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História Ah, é tão errado assim te amar? - Resolvendo assuntos


Escrita por: Nhe_

Notas do Autor


Duas palavras: Bloqueio.Criativo. Eu realmente não sabia o que escrever, a cada palavra que eu escrevia nesse capítulo, mais de 30 ideias de como ele seria passavam por minha mente, mas nenhuma parecia fazer muito sentido, então eu só escrevi sem pensar em basicamente nada, se tiver ficado sem sentido já sabem né.

BOA LEITURA <3 A SEGUNDA PARTE VAI SER POSTADA HOJE OU AMANHÃ, ELAS VÃO SER EXTREMAMENTE IMPORTANTES PORQUE VÃO RESOLVER DOIS ASSUNTOS ENTRE OS QUATRO! Um sobre Miguel e Gabriel, e outro sobre Tony e Lincon, não esperem nada de Brad agora!

Capítulo 21 - Resolvendo assuntos


- Oque? - Tony perguntou, mas minha atenção não estava muito ali neste momento, aliás, minha atenção não estava em nada desde o momento em que Miguel simplesmente caiu desmaiado em meu colo depois de agir como um ninfomaníaco, meu cérebro ainda está tentando processar todas essas informações. Eu, simplesmente, não sei o que sentir nesse momento, talvez eu consiga entender o que diabos está acontecendo no meu cérebro daqui a uma ou duas horas.

-Oque foi? - A enfermeira falou com aquela voz calmante de enfermeira, Miguel a olhou com os olhos arregalados. Depois dele ficar praticamente três minutos totalmente imerso em pensamentos depois da enfermeira ter perguntando o que ele se lembra, finalmente o pastel fala alguma coisa, Miguel parecia apavorado, mas não é como se eu não estivesse também. Puxei os fios de meus cabelos sem paciência, vamos, tente raciocinar comigo cérebro! Tente pensar direito, pensar em como as coisas foram parar naquela situação do banheiro! Acho tentar montar uma linha cronológica seria mais fácil para minha capacidade de raciocínio que está extremamente ruim agora, isso!

1-Aranha assassina, é a morte da aranha assassina.

2-Eu indo para o banheiro, assim como todas as pessoas normais fazem quando vão tomar banho

3-Miguel aparece tentando me estuprar agindo mais que estranho (provavelmente usou drogas, eu vou matar ele é depois de matar de tanta vergonha)

4-E EU NÃO RECLAMEI QUANDO ELE SIMPLESMENTE TENTOU ME AGARRAR (fato de extrema importância, aliás, eu não iria reclamar se ele também não estivesse drogado)

5-Miguel desmaia e eu entro em pânico (duuh), depois saio correndo carregando ele igual a um saco de batatas, ambos pelados, em um corredor que graças a Deus tinham poucas pessoas.

6-Entro na enfermaria em pânico e a enfermeira quase cai no chão pelo susto, e mais uma vez quase cai no chão quando vê que estamos sem roupa (Ainda bem que ela me emprestou uma roupa do achados e perdidos depois disso)

7-Miguel acorda, depois de eu ter chamado Lincon e Tony que por algum motivo estavam prestes a brigar no meio do corredor, mas eles pararam quando falei que Miguel desmaiou.

Okay, é basicamente isso, agora vamos tentar entender…entender…o que é para eu entender? Como eu estou me sentindo agora? Não, depois eu penso nisso quando a adrenalina baixar, ou senão eu vou começar a gritar como um doido e a enfermeira vai ser obrigada a atirar um tranquilizante de cavalos em mim.

-Antes de eu ter desmaiado, eu me lembro que…depois que bebi o que Brad me deu, tudo começou a ficar um borrão e perdi a consciência - Miguel murmurrou ainda com um rosto confuso é bati com a mão em minha testa. Tá, ele aceitou uma bebida de Brad, UMA BEBIDA SUSPEITA, DE BRAD! Depois eu que sou irresponsável! Tony deu dois passos parando a frente de Miguel e pegou seu rosto com as duas mãos parecendo apertar com força.

