1. Spirit Fanfics >
  2. Airlines >
  3. Voando

História Airlines - Voando


Escrita por: kytty

Notas do Autor


Oiiiiiii pessoas, eu mesmo atrasada tour, pois e eu tive um baita de um bloqueio eu não sei pq mas ultimamente eu estou tendo muitoooooss bloqueios e to mdssss *cry* bem e ontem eu plotei com essa historia, eu não acho que está muito boa fiz de ultima hora, mas espero realmente que VOCÊs gostem do fundo do meu coraçãozinho. <3

AAAAAAAAAAAAAAAAAA muito obrigada Melted por betar eu te amo <3
e a Minha neném a satansoonie por fazer essa capa que eu olho e começo a chorar <3

Capítulo 1 - Voando


Minseok andava dentro do aeroporto atordoado, não sabia onde encontrar a agência pela qual foi contratado. Ele era comissário de bordo e havia sido contratado naquele final de semana.

Ele adorava o seu trabalho e ter ficado todo esse mês sem um, resultou em uma grande crise existencial, coisa muito comum nesse mês onde ficou vegetando em seu apartamento.

A nova agência se chamava “Fan Airlines”, ele ficou surpreso, afinal, era uma ótima agência, diferente da sua antiga, onde tinha patrões abusivos e de má fama. Ele conseguiu esse emprego de forma que ajudaria ele em todas as suas contas e, claro, guardaria para comprar suas coisas. Esse tempo sem seu dinheiro havia afetado ele de um jeito em que tudo que comprava, olhava o preço, coisa que ele nunca fazia.

Andando mais um pouco por todo o aeroporto, ele viu uma grande placa com o nome “Fan Airlines”, e foi sorrindo  até lá. Pediu todas as informações e seguiu para o local onde aconteceria seu primeiro voo como comissão oficial das “Fan Airlines”.

Mesmo nervoso, ele conseguiu se acalmar e ir adiante, ele acreditava em todo o seu potencial.

Ao chegar até o avião, arrumou seus pertences e aguardou todos os passageiros entrarem naquele voo. Este seria de Seoul para a América, acabando por ser longo. Tratou de ir conhecer seus amigos de trabalho, cumprimentou todas as aeromoças e seguiu pra cumprimentar o copiloto e o piloto.

O copiloto se chamava Sehun, e o piloto se chamava Jongin, ou Kai para os mais íntimos. Minseok ficou encantado com a beleza dele, não escondia sua orientação sexual, então não poderia mentir para si mesmo que achou Jongin muito bonito.

Ao cumprimentar todos ele seguiu as aeromoças que davam todas as instruções do avião, as alertas e os avisos. Logo após anunciou para todos, com o microfone que ficava ao lado da cabine do piloto, que o avião subiria voou e pediu para que desligassem os celulares, logo após agradecendo pela preferência de voo.

A viagem foi tranquila, eles passaram por vários lugares. Não era como se Minseok nunca tivesse viajado em um avião, era a profissão dele, mas se sentiu bem. Assim que aterrissaram  em Washington, ee logo foi para seu posto dar mais avisos e instruções.

Muitas pessoas podem achar que o trabalho dele era muito fácil, mas na verdade era deveras cansativo. Não apenas por ficar em pé muitas vezes e servir todos no avião, mas psicologicamente era um trabalho muito difícil. A qualquer momento poderia haver uma tempestade e o avião cair, por mais que amasse sua profissão não era uma coisa legal pensar daquela forma nunca.

Assim que todos os passageiros saíram, outros que estavam com a viagem para Seul entraram. E assim foi o dia de Minseok, monótono.

As vezes ele preferia ficar em casa, outras vezes preferia voar. E bem, ele estava feliz, não estava?

Ele achava que sim, mas sentia que algo muito importante faltava, e olhando para sua triste vida monótona, onde recebia seu salário, gastava e voava pelos céus... Ele gostava do seu trabalho, não gostava? Não tinha certeza de nada, sua mente era uma bagunça, era cheia.

Ele dizia que não se importava, mas ele se importava o máximo possível com tudo. Dizia algo e sentia diferente.

Ele adorava viajar para todos os lugares diferentes do mundo sendo comissário de bordo, já havia ido de Seul para a América, Las Vegas e Brasil, Japão a Rússia. Já havia voado muito, e em seus 26 anos, todas essas viagens valeram muito para ele, mas ainda assim ele sentia um vazio enorme, e não entendia o porquê daquilo.

 

Caminhando para sua casa depois de um dia cheio, ele percebeu alguém  o seguindo e olhou para trás. Viu que era o piloto da “Fan Airlines”, e achou tudo aquilo estranho. Até que Jongin afastou sua franja para olhar para frente, e viu Minseok o encarando. Ele deu um sorrisinho de lado e andou até o mais velho esse que ainda o encarava.

