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História After Tales - Interativa - Capítulo 19 - O Bater de Asas



Notas do Autor


Olá, amorecos !

Sim, estamos meio sumidos aqui. Peço desculpas por todos nós, antecipadamente​. Mas, aí está

Capítulo 20 - Capítulo 19 - O Bater de Asas


Fanfic / Fanfiction After Tales - Interativa - Capítulo 19 - O Bater de Asas

- Receio que não seja uma boa ideia. - uma voz masculina os advertiu. Morgan lançou um feitiço na direção da voz, por puro reflexo. Porém, ele atravessou o falante e atingiu uma árvore, que se deteriorou.

 

 

- Joseph ! Eu já disse, nem todo mundo está acostumado com um fantasma os seguindo por aí. - disse Celeste, que estava ao seu lado, cruzando os braços.

 

- Vem cá, ele faz isso com frequência ? - perguntou Lisa olhando-o. Para ela, a louca da Wakanda já era suficiente.

 

- Sim, eu faço. Mas, não vamos falar de meus hábitos. Os seus padrinhos me pediram para que os alertasse. Não podem sair. - os alertou e eles se entreolharam.

 

- Celeste, devemos confiar nele ? - perguntou Deniel, e ela assentiu.

 

- Ele tem me ajudado. Pocahontas que o enviou. - respondeu a menina, de prontidão. Confiava nele, mesmo que a deixasse irritada e a acompanhasse em todo momento,  até mesmo momentos inoportunos.

 

- Mas existem seres lá fora, e nós somos as pessoas chamadas para defendê-los. E vamos ficar parados ? - perguntou Sam,  cruzando os braços. 

 

- Eles haviam me avisado que vocês não eram fáceis. Mas, acho melhor fecharem essa cratera que fizeram,  pois os monstros que esperam ansiosamente para matá-los ainda não perceberam o que fizeram. - argumentou calmamente, e,  ao contragosto Morgan entrou e junta à Samantha e Lisa, fecharam a fenda que abriram.

 

- Então vamos todos ouvir um fantasma aleatório ? - perguntou Henry e Celeste revirou os olhos. 

 

- Provavelmente,  uma palestra nada animadora vai acontecer no grande salão.- disse Deniel e eles se entreolharam.

 

- Escutem o Deniel,  companheiros. Afilhados serão facilmente notados fora do Grande Salão. O que estão esperando ?- disse e olhou para Joseph, que sorriu de lado, ao saber como elas e sentia desconfortável com o que aconteceria. Ele fechou os olhos,  e Celeste correu em direção a ele,  os dois sumindo sem explicações.  Ela apareceu ao lado de Jamal,  que pulou de susto. Sabia que foi uma piada de seu companheiro e transporte fantasma,  mas ele não apareceria por um tempo para que ela reclamasse. Por mais que Jamal ainda fosse um dos canalhas mais assumidos que já conheceu, ele esteve ao seu lado na morte de Eysha. Por mais que se sentisse mal,  continuou sorridente e bricalhona,  assim como a jovem india. Pensou em Ayla, Kato, Pocahontas  e toda  que ocupavam um grande território na floresta,  e em como não os veria por alguns dias.     

 

- Que susto, Dunnivan ! Qual é a graça em surgir do nada para me assustar ? - perguntou Jamal,  e ela riu levemente. Estava tensa,  mas ainda sim conseguiu esboçar um pouco de leveza. Até para ele estava difícil, percebeu.        

 

- A culpa não foi minha,  dessa vez. Cortesia de Jospeh. - murmurou e Jamal se apoiou nela, sonolento.    

 

- Aqui eu tenho uma visão muito boa do decote do seu babydoll. - murmurou ele, e ela o empurrou emburrada. Não havia tempo para se trocar,  portanto apenas colocou um sobretudo marrom, botas de cano curto e o acessório de cabeça que ganhou de Eysha,  o que apenas tirava para dormir.

 

- Idiota. Estamos passando por um problema sério, e você realmente está pensando em seios ?  - perguntou e ele deu de ombros,  Isa se aproximou dela,  e a abraçou. 

 

- Estava preocupada. - sussurrou e Celeste sorriu. 