-Ei, você tem retardo mental? - Tony perguntou com um sorriso estranho apertando cada vez mais as bochechas de Miguel - De todas, literalmente, TODAS AS PESSOAS, VOCÊ TINHA LOGO QUE ESCOLHER BRAD PARA ACEITAR UM DESAFIO E BEBER MERDA? JÁ ESQUECEU O QUE ELE FEZ COM VOCÊ? - Tony tremia, ele parecia bastante irritado, que é muito estranho, qual é a dessa mudança repentina de humor? Eu conseguia ver seus olhos brilhando de fúria, Lincon chegou por trás dele é segurou um de seus braços com sua expressão seria e fantasmagórica de sempre parando ao seu lado direiro, Tony se virou bruscamente para o lado olhando Lincon nos olhos, tirou a mão dele de seu braço e segurou seus dois ombros com força.

-É VOCÊ, HAMIREZ! NÃO SE META NO QUE NÃO É DA SUA CONTA! NÃO TENTE BANCAR O BOM MOCINHO AGORA, SÓ PORQUE SEU PAI E O BONZINHO DA HISTÓRIA NÃO SIGNIFICA QUE VOCÊ É - Tony Berrou, ele parecia que iria espumar de raiva a qualquer momento, apertando cada vez mais os ombros de Lincon que mantia sua expressão seria sem vacilar. Encarei a cena assustado, quando foi que as coisas pioraram assim? Lincon segurou os dois braços de Tony e os tirou de seu ombro o empurrando em direção a parede.

-Essa não é a hora para discutir uma coisa dessas Dias, não leve a rivalidade que temos para cá - Sussurrou com a voz seria e grave, abri a boca na esperança de que as palavras simplesmente saíssem e iriam acalmar esses dois, assim como um sábio monge faria, só que tem um leve problema, eu não sou um sábio monge, e também não conseguia pensar em nada, ótimo! Mais uma coisa para confundir meu cérebro!

-Oh, é se eu fizer isso, huh? E se eu parar de esconder nosso "segredo" para todas essas pessoas hein? Incluindo os dois aí! - Tony gritou apontando para eu e Miguel, e ambos franziram a testa, como assim segredo? Lincon pareceu ficar mais branco que já estava mas não consegui ver sua expressão por ele estar de costas para mim.

-CHEGA! FAÇA COMO QUISER ENTÃO! CONTE ABSOLUTAMENTE TUDO! É DEPOIS PORQUE VOCÊ NÃO APROVEITA QUE SEU PAI É UM DOS MAIORES TRAFICANTES DO PAÍS E SE ENTOPE DE DROGAS ATÉ ENTRAR EM COMA TONY? ASSIM COMO SEU PAI FEZ COM A MINHA MÃE! - Lincon esbravejou furioso soltando os braços dele é Tony caiu no chão com um rosto perplexo, Lincon olhou para nós dois e finalmente eu vi seu rosto com uma expressão diferente, de raiva, uma expressão sinistra na verdade, senti um calafrio na espinha quando ele parou seus olhos em nós dois mas vi sua expressão suavizar um pouco, depois fechou os olhos forte indo em direção a porta e a batendo com força depois de ter saído. Tony passou a mão no rosto e logo sua expressão surpresa se desfez dando lugar a uma cara de irá, ele se levantou sem nem olhar para nós dois, é apenas seguiu até a porta, também a batendo quando saiu. Um silêncio perturbador pairou sobre nós.

-E-eu deveria ter feito algo? Ter dado um calmante…talvez? - A enfermeira perguntou alarmada mas Miguel apenas negou com a cabeça, ele parecia confuso, assim como eu - Eu vou…me retirar, qualquer coisa me chamem - Ela saiu por uma outra porta atrás da enfermaria acanhada, segui até uma cadeira ao lado da cama de Miguel, ele olhava para a parede parecendo tentar entender o que estava acontecendo.

-Oi... - Murmurrei olhando a mesma parede que ele fitava atentamente.

