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História Agust D: Vamos viajar o mundo - Vamos viajar o mundo


Escrita por: docejimin

Notas do Autor


Hey, amores!
PRIMEIRAMENTE: não me matem, me perdoem pela demora.
Eu sou horrível pra fazer finais, sério. Também, fiquei muito enrolada para fazer esse lemon, parece um tipo de bloqueio. Mas no final saiu alguma coisinha, acho que dá pro gasto.
Eu iria postar mais cedo, mas um certo @tatsuo_ roubou toda a minha atenção. A noona te adora, nenê.
Enfim, boa leitura e por favor, leiam as notas finais!!!

Capítulo 3 - Vamos viajar o mundo


Fanfic / Fanfiction Agust D: Vamos viajar o mundo - Vamos viajar o mundo

Jimin levantou-se com a ajuda de Yoongi que envolveu sua cintura com um dos braços, passaram a caminharam lado a lado pela rua iluminada por postes e pela grande lua. O mais novo estava tomado por um sorriso bobo no rosto que diversas vezes se transformava em um bico em que o loiro não hesitava em desmanchar com um selinho. O outro apenas ria com as bochechas rubras e as vezes levava uma das mãos as nádegas de Yoongi apertando-a.                           

         Demoraram mais que dez minutos para que chegassem em frente a cerca, os dois trocavam afagos e beijos pelo caminho todo. Subiram alguns degraus até a porta de entrada branca. Enquanto Jimin tentava colocar a chave na fechadura com muita dificuldade, o loiro segurava seu corpo com força e percorria o pescoço levemente dourado com a língua, o que resultava em risadinhas envergonhadas e arrepios. 

Depois de muitas tentativas, o ruivo finalmente conseguiu encaixar a chave na fechadura e a girar, finalmente entrando na casa.    

  Sem muitos rodeios Jimin enlaçou os dois braços no pescoço do mais velho, colando sua boca na dele. 

Andavam cegamente para trás, em busca de algum apoio. O ruivo sentiu em suas pernas o macio do sofá e não hesitou em deitar vagarosamente trazendo o outro para cima de si. Puxou seu rosto para mais perto e sorriu docemente, por alguns segundos apreciou os detalhes do branquinho com os olhos brilhantes e acariciou as bochechas pouco fartas. Sua mente estava embaralhada, tanto pela bebida, quanto bela beleza do loiro, não podia negar que seus sentimentos estavam diferentes de quando entrou no galpão. Explodindo por dentro era a melhor definição.

 — Eu vou te amar essa noite, Jimin. — Yoongi sussurrou baixinho e se não fosse toda aquela proximidade talvez o ruivo não tivesse escutado. Com um singelo aceno de cabeça concordou com as palavras. Seus hormônios estavam a flor da pele, então, de fato, não negaria nada e também o calor que emanava da pele tão frágil o cativava de uma forma anormal, puxando-o como um imã.

 

Você deixa suas roupas e sussurra algo no meu ouvido

Quando eu estou com você, meu menino

Eu não conheço nenhum medo

 

 

O loiro aproximou-se mais, até que seus lábios rosassem nos vermelhos do Park e adentrou sua língua na cavidade húmida e quente. 

Jimin segurava com força os fios lisos do garoto, puxando-os a cada toque de seus músculos, no que resultava em pequenos gemidos sôfregos, os engolindo de bom grado. 

A mão esguia e grande do mais velho adentrou a regata justa de Jimin, causando um arrepio e o acordando do transe com um pulo.

— Aqui...não. — Tentou falar, mas os beijos molhados e estalados que recebia no pescoço o deixaram no limite para um orgasmo. — Vamos para o meu quarto. — Empurrou Yoongi para trás e apontou para o lance de degraus. 

Aos tropeços e paradas na escada conseguiram ir até o cômodo sem nenhum estrago. 

