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História Ainda temos tempo - 10h:03m


Escrita por: KIAN-

Notas do Autor


Oieeeeeeeee~ <333

Sentiram saudades de mim??? Bem, eu senti de vocês! ^w^ <33

Me desculpem novamente pela demora em atualizar o ATT
Meu notebook está MUITO bugado, ele não está conectando na internet e eu pedi para meu irmão arrumar mas ele não conseguiu, de qualquer forma eu tentarei dar um jeito de postar ^^

Vocês devem estar pensando o que esse titulo do capitulo significa né... bem, não me matem quando descobrirem ;------;

Deu para perceber que este capitulo está mais longo, então espero que compense a demora ^^ e quanto ao conteúdo....
SE
PREPAREM!

Estou guardando essa cena a muito tempo então, espero REALMENTE que vocês gostem <3

Obrigado aos favoritos e comentários <333

Nas notas finais tem o link de New Divide, recomendo que ouçam a musica antes, durante ou/e depois da leitura <333 obgg nas notas finais também tem link dessa gif se mechendo

Boa leitura <333

Leiam as notas finais!

Capítulo 54 - 10h:03m


Fanfic / Fanfiction Ainda temos tempo - 10h:03m

“Então me dê motivos

Para provar que estou errado

Para apagar essa memória

Deixe as enchentes atravessarem a

distância em seus olhos

Do outro lado dessa nova divisão

 

Em cada perda

em cada mentira

Em cada verdade que você negou

Em cada arrependimento

E cada adeus

Foi um erro grande demais para esconder”

                 - Linkin Park – New Divide

 

*Junhong pov’s*

 

Corri para casa o mais rápido possível. Não demorou para que eu chegasse em minha residência, com as mãos tremulas e pernas bambas adentrei na casa e a tranquei em seguida. Deslizei meu corpo sobre a superfície da porta até me ver sentado no chão, abraçado as minhas pernas e chorando. Perdi as contas de quantas vezes chorei só essa semana, me sentia imponente e um fraco miserável por ficar chorando pelos cantos feito um cão abandonado na chuva.

Como pude fazer quilo?! Como pude dizer aquelas coisas?! Eu não odeio o Bang, nunca o odiei, mesmo depois da nossa briga e nunca o odiaria. Causei dor e desgraça a sua vida, seja emocional ou física. Ele estará melhor sem mim, sou um fardo morto em sua vida! Um garoto esquizofrênico com problemas na família, problemas de autoconfiança, com pouca experiência em relacionamentos, fraco, chorão e agora que não consegue nem controlar os próprios sentimentos, a própria raiva.

— Junhong! — ouvi uma batida da porta e me encolhi. — Junhong, você está aí?

Por que ele está aqui? Por que Bang Yongguk está aqui depois do que lhe fiz? Por que ele sempre está aqui?

— Junhong, se você está aí… se está me ouvindo — falava lentamente. —, por favor, abra a porta! — permaneci em silêncio.

Ele estaria mais seguro sem mim, estaria bem melhor sem mim… certo?!

Após um longo silêncio ouço seus passos se afastando e meu celular vibra logo em seguida.

 

Nova mensagem de Guk:

 

Guk: Zelo, onde você está?

Guk: Por favor, não suma novamente!

Envio: [20:19]

Mensagem não visualizada

 

*Yongguk pov’s*

 

Meu braço e minha cabeça doíam, mas mesmo assim não deixei de ir atrás de Junhong. A dor que eu sentia era irrelevante agora, ouvi-lo dizer que me odiava… aquilo sim doeu, mas eu sabia que era por conta de seu descontrole, então tentei não pensar muito sobre. Fui a sua casa, mandei mensagem e procurei por todo o lado, mas não o encontrei. O que eu tinha medo é que ele sumisse novamente, uma coisa que Zelo era bom ere em se esconder e não queria que ele se escondesse de mim.

Após uma falha tentativa de encontra-lo resolvi voltar para casa. Junhong não seria encontrado, a não ser que ele queira.

