História Agridoce - Viver

Agridoce.

Capítulo Dezessete.

Viver.

Jungkook sorriu assim que os lábios de Jimin colaram-se aos seus, haviam acabado de voltar do jantar que tiveram e não poderia estar mais feliz. Riram tanto naquele encontro, não podiam deixar de fazer piada sobre qualquer coisa que vissem, até mesmo sobre duas sacolas, no começo brincaram que a preta fugia da transparente, criaram uma pequena história e no final já as comparavam com alguma cena de velozes e furiosos.

Apesar de tudo pareciam suas crianças.

O beijo só foi interrompido quando deitaram na cama lado a lado com enormes sorrisos.

— Isso foi tão divertido. — O mais novo exclamou levantando os braços pra cima.

— Claro que foi, você estava comigo. — O mais velho sorriu convencido.

— Provavelmente. — Jungkook sorriu e abraçou a cintura do mesmo deitando sua cabeça em seu peito. — Obrigado, por tudo. — Sussurrou depositando um beijo na bochecha dele.

— Ah, que fofo. — Jimin apertou as bochechas do mesmo enquanto afinava a voz.

— Pode parar. — Jungkook pediu constrangido.

— O que? Mas é verdade. — Se defendeu dando selares no rosto do mesmo. — Tão fofo. — Murmurou e sentou sobre as pernas do mesmo. — Tão meu. — Sussurrou antes de tomar os lábios do mais novo em outro beijo.

Esse beijo já não era tão inocente quanto o primeiro, Jimin apertava a cintura de Jungkook, vez ou outra separava os lábios para morder e chupar a carne delicada do pescoço do mesmo, já o outro se contentava com as sensações que o mais velho lhe proporcionava e passava as mãos por baixo da camisa do mesmo, sentindo o abdômen de Jimin se contrair e arrepiar.

— Queria conversar algo sério com você. — Jimin disse logo após se separarem. — Mas você está tão tentador nessa roupa que não consigo me concentrar. — Brincou enquanto afagava os cabelos do mais alto.

Jungkook sorriu minimamente olhando para a expressão serena que o outro tinha, era incrível como ele poderia ser tão lindo, com certeza sua mãe aprovaria sua escolha, os traços do asiático eram lindos, se não perfeitos, e aqueles cabelos ruivos que ele tanto adorava, Jimin havia comentado que gostaria de pintá-los de loiro, e o Jeon tinha plena certeza que independente da cor ficaria lindo.

— O que foi? — Jimin perguntou depois de um tempo ao perceber o olhar avaliativo que recebia.

— Você é lindo. — Jungkook sorriu mais o abraçando pela cintura.

— Obrigado. — O ruivo sorriu sentindo as bochechas esquentarem.

— Mas o que você queria me falar? — Perguntou curioso.

— Bom. — Jimin passou a brincar com os fios de cabelo de Jungkook. — Na verdade eu não sei por onde começar, sei lá, você já queria saber, e Yoongi disse que seria bom já que você me contou praticamente tudo sobre sua vida. — Disse meio constrangido.

— É sobre a sacada? — Jungkook questionou bem mais interessado.

— É, tipo isso. — Jimin sorriu de lado. 

— Então por que não abre ela? — Perguntou ansioso.

— Quando eu era mais novo eu tinha uma irmã. — Começou falando vagarosamente olhando com atenção as expressões de Jungkook.

— Irmã? Você? — As sobrancelhas se uniram em confusão.

— Sim, irmã mais velha. — Murmurou pigarreando. — Éramos muito próximos já que nossos pais quase nunca paravam em casa, ao meu redor eu só possuía ela, minha avó, Yoongi e Hoseok, só que ela começou a se afastar, sempre dormindo na casa de amigas, saindo com elas. — Contou deitando a cabeça no ombro de Jungkook. — A verdade era que meus pais marcavam encontros entre ela e executivos para manterem a empresa.