O Min prensou Jimin na parede e o suspendeu no ar, fazendo com que ele se agarrasse em seu corpo com os braços e pernas para logo depois acariciar com a língua o pescoço alvo, sugou com força parte da tez que coube em sua boca, deixando uma marca esbranquiçada que logo tomou uma coloração vermelha com pequenos pontos roxos. A excitação era tão grande que Yoongi não sentiu e muito menos reclamou de dor, apenas apoiou as costas do garoto na parede fria e com dificuldade retirou as roupas dele, deixando apenas com as calças. O ruivo não possuía nenhum pouco de experiência em toques tão íntimos, mas estava se saindo melhor do que imaginava, percebeu isso ao observar a face do mais velho que estava exposta em uma feição de prazer. Meio envergonhado iniciou movimentos pélvicos com a intenção de obter atrito de sua intimidade com a do loiro. Yoongi arfou e escorregou suas mãos para as nádegas de Jimin, ajudando-o a impulsionar o quadril para frente, prensando mais o corpo dele na parede. O mais novo já dava indícios de que gozaria, o suor localizado em sua testa escorria pela face apoiada em um de seus braços que envolviam com força os ombros do parceiro, suas unhas arranhavam o tecido da camiseta dele, enquanto gemidos sexys e arrastados de diferentes timbres se misturavam. 

Jimin intensificou os movimentos de modo frenético enquanto explorava com as mãos as costas largas que estava apoiado e com um grito baixo liberou todo seu sémen dentro da cueca, lambuzando o local e deixando-o um pouco desconfortável e sensível. A sensação pós orgasmo e a falta de ar tomaram seu corpo que respirava pela boca de modo pesado. Pegou-se pensando como suas punhetas não chegavam aos pés disso.

Suas solas foram lentamente de encontro ao chão e sua cintura foi agarrada pelas mãos que antes seguravam sua bunda possessivamente.

Deitou na cama do cômodo e sentiu suas calças e sua cueca suja escorregarem pelas pernas até não sentir mais contato com o tecido. Levantou a cabeça e pode ver Yoongi tentando se livrar da camiseta, Jimin percebeu o desespero e se ajoelhou no acolchoado, engatinhando para mais perto dele e ajudou a passar as mangas pelos braços e cabeça, jogou-a no chão e passeou com as mãos pelo abdômen despido e branco sentindo os pelos da região se arrepiar facilmente. Parou os movimentos na cós da calça e a desabotoou lentamente, puxou o pano para baixo junto à bóxer preta, deu um sorriso leve para a ereção derramando pré-gozo cristalino em gotas grandes, quase encostando em sua barriga.

Min empurrou Jimin e deitou por cima do corpo dele, fazendo com que as ereções molhadas se encontrassem, não demorou pra que as segurasse com uma das mãos e masturbasse-as com movimentos lentos, arrancando suspiros de ambos com choques que percorriam de pele para pele.

Com um dos dedos sujos de lubrificação natural Yoongi circulou a entrada de Jimin que sentiu desconforto e se contraiu. Quando ele relaxou, adentrou-o com um dos dígitos que faziam a massagem. A dor era suportável, mas quando Yoongi colou o segundo dedo, o baixinho segurou seu pulso com força e pediu para que esperasse, com tais palavras “Espere, é demais, espere mais um pouco”. O loiro junto a sua face pintada de preocupação, parou completamente com qualquer movimentação e esperou o sinal do outro para que prosseguisse. Após longos minutos, Jimin gemia em puro deleite e rebolava contra a mão alheia com os resquícios de vergonha que lhe restavam.

— Vamos logo, Yoongi... — O ruivo corou com o pedido, sua pele possuía uma cor quase igual aos seus cabelos. Caso estivesse são, jamais deixaria tais palavras fugirem de seus lábios, muito menos transaria com alguém que conheceu no mesmo dia. 

O mais velho deu uma risada nasal e posicionou ao meio das cochas grossas, torneadas e brilhantes e colocou seu abdômen ao Jimin, se sustentando por uma das mãos apoiadas no colchão, mantendo-se levemente afastado.