Comecei a odiar fins de semana, neles não havia escola e nem uma chance de encontrar Zelo coincidentemente andando pela rua. Sábado e domingo passaram lentamente, mas finalmente segunda-feira havia chegado e nunca achei que ficaria feliz por isso.

A probabilidade de Junhong não ir a aula, pelo menos por alguns dias, era grande, mas não deixei de ter a esperança que ele fosse. Ao chegar à escola fui direto para a sala de aula. Himchan já estava lá e Youngjae ainda não havia chegado.

 — O que aconteceu?

— Oi pra você também! — me sentei e pendurei a mochila na cadeira.

— Você e Zelo estão estranhos a um tempo! — falava normalmente, quase sem expressão.

— Não dá para esconder nada de você mesmo, hein! — suspirei. — A Jenny voltou!

— Aquela garota que puxava meu cabelo quando éramos crianças? — fez careta.

— Essa mesma! — ri curto. — Ela voltou e achou que ainda estávamos namorando!

— Já entendi! — cruzou os braços. — Zelo viu vocês dois juntos, ela falou que eram namorados e ele brigou com você!

— É por aí…, mas é pior! — ele permaneceu em silêncio, esperando que eu continuasse. — Ele não me deixou explicar e começou a me ignorar, tentei falar com ele algumas vezes, mas ele sempre me cortava ou algo impedia nossa conversa, mas algo a mais aconteceu!

— Algo a mais?

— É, eu não sei o que é, mas acho que tem a ver com o pai dele! — falei, mas seria difícil explicar a situação sem contar o que o pai dele havia feito. — Eles não se dão muito bem!

— É, eu sei! — falou simplista. — Sei o que ele fez com Zelo!

— O que? Como você sabe? — perguntei. — Dês de quando?

— Quando fui no consultório da minha mãe, ela me deixou sozinho por um tempo lá, para falar com o namorado! — gesticulava com as mãos. — Estava com tédio, mexi nas coisas dela e achei o formulário de Zelo!

— Por que não me contou então?

— Porque você já sabia disso! — falou simplista.

— E como você sabia que eu sabia?

— Eu sei de tudo! — sorriu.

— Virou oráculo agora?! — arqueei a sobrancelha. — Enfim… continuando! Consegui conversar com Zelo sexta-feira, mas ele estava com a cabeça em outro lugar, ou talvez em vários lugares! — continuei. — Ele acabou se estressando e bem… ele perdeu o controle e acabou me agredindo!

— Então é isso! — falou. — Isso é realmente sério! Como ele reagiu?

— Mal! Muito mal! — passei a mão nos cabelos. — Ele se sentiu muito culpado e saiu correndo, não consigo falar com ele dês de então!

— É mais sério do que eu imaginei!

— O que eu devo fazer agora?

— Olha, isso você terá que descobrir sozinho! — falou. — Mas eu sugiro que não o pressione, dê um tempo para ele! — assenti.

— Do que estão falando? — Youngjae se sentou em sua classe.

— Nada! — disse.

— Nossa, obrigado por me excluir dos segredinhos de vocês! — cruzou os braços.

— Para de drama Youngjae! — Himchan riu.

— Não, tudo bem! Não é da minha conta mesmo! — fez bico.

— Depois eu explico! — falei e ele mudou a expressão para um sorriso. — Youngjae!

— O que?

— Tá aparecendo aqui! — apontei para uma região em meu pescoço. Youngjae pegou o celular na câmera frontal e viu a marca de chupão que aparecia em seu pescoço.

— Por isso estava atrasado, hum! — Himchan riu.

— C-calem a boca! — puxou a gola mais para cima, super ruborizado.

Os alunos iam chegando, o sinal já havia batido e o professor estava atrasado. A esperança de ver Zelo estava acabando a cada aluno que passava pela porta e não era ele, mas elas voltam ao ver uma cabeleira loira entrando. Fiquei o encarando fixamente, mas ele não estava olhando para mim, não estava olhando para ninguém. Andou até sua carteira e se sentou, ainda sem olhar para ninguém.