— Então você também mora por aqui? que coincidência! — Jongin disse sorrindo de orelha a orelha, e ao mesmo tempo surpreso com aquilo tudo.

— Sim, eu me mudei essa semana — respondeu com a fala um pouco grogue.

— Oh, eu moro ali naqueles apartamentos. E você ?— disse começando a andar a o lado de

Minseok, apontando para os apartamentos a frente de ambos.

— Eu também moro ali — falou surpreso.

Então a conversa morreu naquele momento, mas ambos seguiram juntos, afinal, moravam no mesmo lugar. Assim que chegaram a seu destino, tiveram outra surpresa: eles eram vizinhos.

Minseok se despediu e entrou para seu apartamento, logo se jogando no sofá e adormecendo, havia sido um dia bem cansativo para ele. Naquela noite ele dormiu lembrando dos seus novos amigos e de um em especial.

 

 

Na manhã seguinte minseok se levantou da mesma forma que acontecia todos os dias, exausto mesmo não fazendo nada. Tomou seu café e arrumou suas malas para ir direto para a agência. Naquele dia tinha uma viagem para a França e outra para a América, e eles iriam ficar por lá.

Olhou ao redor, e pensou que não tinha muito o que fazer em casa. Seu celular não tinha contatos,então apenas comeu e decidiu sair de casa mais cedo. Os voos daquele dia seriam às 9 da manhã, ou seja, ele tinha duas horas para passear. Sendo assim, ele saiu com essa intenção. Claro, se o seu vizinho não estivesse saído na mesma hora que ele e dando mais um de seus sorrisos lindos.

— Você já estava de saída? — perguntou com surpresa evidente em sua voz.

— Sim, eu decidi que sairia mais cedo. Você também está indo para a agência? — Minseok perguntou com sua voz calma.

— Sim, vamos juntos! — Jongin sorriu e olhou para o mais velho o chamando.

Então ambos saíram lado a lado para a agência, esse seria um dia cheio.

 

Chegaram na agência ainda eram oito horas. Eles trocaram conversas e gostos, se conheceram melhor naquela manhã e antes de subirem ao embarque, Jongin o chamou para tomar um café quando pousarem em Paris. Ele aceitou de bom grado, afinal, Jongin era um bom garoto e ele gostava do mesmo, não tinha porque realmente evitar um convite.

Assim que subiram ao embarque e o avião subiu voo, Minseok olhou para toda a paisagem. Era lindo olhar por entre as nuvens as cidades e lugares diversificados.

Assim que pousaram em Paris, Minseok deu todos os avisos e os passageiros desceram. Quando estava tirando sua mala, Jongin o chamou para irem junto do pessoal para o hotel da agência. Depois de tomarem um café, foram o caminho todo conversando sobre todos os assuntos diversos. Aquilo fazia Minseok sorrir como nunca, porém ainda sentia aquele vazio incontrolável no peito, mas resolveu ignorar.

Eles andaram até lá, arrumaram suas coisas e seguiram para um café perto de onde estavam. Continuaram trocando conversas e se conhecendo, aquecendo o coração de ambos como o avião voava livremente por entre as nuvens.

Aquele vazio o no peito... Minseok resolveu esquecer aquilo permanentemente, e apenas focar em rir mais e ser mais simpático, socializando com seus colegas de trabalho e falhando miseravelmente.

Mesmo que tentasse, ele não conseguia. Simplesmente não dava. Eram as mesmas divagações e questionamentos, aquilo estava o deixando sem escolhas e sem saídas. Para tentar esquecer aquilo, começou a sair com Jongin frequentemente. Ele era o único que fazia com que Minseok se sentisse livre, indo para vários lugares onde paravam em todas as viagens.

Minseok amava a companhia do mais novo, era como uma luz em toda a escuridão dele, onde ele conseguia lidar apenas se estivesse junto de Jongin. Foi assim que ambos começaram a desenvolver sentimentos e sem muita pressa, passaram um bom tempo naquelas trocas de olhares e suspiros.

O primeiro a tomar a iniciativa foi Minseok, numa noite estrelada em Washington, ambos andavam juntos quando ele resolveu fazer uma surpresa o beijando. Lentamente e com calma, como uma das canções de “Florence and the machine”, cheias de sentimentos calmos, às vezes fortes e outras nem tanto. Como uma brisa das manhãs de Paris ou até mesmo Seul.

Era assim a relação de ambos, Minseok não se sentia mais sozinho, suas dores e o grande vazio que sentia iam sumindo gradativamente. Ah, eles estavam apaixonados e mesmo sendo o mais

velho, Minseok se sentia como se estivesse voltado a adolescência com aquele sentimento puro que sentia por Jongin.