Segurou seu membro ereto e penetrou vagarosamente o anel rosado, deslocando-o em um vai e vem. Mesmo recebendo muxoxos de dor e lamúrias, o sentimento de que estava completo tomava suas veias, era indescritível e viciante. As unhas curtas do ruivo arranhavam toda a extensão dos ombros claros. Enxergando a situação, Yoongi decidiu tentar algo novo, para deixar o garoto mais confortável.

— Jimin. — Mantia os olhos fechados com força. — Jimin, olha pra mim... — O loiro segurou o rosto fofo e o outro direcionou suas orbes a ele.

— Não pare... — Pediu manhoso, recebendo uma risada curta.

— Eu não vou, meu amor... Mas está doendo muito, não está? — Jimin concordou com a cabeça. — Vamos fazer do seu jeito então, uh?

            Envergonhado, o ruivo iniciou uma movimentação circular com a cintura, engolindo alguns centímetros a mais do pênis de Yoongi. De acordo com que sua vergonha ia se esvaindo, a velocidade aumentava.

O ambiente calmo se encheu de um ar pesado, com cheiro de sexo. Os gemidos, os barulho dos corpos se chocando soavam como música para os dois. E de repente tudo ficou tão quente, Yoongi chegou a pensar que era Ícaro e estava derretendo por estar tão perto do Sol, do seu sol, Jimin.

E com o suor escorrendo de sua testa e pingando no lençol, o loiro tomou o controle masturbando o mais novo de acordo com sua virilha que se chocava nos glúteos redondos dele. 

A visão do ruivo com os lábios abertos formando um "o" perfeito junto a pele brilhante a acobreada deveria ser uma das melhores coisas que Yoongi pode ter o prazer de ver. As chamas dentro de si eram alimentadas com cada toque e iam se acumulando em seu baixo ventre.

Seu orgasmo estava a segundos por vir. Aumentou a velocidade da penetração e Jimin se agarrou ao seu corpo, fazendo com que a cabeleira loira se afundasse no pescoço pintado de diferentes tons de roxo. Podia ouvir perfeitamente os gemidos finos em seu ouvido o que contribuiu para que despejasse seu gozo em jatos dentro do — não mais virgem — Jimin.

Continuou o trabalho no falo do garoto, até que o líquido esbranquiçado e pegajoso escorresse pelas suas mãos, sujando seu abdômen.

Limpou os dedos no lençol e atirou-se no acolchoado ao lado de Park. Juntos respiravam com esforço, os peitos inflavam constantemente.

— Espero que você não esqueça de hoje, ruivinho. 

O efeito do álcool ainda não havia passado, o que colaborou para que a os sentidos de Jimin mudassem rapidamente, assim como o sono apoderou-se de seu corpo. E em um movimento inconsciente, entrelaçou sua mão junto a de Yoongi que sorriu levemente e fechou os olhos também.

 

 

Temos esta noite

Para sempre seu, para sempre meu

Estou me sentindo bem

Estou me sentindo alto

Estou me sentindo como nunca

(...)

 

— Mas que droga é essa? — A porta escancarada revelou o senhor Park com uma face indignada e surpresa.

            Jimin acordou assustado, coçando os olhos e arregalando em seguida ao ver seu pai em frente à porta, desenrolou os braços do corpo de Yoongi fazendo-o despertar e ter a mesma reação. Os dois pularam da cama e posicionaram-se lado a lado, um de boxer e o outro com o edredom cobrindo suas partes íntimas. Mudos e envergonhados.

 

P-pai? — Foi a única coisa que o ruivo conseguiu pronunciar.

— Meu filho é gay?! — Riu em escárnio. — Te criei, ensinei e dei tudo do bom e do melhor pra você virar essa aberração, Park Jimin?

— Não! E-eu não... Pai! Não é isso...