-Oi - Me respondeu, depois deu um longo suspiro - Sabe o que eu fiz quando estava, praticamente sem consciência? - Abaixei a cabeça pensando se eu contava ou não, provavelmente minhas bochechas estavam em uma coloração vermelha agora, ele pareceu perceber que era vergonhoso contar o que aconteceu então mudou de assunto - Você sabe o que esses dois tem agora, quero dizer, tirando o fato de seus pais serem inimigos mortais? - Neguei com a cabeça, ele continuava olhando a parede.

-Desculpa… - Sussurei olhando meus pés dessa vez depois de um tempo em silêncio, Miguel tirou a atenção da parede e olhou meu rosto - Sabe…por…você sabe, ter te beijado e depois corrido, antes de nós virmos para cá - Falei envergonhado e ele arqueou uma sobrancelha - Eu entrei em pânico é…corri - Não conseguia olhar em seus olhos agora, Miguel ainda me encarava.

-Você…quer conversar? Tipo, naquelas cenas de filme aonde sempre tem a cena em que os protagonistas conversam? - Finalmente o olhei, ele me encarava parecendo meio perdido.

-É o que te faz pensar que nós dois somos os protagonistas? - Perguntei o olhando com ironia.

-Er, não sei…muitas coisas para citar  só uma agora - Comentou distraído desviando o olhar e sorri levemente - O que nós somos? - Perguntou depois de outro intervalo de silêncio e acabei paralisando, oque nós somos? Refleti por um tempo é...droga, eu não faço a mínima ideia.

-Eu não sei, o que você acha que somos? - Perguntei enigmático e ele botou a mão no queixo fingindo pensar.

-Hum, depende. Ei! Você está jogando todas as responsabilidades para mim, isso não é justo! - Reclamou, e mais uma vez sorri, ele reclamava igual a uma criança birrenta.

-Certo, então...nós somos...irmãos de tatuagens? - Sugeri confuso apontando para o final de minhas costas, aonde aquela tatuagem vergonhosa ainda estava lá, eu acho que nunca mais vou poder ir para a piscina agora por conta dela. Miguel soltou um riso e acabei sorrindo involuntariamente, ele ri igual a um bebê, ou seja, ele ou é uma criança ou é um bebê.

-É, e nós também somos parceiros de estudos? - Falou. Ah é, eu ainda estou o ajudando a estudar, depois que o acampamento acabar será que eu vou ir novamente em sua casa para estudarmos? Só que desta vez sem nenhum incidente estranho com festas também estranhas.

-Colegas de acampamento também conta - Falei apoiando meus cotolevos em sua cama, ele me olhava sorrindo divertido..

-Oh, ursinhos carinhosos! Nós dois somos ursinhos carinhosos! - Falamos quase ao mesmo tempo, eu falei ursinhos carinhosos e ele falou que nós dois somos ursinhos carinhosos, rimos quase ao mesmo tempo também.

-Será que o fato de eu ser uma pobre vítima de pegadinhas pode ficar na lista do que nós somos? Tipo predador e presa? -  Miguel perguntou com uma voz de que era uma vítima indefesa.

-Você sabe que ainda faltam mais duas pegadinhas, certo? - Perguntei com aquela voz de criança que vai fazer besteira.

-É você se lembra o que eu tinha dito quando nos vimos pela primeira vez, certo? Quanto mais você fizesse pegadinhas, mais eu iria revidar - Arregalei os olhos, eu tinha esquecido totalmente desse detalhe.

-Vamos esquecer a história das pegadinhas por enquanto - Falei tentando mudar de assunto e ele riu alto, revirei os olhos.

-Tá bom senhor "mestre das pegadinhas", falamos tudo o que somos, mas falta algo mais… - Miguel começou depois de ter parado de rir, o olhei com as sobrancelhas juntas.

-O que?

-Agora que sabemos o que somos, falta saber o que queremos ser… - Deitei minha cabeça sobre meus braços dobrados em cima de sua cama de enfermaria. Nós ficamos nos encarando por quase dois minutos, nenhum dos dois sabia exatamente o que falar, até que ele começou.