A aula inteira minha atenção era capturada por ele. Quando o sinal bateu para o intervalo Zelo se levantou e saiu, cogitei a ideia de ir atrás dele, mas me lembrei do que Himchan havia falado: “não o pressione, dê um tempo a ele! ”. Talvez seja melhor assim, mesmo que esteja me corroendo por dentro para ir até ele, pressiona-lo, mesmo que não propositalmente, seria uma má ideia.

 

*Junhong pov’s*

 

Estava tão cansado disso tudo, de todos esses problemas e assombrações do passado. Estava cansado de tanta dor. Quando as coisas começavam a dar certo, quando estava feliz, algo acontecia e estragava tudo, mas dessa vez… eu que estraguei tudo.

Não tinha ânimo nem vontade alguma de ir para a escola, mas não queria ficar no meu quarto olhando para o teto e me lamentando, isso não mudaria nada. A contragosto fui para o colégio, cheguei atrasado, mas cheguei. Podia sentir os olhares me queimando, como se toda aquela gente soubesse de todas as barbaridades que já fiz e passei, mas provavelmente não estavam nem ligado para minha existência, apenas mais um dos maravilhosos sintomas da esquizofrenia. Porém, na sala de aula, eu tinha certeza que estavam me olhando principalmente Bang, contudo não retribui o olhar, minha covardia e culpa não me permitiam, então apenas fui de cabeça baixa até meu assento e copiei a matéria, mesmo sem prestar a mínima atenção nesta e nem ao menos saber o que eu estava copiando.

Assim que o intervalo foi anunciado, peguei meu celular, os fones de ouvido e saí da sala antes que um dos três viesse falar comigo. Era egoísmo meu deixá-los preocupados assim, mas eu só precisava respirar um pouco e pensar em tudo que estava acontecendo.

Conectei o fone ao celular, mas não pus música alguma, apenas o usei para que ninguém falasse comigo. Minha fome era inexistente e nem me dei ao trabalho de ir ao refeitório, ao em vez disso, fui para o pátio do colégio, onde havia alguns adolescentes espalhados e me sentei em um banco e madeira vazio. Minha mente ia direto para o incidente com Bang, pensar que perdi o controle e o agredi, ainda por cima por um motivo tão banal, como uma mensagem de Jenny que aliás ele nem sabia que era dela, me deixava ainda mais culpado.

— Hey, Zelo! — ouvi a voz de um garoto, fingi não escutar. — O que faz aqui sozinho? Se isolando?!  — ele estava de pé a minha frente. Tirei os fones de ouvido.

— Quem é você e o que você quer? — perguntei seco, o encarando.

— Eu não sou ninguém importante e também não quero nada com você!

— Ótimo, então pode se retirar!

— Então é verdade mesmo! — riu. — Quando me contaram que você bateu em Hyuk eu não acreditei! — o encarei novamente. — Olha só esse olhar! — riu. — Você parece um assassino!

— Cale a boca!

— Você bateu no Hyuk e também bateu no seu próprio namorado!

— Como você sabe?

— O que? — sorriu. — Que você é gay ou que você bateu no seu namorado? — riu sínico. — As notícias aqui correm rápido e eles conversam muito alto sabe?!

— O que você está querendo afinal? — me levantei, ficando a sua frente. — Está querendo ser o substituto de Hyuk é?!

— Por que? Vai me bater?! — rangi os dentes. — Cuidado com sua raiva, vai acabar matando alguém!

— Cala a boca!

— Por que? Isso não é nem uma mentira, todos aqui sabem de sua personalidade! — riu. — Se passando por um pobre garoto esquizofrênico, tadinho de Zelo! Mas na verdade é um monstro que não sabe controlar sua raiva e violência!

— Eu falei para calar a boca! — desferi um soco em seu rosto, ele cambaleou e caiu para trás.