— Cale a boca! Não quero ouvir nada que sai desta sua boca imunda! — O homem respirou fundo e fechou os olhos como se tentasse manter a calma. — E você, garoto. Eu sei quem você é! Então se quiser mantendo a sua reputação medíocre é melhor sair daqui em dez minutos! — Yoongi até então ficou calado e não se pronunciaria se quisesse continuar vivo. — Park Jimin, você está de castigo. Espero que reflita suas ações e pare com esta besteira nojenta! Se não as coisas ficarão feias para o seu lado.

— Sim, pai. — Curto e submisso. Como sempre. Jimin sempre acatava aos desejos de seu tutor.

            Park saiu rapidamente do local batendo a porta com força. Os dois ainda presentes se entreolharam, mas logo Yoongi desviou dos olhos de Jimin e começou a se vestir rapidamente com as roupas da noite passada.

O mais novo não conseguia se pronunciar e nem teve tempo pra isso, pois o loiro calçou os sapatos e saiu correndo porta a fora, ele pode ver pela janela do quarto Yoongi andando apressadamente pela rua.

Ele se foi. O ruivo pensou. Era uma noite de diversão, apenas aquela noite, mas ele continuava decepcionado. Talvez por que era sua primeira vez?

 

A primeira vez de muitas coisas.

 

A próxima seria diferente? Doeria menos?

 

 Foi um calor momentâneo, mas o melhor calor que ele pode sentir em toda a sua vida e de repente se viu viciado a isso, nada e nem ninguém a não ser Min Yoongi poderiam saciar seu desejo de mais.

 

Jimin deixou esses pensamentos de lado e começou a arrumar o quarto bagunçado. Tentaria esquecer isso.

Sabia também, que seu pai estava possesso de raiva e seu castigo não seria nem um pouco sossegado. Teria que estudar mais e alcançar nota máxima em qualquer avaliação feita no colégio. Mas ele não se arrependia de nada, até poderia dizer que valeu a pena.

            No outro dia de manhã, O ruivo já se encontrava de pé se preparando para ir à escola e receber olhares surpresos devido ao seu cabelo. Estava satisfeito com isso. Quem diria o filho do diretor fora dos padrões de "aluno perfeito"

Escovava os dentes quando ouviu batidas na porta do banheiro. Era seu pai, então não hesitou em abrir.

— Quero que tire essa coisa do cabelo o mais rápido possível, está entendendo? — O filho apenas confirmou com acenos de cabeça repetitivos e como na última vez, saiu batendo a porta. 

Chateado, o garoto enxaguou a boca e saiu porta a fora com a mochila nas costas.

Ao entrar pelo portão da frente da instituição, todos os olhos voltaram-se a si, e sorriu por dentro mesmo com um frio na barriga. Tirou isso da mente quando lembrou que deveria perguntar a alguns alunos sobre o paradeiro de Yoongi. Andou pelo gramado verde até um grupinho considerado "donos das festas" e os questionou:

— Hum... Algum de vocês tem ideia de onde Min Yoongi pode estar? Bem, eu sei que ele não estuda mais aqui... Mas creio que possam ser amigos dele.

— Ei, você não é aquele garoto que foi embora junto com ele ontem? — Jimin confirmou com a cabeça e bochechas rubras, os outros soltaram sorrisos maliciosos, mas logo perceberam o desconforto. — Foi mal, cara. Mas o Suga está sumido. Normalmente quando isso acontece ele demora uma semana pra aparecer de novo. — Um garoto moreno com fios muito pretos o respondeu. O mais novo agradeceu com um longo suspiro e voltou para dentro do colégio indo em direção a sua sala.

            O restante da semana passou de modo lento e repetitivo, Park ia da escola para casa e de casa para a escola. Seu cabelo continuava em um vermelho vivo e sempre que seu pai tocava no assunto, mudava-o rapidamente apenas para prolongar o seu único fio de felicidade que era derivado da imagem de seu reflexo no espelho, todas as manhãs, quando acordava e corria para o banheiro lavar o rosto e suas madeixas ruivas colavam na testa. Ele lembrava de Yoongi o chamando de ruivinho e da noite que tiveram. 