 

- Quando você realmente acordou ? - perguntou a morena e sua companheira de quarto corou, a soltando.

 

- Isso não vem ao caso,  mas logo que acordei me preocupei com você. - sussurrou e a amiga sorriu,  bagunçando os cabelos da outra.

 

- Eu sei. Eu estava tranquila ao seu respeito pois você jamais sairia do seu quarto à noite,  quanto mais da escola.  - disse simples e olhou em volta. Os outros afilhados estavam todos  no salão,  e Maria e João se preparavam para um discurso,  por mais que todos suspeitassem do discurso.

 

- Alunos e alunas,  professores e professoras,  funcionários e  funcionárias. Eu posso ver que estão apreensivos. - começou Maria,  e suspirou levemente,  pesarosa.

 

- As notícias não são nada animadoras. Algumas criaturas estão nos atacando, nas redondezas da escola. Uma barreira mágica já foi erguida,  mas todo cuidado é pouco. Portanto,  ninguém sai do colégio,  até essa situação ser resolvida. Então,  todas as atividades ao ar livre estão           canceladas,  e sem nossa autorização,  ninguém entra ou deixa o prédio. - completou João,  e todos se entreolharam,  nervosos. Celeste apertou a mão de Isa,  que tremia da cabeça aos pés.

 

- É de madrugada,  portanto voltem aos seus quartos e tentem dormir, mesmo que seja quase impossível. Vocês precisam descansar. - ordenou Maria e os alunos começarão à se dispersar. Porém, Mônica subiu no palco.

 

- Por que esses comuns vieram pra cá,  se eles nem podem nos defender ? Eram eles que deviam estar lá fora, não nossos mágicos ! O que ainda estão fazendo aqui ? - perguntou, e os olhares se voltaram para os afilhados. Celeste andou no meio da multidão,  à procura dos outros. Achou Morgan indo em direção à filha da Branca de Neve. Tyler se aproximou da namorda,  e Celeste parou na frente de Morgan.

 

- Quer jogar o joguinho dela ? Vai em frente ! Se quer se ferrar,  faça sozinha. Você pode não gostar de mim, mas pense nos outros. Somos maduros do que ela, e isso iria destruir nossa imagem aqui dentro. Quebre a cara dela com menos público. Ah,  me encontre no meu quarto,  com os outros. - sussurrou rapidamente e as duas se encararam. Então,  tomaram caminhos diferentes, com mesmos objetivos. Após avisarem todos o outros afilhados, aproveitaram o ar distraído dos demais habitantes do lugar, para  chegarem ao quarto de Celeste sem interrupções. Isabela prometeu não dizer nada,  por mais que estivesse desconfortável.

 

- Uma crítica só nos faz mal quando duvidamos daquilo que ela diz. De certo modo, é verdade. - comentou Akadia,  e eles se entreolharam.

 

- Não,  não é. - disse Joseph, sentado n chão. Todos eles se assustaram,  e  Henry caiu da cadeira em que estava. Lisa e Sam o ajudaram a se levantar.

 

- Qual é o problema do seu fantasma de bolso ? - perguntou,  se esforçando para não gritar e chamar atenção dos colegas de corredor  das donas do quarto. 

 

- Desculpem-me,  eu estou meio cansado. Após teletransportar Celeste,  estou fraco. Posso mudar de lugar do nada, sumir,  ser só uma voz. Os resultados são variados. - disse simples e Deniel deu de ombros.

 

- Por que você nos parou ? - perguntou ele e Joseph passou as mãos pelo rosto,  tentando se manter acordado.

 

- A partir daqui,  vou me comunicar por lembranças. Não preciso de forma física para isso. - disse e deitou no chão. Então,  em segundos,  todos viam as mesmas coisas que Joseph viu algum tempo antes.

 

"Precisamos de você,  Joseph. Entre em contato com os outros padrinhos." disse Pocahontas,  uma voz solta no meio de tantas outras que ele escutava. Ele dispersou as outras vozes,  e se concentrou em achar as mentes dos padrinhos. Ele olhou para frente,  e os 6 sorriram para o fantasma.

