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História After the dreams - Lugar predileto


Escrita por: onlyperina

Notas do Autor


Oiiii meus amoress!! Desculpa a demora tá? É que estava bem ocupada com coisas da escola e tal, mas ta aí um capítulo novinho para vocês! Boa leitura!

Capítulo 16 - Lugar predileto


Pedro

Acordei muito cedo para a Karina não correr o risco de se atrasar. Os braços dela estavam entrelaçados me abraçando, eu os tirei devagar e fui acordando ela com calma.

— Bom dia, esquentadinha linda! — depositei beijos no rosto dela — Acorda! — falei calmo e ela se espreguiçou.

— Bom dia, pê, já tá na hora? — ela perguntou bocejando.

— Linda! Tá sim, se você não quiser se atrasar... 

— Bom dia! — ela me beijou sorrindo — Tem roupa minha aqui, né? — Ela levantou abrindo o meu guarda-roupa.

— Acho que tem! Você vai sair comigo mais tarde né? — perguntei.

— Achei! Vai essa mesma! Vai me levar pra onde? — ela pergunta sorrindo.

— Surpresa! — sorri pra ela.

— Você e essas suas surpresas!

Fui tomar meu café  enquanto Karina tomava banho, porque a levaria  na faculdade. Quando ela saiu do banho, foi tomar café e eu entrei no banheiro para o banho.

— PÊ, TÔ INDO LÁ EM CASA PEGAR MEU MATERIAL, JÁ VOLTO! — Karina gritou.

— TÁ! — gritei de volta. 

Logo depois que saí do banheiro, penteei o cabelo, peguei a carteira e a chave do carro e fiquei esperando ela no portão da casa do Mestre Gael. Falei para Karina que era surpresa, mas não fazia ideia de onde a levaria. Pensei em vários lugares, mas eram todos sem graça! Até que lembrei de um bosque que eu ia antes de me mudar para cá, era meu lugar favorito quando adolescente! E nunca tinha levado ela lá! Era lindo! Decidi que depois que levasse ela à faculdade, iria pra lá.

— Demorei? — ela pergunta entrando no carro me dando um susto.

— POR FAVOR, PODE LEVAR TUDO, SÓ NÃO FAZ NADA COMIGO. EU SOU MUITO NOVO PRA MORRER! — falei me agachando com a mão na cabeça.

— Sou eu, seu maluco! — ela começou a rir.

— Pô, Karina! Que susto! Tu entrou de repente aí, tava mó distraído! — falei me recuperando do susto.

— Se eu fosse um ladrão... EU IA ROUBAR SEUS BEIJOS! — Ka depositou uma coleção de beijos em minha boca.

— Ô, Karina... faz isso não, porque você vai receber faltas na faculdade hoje! — brinquei.

— Vou nada! Guarda pra mais tarde! — era nítido ver a malícia no sorriso de Karina.  

Quando chegamos lá, nós saímos do carro e ela me abraçou.

— Até mais tarde! —  a beijei — Passo na sua casa às 5 horas, tá? Leva roupa que depois vamos pro apartamento! — finalizei o beijo.

— Tá! — ela me abraçou e beijou meu pescoço. Nós ficamos assim por alguns segundos, até ouvirmos uma menina desesperada gritando.

— MEU DEUS! O PEDRO RAMOS DA GALERA DA RIBALTA TÁ AQUI!! — uma menina veio correndo em nossa direção. Logo em seguida, vieram mais um monte de meninas e antes que a primeira chegasse, Karina se afastou e ficou de braços cruzados só olhando.

— ELE É MAIS LINDO DO QUE NA TELEVISÃO MEU DEUS! - uma falou me agarrando.

— TIRA UMA FOTO COMIGO? VOCÊ É TÃO LINDO! — outra fala empurrando a que estava me abraçando com o celular na mão. E um monte de meninas fazem o mesmo. Karina estava lá só olhando.