Jimin havia recebido um trabalho escolar que necessitava pesquisas mais a fundo e estas informações só poderia encontrar na biblioteca da cidade. Com muita relutância seu pai deixou-o ir.

Traçava o caminho tranquilamente vagando em pensamentos e extasiado pelo clima que nem percebeu ao ser puxado para um beco escuro, mesmo que o dia estivesse claro. 

Desesperado começou a se debater e estava prestes a gritar, quando foi virado de frente ao seu "sequestrador" que na verdade nada mais era que Min Yoongi. 

Jimin ficou estático, continuou com a boca aberta e o outro sorriu aberto. O ruivo não conseguiu pensar em outra ação a não ser abraçar o mais velho, que retribuiu o toque quentinho.

— Senti sua falta. Isso não é louco? — Min sussurrou.

— Não. — Jimin respondeu arrastado. — Porque eu também senti sua falta.

            Os dois quebraram o contato e olharam-se nos olhos e dessa vez aproximaram somente os rostos. Encostando os lábios em um beijo casto, mostrando o tamanho da saudade.

            — Eu não posso ficar longe de você. — O mais velho afirmou como se doesse no fundo de seu coração.

— Eu também não.

            Ao fim, Park não foi a biblioteca e muito menos fez o trabalho, ficou sentado no gramado de um parque próximo jogando papo fora e trocando carinho. 

O ruivo não podia se sentir mais feliz. Chegou em casa radiante e nem se importou com as reclamações de seu pai.

            Min Yoongi e Park Jimin continuaram a se ver constantemente. Algumas noites o mais velho escalava a janela da casa dos Parks e passava a madrugada apenas olhando o rosto adormecido de seu amado ou saiam para tomar algo em qualquer cafeteria, sempre escondidos.

Trocaram seus números de telefone para que pudessem se comunicar melhor. Jimin sempre excluía as mensagens para que seu pai não descobrisse. 

Mas certo dia, o pequeno esqueceu deste certo detalhe e seu pai descobriu que ainda se encontrava com o "marginal".

Senhor Park enfurecido, foi tomar satisfações com o filho. Quase arrancando a porta do quarto.

— Você ainda continua se encontrando com aquele delinquente, Park Jimin? — Os olhos do homem se encontravam em chamas, mas não eram as chamas boas que o ruivo amava, eram ruins e sombrias.

E-eu n-n... — Sem ao menos completar a frase recebeu um soco forte em seu rosto, que o fez cuspir sangue e sua mandíbula doer. 

Depois desse toque vieram vários outros.

— Isso é pra você aprender a não ser um viadinho! — O pai do garoto exclamava com voz autoritária.

O homem desferia chutes e socos pelo corpo do outro, que já estava no chão, encolhido e tentando se proteger os golpes. 

Ele só parou quando terminou de descontar toda a sua raiva de ser traído, quando Jimin já estava todo roxo, com sangue escorrendo em diversas partes do corpo. Senhor Park jogou o aparelho móvel em cima do filho, que gemeu de dor ao sentir o peso cair em suas feridas.

O menino pode ouvir os passos se estenderem para o além e a porta bater, alguns minutos depois o motor do carro do diretor ser ligado. Suspirou em alívio e ficou naquela posição para que pudesse recobrar um pouco dos sentidos. Lembrou-se que poderia pedir ajuda a Yoongi. Custou um pouco para digitar os números na chamada de emergência. Por fim, apertou um botão e esperou o outro atender.

            — Alô? — A voz chamou no outro lado da linha em um tom confuso e curioso.

— Yoongi...? — Gemeu ao sentir o abdômen formigar e tossiu algumas gotas de sangue.

— Sim, o que aconteceu, Jimin?

— Foi meu pai. Você pode me buscar?