 

"Olá,  pequeno Joseph. Como está a sua mulher ? - perguntou a Rainha de Copas, e ele revirou os olhos,  entediado.

 

"Ele está morto. Ela,  viúva. Já falamos disso." disse  a Rainha Má,  ao revirar os olhos.  Fera olhou para Joseph, e sorriu levemente,  em solidariedade. Ele era visto facilmente,  diferente dos outros. Os vivos. 

 

" Estamos aqui para falar sobe o passado do soldado, ou para salvar nossos afilhados ?'' perguntou Malévola e Chapeleiro riu,  o olhar finalmente focando em Joseph.

 

"Sim,  mas é claro ! Os bichinhos estão fora da gaiola,  prontos para devorar nossas crianças. Não acho que seria uma boa hora do chá." comentou,  o olhar sério no final da frase. 

 

"Eles, basicamente, estão sendo atraídos para uma armadilha. E como estamos incapacitados,  você é nosso trunfo."  explicou o Mágico de Oz,  e Joseph assentiu.

 

"Vá,  Joseph." disse Pocahontas e eles começaram desaparecer. Porém,  Chapeleiro o olhou sorridente, e antes de ir, disse.

 

"Não se esqueça, Soldadinho de Chumbo ! Sua pequenina precisa conhecer sua história !" cantarolou e sumiu. 

 

- Uou. Não parece legal ser um fantasma. - Lisa disse e Joseph riu. Eles não o viram, mas sua risada leve e sussurrante estavam lá. 

 

- Sim, é difícil. Ainda mais com seus padrinhos. Eles são um pouco . . . confusos." murmurou, risonho.

 

- Mas,  temos que ser realistas. Mesmo que seja uma armadilha, ainda temos que descobrir quem - ou o que  etá nos atacando. - argumentou Sam, e Celeste a olhou, um dos olhos completamente branco. 

 

-  Eu digo,  mas não é agora. Recado de Wakanda. - disse simples e Lisa sorriu irônica. Não gostava dos recados de Wakanda. 

 

- Bem, acho que devemos ir embora. Já fizemos e discutimos tudo o que era necessário. E eu preciso tentar dormir. - disse Henry ao se levantar.  Celeste iria concordar,  porém seus dois olhos ficaram brancos,  e começou à ventar no quarto.

 

- É necessário que vocês se aproximem. Desculpe-me, Celeste. - sussurrou Wakanda e uma fumaça branca saiu dela,  tomando o quarto e adormecendo todos que alí estavam.   

 

Kato e Celeste andavam em seus animais interiores,  cabisbaixos. Nenhum deles ousou  dizer uma palavra, talvez por falta do que ser dito. Chegaram à tribo,  e todos os olharam,  tristes. Sabiam o que tinha acontecido. Eram tão conectados, que sabia quando um deles morria, independente de suas habilidades. Ayla se aproximou dos jovens,  sorriu sem os dentes.

 

"Queridos,  tudo bem. A culpa não é de vocês." disse a senhora  e eles desceram dos animais,  lhe abraçando. Pocahontas se aproximou de Celeste,  olhando para a rosa negra que ainda queimava, mesmo sendo fria.

 

"Depois conversamos sobre isso. Precisamos agora,  dizer adeus. Ela era uma criança alegre, não tem pendências aqui. Vamos, Iyali ( Família ). - disse e todos andaram até a fogueira central. Lá, Jamal estava sentado. Ele havia a procurado após a aula, e Joseph o levou até a tribo. Isabela apenas não o seguiu porque Jamal pediu para que ela ficasse caso Celeste voltasse. Ele simplesmente a abraçou,  beijando sua testa em seguida. Celeste nada disse, apenas o puxou  para a roda central, com Pocahontas, John,  Ayla e Kato. Fizeram vários arcos em volta deles, de mãos dadas e olhos fechados.

 

"Mun zo ce ban kwana, da iyalinsa ya zo ya 'yantar da shi.( Viemos dizer adeus, sua família veio lhe libertar.) " cantaram,  repetindo algumas vezes. Jamal se surpreendeu, pois a floresta parecia se unir ao cântico. O vento os envolveu docemente, a terra tremia e os pássaros cantavam. Ele percebeu isto,  pois não sabia cantar aquilo. Até que eles pararam, de repente. Abriram os olhos em sincronia, e viram Eysha acenar alegremente no meio.