— Quantos… Quantos anos ela tinha? — A pergunta quase entalou na garganta de Jungkook.

— Começou com treze anos e acabou com quinze. — Murmurou apertando os braços ao redor do mais novo.

— O que aconteceu depois? — Perguntou em um sussurro.

— No dia do meu aniversário presenciei o estupro da minha irmã. — Riu de forma melancólica. — Minha mãe sabia, ela organizou tudo. Eu vi aquilo, mas não fiz nada, o que poderia fazer com oito anos? Eu nem sabia o que aquele homem estava fazendo. — Confessou.

— Sinto muito. — Jungkook resmungou sentindo os olhos arderem.

— Ela se suicidou no natal, se jogou da sacada. — O ruivo se afastou secando as lágrimas do mais novo. — Eu só fui descobrir o que aconteceu verdadeiramente com ela sete anos depois quando achei o diário, eu basicamente chutei a boca do balão, em dois meses aquela casa se tornou insuportável para meus pais. — Dessa vez o sorriso que deu foi um tanto irônico.

— O que houve com você naquela época? — Jungkook perguntou preocupado.

— Ah, eu virei um marginal, praticamente, Yoongi estava na faculdade já, havia acabado de conhecer Namjoon, Hoseok não ia contra minhas escolhas, ele apenas me mantinha seguro de alguma forma. — Contou acariciando o rosto do mais novo. — Eu briguei tanto com eles, agia como um idiota, quando Hoseok tentou ir contra uma decisão minha quando estávamos no último ano eu bati nele, como se batesse no pior assassino de todos e… E ele não fez nada. — A voz de Jimin estremeceu, sua mente se perdeu naquele dia da briga. — Yoongi começou a fazer um curso de psicologia para me ajudar, Namjoon também passou a conversar mais comigo, acho que ele foi o que mais ajudou, sempre direto, não enrolava, eu acabei endireitando uns tempos depois. — Suspirou soltando um sorriso terno.

— Nenhum deles saíram do seu lado? — A pergunta sussurrada fez Jimin desmanchar o sorriso.

— Nem quando fui o pior amigo. — Afirmou solenemente.

— E a sacada? — Indagou acariciando os cabelos ruivos.

— Minha irmã se jogou de uma, eu prometi a mim mesmo que só abriria uma novamente quando estivesse decidido entre morrer ou viver. — Explicou. — Sai de casa quando tinha dezesseis anos, morei três anos com minha avó, e antes de partir de lá eu fiz essa promessa. — Deu de ombros.

— E está tudo bem agora? — A preocupação era palpável na voz do mais novo.

— Claro que sim, me sinto triste por tudo que aconteceu com minha irmã, quando penso que sofri por não ter os meus pais por perto ou por perde-la percebo que ela sofreu mais que eu, sempre tentou me manter feliz, se manter feliz. — Beijou a linha do maxilar do mesmo. 

— Mas essa é a dor que você conhece, não sofreu menos ou mais que ela ou qualquer outra pessoa. — Jungkook murmurou. — Algumas pessoas sofrem por falta de comida, outras por perder familiares, tem aquelas que sofrem por não conseguirem serem o suficiente, quando na verdade são mais que isso, sofrem por terem notas baixas, se sentirem excluídos. — Listou vagarosamente. — Independente disso, elas sofrem, todos sofrem, existem milhares de dores diferentes e nenhuma pode ser diminuída ou comparada, então não faça isso.

Jimin olhou para o mais novo longamente, sorriu emocionado e acariciou os cabelos do mesmo novamente.

— Eu sei, apenas é a verdade. — Sorriu ao receber um leve tapa do mais novo. — Vou ir tomar um banho, tem doce na geladeira. — Avisou dando mais um beijo em Jungkook e seguindo para o banheiro.

O mais novo suspirou e seguiu para a cozinha, não poderia negar um docinho, ainda mais se fosse feito por Jimin, o ruivo podia ser um desastre cozinhando pratos principais, mas em questão de sobremesa ele era incrível.