Não era um simples lance, era um sentimento gigantesco, era avassalador e intensa a troca de olhares, os beijos e todos os toques que ambos trocavam. Era coisa mais importante que Minseok tinha, era o amor que fluía de seus poros, era a intensidade que aquele sentimento emanava.

Jongin percebeu que Minseok era intenso, era todos os adjetivos possíveis de vício, ele era único. 

 

Naquela manhã Minseok

recebeu uma ligação da agência avisando que a aeromoça que daquele dia estava doente e que precisavam de um substituto, ele aceitou e se dirigiu para perguntar se Jongin queria algo e falar sobre a viagem.

Era a primeira que ambos se separavam, que voavam naquela imensidão azul separados, e com isso Jongin disse que estava com um pressentimento ruim e que Minseok ligasse para a empresa cancelando.

— Jongin, eu não vou fazer isso por causa de um pressentimento idiota que você sentiu! — Minseok  falou alterado.

— Certo, então vá em frente — falou cansado.

E a única coisa que Minseok disse antes de sair pela porta afora foi que não veria a cara dele nunca mais. Um choque passou por todo o corpo de Jongin naquele momento. Ele esperava que ficasse tudo bem e como naquele dia ele estaria de folga, teve uma ideia, faria uma surpresa quando Minseok voltasse.

Então pensando ainda em seu amado, Jongin saiu indo para uma joalheria próxima da sua casa para comprar a surpresa. Passou mais de uma hora escolhendo as alianças de namoro, mas seu celular tocou logo após de sair da joalheria. Era do hospital de Seul.

— Hospital de Seul, gostaríamos de falar com Kim Jongin — Falou a voz que parecia ser de uma moça jovem.

— É ele, pode falar — falou tremendo, já criando mil teorias do que poderia ter acontecido.

— O paciente Kim Minseok deu entrada no hospital hoje às nove horas da manhã, e está em estado grave. Como o senhor é o primeiro contato do celular do paciente, estamos avisando — naquele momento ele entendeu o porquê da vontade de chorar repentina e do mal pressentimento.

Naquele momento ele correu mais que suas pernas podiam e pegou o primeiro táxi que estava em sua  frente. Assim que chegou no hospital, pediu por notícias e a recepcionista disse que Minseok havia sido atropelado e estava em uma cirurgia.

Jongin se sentou e esperou horas e horas, e nesse meio tempo que ficou naquela recepção de hospital, divagou sobre sua vida, sobre tudo.

Ele seria Feliz sem Minseok ? Não, Não seria! Ele não viveria sem sua outra metade, e como Jongin já havia dito, Minseok era o centro da sua vida. Eles se moviam ao amor que trocavam, era uma coisa meio louca de dizer, mas Jongin admitia que desde o começo sentiu algo por Minseok.

Sentiu algo por ele e que não conseguiria viver um segundo a mais sem notícias. Quebraria tudo se soubesse uma notícia ruim.

Por que o médico demorava tanto?

Foi apenas segundos após de mentalizar essa frase, que o médico apareceu no final do corredor. Perguntou por algum parente de Minseok, e Jongin pulou da cadeira indo até o médico.

— Então doutor ? Como ele está? — nesse momento ele já estava chorando, pensando nas possibilidades.

— Bem, a cirurgia foi delicada e muito problemát—

Naquele momento ele nem esperou o médico falar tudo, apenas chorou um choro sofrido e deu soluços fortes do fundo da garganta. Ele estava sofrendo por seu amor.

— Calma, Kim Minseok está bem. Ele está no quarto descansando, apesar de tudo ele é um guerreiro, pensei que ele não sobreviveria — o médico disse, olhando nos olhos de Jongin — Você pode vê—lo no quarto 34, no segundo corredor.

— Obrigado — agradeceu e logo correu para o quarto onde Minseok estava.

Chegando no quarto, ele olhou para o Minseok deitado naquela maca e começou a chorar. O que seria dele sem seu amor, o centro de tudo da sua vida, o motivo por continuar vivendo era o amor intenso de ambos. Era uma conexão única, era um amor único.

Jongin olhando para seu amado deitado naquela maca, seu Minseok, seu mundo ali... Daquela forma. Ah, ele estava tão triste com aquilo que só conseguia chorar. Chorou até que sentiu uma mão acariciando seus cabelos, ele olhou para cima e sorriu, observando seu sorriso sendo retribuído por Minseok que o olhava com lágrimas nos olhos.

Eles se olharam intensamente, e a partir dali ambos sabiam que tudo iria ficar bem.

 


Notas Finais


Espero que tenha realmente gostado, amo vcs e até a próxima <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...