— Obrigado, meninas — sorri — Vamos tirar uma selfie coletiva! — peguei o celular de uma delas e tirei a selfie, depois elas se afastam e eu vou até a Karina. - Tá com ciúmes? - pergunto a ela rindo.

— “Ai, meu Deus, ele é tão lindo!”, “Ele é mais lindo ainda pessoalmente” — ela imita as meninas — “Obrigado meninas” — Agora ela fala me imitando.

— Você fica linda com ciúmes! — debochei enquanto fazia carinho no rosto dela. Só pra irritar — Tinha que ver sua cara agora!

— Ridículo! — Ela deu um tapa na minha mão.

— Ai, Karina! Doeu!

— Vai lá nelas, elas vão passar remédio pra você! — Karina estava realmente irritada, nós sempre levamos tudo na esportiva, principalmente nessa situação com fãs. 

— Ei, para de bobeira, não precisa ter ciúmes! — olhei nos olhos dela.

— Quem disse que eu estou com ciúmes? — ela evita olhar nos meus olhos de volta.

— Eu estou! — levantei o rosto dela dando-lhe um beijo.

— Tô mesmo! — ela riu. 

— A culpa é sua né! Quem mandou arrumar um namorado lindo, cheiroso e tudo de bom?

— Convencido! Pior que você é tudo isso mesmo hein! — Ka me beijou novamente. — Agora tenho que ir, beijo! 

— Beijo esquentadinha! Boa aula! Não se esquece, hein! Cinco horas passo lá! — Ela fez um sinal de "ok" com a mão.

Agora iria ao bosque ver se conseguia reservar ele pelo menos umas três horas para gente. Nem me lembrava da última vez que tinha ido lá, mas lembrava o caminho perfeitamente, apesar das obras que melhoraram mil vezes aquele local. Sorte que o guarda ainda era o mesmo daquela época. 

— Fala aí, seu José! Lembra de mim? — me aproximei dele.

— Tô lembrado sim... Você não é o Pedrinho? — Ele perguntou.

— Sou eu mesmo! — o abracei.

— Você tá diferente! O que faz por aqui?—  Seu José disse me dando dois tapinhas nas costas

— Então, queria saber se o senhor pode me emprestar o bosque por pelo menos umas três horinhas, eu pago quanto quiser! Queria trazer a minha namorada aqui! 

— O bosque é nosso, Pedro! Claro que posso! É só chegar aqui umas cinco horas que te dou as chaves e amanhã você entrega, tá bom? — Surpresa pronta!

— Ok, seu José, muito obrigado! Muito obrigado mesmo! — abracei ele novamente, entrei no carro e fui direto ao mercado comprar coisas para o piquenique. Segui caminho para casa e assim que cheguei lá, encontrei joão, que era mil vezes mais romântico e mais criativo que eu e ficamos a tarde toda planejando o jantar no bosque.

Karina

Passei a manhã inteira na faculdade resolvendo coisas do meu TCC e tentando recuperar o tempo que perdi quando precisei faltar aulas. Eu tinha colegas bem legais e por sorte, eles sempre estavam dispostos a me ajudar! Quando terminei tudo, resolvi comprar um almoço, porque já estava morrendo de fome, depois  peguei um táxi e fui pra casa. 

— Oi Bianca! — disse assim que abri a porta do quarto. Bianca estava deitada na sua antiga cama com o laptop em seu colo. 

— Oi Ka! Tudo bem? — Bi disse bem animada. 

— Uhum, vou tomar banho, depois falo com você — peguei um conjunto qualquer que estava em cima da cama e corri para o banheiro.

