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História Agora,minha vida vai mudar. - Attacked?


Escrita por: Leletth-chan

Notas do Autor


Oie
~ Boa leitura~

Capítulo 11 - Attacked?


Acordei com Matheus me chamando atrás da porta.

— Oh... Acorda aí!— gritou ele.

— Já acordei, já acordei— avisei, bocejando.

— Shinka tá lhe chamando, vamos fazer uma reunião na sala principal— Avisou ele.

— To indo...

Me arrumei com um short Jeans e uma blusa roxa, nesse quarto as roupas, as paredes, tudo é roxo. Provavelmente a Mady gostava e achavam que eu também gostaria. Prefiro azul.

Desci as escadas e lá encontrei os meninos na sala de reunião, que é basicamente a sala do Shinka onde todos ficamos em pé e conversamos.

Dessa vez deve ser sério, porque até Nathan( odeio) e Thomas( nem falo com ele) que nunca então nas reuniões estavam lá, e uma menina com cabelos pretos, olhos puxados também pretos.

— Bom dia...! — digo descendo as escadas.

— Oie Lisa, agora que chegou podemos começar, mas antes quero lhe apresentar alguém.— disse Shinka, apontando para a menina.— Essa é Louise, minha assistente. Ela é do mundo humano.

— Oi, prazer lhe conhecer.— digo, sendo amigável.

— Prazer lhe conhecer também.— disse Louise, com um sorriso de orelha à orelha. — De qual lugar você é?

— Sou da América, e você?— perguntei.

— Sou do Japão. — respondeu.— Então, Shinka-Sama, vou sair.

— Tchau, Lou— Chan.

Louise saiu da sala e Shinka começou a falar.

— Lisa ontem falou com a bruxa... E confirmou o que imaginávamos, futuramente teremos um ataque dos Demens contra nós.

— Sim, ela disse " nos próximos dias..."— digo.— disse que o objetivo deles era...— engoli a seco— me matar.

Rodrigo novamente me olhou com o olhar de vai ficar tudo bem. Parece que ele tem sempre esse olhar. Um olhar tranquilizador.

— Lisa, ela disse mais alguma coisa importante?— perguntou Ro.

Neguei com a cabeça.

— Nada mais relacionado a ataque dos Demens.— digo.

— Certo, vamos tentar estar preparados... dessa vez.— concluiu Shinka.

Dessa vez? Resolvi não perguntar, mas será que tem relação com a Mady?

— Vamos nos preparar. Lisa posso falar com você a sós?— perguntou Shinka.

— Claro, vamos.

Fui com Shinka até o escritório dele. Nós sentamos, ele pegou algo em cima do sofá e virou-se.

— Lisa, suas habilidades com espada estão muito melhores... Então resolvi lhe dar isso.

Ele me entregou uma bainha de couro, e dentro tinha uma espada.

— Abra.— pediu ele.— Era da Mady, ela sempre lutava com essa espada.

Eu abri um pouco apreensiva. Era uma espada com o cabo vermelho e com o desenho de asas de anjo talhada nela.

— É linda... mas eu ainda não sou tão boa com luta...— argumentei.

— Eu sei, mas uma luta se aproxima. Você tem que estar pronta.— disse ele. — E também tem isso. Você pode precisar.

Ele me entregou outra bainha menor, e dentro tinha uma adaga. Com um cabo vermelho.

— Pra que as duas? — perguntei

— Você vai entender que existem situações em que é melhor a adaga.— apontou para a adaga.— e outras a espada.— apontou para a mesma.

— Eu luto melhor com espada, com a adaga, a menos que eu saiba lançar ela, tenho que chegar perto pra lutar.

— Muito bem, mas a adaga é mais precisa, leve, e fácil de carregar. A espada fica evidente que estás carregando algo, com essa bainha enorme pendurada na cintura. — explicou Shinka.

— A adaga eu posso esconder... Por exemplo, debaixo da saia, de uma blusa grande...— digo.— Mas quando usar cada uma?

— Depende do local, do inimigo.— falou Shinka. — Na hora, seus instintos lhe dirão qual o melhor.

Peguei a adaga e a fiquei encarando, logo a pus na bainha.

— Vamos descansar, logo é hora do seu treinamento... — Informou.— Seria bom se já treinasse com essa espada...!

— Sim...— Respondi e sai do escritório.