— É só isso?! Achei que fosse mais forte, mas pelo visto é um fracote mesmo!

Pulei para cima dele, desferindo mais alguns socos em seu rosto, causando dois pequenos cortes em sua face, um na sobrancelha e outro no lábio superior. Não sei quanto tempo levou, mas logo senti mãos rodearem meus braços e me afastar dele. Ele se levantou e limpou o canto da boca.

— Viu só, um monstro sem controle! — riu. Me dei conta do que havia feito. Eu fiz de novo!

— Choi Junhong, na minha sala agora! — os garotos que estavam em segurando me soltaram e assim eu segui o diretor até sua sala, passando pelas pessoas que assistiam a tudo abismadas e outras que filmavam.

— O que foi aquilo? — perguntou, já sentado de frente para sua mesa, eu permaneci de pé.

— Eu… me desculpe! — me reverenciei.

— Junhong, eu sei que você não é de fazer isso, você é um ótimo aluno e uma ótima pessoa… — suspirou. — Eu fui informado que você brigou duas vezes fora da escola e foi expulso de sua antiga escola por conta de brigas! Isso é verdade?

— …. Sim! — falei de cabeça baixa.

— Eu não quero ter que lhe dar uma suspensão e muito menos lhe expulsar! — olhei rapidamente para ele. — Eu chamarei sua mãe aqui, mas se haver uma próxima vez, e eu espero que não haja, terei que lhe expulsar!

— Tudo bem! — voltei a baixar a cabeça.

— Agora vá para casa, eu conversarei com sua mãe! — assenti e sai se sua sala.

 

*Himchan pov’s*

 

Bang estava bastante preocupado com Zelo, isso era mais do que óbvio. Todos estávamos preocupados com ele, sabíamos que algo estava errado com ele e conhecendo-o bem, sabia que ele não falou sobre seus problemas a ninguém. No refeitório Zelo não compareceu, mas isso já era esperado. Youngjae queria saber o que estávamos conversando, então contamos para ele e para todos o que estava acontecendo. Isso era um assunto pessoal de Zelo e por isso não disse nada antes, mas já estava na hora de seus amigos ficarem sabendo e de alguma forma poder dar uma força a ele.

Eu e Bang que já havíamos terminado de comer resolvemos voltar para sala. Yongguk estava muito nervoso sem poder falar com Zelo, então ficamos esperando na sala, que aliás estava vazia. Ficamos conversando um pouco, mas paramos quando Zelo entra na sala com uma expressão não identificada no rosto.

Ele colocou todos os materiais em sua mochila rapidamente e a pôs nas costas.

— Zelo, o que aconteceu? — perguntei e só então ele notou nossa presença na sala. Ficou parado nos olhando sem falar nada, engolindo em seco repetidas vezes.

— Desculpa! — se virou e saiu correndo.

Me virei para Yongguk e ele me olhou.

— Vá atrás dele!

Ele não pensou duas vezes, pegou sua mochila e saiu correndo.

 

*Youngjae pov’s*

 

Yongguk e Himchan foram os primeiros a voltar para sala, Daehyun estava ao meu lado e Jongup a nossa frente.

— Youngjae, eu preciso falar com você!

— Pode falar! — ele olhou para Daehyun.

— SÓ com você!

— Okay, já entendi! — Daehyun se levantou. — Até depois! — Me deu um selinho rápido e saiu do refeitório.

— E então?!

— Como é que se faz? — perguntou corado.

— Como é que se faz o que? — levei meu copo a boca e bebi o suco de laranja.

— Boquete! — cuspi o suco e tossi em seguida.

— O QUE? — gritei.

— Shi! — pôs o dedo sobre a boca, pedindo silencio.

— Desculpa, mas por quê está perguntando isso para mim?

— É que… — ruborizou mais. — Você e o Daehyun, bem… já fizeram! — gesticulou de forma engraçada com a mão.

— Entendi, mas por quê não perguntou para Daehyun? Afinal vocês são mais íntimos do que nós dois!