— É claro! Ele ainda está aí? Não faça nada, eu já estou indo! — Yoongi disse com a preocupação tomando sua voz. Já estava nervoso e tremulo.

— Não! E tudo bem. Estou esperando. — Jimin desligou o telefone e acabou desmaiando devido ao choque.

            Ao acordar percebeu estar em um quarto estranho. Correu os olhos por toda a extensão do cômodo e parou-os na porta por onde Yoongi adentrava o local.

            — Está melhor? — O mais velho perguntou sentando no espaço na da cama ao lado do corpo do mais novo e com um copo e um comprimido nas mãos. Jimin concordou com a cabeça e sorriu ao aceitar o remédio e o engoliu rapidamente. — Não vou deixar você voltar pra lá. Então, quero fazer-te uma proposta o mais rápido possível.

— Que proposta? — Franziu o cenho e as mãos começaram a dar indícios de suor.

— Vamos fugir. — Foi curto e objetivo.

— Mas o que? Eu não posso... — Jimin disse surpreso, mas ele cogitou a ideia, não tinha nada a perder.

— Jimin! Olha o que seu pai fez com você... 

— Eu... eu não sei, Yoongi.

O Min suspirou e ficou alguns segundos quieto. Encarou profundamente os olhos escuros do ruivo e desatou a falar:

— Jimin, desde o dia daquela bendita festa eu não tirei os olhos de você. Seus cabelos chamativos e seus olhos assustados se contrastando foi algo que me aqueceu por dentro. — Abaixou a cabeça e coçou a nunca de modo desajeitado. — Eu senti que deveria ficar perto de você. Deveria te proteger. Eu não sei... juro que não sei qual nome posso dar a essa sensação em meu corpo quando fico perto de você a não ser amor. Isso parece tão patético. Mas você acredita em amor à primeira vista? Eu nunca imaginei que isso aconteceria comigo, eu nem se quer parei pra pensar sobre isso alguma vez na vida, até que seus olhos apareceram na minha frente. — Yoongi levantou o rosto e com lentidão tocou o rosto rubro de Jimin com a ponta dos dedos.

Yoongi... — Foi a única palavra que o mais novo conseguiu dizer. Seus olhos estavam mais brilhantes que o normal devido às lágrimas insistentes. Seu peito fervilhava e era a melhor sensação do mundo.

— Shhh... deixe-me continuar... — Pôs seu dedo indicador por cima dos lábios rosados e macios do ruivo. — E... e quando eu pude sentir seu corpo junto ao meu, te tocar mais intimamente como se nos conhecêssemos a anos, quando viramos um só, eu soube que era amor, que é amor. — Suas orbes enchiam-se d’água a cada palavra revelada. — Nunca fui alguém fraco e que foge ao se sentir ameaçado, mas eu fui embora naquela manhã por medo desses sentimentos porque sempre achei que eu fosse um homem feito para viver minhas próprias aventuras desacompanhado. — Yoongi fechou os olhos com força derramando as lagrimas que estava segurando, os abrindo logo em seguida. — Eu nunca estive tão enganado. Jimin-ah, eu fui feito para você e agora eu não posso deixar você ir e se machucar de novo. — Buscou pelas mãos gordinhas de Jimin e as segurou trazendo para seus lábios e selando-as com vontade. — Eu quero levar para longe daqui e começar uma vida nova. Quero devolver cada segundo perdido e fazer a sua vida valer a pena. 

Jimin sentou no acolchoado e abraçou o corpo do loiro com mais força que o necessário. Os dois derramando lágrimas sinceras e molhando seus ombros em silencio. Yoongi não precisava ouvir nada, já sabia a resposta e eles iriam embora no dia seguinte. E entre pensamentos e abraços acabaram adormecendo.