 

"Amo todos vocês,  Iyali. Continuem sendo  que são,  e até. - disse e o fogo se desfez. Pocahontas chamou Celeste delicadamente, e as duas se dirigiram até  a cabana da mais velha.

 

"O que você fez,  querida ? Não era necessário." advertiu a mulher e a jovem em sua frente respirou fundo.

 

 "Wakanda me trouxe na hora, me explicou e eu aceitei. Estava enraivecida." se explicou e a mulher assentiu.

 

"Por enquanto, por ser a primeira vez que faz isso, você não vai sofrer grandes consequências. Mas, cuidado. Maldições nunca terminam bem." aconselhou e se sentou, cansada. Dispensou Celeste co um leve aceno,  e a jovem partiu ao lado de Jamal."

 

A fumaça voltou para Celeste, e todos se entreolharam,  um pouco confusos. Celeste se sentou, irritada. Wakanda é bem invasiva quado quer, sabia disso. Por, sabia que mais confusos que ela, estariam os outros.

 

- O que estão esperando ? Façam suas perguntas. - disse e sorriu,  os encorajando.

 

- Quem era aquela garotinha ? - perguntou Henry rapidamente, e ela suspirou.

 

- Eysha. A indiazinha mais doce e corajosa que qualquer tribo já viu. Alguns Wendigos a atacaram, e ela não sobreviveu. Não cheguei a tempo. Kato que estava comigo era o irmão dela. - explicou resumidamente e riu levemente amarga. - Enfim, ela se foi. Eysha era livre demais para ficar muito tempo perambulando por aqui. 

 

- Meus pêsames. Bem, eu realmente estou cansada, mas não tenho chance alguma de dormir depois dessa. Vamos conversar ? - propôs Akadia e eles aceitaram, sem muita perpesctiva do que fazer. No final,  o plano de Wakanda deu certo. Eles estavam criando laços. Algumas horas depois,  tiveram de se despedir. Celeste e Isa se arrumaram rapidamente,  mas assim que saíram sentiram vontade de voltar. A atmosfera pesada,  os rostos cabisbaixos. Celeste não deixou de notar alguns olhares maldosos,  envenenados por Mônica. Se sentou com os outros afilhados, e sorriu ao ver os rostos cansados.

 

- Não calculamos bem o horário. - murmurou Deniel e os outros assentiram.

 

- Cassie disse que eu parecia um panda, mas tudo bem. - comentou Lisa e riram levemente.

 

- Então,  notícias do Joseph, potira ? - perguntou Morgan, e o silêncio se instaurou na mesa,  mas Celeste apenas deu de ombros.

 

- Não sei, bruxinha,  mas sei que nossos companheiros acharam que iríamos nos matar. - zombou a garota e os outros respiraram aliviados.

 

- Com o histórico de vocês, não duvido de nada. - disse Sam, dando uma garfada em seu café da manhã. Na madrugada anterior,  Celeste havia contado que Eysha havia morrido pois ela avisou a Morgan,  e os Wendigos não encontraram. Talvez,  isso tivesse instaurado uma espécie de trégua entre as duas, mesmo que por alguns dias. Lhes foi avisado que as aulas dentro do prédio ocorreriam normalmente, apenas dança seria interrompida. E as aulas começaram. 

 

----Sexta-feira, 12:25----

 

Ela não teve uma visão. Um aviso sequer. Estava ligeiramente frustrada, mas não deixou que os outros percebessem. Pelo menos, Jamal estava com ela nesses últimos dias, como uma válvula de escape. Neste momento, por exemplo, estavam deitados no chão da sala de dança. Como não teriam a aula, decidiram ficar alí mesmo,  simplesmente conversando. Celeste sabia que estes momentos mais calmos e sem segundas intenções estavam se intensificando, o que a preocupava, ma decidiu ignorar o aviso constante que recebia de si mesma. 