— É exatamente por isso! — falou. — Ele iria tirar sarro da minha cara!

— É, ele iria! — forcei para não rir. Isso é típico do Daehyun.

— E então, como se faz?

— Bem, não tem mistério, é você pegar e bem… — comecei a ficar envergonhado. — Ah você sabe, igual picolé!

— Sério? — assenti. — Então por isso Himchan estava me olhando daquele jeito!

— Oi?

— N-nada! — ruborizou novamente. — E depois?

— Depois? — ele assentiu. — Ora Jongup, p-por quê você não vê filmes?

— Filmes? Mas no que isso iria e ajudar? — as vezes ele conseguia ser mais ingênuo do que o Zelo.

— Não esse tipo de filme Jongup! — ele me olhou e pensou um pouco.

— ESTÁ DIZENDO PARA MIM VER PORNÔ GAY? — gritou.

— Cala a boca pelo amor de deus! — tentei esconder meu rosto. — Sim, veja pornô gay, isso será mais útil do que qualquer coisa que eu possa falar, veja junto com Himchan também, isso pode ajudar! — falei e me levantei.

— Tem certeza?

— Absoluta! — falei. — Agora deixa eu achar um lugar para enfiar minha cabeça!

Jongup ficou na mesa e parecia pensativo. Tirei duas conclusões com isso. Um: ele estava tentando com Himchan e eu acabei de virar seu conselheiro sexual e dois: ele realmente não guardou rancor de mim, o que é muito bom.

 

*Junhong pov’s*

 

Corri para fora do colégio. Novamente estava correndo, novamente estava fugindo. Eles me rotulavam monstro e começava a acreditar neles. Talvez seja melhor ser expulso da escola, assim não machuco mais as pessoas de quem gosto.

Eu corria, mas não era para casa, na verdade eu corria para lugar algum, eu só queria chegar em algum lugar… um lugar melhor, onde eu possa ser uma pessoa melhor. Corria para qualquer lugar e nem olhava para onde era, não me surpreenderia se me perdesse.

Parei de correr quando minhas pernas cansaram e meus pulmões arderam sob o peito. Pus as mãos sobre os joelhos, tentando controlar a respiração e o embaraçado de sentimentos que se mesclavam.

— Junhong, o que faz aqui? — levantei a cabeça abruptamente ao reconhecer a voz de meu pai.

— O que VOCÊ está fazendo aqui, como me achou?

— Eu que lhe pergunto! — se aproximou. Ele tinha acabado de sair de um taxi em uma rua bastante movimentada. — Eu estava indo falar com sua mãe!

— NÃO! Você não vai ficar com a minha guarda! — falei desesperado.

— Pare com isso Junhong! Por que está agindo assim? — se aproximou mais.

— Se afasta! — dei um passo para trás. — Você é o culpado! Você é o culpado por tudo isso! — minha voz subia uma oitava. — Você é o culpado por me transformar em um monstro!

— Do que está falando?

— Você é um monstro! — ele se aproximou mais e segurou meus braços.

— Se recomponha Junhong! Você está fora de si!

— Não, me solta! — me debatia. — Por que você saiu da cadeia? Por que ainda está vivo?

— Junhong!

— Eu queria que você tivesse morrido, tudo seria mais fácil!

— Pare de falar merda! — o empurrei, me soltando de suas mãos.

— Eu te odeio! Você transformou minha vida em um inferno!

— Não, você fez isso sozinho!

— Cala boca! Eu nunca queria ter te conhecido! — o empurrei, mas não muito forte.

— Eu ainda sou seu pai!

— Não! Você não é meu pai! Eu te odeio! — empurrei mais uma vez.

— Junhong, pare com isso!

— Eu te odeio! Te odeio! — continuava a lhe empurrar, cada vez mais forte. — Eu queria que você morresse!

— JÁ CHEGA! — segurou meus braços novamente. — Pare de falar bobagem e vá para casa!