Quando chegou perto da porta da cozinha seu olhar foi em direção a sacada, lembrou-se de tudo que o mais velho lhe contou e sentiu seu peito apertar, se perguntou como seria se Eun Bin estivesse ali, de alguma forma gostaria de conhecer a garota, sabia que tinha mais coisas que Jimin gostaria de falar, mas talvez não fosse o momento, de qualquer forma ele queria fazer o ruivo viver.

Em sua mente um pensamento se sobrepôs aqueles outros. Yoongi havia entregado-lhe uma chave, Jimin disse que ele também tinha aconselhado eles terem essa conversa. Realmente, Jungkook não era burro.

Se aproximou da sacada enquanto pegava sua carteira da mesa de centro, tirou a chave de lá, por algum motivo aquilo se tornará especial, abrir aquela sacada parecia que salvaria o mundo todo, mas era óbvio que salvar Park Jimin já seria o suficiente.

Introduziu a chave na fechadura e girou-a ouvindo o estalo indicando que estava aberta. Seu coração disparou e sua garganta secou, finalmente aquilo estava aberto, mas ele precisava de Jimin ali, consigo.

Sentou-se no sofá observando a porta ainda fechada, logo Jimin sairia do banho, o mais velho não demorava para se arrumar, na verdade odiava demoras, era rápido nesse quesito.

Minutos depois ele surgiu secando os cabelos ruivos com uma toalha, sorriu ao ver Jungkook no sofá e andou até ele, largou o pano úmido no encosto do sofá recebendo um olhar de questionamento do mais novo, apenas sorriu amarelo em resposta.

— Eu quero que você viva. — Jungkook se pronunciou depois de um troca de olhares. 

— Do que está falando? — Jimin indagou pendendo a cabeça para o lado.

O Jeon não respondeu a princípio, levantou-se cuidadosamente e segurou a pequena mão de Jimin, o puxou levemente em direção a porta da sacada e com cuidado a abriu. Jimin sentiu seu coração disparar e apertou a mão do mais novo com força, seus olhos queimaram quando entendeu a frase anterior de Jungkook, prendeu um suspiro quando o mais novo saiu na sacada, sua mão, ainda sendo segurada por Jungkook, estava esticada para o local.

— Você quer viver comigo? — Jungkook perguntou com a voz séria, mas com uma expressão serena. — Porque eu quero viver com você. — Confessou.

Jimin apertou a mão do mesmo mais uma vez, não imaginou que aquilo teria tanto significado para ele, para Jungkook, mas ali estavam, afundados um no outro, haviam se entregado e deixado que curassem suas dores, cicatrizassem suas feridas e aquilo já era o suficiente, mas obviamente sempre desejariam mais, ficar juntos para algum sempre era o que estava na mente dos dois.

— Quero. — Jimin murmurou saindo na sacada.

O vento frio bateu contra seus rosto, seus cabelos ruivos balançaram lentamente assim como sua roupa, soltou lentamente a mão de Jungkook e se aproximou da barra da sacada, tocou a mesma com delicadeza e observou as luzes da cidade, naquele momento ele estava fazendo parte daquelas histórias que tanto escreveu em seu notebook, ele era o quadro que estava sendo exposto ao mundo depois de receber novas cores, aquela quadro não seriTaea jogado dali. Não mais.

— Você parece um anjo assim. — Jungkook comentou lhe tirando de seus pensamentos.

— O vermelho também representa a pureza, não é? — Jimin questionou ainda fitando as luzes.

— Claro que sim, ele representa a pureza de algum sentimento, talvez o amor, saudade, não sei, mas há algo que ele represente em pureza. — Ditou seu pensamento e o ruivo assentiu compreensivo.

— Não é tão assustador. — Jimin resmungou arrancando uma risada de Jungkook. — Vamos, me dê sua mão, estamos vivendo juntos nisso. — Pediu esticando a mão em busca da de Jungkook.