Fui para o jardim e sentei em um banco. Ficar lá sempre me tranquiliza, ficar olhando as árvores, as vezes passa até um esquilo e fica pulando de galho em galho. Isso me lembra a minha mãe... Eu não gosto muito de pensar nela. Queria muito superar sua perda, mas as vezes parece impossível.

Eu nem me lembro direito do dia de sua morte, tudo são como lampejos, pequenos fragmentos de memória. Lembro de sangue, coisas voando. Fogo. Pego minha nova espada e fico encarando os desenhos de anjos nela...

— Parece melancólica, Linda.— Ouvi a voz de Rodrigo atrás de mim.

— Um pouco...— respondi.

— Minha mãe dizia que sempre é bom compartilhar com os amigos as coisas que nos incomodam. Talvez eu posso ajudar...— falou, se sentando ao meu lado.

— Hm. Talvez! Eu estava... pensando na minha mãe. No dia que ela morreu. — tentei não chorar, mas lágrimas começaram a embaçar minha visão das flores.

Rodrigo me abraçou.

— As vezes não devemos pensar no passado. Essas coisas só nos deixam deprimidos.

— Eu sei, mas, eu cresci sem ela... Eu so tinha seis anos. É difícil pra uma criança daquela idade aceitar que perdeu a mãe.— falei.

— Eu sei tá?! Só tenta não pensar nisso. Pense nos momentos felizes que tiveram juntas e substitua a lembrança da morte dela por eles.— sugeriu, tentando me ajudar.

— Você é tão fofo...— murmurei, limpando as lágrimas.

— Você acha?— disse, rindo e corando.

Tenho vontade de apertar as bochechas dele, mas conhecendo ele, com certeza me mataria se fizesse isso.

— Sempre sabe consolar e ajudar as pessoas...— digo.— Você é muito especial, pra mim, e pra todos.

— Você também, Linda.

Peguei a adaga e fiquei olhando. Nunca pensei que precisaria usar uma espada ou adaga. É algo muito novo.

— A espada da Mady!— exclamou.— ela não largava essa espada por nada.— riu, mas pareceu meio melancólico.

Depois de conversamos um pouco chegou a hora do meu treinamento. Meu tutor me ensinou a usar aquele tipo de espada, mas ele não me ensinou a usar a adaga.

Estava andando pelo jardim segurando a adaga com a bainha quando esbarrei em alguém.

— Ei, olha por onde anda.— nem precisei olhar pra saber quem era.

— Sempre tão educado, Matheus.— falei ironicamente.— A gentileza em pessoa.

Me levantei e comecei a bater em minhas roupas para tirar a terra, e poeira do chão. Matheus se abaixou e pegou a adaga que eu tinha deixado cair.

— Hm... Ja sabe usar?— perguntou.

— Hm? Ah... Não. Meu tutor não conseguiu me ensinar direito.

— É simples. Eu mesmo quase sempre luto com uma adaga de ouro, são precisas–— falou.

— Leves e fáceis de carregar. Sim, Shinka me disse.— interrompi.— mas você teve uns 100 anos pra aprender a usar, eu tenho pouco tempo.

— É simples, na hora você sempre sabe como usar. Seus instintos lhe dizem.— explicou.— E eu tenho 237 anos, quantos você têm?

— Dezenove... Vou fazer vinte.— digo sorrindo.

— É, as diferenças são grandes. Então vou indo... Byee.— despediu-se, com o Byee em tom irônico.

**~~**~~ Quebra de tempo~~**~

Dois dias se passaram e eu venho treinando com a adaga e espada. Minha nova tutora— o outro viajou— é bem paciente, porque primeiro dia eu era muito ruim. ( Autora: Mas você ainda é ruim! Elisabeth: Cala a boca e deixa eu me achar.)

Venho ficado mais preocupada. Os últimos dias estão muito calmos, e todos sabem que antes da tempestade vem a calmaria. Ainda mais quando uma bruxa que tem o poder da previdência disse que vamos ser atacados.

Agora que sabemos que seremos atacados, parece que não seremos... Isso é sério? Serio?, Eu pensei.

Aprendi que não deveria ter achado isso.

PoV Narradora.

Tudo começou quando Lisa, Ro, Matheus, Pedro, Nathan, Thomas e Shinka estavam na sala.

— Será que a Flora errou e não seremos realmente atacados? — Lisa perguntou.

— Esperamos que sim...— respondeu Shinka.