Assim que tirei a minha roupa, percebi que a minha barriga já estava perceptível o suficiente e precisava anunciar o serzinho o mais rápido possível. Não dava mais pra esconder, muito menos para ignorar. Durante esse tempo todo, pensei na melhor forma de contar. Com certeza seria um choque pra todo mundo, assim como foi pra mim e depois de tudo que passei, não sei se estava preparada o suficiente pra lidar com as reações alheias sobre algo que estava acontecendo comigo. Só de cogitar a possibilidade, meu corpo tremia e eu sentia vontade de fugir de tudo, mas as coisas não funcionam desse jeito. Estava decidida a contar para a Bianca assim que voltasse para aquele quarto. Depois dela, contaria a Pedro e nós decidiremos juntos como contar para o resto da família. 

— Bi, presta atenção! Preciso te contar algo muito sério — disse com a voz tremula assim que sentei na cama de frente pra ela. 

— Que foi, Karina? Aconteceu alguma coisa? Você tá passando mal? —  ela fechou o laptop. 

— Não, eu tô bem, não aconteceu nada! Quer dizer... Aconteceu! — esbocei um meio sorriso. 

— Ai, Karina, fala logo! — ela fala curiosa.

— Então...Eu tô grávida! — disse de uma vez. 

— Men-ti-ra!? — Bianca estava boquiaberta — Sério, Ka?! — balancei a cabeça e deixei as lágrimas escorrerem — Meu Deus, você vai ser mãe! — Ela me acolheu com um abraço

— Assustador, né? Eu vou ser mãe! — fiquei muito feliz com a reação da Bianca, mas tudo ainda era inacreditável para mim. 

— Você vai ser a melhor mãe do mundo! Eu tenho certeza disso! Agora tá explicado todos aqueles seus dramas né! O Pedro deve estar muito feliz né? — Bi estava muito empolgada. 

— O Pedro não sabe ainda! Não sei como contar pra ele... 

— Como assim “não sabe”? Karina, você tem que contar! — ela fala como se eu estivesse cometendo um crime!

— Eu não sei como contar! — esbravejei. 

— Demonstra ué, compra um sapatinho, sei lá, coloca num papel de presente e da pra ele! — Sim, Bianca! Muito simples!

— Não sei se você sabe ou não entendeu. Mas daqui a alguns meses, eu vou ter um bebê para cuidar. Gastar dinheiro com coisas supérfluas está fora do meu orçamento, por enquanto — Bianca revirou os olhos com a minha resposta.

— Meu Deus, Karina! Então vamos fazer... tive uma ideia! Tem alguma caixa sobrando aí?

— Tem a que guardei os testes — peguei a caixinha em cima da prateleira e entreguei a ela. 

— Pra que isso tudo? Cinco testes Karina! — Ela perguntou mexendo — Tudo positivo!

— Precisava ter certeza! E guardo pra ter provas! 

— Já que você guarda um monte, podemos pegar um, enfeitar essa caixinha aqui e você dá pra ele! — achei a ideia perfeita, assim não precisava falar em voz alta para ele. Estava com muito medo. 

— Isso! Hoje vou sair com ele, aí coloco no guarda-roupa e espero ele achar — Me empolguei com a ideia e acariciei a barriga sem pensar. 

— Ainda não acredito! A minha irmã caçula vai ser mãe! Quero ver quando o papai descobrir! — Ela falou toda animada.

— É, não quero pensar nisso agora, é outra história! — Na verdade, já pensei em várias vezes de como contar para o meu pai, mas nenhuma das minhas ideias prestavam.

— Você reagiu bem? Porque, né, até um tempo atrás nem em casamento você queria pensar... Não, espera... Vocês planejaram? Ka, e a luta? Você levou um soco na barriga! 

— Só aconteceu! Por isso que tô com esse medo todo de contar pro Pedro! Eu descobri juntando as datas, os sintomas que estava sentindo, enjôo, tontura, minha menstruação também estava atrasada… Eu fiquei arrasada quando descobri! Não queria de jeito nenhum. Pensei em coisas horríveis, foi muito difícil, mas depois que fiz a ultra, as coisas foram se acalmando. Não consegui aceitar 100% ainda, mas to no caminho

— Caramba, Ka! Por que você não me ligou? Eu te ajudava!