O mais novo sorriu observando os brilho nos olhos de Jimin aumentar, aquilo o deixou tão satisfeito.

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Tae estava sentado na confortável poltrona branca da sala de Yoongi, o mesmo se encontrava deitado no sofá enquanto trocava os canais preguiçosamente e Hoseok se encontrava picando tomates e cebolas na bancada que dividia a cozinha enquanto falava sobre algo aparentemente interessante já que o platinado tinha um leve sorriso no rosto e não raras as vezes soltava risadas curtas.

Sua mente não conseguia processar aquilo que estava acontecendo, o Min não havia lhe dito que Hoseok estaria ali, nem havia dito nada além de um "fique à vontade" quando chegaram no apartamento do mesmo. Sentia-se deslocado, um intruso, era óbvio que os outros dois estavam em um relacionamento, principalmente quando se beijaram em sua frente quando chegou. Desnecessário. 

Se perguntava se não estavam fazendo aquilo de propósito, apenas para lhe castigar por ter se envolvido com duas pessoas ao mesmo tempo.

— Tem certeza que quer tentar estrear como dançarino profissional? É quase como virar um idol. — Yoongi falava quando Tae voltou a prestar atenção.

— Claro que sim, parece divertido, e tenho certeza que cuidarão bem de mim. — Hoseok piscou fazendo o mais velho revirar os olhos.

— E você, Tae, o que irá fazer? — Se dirigiu ao mais novo que acabou se encolhendo pela atenção repentina.

— Eu e Jungkook estamos apresentando peças teatrais desde algumas semanas atrás, vamos em teatros para participar delas, esperamos algum olheiro ou algo parecido, mas se isso não acontecer queremos ir diretamente a alguma empresa para estrearmos como atores. — Respondeu dando de ombros.

— Jungkook atua muito bem, nem percebia no começo a vida de merda dele. — Yoongi disse irônico. 

— Que cruel. — Hoseok resmungou prendendo o riso. — Me sinto mal por achar engraçado. — Confessou constrangido.

Logo os mais velhos voltaram a conversar entre si e aquilo irritou Taehyung, o que porra eles queriam? Já estava ficando totalmente irritante. Já cansando daquilo se levantou atraindo a atenção deles para si e foi em direção a porta.

— Onde vai? — Yoongi indagou levantando-se.

— Embora. — Respondeu secamente, uma atitude bem diferente das que ele tinha.

— Mas precisamos conversar. — Hoseok disse um pouco surpreso pela maneira de Tae falar.

— Eu estou aqui a quase meia hora, me sentindo completamente desconfortável enquanto vocês conversam e soltam risinhos. — Começou falando duramente. — Acha mesmo que eu quero ficar mais um minuto aqui? Assistindo o casalzinho? — Perguntou de forma arrogante.

Sua irritação era completamente compressível, afinal sentia ciúmes tanto de um quanto de outro, não sabia exatamente qual era o problema consigo, mas não suportava ver o quanto os outros dois se davam bem e perceber que era um excluído ali, um penetra na vida dos garotos, só havia servido como um entretenimento e Yoongi e Hoseok pareciam buscar tentar mostrar isso.

— Espera, nós queríamos conversar sobre isso com você. — Yoongi disse enquanto seguia para perto do menino sendo seguido de Hoseok.

— Eu já entendi que estão juntos e que aparentemente estou sendo um empecilho no relacionamento de vocês. — Tae falou colocando as mãos no bolso de seu casaco.

— Que patético. — Yoongi comentou recebendo um tapa de Hoseok.

— Não seja rude com ele. — O Jung pediu lhe censurando com o olhar. 

— Se ele nos escutar. — Respondeu dando de ombros.

— Vamos sentar ali no sofá e então explicaremos nossa situação para você. — Hoseok sugeriu pegando a mão de Tae que estava em seu bolso e o puxou para lá. — Vou tentar ser o mais claro possível. — Começou.

