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História Agora,minha vida vai mudar. - A new house?


Escrita por: Leletth-chan

Notas do Autor


Oie, boa noite, tarde, manhã.
Espero que gostem.
~ Boa leitura~
Eu revisei, mas não tenho certeza se esqueci de consertar e acabei misturando 1° e 3° pessoa então se sim, sorry.

Capítulo 12 - A new house?



PoV Narradora

Lisa, surpreendentemente, não teve sonhos/lembranças de Mady. Sonhou consigo mesma. Estava com sua mãe, quando tinha quatro anos. Brincavam de correr entre as árvores floridas da primavera. Seu irmão ria, correndo atrás das duas também.

Sua mãe a pegou e levantou-a no ar, fazendo Lisa rir muito. Tudo indo muito bem, como Lisa se lembrava daquela manhã.

Até que tudo se tingiu de vermelho sangue, sombras desciam do céu, as flores das árvores caíram. Jefferson olhou para cima e para sua mãe e ela pegou Lisa no colo e a levou para dentro dá casa. Lisa chorava perguntando ao irmão o que estava acontecendo e ele respondia que estava tudo bem e a mamãe ia ficar bem.

Aquela era uma parte daquela manhã que Lisa realmente não se lembrava. Sempre que ela tentava se lembrar não conseguia, só via um borrão. Mas agora se lembrava perfeitamente tudo que tinha acontecido. Depois daquilo sua mãe entrou em casa e lhe disse que estava tudo bem. Aquilo que voavam acima de suas cabeças eram... Anjos?

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Lisa ainda não havia acordado ainda depois de ser atendida por Sandro. E Nathan já estava ficando entediando de ficar lá, só olhando. Sandro tinha a feito beber um pouco de Licor sobrenatural e por isso suas feridas se curaram mais rapidamente.

Lisa estava deitada de costa para o sofá que Nathan estava sentado. Ele tinha sido OBRIGADO a ficar servindo de babá dela e estava esperando ela acordar. Ele olhou para o pescoço dela e sentiu as presas aparecerem em sua boca.

Aproximou-se dela, mas parou quando viu ela se remexer na cama e abrir um pouco os olhos e se afastou. As presas dele sumiriam e ele voltou a se sentar, bufando de raiva e tédio. Ele ficou assistindo TV.( sim, tem TV no mundo sobrenatural, mas estão ocupados demais se preparando para uma guerra contra um clã poderosíssimo pra ficar de bobeira assistindo desenho animado.)

Demorou um pouco para Lisa acordar. Ela se sentou na cama e olhou pra ele assustada. Olhou as maos e a barriga e viu que nem cicatrizes existiam mais.

— O...que?— ela perguntou, fazendo Nathan rir.

— A casa foi atacada, você foi atingida, estou tomando conta de ti e daqui a pouco Rodrigo chega pra levar tu embora.

— Tá....— falou ela.

Lisa quase pulou dá cama quando uma luz branca surgiu e passou pela janela, entrando no quarto. Quando se materializou, viu que era Rodrigo, e ele tinha ASAS. Incríveis asas brancas de anjo. Lisa ficou boquiaberta.

— Fecha boca se não entra mosca.— sussurrou Nathan.

— Eu vim voando.— brincou Rodrigo.— Literalmente. E aí Nath?

— Não me chame assim...— resmungou.

— O... que?— repetiu Lisa.

— Sou meio anjo, meio vampiro.— Explicou Rodrigo.— Minha mãe era uma vampira e meu pai um anjo.

— Nathan também?— perguntou.

— Eu e ele somos meio irmãos.— respondeu Nathan.— Ele é filho de um primeiro casamento de minha mãe. Sou um sangue puro.

— Hmm... É... Acho que entendi.— falou Lisa.

— Lisa, temos que ir.— disse Ro.— A casa vai ser... Consertada e também é possível que ocorra outro ataque.

— Não precisa dizer duas vezes.— disse tentando ficar de pé.

— Nathan, pode voar com a gente?— perguntou e Nathan acentiu e segurou a mão de Ro.

— Você aguenta carregar nois dois?— perguntou Lisa.

— Hm, acho que sim.

Rodrigo pegou Lisa no colo, subiu na varanda e começou a voar.