— Eu precisava me entender e aprender a amar ele pra depois fazer os outros amarem, aceitarem e é isso que eu tô fazendo! Fui uma idiota e infantil quando eu descobri, mas também, como você falou, nem pensar em casar eu estava pensando! Mas agora tá tudo bem — sorri. 

— Fez o certo Ka, porque eu já amo muito essa coisinha! Tomara que seja menina, pra fazer tudo que eu queria fazer com você e não pude! — nós rimos — Posso falar com ele? 

— Pode sim! É o que eu mais faço!

— Oi bebê, eu sou sua tia, sabia? A Bianca! Tô muito feliz porque você já existe, tá? — ela fala fazendo carinho na minha barriga — Você tá chorando! — ela ri de mim.

— Tô,  eu choro toda hora! — falei rindo e limpando as lágrimas.

— Nunca pensei que fosse te ver como uma manteiga derretida!

— Culpa do seu sobrinho! Agora vamos logo preparar o negócio pro Pê, que eu ainda tenho que me arrumar! 

— A caixa já é bonita, vamos colocar só um lacinho nela! — ela levantou e foi procurar fitinhas nas coisas que tinham ficado na nossa casa — Esse é perfeito! E ainda combina com a caixa! Ficou lindo!

— Sim, ficou! — falei colocando um teste dentro da caixinha e guardando os outros dentro da gaveta — Só não conta pra ninguém por enquanto tá? Eu que quero contar pro Pedro e pra nossa família — digo séria. 

— Nem pro João? — ela perguntou. 

— Acho que o Pê gostaria de dar essa notícia para o melhor amigo dele, né? Mas como você não sabe guardar segredo, pra ele pode — falei colocando a caixinha dentro da mochila com outras coisas.

Bianca também ajudou a me arrumar e organizar o resto das coisas que faltavam.  Escolhi um macaquinho branco e Bi fez cachinhos no meu cabelo. Depois que já estava tudo pronto, fomos para a sala conversar com Dandara. 

[..]

— Quero só ver aonde esse maluco vai me levar! — Assim que terminei de falar, a campainha tocou! Nem deu tempo de dizer nada, porque assim que abri a porta, ele já me beijou.

— Você tá linda! — Pedro sorriu — Isso tudo é pra mim?

— Então... — Bi me interrompeu

— É sim, Pedro, ela está radiante só pra você! — Os dois riram e eu corei de vergonha.

— Sou muito sortudo mesmo, né? Vamos, Ka? 

— Vamos, só vou pegar as minhas coisas — corri até o quarto, peguei as minhas bolsa e quando estava voltando para a sala, Bianca me parou  no caminho.

— Vê se conta! E cuida do meu sobrinho hein! — ela cochichou no meu ouvido e eu só balancei a cabeça positivamente.

Pedro e eu nos despedimos de Dandara e Bianca e fomos até o carro que estava estacionado na calçada. Todos os bancos de trás estavam lotados de malas! Nem sobrou espaço para as minhas. 

— Pê, por que você não me avisou que estávamos indo viajar? — Falei rindo. Até o violão estava no carro.

— Nós não vamos, amor. Isso tudo aí é necessário para nossa sobrevivência! São comidas — Ele se defendeu.

— Obrigada, Deus! — falei rindo ainda — Vai me levar pra onde? 

— Já falei que é surpresa! Surpresa é surpresa, não posso contar! — Pedro ficava mil vezes mais atraente tentando guardar segredos. 

— E se eu não gostar do lugar? — fiz bico — Me conta por favor, vai!

— Não vou contar! E é claro que você vai gostar! 

— Nenhuma dica? 

— Confia em mim! 

Depois disso, não tocamos mais no assunto. Pedro colocou o novo álbum do Bastille para tocar e fomos cantando até lá. 