— Me larga! — o empurrei, dessa vez com mais força, de modo que acabara de o empurrar para o meio da rua.

Não deu tempo de reagir, nem de processar. Tudo aconteceu tão rápido que só consegui ver quando um carro chocou contra seu corpo, o veículo tentou frear, mas era tarde demais. Meu pai estava deitado em sua própria poça de sangue. Congelei no lugar sem saber o que fazer. Era como se o mundo inteiro andasse em câmera lenta e sem som algum. O homem que dirigia o carro que causou o acidente saiu do automóvel e correu até meu pai em seguida se levantando rápido e pegando seu celular. Sai de meu transe e corri até lá, me ajoelhando ao chão.

— Pai! — chamei, mas ele não respondia. — Pai, por favor me responde! — gritava e balançava seu corpo. — PAI!

— Garoto, por favor, se afaste! — o homem pediu.

— Pai! Pai! — continuava a sacudi-lo. Minhas mãos estavam sujas de sangue, minhas roupas estavam no mesmo estado, minhas lágrimas caiam grossas e espessas. — Me desculpa! A culpa é minha, eu sou um monstro! Me desculpa! Eu errei! Eu errei! Eu errei! — me abracei à seu corpo.

Ao longe ouvi a sirene da ambulância se aproximando. Não queria me afastar de seu corpo, mas eles me tiraram a força, os paramédicos o puseram em uma maca e o levaram para dentro da ambulância em seguida checaram seu pulso.

— A pulsação é fraca, ele está tendo uma parada cardíaca! — um deles gritou e uma médica pegou o desfibrilador.

— Se afastem! — exigiu e após tirar o tecido que cobria seu peito prensou o aparelho contra sua pele. Ele se contorceu e caiu sobre a maca. — De novo! — fez mais uma tentativa. Ele espumava pela boca e se debatia e após isso tudo parou. O único som presente agora era o “pi” da máquina, demonstrando que seus batimentos cardíacos sessaram completamente.

— Hora da morte… — consultou seu relógio. — 10:03 da manhã!

— Sinto muito garoto! — um médico pôs a mão em meu ombro e fechou as portas da ambulância.

Minhas pernas vacilaram e cai de joelhos no chão coberto de sangue. Meu choro era descontrolado, uma dor aguda se apossava do meu peito. Eu acabei de matar meu pai! Eu sou um monstro! Sou eu quem deveria morrer!


Notas Finais


Link: Linkin Park - New divide (legendado): https://www.youtube.com/watch?v=WO1_eWxbX5I
Gif se mexendo: https://upic.me/i/ge/tumblr_static_zelo_s_perfect_dumb_face.gif

Oieeeeeeeeeeeee~ <33


Chegaram vivos até aqui? espero que sim! >< e que tenham gostado!

Então, 10:03 significa ISSO! Meio pesado...

Isso foi muito inesperado? Eu já estava planejando isso dês do primeiro capitulo ;-;
Bem gente, me digam o que acharam, isso é muito importante para mim! <33

Ultimo aviso, se lembram que disse que o aniversário da minha tia era quarta e que ia para o sitio da minha vó?! Então, eu não fui, porque o aniversário da minha tia será comemorado domingo, junto com o da minha vó ;u; (sim, os parente resolveram fazer niver tudo na mesma semana) bem, sexta-feira (hoje) estarei indo para lá e voltarei só domingo de noite então não sei como postarei e escreverei o capitulo de segunda, pois, mesmo que eu leve meu notebook lá, ele está sem internet, lá a conexão é ruim, não me deixam ficar muito tempo com celular, no computador ou no note e também estarei ajudando na festa (lê-se comendo tudo) e por conta disso será difícil, BUT, eu tentarei, juro!

Obrigado a todos os favoritos e comentários <333

Beijosssssssssss~ <333

Hoje é aniversário do nosso Zelito <333 Baby Zelo continua um baby <333 esse não foi um presente muito bom, com a morte do pai dele, BUT....


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