História AfterSave - Frisk, o viajante

P. O. V. Frisk, o viajante

Acordei em uma cama estranhamente familiar, mas estava escuro demais para reconhecer onde eu estava. Do lado da cama tinha um móvel com alguns curativos e um copo cheio de água.

Eu tentei me levantar, mas assim que eu fiquei de pé eu senti uma dor enorme no peito e acabei caindo na cama de novo.

- Heh . . . Parece que os ferimentos do meu último encontro com aquele psicopata não se recuperaram ainda. – Eu sussurrei para mim mesmo.

Comecei á tirar as bandagems para curar o ferimento, e assim que eu tirei eu vi o ferimento. Era um corte largo, e um pouco profundo, mas eu já tinha tido piores. Ativei a alma da gentileza e comecei á me curar aos poucos, mas parecia que alguém já tinha me curado, pois o ferimento já estava bem menor que antes, e eu podia sentir que a dor havia diminuido.

Depois de minha magia esgotar, eu cobri o ferimento com as bandagems de novo e tomei o copo de água.

Tentei me levantar de novo, desta vez eu consegui ficar em pé com dificuldade e me dirigi á porta, que eu mal podia ver, e abri ela.

A porta deu em um corredor que eu já havia visto várias vezes, o corredor da minha casa. Ele era grande, suas paredes estavam cheias de fotos da familia e eram de cor amarelada. Havia várias plantas pela casa,  inclusive flores douradas, e o corredor terminava em uma escada que descia para o primeiro andar, onde estava a cozinha, a sala e o qurto dos meus pais.

Quando eu fui para a cozinha tinha um bilhete, escrito ‘’ Frisk ( Se você for realmente frisk ) nós saimos para fazer compras e voltamos logo. Eu deixei uma torta de caramelo e canela para você, caso você sinta fome, e tem um pouco de suco na geladeira. ( Espero que possamos conversar sobre o porque de você ter sumido quando nós voltarmos, pacifista. ) ‘’ Havia alguns trechos em parenteses que estavam com uma caligrafia diferente do resto, mas parece que a maior parte parecia ter sido escrita por Toriel.

Eu praticamente devorei a torta, e voltei correndo para o quarto para trocar de roupa,pois a minha roupa estava rasgada em vária partes. No armário do quarto tinha algumas camisas velhas que me pertenciam, eu vesti uma delas, e, apesar de estar um pouco apertado, ficaram boas.

Então eu desci correndo e tentei sair pela porta da cozinha, mas ela estava trancada, então eu fui até os fundos e pulei a janela. Quando eu cheguei na rua eu chamei um táxi e dei para ele o endereço de onde normalmente ficava o laboratório de Gaster e Alphys.

- Seja lá que timeline for essa, o laboratório deve estar lá. – Sussurrei para mim mesmo.

Chegando lá, fui até o elevador e apertei o botão do subterrâneo mais baixo e desci. Chegando lá embaixo, havia um portão de aço, com fechadura de reconhecimento de voz, retina, e senha.

Coloquei meu olho em frente ao teste de retina e digitei a senha ‘’ Determinação ‘’ e me preparei para o reconhecimento de voz.

- Abra te sésamo! – É uma senha estúpida, mas eu achei que era fácil de lembrar então por isso eu recomendei essa senha para os dois.

- Bem vindo, senhor Frisk. – Disse a máquina.

Então eu entrei e fiquei esperando um dos dois chegarem para resolver o problema que eu tinha.

Enquanto isso . . .

P. O. V. Chara

Finalmente chegamos em casa depois de duas horas nas compras, minha mãe sempre demora um pouco para escolher o que comprar, ‘’ só posso levar o melhor ‘’ ela diz, apesar de ela ainda não saqber direito diferenciar as marcas humanas.

Tem sido difícil conviver com esses humanos, mas agora que Frisk voltou eu devo conseguir. Falando nele, eu fui conferir se ele ( Se for realmente ele ) tinha comido a torta. A torta tinha acabado então eu fui para o meu quarto ver como ele estava. A gente não tinha acabado a reforma quando ele sumiu, então a gente acabou usando o quarto que seria dele para guardar um monte de tralha que a gente não usa, então ele acabou ficando no meu quarto de novo.

Mas ao entrar no me quarto, não havia ninguém na cama, e só havia algumas bandagems ensangüentadas jogadas ao lado da cama.

Eu desci correndo as escada e achei minha mãe guardando as compras.

- Ah, Chara! Como está Frisk?  - Ela perguntou.

- Ele sumiu de novo!!!

- O QUE?

Depois dessa, nós saímos para procurar ele pela cidade e nos separamos para procurar melhor.

Mas, mesmo depois de procurar muito, nós não o achamos.