-Eu gosto de você - Quase cai dá cama começando uma tosse descontrolada quando Miguel falou aquelas palavras na maior naturalidade possível, ele me olhava esperando o que eu iria falar depois de eu ter parado de tossir e senti meu rosto pegar fogo.

-E-eu…também…é, também gosto, eh, de você - Murmurrei escondendo meu rosto em meus braços ainda apoiados na cama. Oh céus, que vergonha, eu acho que já posso me jogar no mar e fingir ser um peixinho dourado para nadar para longe daqui - Espera aí... - Levantei minha cabeça novamente o olhando torto - Você…acabou de falar que gosta de mim? - Perguntei pasmo, ele apenas acentiu com a cabeça e abri minha boca, mas as palavras não saiam, e depois de um século a uma coisa que consegui falar foi - NÃO PODE SER! - Botei minhas duas mãos em meus cabelos o olhando assustado, e quando vi que ele não iria falar "BRINCADEIRA" ou "ENGANEI O BOBO, NA CASCA DO OVOO" a fixa caiu. MIGUEL, O GAROTO POR QUEM EU TENHO UMA QUEDINHA (quedona) SECRETA POR QUASE TRÊS LONGOS ANOS, ACABOU DE FALAR, QUE GOSTA DE MIM, DEPOIS DE TER ME AGARRADO NO BANHO, E ANTES DISSO NÓS TAMBÉM NOS BEIJAMOS, MAIS DE UMA VEZ! Eu acho que estou morrendo.

-Você acha que é...muito cedo? Quer dizer, já faz um tempo que eu gosto de você mas nós nos conhecemos não faz muito tempo, mais ou menos um mês e meio - Miguel começou a divagar nervoso e o olhei com os olhos arregalados segurando seus dois braços.

-NÃO, NÃO, NÃO, NÃO…NÃO! NÃO É NEM UM POUCO CEDO E MUITO MENOS PRECIPITADO - Comecei a falar o chacoalhando para frente e para trás, ele me olhava com um rosto inseguro, parecia meio receoso - OLHA AQUI MIGUEL, EU GOSTO DE VOCÊ, VOCÊ GOSTA DE MIM! ISSO É OQUE IMPORTA AGORA! - Quase gritei colando nossas testas, seus olhos pareciam se juntar virando um ciclope, meus óculos estavam quase batendo em sua cara.

-Tá, e agora…o que queremos ser? - Ele perguntou confuso.

-Namorados? - Perguntei e ele acentiu com a cabeça - Mas tipo…agora? - Novamente perguntei e dessa vez ele negou com a cabeça.

-Isso sim seria precipitado, precisamos nos conhecer, encontros, essas coisas - É, Miguel tem razão. Continuamos conversando sobre coisas banais, como desenhos de TV ,sempre com sorrisos para lá e para cá, até que teve uma hora em que eu sorri por um tempo e do nada comecei a rir, nem eu sei porque estava rindo, uma felicidade fora do normal começou a se espalhar pelo meu corpo e abracei Miguel ainda rindo, logo ele começou a rir também, e agora somos dois idiotas apaixonados, rindo sem motivo aparente, abraçados, no meio de uma enfermaria, tem como ser mais romântico que isso?


Notas Finais


OOOOOWNT, eu queria ter deixado mais esclarecido as coisas entre os dois, e deixar mais fofinho também, mas.. é, não sou muito boa para escrever diálogos como vocês podem ter percebido.

AGORA, O QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER COM LINCON E TONY? SERÁ QUE MIGUEL E GABRIEL IRÃO COMEÇAR A AGIR IGUAL A DOIS IDIOTAS APAIXONADOS MESMO? E BRAD, COMO ELE FICA NA HISTÓRIA? VOCÊS SABERÃO DISSO E MUITO MAIS...NO PRÓXIMO EPISÓDIO! :D

Até... amanhã ou hoje!


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