— Pra onde vamos?— perguntou Lisa, evitando olhar pra baixo.

— Uma casa de campo.— respondeu.

— Muito longe?— perguntou.

— Um pouco.

Depois de um tempo voando Rodrigo avistou algo verde vindo em sua direção e foi tarde de mais para desviar. Eles estava caindo. Quando atingido acabou saltando Lisa e Nathan.

Enquanto caiam ele tentava segura-los, mas não conseguia mais voar.

Nathan caiu no chão de costas e Rodrigo caiu em cima dele, nenhum deles se machucou. Já Lisa não teve tanta sorte e tentou cair de pé, o que não foi legal para seus tornozelos. Na hora tudo em sua visão ficou escuro por alguns segundos. E ela abriu os olhos com algumas lágrimas escorrendo.

Sentiu o impacto como se um elefante estivesse pisando em sua cabeça e empurrado seu corpo pra baixo. Em um estante sua visão estava preto com brilhos. Foi tanta dor que futuramente quando tentou explicar a si mesma o que sentiu não conseguiu.

Se apoiou em uma árvore, estavam em uma área aberta próximo a uma floresta. Tentou achar os meninos.

Rodrigo se remexeu em cima do irmão. Batendo na cara dele.

— Ei, calma aí— repreendeu Nathan— Lisa, cadê tu, criança?

— Estou aqui— gemeu Lisa, tentando não olhar para o pé.

— Tudo bem?— perguntou Nathan.

— Comigo sim, mas não digo o mesmo do meu pé.— Quando olhou para o pé direito teve que se segurar para não vomitar bem em cima dele. Estava roxo, e ela tinha certeza que ele não deveria estar virado para aquela direção.

— Aí. Meus. Deuses.

— Vocês... Tem mais de um?— indagou ela.

— Isso não importa, vem.— disse Rodrigo, à puxando para se sentar. Quando tentou andar quase caiu no chão de dor, e tudo a sua frente eram flashes.

Quando finalmente se sentou os meninos a olharam preocupados.

— Lisa, vamos ter que por ele no lugar.— falou Nathan.

— Vocês já fizeram isso?— perguntou, assustada.

— N-não, mas tudo tem uma primeira vez.— Rodrigo disse.

— Tá, Tá. Vai com isso logo.— ela dis tentando mostras desdém, mas na verdade tava se cagando de medo.

Nathan se ajoelhou na frente dela e segurou seu pé. Rodrigo ficou do lado dela para dar apoio moral. Quando Nathan mexeu seu tornozelo ela apertou, socou e deu tapas no braço de Rodrigo que gritou tanto quanto ela.

— Aí, não desconta em mim sua semana ruim.— falou Ro, massageando o braço.

— Primeiro, cortei as mãos e sou esfaqueada, de novo. Depois, caiu e torço essa merda de tornozelo. O dia não pode piorar.— reclamou ela.— Minha semana está ótima.

— Nunca diga isso.— alertou Nathan.— sempre pode piorar.

— Eu tenho um pouco de néctar sobrenatural na mochila. — disse Ro.— Mas não vai curar totalmente, so diminuir a dor.

— Se é só pra seres sobrenaturais, eu não posso beber.— disse Lisa, como se fosse óbvio.

Rodrigo e Nathan se entreolharam, como se escondessem alguma coisa.

— Mas... Hum...— tentou dizer Ro.— Você tem uma alma sobrenatural, isso é quase ser. Só não pode beber muito.

Ele deu um pouco pra ela, que sentiu a dor aliviar um pouco. Fechou os olhos e tentou resistir a tentação de deitar no chão e ficar lá gemendo até a dor de seu tornozelo passar.

— Acho que estou melhor...

— Tá.— disse Nathan.— Aquela foi uma péssima ideia, nós fomos derrubados, dá pra imaginar isso?

— Com certeza dá...— falou Ro.— Agora vamos correndo. Nathan leva ela.

— Sempre eu— resmungou Nathan, pegando-a no colo, e mostrando a língua para Lisa. E surpreendentemente ela era muito leve.

— Cara,— falou Lisa— sua idade mental é de sete anos.