 

- O Tyler está sofrendo na mão da Princesinha Enjoada ? Ele mereceu, escutou seu conselho. - disse Celeste e ele riu.

 

- Na hora parecia um bom negócio. Pelo menos, eu aprendi uma coisa. Todas as mulheres são únicas. Diferentes,  do seu jeito especial de ser. E, em algum lugar, existe alguém que encaixe com a outra. E,  se um cara como eu que viveu sem se importar com o amor achar alguém,  ele muda. Mesmo que divagar, mas ele muda. Entende ? - perguntou e se virou para ela, que sorriu e assentiu.

 

- Entendo,. Mas,  agora eu te beijou ou . . . ? - perguntou e ele riu levemente,  a beijando. Jamal puxou Celeste para cima de si, e por mais que quisessem avançar e ser o que costumavam ser, ambos controlaram. O beijo foi lento, cheio de carícias,  porém doce. Celeste parou o beijo, deitndo-se ao lado de Jamal. 

 

- Não quero que pense que te disse isso só para a gente transar. - disse ele e a menina assentiu.

 

- Se quisesse mesmo transar, não seria assim. Tudo bem. - disse e ele lhe deu um beijo singelo. - Espera. . . O jogo acabou ? - perguntou Celeste e Jamal riu, assentindo.

 

- Sim,  acabou para os dois. Caímos na principal armadilha do jogo. Ainda bem. - comentou Jamal e ela concordou, o beijando novamente. Então,  os dois passaram aquele tempo juntos. Completamente apaixonados.

 

----///----

 

- Isa,  eu já te falei. Não rolou sexo. - disse Celeste e a amiga riu. Estavam as duas se preparando para dormir. No resto do dia,  havia se encontrado com Jamal. O clima doce não os abandonou,  mesmo que continuassem rindo um do outro. Ela só pensava o que aconteceria depois entre eles.

 

- Eu queria encontrar alguém para mim. - murmurou Isabela e Celeste sorriu, se sentando na cama da amiga, que se deitou.

 

- Você vai. Os caras não podem deixar uma garota como você sozinha. - disse e Isa riu, fechando os olhos. Celeste cantou uma música lenta e rapidamente sua companheira de quarto dormia quase que completamente. Ela foi para sua cama, e dormiu quase que instantaneamente.

 

"Celeste !" gritou Eysha e a jovem a abraçou apertado. Celeste sabia que era um sonho. Mas, podia desfrutar, mesmo que só um pouco da companhia da pequenina. As duas usavam vestidos brancos e leves, na altura do joelho. Estavam num campo de rosas vermelhas, que incrivelmente não possuíam espinhos.

 

"Olá, Eysha." disse a afilhada de Pocahontas, sorridente. Porém, olhou em volta. Algo dentro dela dizia que não era um sonho comum.

 

"Você está nervosa. Eu sei que é complicado. Eu morri. Mas, olha ! Temos uma amiguinha !" comemorou e apontou para uma borboleta amarela numa flor perto delas. Celeste sorriu. Amarelo, orientação. Correu junto a pequena atrás do inseto colorido e brilhante, que entrou no buraco numa árvore. Celeste enfiou a mão, e puxou um totem. Porém, ele estava enrolado em rosas vermelhas e espinhentas, que furaram sua mão. Ignorando a ardência, olhou dentro do totem. Viu a si mesma e todos os afilhados, no mesmo local onde tentaram sair na primeira vez. Largou o totem, e sorriu. Estava na hora. Porém, sabia que as rosas também eram um aviso. O perigo não acabou.

 

"Está na minha hora."murmurou e abraçou a menina mais uma vez.

 

"Está sim. Vai lá. Acaba com eles por mim." sussurrou a criança animada, e o sonho se desfez.

 

Ao abrir os olhos e se levantar, viu Joseph em pé na porta.

 

- Vamos ? - perguntou simples e ela revirou os olhos, se vestindo rapidamente.

 

- Vamos, sumido. Pela porta dessa vez. Precisamos avisar os outros. A hora chegou. 


Notas Finais


E aí, gostaram desse capítulo ( menor do que o último que postei, confesso ) sobre nossa amiguinha Celeste ? Beijos de chocolate e até !


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