A manhã chegou rápido, mas o sol ainda não havia nascido, Yoongi dirigia a van em direção a casa de ruivo, iriam tentar fazer uma mala com algumas roupas para o mais novo sem serem pegos. O portão estava aberto, o que facilitou o trabalho deles. Subiram pela mesma arvore que Jimin usava para fugir e entraram no quarto. O mais velho pegou uma mochila no chão e jogou encima da cama todo o material escolar que estava guardado, logo começaram a ajeitar roupas e objetos no lugar.

— Tudo pronto? — Yoongi perguntou ao fechar o zíper da bolsa.

— Quase! — Jimin exclamou saindo pela porta do quarto, indo para o corredor.

— Hey, Jimin! Jimin... Volte aqui agora, é perigoso. — O outro sussurrava em vão, percebendo que o garoto já estava longe, suspirou e passou as mãos suando frio no pescoço, puxando alguns fios de cabelo.

O baixinho foi em direção ao quarto do pai, ouviu seus ressonares o que indicava que ele estava dormindo. Abriu a porta vagarosamente e se deparou com o velho esticado sobre os lençóis, procurou com o olhar o que tanto queria e sem pensar duas vezes pegou o objeto. Quando estava prestes a sair, tropeçou em seus próprios pés, fazendo com que o senhor Park acordasse na mesma hora, com os olhos arregalados. Jimin se levantou o mais rápido que pode e correu para fora do cômodo.

— Yoongi hyung... Corre! — Gritou assim que viu o loiro. Os dois foram até a janela, desceram poucos galhos da planta e pularam para que pudessem ganhar tempo. A última coisa que o garoto pode ver antes de entrar na van e o mais velho dar a partida foi seu pai gritando com o rosto avermelhado.

— Você é louco? Ele podia ter nos pego! O que foi fazer no quarto dele?! — Yoongi esbravejou enquanto segurava o volante com força e se concentrava na estrada para que não cometesse nenhum incidente.

Jimin puxou um pouco a camiseta com uma feição triste e tirou de lá um porta retrato, havia o guardado ali quando desceu da árvore.

— Minha mãe. — O ruivo girou o objeto e Yoongi pode ter a visão do garoto abraçado junto a uma mulher bonita, de sorriso radiante, desviou o olhar para o rosto entristecido dele, que abaixou a cabeça. — Desculpa.

Sentindo-se culpado, levou as mãos aos cabelos ruivos e acarinhou os fios.

— Tudo bem.

O resto do caminho foi silencioso e um tanto confortável para os dois. Estavam de bem e a companhia um do outro era o bastante, mas não durou muito quando estacionaram em frente a um hospedaria simples com as paredes pintadas de um amarelo um pouco encardido, Jimin reconheceu imediatamente as pessoas joviais que estavam em frente ao estabelecimento com algumas malas e caixas, eram os integrantes da August D, guardaram alguns instrumentos e outros objetos nos últimos bancos do veículo e entraram acomodando-se e cumprimentando o casal, se era assim que podiam chama-los.

                Todos estavam eufóricos e não paravam de falar um segundo. Jimin sorria, por mais que sua fuga parecesse loucura, aos seus olhos era o certo, um crime de amor.

Yoongi se aproximou e deixou um selar em seus lábios, para logo em seguida gritar com um dos braços estendidos:

                — Vamos viajar o mundo!

 


Notas Finais


FIM.
Me desculpem por esse final, mas é que aaaaaaaa eu queria muito que fosse assim, mentira, eu só não sabia como fazer ahsahiah
Enfim, essa fanfic é um xodó meu e eu estou um pouco triste que chegou ao final. Mas mais cedo ou mais tarde acabaria, não é?
Quero agradecer a todos que favoritaram e comentaram, saibam que vocês me inspiram muito.
Não sou boa com notas, então acho que é isso.
AH, UMA PERGUNTA RÁPIDA E EM CAPS MESMO, VOCÊS QUEREM UM BÔNUS CONTANDO COMO É A VIDA DELES DURANTE A VIAGEM? COMENTEM SE SIM OU NÃO, DEPENDE DE VOCÊS
xoxo
até a próxima.


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