— E a sua?— zombou.— Com certeza não muito mais que isso.

Tudo ficou borrado e em segundos eles estavam em frente a uma casa de campo. Era grande para uma casa de campo. Tinha dois andares. Na frente da casa estavam Pedro e Matheus que andaram até eles.

Nathan colocou Lisa no chão, o que não foi uma boa idéia, já que o tornozelo dela protestou fazendo a cair no chão se não fossem os braços de Matheus em sua cintura.

— Opa!!— disse a puxando e praticamente jogando em cima de Pedro.

Matheus não era muito fã de contato físico com as pessoas, abrindo raras excessões para o irmão.

— O que aconteceu?— perguntou Pedro, fazendo Lisa se apoiar nele e logo olhando para o pé dela, que estava muito roxo — Ah, entendi. Isso tá muito feio.

— Fui atingido em pleno ar enquanto carregava eles.— Explicou Rodrigo.

— Primeiro que foi uma péssima ideia levar nois três voando. Podíamos correr.— disse Nathan.

— Correr todo aquele caminho gastaria muito energia, nos cansaria muito rápido.— defendeu-se.

— Cair de uma grande altura cansa mais ainda.— reclamou.— Minhas costas estão doendo.

— Tá, deixem as brigas fraternais pra depois— disse Lisa— Meu pé tá doendo, muito.

— Vou te levar pra dentro e cuidar disso, vem Matheus.— falou Pedro.

— Porque eu?— resmungou Matheus.

Fomos pra dentro dá casa, a casa temporária deles. Passariam um tempo alí.

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PoV Elisabeth:

Aquela queda foi horrível, mas mais horrível ainda é Pedro, Matheus e Shinka tentando cuidar de meu pé.

Parece que mesmo com séculos de vida, eles não sabe cuidar de um tornozelo deslocado.

—Isso deve resolver — comentou Shinka.— Matheus, pode apresentar Lisa ao quarto dela?

— Tá.

Matheus passou o braço, relutante, envolta de minha cintura e me ajudou a andar até um quarto. Tivemos que subir uma escada enorme. Pelo menos em minhas condições eram enormes.

Era um quarto branco com uma janela e uma beliche. Tem algumas flores vermelhas na janela, e uma porta de deve dar para um banheiro. E na parte de cima da beliche já tinha uma mochila.

— Já tem alguem aqui?— perguntei, sentado na parte de baixo dá beliche.

— Sim, colega de quarto.— respondeu com ironia.

— Isso é sério?— indaguei, com raiva. E ele assentiu revirando os olhos.— Arg.

— Esse é o único quarto disponível. O Ro tá com o Nathan, o Pedro ta com o Thomas, além do mais que acho que você não gostaria de dividir quarto com ele.

— Porque?

— Ele pode te morder... E ele fala sozinho enquanto dorme. — Abri a boca para falar— E antes que pergunte o Shinka ronca.

Me deitei na cama e fiquei olhando para a parte de cima dá cama e aí me lembrei de que não tinha nenhuma roupa, nem nada de uso pessoal.

— Eu não trouxe nada.— digo.

— Talvez quando alguém for fazer uma patrulha na casa, reformar e tal, lhe tragam uma mala.— explica.— Mas não sei se vão lembrar de trazer sua roupa íntima.— ele ri.

— Cala a boca.— digo lhe jogando um travesseiro.

— Vem calar...— ele zomba.

— Sai daqui.

— Não tem o direito de me tirar do quarto.

— Então eu saio.— digo, saindo do quarto— Você é insuportável.— grito do corredor.

— Obrigado pelo elogio.

Desço as escadas mancando e vou para frente da casa e vejo Nathan e Rodrigo ainda discutindo. Eles estão jogando lama um no outro. Olho rindo para eles, lembrando dos tempos com meu irmão.

— Do que está rindo?— pergunta Nathan.

— Só dá infantilidade dos dois— respondi rindo.

— Ae, né?— resmungo Rodrigo, me jogando lama também.

— Ei— grito.— Eu no momento não tenho roupas limpas.

— Serio? — ri Nathan.— Então isso é mais divertido ainda.

Eles começam a me jogar lama e eu vou até eles e jogo lama neles também. Meu tornozelo está bem melhor. Aquela bebida deles me ajudou muito.