— Ele só vai enrolar. — Yoongi murmurou o mais novo. — É o seguinte, nos ficamos com você, te beijamos e poderíamos ter feito outras coisas. — Foi interrompido por Hoseok.

— O caso é que, nós dois, nos apaixonamos por você. — O Jung explicou e Tae franziu o cenho.

— Só que eu ainda gosto do Hoseok e ele ainda gosta de mim. — Yoongi esclareceu.

Os dois mais velhos estavam ansiosos com a reação do mais novo que ainda processava as informações meio perdido, haviam demorado um bom tempo pensando sobre se deviam tomar aquela decisão, sabiam que o menino também estava confuso sobre seus sentimentos, deveriam arriscar.

— A questão é que sinto a mesma necessidade de te ter por perto como sinto pelo Yoon. — Hoseok confessou envergonhado.

— É difícil te explicar isso que sentimos por você, porque é estranho, mas te amamos como nos amamos. — O Min disse direto.

— O que querem com isso? — Taehyung indagou sentindo a cabeça pesar pelas informações, mas seu coração lhe chamava mais atenção, disparando descontroladamente.

— Vamos te propor algo, não precisa responder agora, mas pense nisso muito bem. — Yoongi falou sério. — Queremos tentar um relacionamento a três. — Jogou fazendo o mais novo lhe olhar surpreso. 

— Pode soar idiota, mas não nos ache dois velhos pervertidos. — Hoseok de adiantou meio desesperado.

— Não grita, vai piorar a situação. — Yoongi pediu revirando os olhos.

— Como não gritar? Ele deve achar que somos doentes. — Retrucou mordendo os lábios.

— Com você agindo assim vai mesmo. — O platinado sorriu cínico. 

— Como se mantém tão calmo? Minhas entranhas estão se revirando aqui. — O Jung reclamou e Yoongi desviou o olhar, não queria que ele notasse que a mesma coisa acontecia consigo.

— Podemos… — Tae começou fazendo os outros dois lhe olharem, nem o Min pôde esconder a expressão ansiosa.

— O que? — Hoseok perguntou em um sussurro.

— Podemos tentar... — Disse, sentindo o rosto queimar e desviou o olhar para seus pés.

A princípio um silêncio se apoderou do cômodo, Yoongi sentia um sorriso formar-se em seu rosto, seu coração batia de forma que o deixava claro que estava feliz, já Hoseok mantinha uma expressão de surpresa, mas não demorou muito para raciocinar e então jogou-se sobre o mais novo assustando-o, selou seus lábios delicadamente, os olhos de Tae se arregalaram e se desviaram para Yoongi que apenas sorria com a cena.

— Vamos, desgrude, vá terminar o jantar e não envergonhe mais o menino. — Yoongi puxou o Jung de cima de Tae escutando uma reclamação do mesmo.

— Muito cruel. — Hoseok acusou sorridente enquanto se dirigia para a cozinha tendo os olhares dos outros dois sobre si.

— Agora somos namorados. — Yoongi anunciou e beijou Taehyung o deixando mais vermelho.

— Ei, Yoon, eu também quero um beijo. — Hoseok pediu fazendo um bico.

— Não, você me envergonhou na frente do nosso namorado. — O platinado respondeu jogando-se no sofá novamente enquanto chamava Tae com a mão.

— Calúnia. — O Jung resmungou sorrindo ao ver o quanto o mais novo estava envergonhado e não sabendo o que fazer. — Tae, deite com o Yoon que eu só vou colocar o frango no forno e já me junto a vocês. — Avisou.

— Venha logo. — Yoongi pediu manhoso.

Taehyung ficou alguns minutos pensando no que deveria fazer, então apenas se aproximou de onde Yoongi encontrava-se deitado e foi puxado pelo mesmo para deitar-se ali. Minutos depois Hoseok se juntou a eles, arrancando um resmungo de Yoongi e uma risada de Tae. 

Talvez não fosse tão ruim amar duas pessoas.