Nesse momento ouviram um forte estrondo vindo da frente da casa, como uma bomba.

— O... Queee foi isso?— perguntou Lisa, muito assustada e com o coração quase saindo pela boca.

— Uma explosão...— Respondeu Rodrigo preocupado.

— Sério? Nao me digaaa...— Ironizou Matheus, revirando os olhos.

— Vamos ver o que foi, Lisa fique aqui tá?— Shinka disse à menina que não contestou. Estava morrendo de medo.— Pegue suas armas e fique preparada.

Lisa ficou paralisada olhando para todas as portas da sala. Pegou a espada, sabia que em uma luta se daria melhor com ela.

— Olá, Madalena...— murmurou alguém atrás dela, a fazendo dar um pulo.

— Que... Quem é você?— perguntou apavorada e se virando para a voz.

Era um cara alto, com cabelos pretos meio bagunçados, olhos cor de âmbar, pele bem bronzeada. Estilo ator de Hollywood.

— Eu sou Tyler, mas isso não interessa. Seus amigos são idiotas ou o que? Deixar você aqui sozinha.

— Eles... Vão voltar aqui logo...— Disse Lisa, se afastando.

— Por isso preciso lhe matar logo...— explicou Tyler.

Ele puxou o braço dela e apontou a faca em seu pescoço, quando Rodrigo se teletransportou para trás de Tyler e o atingiu com o lado da espada, o nocauteando.

Lisa gritou assustada e Rodrigo a acalmou.

— Calma, estamos sendo atacados.— explicou Rodrigo.— Se... Esconda no seu quarto, com a espada já preparada. Entendeu?

— Mas e vocês? Eu não posso me esconder numa situação dessas...— tentou contestar.

— Olha— disse segurando os ombros dela—,nos temos muitos, muitos mesmo, anos de experiência em luta entendeu? Então podemos nos virar.

— Mas Ro...— tentou falar.

— Linda, vai dar tudo certo, tá? Corre pra lá.

Lisa correu para seu quarto, subindo as escadas de dois em dois degraus. Abriu o guarda- roupa e se escondeu la dentro com sua espada já pronta para atacar quem abrisse aquela porta. Se sentia uma covarde se escondendo, mas sabia que não podia lutar.

Se passaram dez minutos e nada. Ela se sentiu tentada a sair e descer as escadas, mas concerteza não seria uma boa opção.

— Saia, eu sei que está em algum lugar aqui— disse uma voz dentro do quarto. Elisabeth prendeu, involuntariamente, a respiração.—, posso sentir seu cheiro, ouvir seu coração.

Um vampiro, pensou, merda, merda, merda.

— Procurando alguem?— perguntou Matheus, se teletransportando para o quarto.

— A anjinha idiota— respondeu Tyler.— Oh, é mesmo. Ela reencarnou como humana.

Tyler realmente não sabia nem metade dá história, pensou Matheus, talvez o pai não tenha contado.

— Será que é pario pra lutar comigo?— provocou Matheus, mas nesse momento Rodrigo e Pedro entraram no quarto.

— Sou pario pra acabar com vocês três se a Menina não sair do esconderijo.— disse Tyler, criando duas esferas vermelhas sangue em cada mão.

Uma luta começou, Lisa só conseguia ouvir barulho de coisas caindo, esferas sendo lançadas, espadas cruzadas. Tyler chamou reforços. Pedro, Matheus, Rodrigo estavam sendo derrotados.

— Papai me explicou a história, ele não vai ser morto novamente. Vai se vingar.— disse Tyler.

— O seu pai é...— engasgou-se Rodrigo. — Mas você é metade vampiro, metade demônio, Como....?

— Sim, Sim. — Confirmou Tyler, fazendo um sinal de desdém com a mão.— Papai teve problemas nessa vida, nada que o impedisse de treinar e tentar completar o seu objetivo.

— Você não vai conseguir— tossiu Pedro.

— Vocês já estão derrotados, se Madalena não sair eu mato vocês.

Lisa nem pensou duas vezes antes de sair do guarda roupas. Encontrou os meninos jogados no chão, sangrando. Com espadas apontadas para seus peitos.

— Ora,Ora. Apareceu.— debochou Tyler.— Essa espada é necessária?

— Ééé...— disse Lisa, recuando.

Tyler lançou uma esfera negra na espada de Lisa, que começou a esquentar, voando para longe de sua mão.