— Olha as crianças brincando.— disse Matheus vindo em nossa direção.

— Acho que você deveria brincar um pouco pra ver se para de ser tão resmungão.— respondo.

— Vocês tão imundos, — diz pegando uma mangueira.— Acho bom se molharam um pouco.

— Aí porra.— grita Nathan— isso tá gelado.— joga lama e Matheus.

Começamos a rir e a sentamos na grama perto da casa. Fazia tempo que não me divertia. E isso foi bem antes de eu vim pra esse mundo.

— Você pensa no mundo humano?— perguntou Nathan, como se lesse minha mente.

Ele não pode fazer isso? Ou pode?

— Um pouco— dou de ombros.— eu não tinha muita família lá, só meu irmão, mas ele vivia viajando pra todo canto do mundo. Meus amigos só a Ana.

— Hm, as vezes sinto saudade do papai.— disse Rodrigo.

— Também irmão.— concordou Nathan.— E você Theus?

— Sim, sinto muito falta.— respondeu friamente.

Olhei pra ele e vi seus olhos tristes brilharem no sol. Isso me fez sorrir.

— Não tá frio?— pergunto tremendo.

— Sim, acho que o inverno tá chegando, provavelmente esse ano tem neve.— sorriu Rodrigo. De acordo com o brilho nos olhos ao falar da neve, ele deve gostar.

Sorrio pensando que no mundo humano eu nunca tinha visto a neve.

— Aqui meu povo.— Pedro disse jogando toalhas em nossa cabeça.— Shinka disse que vocês não entram sem se enxugarem.

— Valeu Pedro.

Fui para o quarto e quando cheguei lá e tinha uma mala com minhas roupas. Ainda bem que eles trouxeram. Também trouxeram minhas armas.

Tomei um banho. Sai do banheiro e sentei na cama abrindo minha mala e no bolso de uma casa achei uma foto. Uma foto minha com minha mãe e irmão. Foi a única foto que eu trouxe do mundo humano, estava no bolso dá calça que eu usei quando cheguei aqui.

Quando vi já estava chorando olhando a minha mãe. Será que vai ser impossível ficar sem lembrar dela? Parece que tudo me lembra ela.

A porta do quarto é aberta por Matheus:

—Esta vestida?— perguntou.— Se não estiver já foi.

— Estou— digo tentado enxugar as lágrimas.

— Hm... O que aconteceu?— perguntou.

— N-nada. Não foi nada.

— Ninguém chora por nada.— Se sentou ao meu lado.— algum problema?

— Talvez. Tava lembrando da minha mãe, meu irmão. Nessa foto.— falo.— Eu sou muito idiota de chorar por isso.

— Se você é idiota por chorar por isso eu também sou.— afirmou melancólico.

— O que aconteceu com sua família? — pergunto curiosa.

— Não é dá sua conta enxerida.— responde.

— Eu também não gosto de falar da minha.— digo.— Traz lembranças ruins. Mas as vezes é bom conversar sobre os problemas. Era o que minha mãe dizia.

— Nem sempre, algumas pessoas nos julgam. — negou melancólico.

— Eu odeio quando dizem " Sinto muito".— dissemos em coro e depois nos olhamos rindo.

— Não gosto que sintam pena de mim.— suspiro deitando na cama.— Sempre dizem: " Aí coitadinha, ficou órfã tão cedo." Como se existisse idade pra ficar órfão.

Olho para o sol se pondo na janela. Nathan e Rodrigo estão lá andando com Shinka, provavelmente checando se não há inimigos em potencial.

— Você se mostrou forte ontem, quando jogou Tyler no espelho. — lembrou.— Até se machucou pra nos ajudar. Covardes teriam continuado escondidos. Foi muito inteligente.

Inteligente? Bom elogio. Melhor que falar. " Você é bonita, legal, interessante" São elogios muito fúteis.

— O-obrigada. Eu acho.

  — Não se acostume. — alertou.— Vamos jantar.


Notas Finais


Se gostaram favoritem pq eu terei um incentivo pra escrever. Comentem o que acharam e critiquem pq ajuda a evoluir minha escrita. Bjs.

~ até~


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