrão juntos.

- Bom saber que você ouvi Lifehouse.

- Nobody Listen é legal. - sorri abrindo os olhos. - Por que está aqui?

- Te vi de longe e resolvi vim até você, você estava tão sozinho. 

- É mesmo?

- É mesmo! - sorriu e olhou pra baixo.

Ficamos em silêncio, eu poderia perguntar sobre como fugir daqui, mas fiquei quieto.

- Ouvi você conversando com o Scooter um dia desses pra trás... Um dia desses não, há um mês atrás. Abigail é legal, ela vai te ajudar. É uma pena que daqui há uns dias ela irá se aposentar. Aproveite o tempo que tem com ela. Ela é sábia.

- Você tem sessão com ela?

- Não, não converso com nenhum psicolgo desse lugar e com ninguém do grupo de apoio... Ninguém nesse mundo pode me ajudar. - ela falou a última frase olhando para as pessoas no jardim da clínica. Seus olhos estavam semi-cerrados por causa do sol. Mais uma vez eu digo: ela parece um anjo.

- Por que ninguém pode te ajudar? Claro que alguém pode te ajudar.

- Me ajudar? - ela riu seu humor - Claro que não, sou um caso perdido, até minha família desistiu de mim.

- Se ela desistiu de você porque eles te colocaram aqui? - ela demorou a responder, mas respondeu.

- Pra se livrarem de mim.

- Se eles não quisessem você bem eles te deixariam na rua. Na vida sempre tem alguém que se importa.


Notas Finais


Peço que vocês comentem a fanfic por favor, é importante eu saber a opinião de vocês sobre ela.
Eu ando muito ruim, triste, eu tinha dado uma melhora do domingo, mas segunda de noite tudo piorou. Não sei quando eu vou postar de novo porque eu sinto indisposição pra fazer tudo. Custei postar esse capítulo (eu já tinha ele pronto há muito tempo, breathe me nem tinha acabado ainda e tava longe de acabar). Se caso eu não melhorar daqui há um dia eu vou pedir para alguma amiga postar pra mim.


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