— O que...?— murmurou Lisa, olhando para a espada distante.

— Você é bem bonita, não conheci Madalena.— falou Tyler se aproximando.

Lisa olhava para todo o quarto, procurando coisas que a ajudassem. Olhou para um espelho no meio do quarto.

— Lisa...— murmurou Rodrigo, tossindo um pouco de sangue.

— Vamos logo com isso.— Tyler levantou a espada.— Como quer morrer?

— Vá se foder...!— cuspiu Lisa.

Tyler desceu a espada e Lisa só ouviu os meninos gritarem antes de desviar, vendo a espada sendo enterrada na madeira do guarda-roupa.

— Não complique as coisas.— pediu Tyler.— Morrer quietinha é bem melhor.

Lisa cambaleou para trás, olhando para sua espada e para o espelho. Pensando em como atrai-lo para lá.

Tyler tirou a espada do guarda-roupa e virou-se para Lisa. Foi pra cima dela com a espada e a prendeu na parede. Empurrou a espada para baixo. Lisa pensava que sabia o que era dor, após ser cortada na perna e ser esfaqueada. Mas descobriu depois de segurar a lâmina de uma espada com as mãos.

Muito sangue começou a pingar no chão e escorrer pelos braços de Lisa.

— Que bagunça... Não é mais fácil aceitar a morte.— disse empurrando mais a espada para frente. A adrenalina da luta meio que diminuía a dor dos cortes em suas mãos.

Ela consegui desviar a espada de seu pescoço para baixo, mas foi atingida pela espada na barriga, coisa que não percebeu no momento. Usou toda a força que tinha para empurrar Tyler para o espelho.

Voaram estilhaços de vidros, que por sorte, não atingiram Lisa. Ela gritou com o barulho do vidro se quebrando, pela dor nas mãos e pelo sustos com os pedaços de vidros.

Tyler ficou totalmente desnorteado com a queda dentro do espelho e inteiramente cortada. Os seus capangas desapareceram, se teletransportando para bem longe. Matheus, o menos ferido dos meninos, pegou a espada de Lisa do chão e atingiu o coração de Tyler, o transformando em pó.

Lisa ficou olhando para as mãos cortadas e sangrando.

— Você foi ótima.— falou Pedro.

— Desviou duas vezes e o empurrou.— completou Matheus.— Você esta bem? Ele não vai ficar morto por muito tempo.

As vozes deles pareciam distantes quando Lisa levantou a blusa e ao lado da cicatriz que Lewis a fez, havia um corte sangrando em sua barriga.

— Lisa — Gritou Ro, se teletransportando e pegando Elisabeth antes que ela caísse no chão.

Ele se sentou e colocou a cabeça dela em seu colo.

— Ela vai ficar bem?— perguntou Matheus, se sentando ao lado deles.

— Acho que não atingiu nenhum órgão. Foi mais de raspão.— informou Rodrigo.— Ela só tá assim pela dor mesmo.

Olhando nos olhos dele Lisa teve uma lembrança. Ela, não... Mady. Com a cabeça no colo dele, ele chorando. Era possível ver a lua e estrelas ao fundo. E... A boca dele estava cheia de sangue.

Aquela lembrança vez a cabela deles doer.

— Aii— gemeu.— estou bem.

— O.... Que aconteceu?— disse Shinka, entrando no quarto.

— Atacados. Tyler. Esfaqueada de raspão. — contou Matheus.— Depois explico.

— Precisamos de alguem com ela...— Propôs Shinka.— Talvez Nathan.

— Não.— Negou Rodrigo.— Nathan não gosta dela, ela não gosta dele. Dá última vez deu merda.— falou, segurando as mãos cortadas de Lisa.— Porque não Thomas.

— Thomas saiu atrás de uns inimigos.— insistiu Shinka.— Alguém tem que ficar com ela. E nos TODOS temos que ir limpar a área. Ver nas vilas se alguém dos Demens ameaça as pessoas. É nosso objetivo.

— Tá... Pode chamar ele Pedro?— perguntou a Pedro, que saiu a procura de Nathan.— Linda, você precisa descansar. Está perdendo sangue, não muito, mas está!

— N- Não precisa— Gemeu Lisa.— Es...Estou bem.

   — Não, você não dorme bem faz tempo. — disse Shinka, enquanto Rodrigo acariciava os cabelos de Lisa, que fechava os olhos.


Notas Finais


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