— Chegamos! — Ele saiu do carro rapidamente e eu fiz o mesmo.

— Isso é um bosque? Que lindo! — digo observando o lugar rodeado de árvores enormes. 

— Gostou? — os olhos de Pedro sorriam com sua boca. 

—  Eu amei! — Quando me virei para beijá-lo, ouvi uma voz masculina chamando pelo seu nome, então só roubei um selinho dele. Era um senhor que parecia ser guarda do local.

— Ô, Pedrinho! Que bom que você chegou! Aqui as chaves! Cuida bem do meu bosque, hein! — O senhor disse simpaticamente enquanto entregava um bolo de chave na mão do meu namorado.

— Obrigado, seu José! Obrigado mesmo! Pode deixar que eu vou cuidar bem, sim, amanhã eu passo aqui para te entregar. Ah, deixa eu apresentar vocês! Seu José, essa daqui é o amor da minha vida, a Karina! E esquentadinha, esse é meu amigo José, ele que cuida disso aqui tudo! — Nós sorrimos

— Que menina bonita, parabéns! Agora eu tenho que ir que a minha esposa está me esperando. E não precisa ter pressa com a chave, eu tenho outra!

Nos despedimos de Seu José e entramos novamente no carro para adentrar o bosque.

— Vamos fazer piquenique? — Pedro falou igual criança.

— VAMOSSS! — respondi na mesma intensidade.

— Por que você nunca me trouxe aqui? Esse lugar é lindo! — observei o bosque mais uma vez.

— Vinha muito aqui quando era menor, antes de te conhecer... Depois que minha família se mudou para o Catete, nunca mais vim — Ele falou tirando as coisas do carro. 

— Ah, entendi. Aqui é tão calmo! — Disse olhando para o céu que já tinha estrelas. — Pê, sabia que um dia desses eu sonhei com a minha mãe? — fechei meus olhos tentando recuperar o sonho na memória.

— Como foi?

— Foi tão bom! Ela falava de você! — falei ainda de olhos fechados.

— Falava bem ou mal? Já que você fechou os olhos, agora só abre quando eu mandar! — Deve estar aprontando alguma coisa!

— Falava bem, ela me entregava um vasinho de violetas pra você me ajudar a cuidar — sorri. 

— Vou comprar uma violeta então, pra gente cuidar! — nós rimos e Pedro se aproximou me despertando com um selinho — Pode abrir os olhos, esquentadinha! Jantar a luz de velas já passou da moda! Agora vamos fazer piquenique a luz de velas! — Nós rimos. 

— Última tendência em Paris! — falei rindo e ele me beijou, me deitando e ficando em cima de mim. Quando nos faltou ar ele vai para o meu lado.

— Olha as estrelas, esquentadinha! — ele apontou.

- Estão lindas! Olha a lua também! 

Observamos o céu por mais alguns instantes e depois fomos comer

— Pê, tu comprou isso tudo só pra gente? — Tinha MUITA comida!

— Comprei! Exagerei né? — Ele perguntou olhando para o pano cheio de comidas.

— Você é exagerado! — Falei e ele pegou o violão — Ah não!

— Exagerado

Jogado aos teus pés

Eu sou mesmo exagerado

Adoro um amor inventado! 

Ele cantou. Pedro tinha feito aulas de canto, mas ainda não cantava 100% bem. E pra mim ele sempre vai ser meu guitarrista desafinado!

 — Ah, se não der pra comer tudo hoje, a gente leva pra casa! Que música você quer que eu toque?

— A música que a gente fica só comendo, quietinhos e vendo as estrelas! — disse enquanto mordia um sanduíche. 

— Mas essa música não existe! — Pedro cruzou os braços.

— Por isso mesmo! — dei ombros e ele veio para o meu lado dedilhar o violão. Depois de alguns minutos, guardamos todas as comidas e deixamos somente as velas e as flores do lado de fora. Nós ficamos quietos observando as estrelas como eu tinha pedido. Pedro me fazia um bem absurdo e eu estava morrendo de saudades de ficar assim com ele. 

— Ó Ka, uma estrela-cadente! Faz um pedido! — Fecho os olhos e o obedeci — O que você pediu? — Pedro estava na minha frente curioso. 

— Que as estrelas continuem sempre guiando a gente como sempre guiaram, desde o seu aniversário de 18 anos! — ele me beijou.

— Você ainda lembra? — concordei com a cabeça ainda o beijando. O beijo ficava cada vez mais quente. Só parávamos para respirar e depois continuávamos. Até que parei o beijo para olhar se estávamos muito longe da entrada do bosque, e nós estávamos! Peguei uma toalha e forrei no chão e então voltei a o beijar, só que dessa vez tirando sua camisa. Ele olhou pra mim surpreso.

— Aqui mesmo? Tem certeza? — ele segurou minha mão que estava em sua camisa enquanto perguntava esperando minha resposta.

— Uhum. Aqui — continuei a tirar sua camisa.

— Mas era o MEU dever de fazer a surpresa, então eu que sou o encarregado! — ele saiu de baixo de mim e ficou por cima, tirando a minha roupa— - Você fica paradinha.

— Tá bom então, né! — ri e fiquei parada, vendo ele tirar minha roupa.

Quando eu estava só de calcinha, ele começou a me provocar dando beijos em minha barriga e respirando em meu pescoço. 

— Como você pode ser tão perfeita? — ele fala passando o dedo pela minha cintura.

— Já posso me mexer?

— Pode — ele falou pegando uma rosa e pondo atrás da minha orelha — Promete que nunca vai enjoar de mim?

— Uma hora dessas? — sentei em colo dele o beijando e o mesmo tirou minha calcinha. Ele me dava chupões e aquilo me deixava cada vez mais excitada, assim como dava pra ver que ele também estava. Eu tirei sua roupa e dei um beijo em cima de sua cueca box, pulsante.

— Aaaah, não faz isso comigo — ele falou arrepiado sorrindo.

— Faço, sim, pra compensar o quanto você me provocou — ri e tirei sua cueca.

— Eu não vim preparado, não trouxe camisinha!

Resolvi não responder e apenas ignorei. Estava despreocupada. Pedro não insistiu e partiu para o que mais importava, começando a se adentrar em mim, me fazendo gemer e arranhar suas costas. Isso era tão bom. Quando chegamos ao clímax, ficamos juntinhos nus observando as estrelas.

— O meu amor por você é como a imensidão desse mar de estrelas — ele disse olhando para o céu e enchendo as taças de vinho. Eu ri.

— Que lindo! Pena que o meu é bem maior!

- Não é não!

— É sim! — eu falei por último sentando em seu colo o calando com a minha boca. EU SEMPRE QUIS FAZER ISSO! REALIZEI MEU SONHO! AAAAAAAHH.... Depois que paramos de nos beijar eu permaneci no colo dele bebendo o vinho.

Como era bom ter o Pedro pra mim! Depois disso, nós bebemos duas garrafas de vinho e fizemos sexo mais vezes, incansavelmente. Nós estávamos bêbados? Estávamos! Mas tínhamos consciência de tudo o que estávamos fazendo, menos na hora que abri mais uma garrafa de vinho e molhei a cabeça dele.

- Você tá doida, Ka? — ele riu e me pegou no colo com minhas pernas entrelaçada na cintura dele, me molhando com vinho também.

— Nunca estive mais doida! Disso eu tenho certeza! — ri e o beijei. Depois de muitos selinhos e promessas de amor, nós adormecemos de conchinha, melados de vinho.

 


Notas Finais


Eles estão bêbados eles KKKKKOKKK espero que tenham gostado amores!! Até a próxima, beijos!


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