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História Aishiteru (Reescrevendo) - Destinos traçados


Escrita por: Vick_Uchiha

Notas do Autor


Aishiteru significa "eu te amo" em japônes (para quem não sabe rs)

Capítulo 1 - Destinos traçados


Fanfic / Fanfiction Aishiteru (Reescrevendo) - Destinos traçados

Sakura

Olho a foto dos meus pais no porta retrato, pensando na falta que eles fazem para mim. Hoje faz um ano desde a morte deles, mas às vezes eu esqueço disso, às vezes acordo pela manhã esperando encontrar meu pai fazendo panquecas e minha mãe queimando os ovos, porém nunca os encontro. Esses momentos em família jamais irão se repetir novamente. 

Meus pais morreram em um acidente de carro no ano passado, e desde o momento em que recebi a notícia o tempo simplesmente parou, e nunca mais voltou a andar, é como se eu vivesse aquele mesmo dia infinitamente, a dor nunca se vai.

Depois que meus pais morreram, Chiyo, uma criada antiga da família, assumiu a responsabilidade sobre mim. Entretanto, atualmente ela não tem mais condições de ficar comigo aqui em Nova Iorque, por isso vou voltar para meu país natal, o Japão. A partir de hoje irei morar com uma velha amiga dos meus pais e mãe dos meus melhores amigos. 

 — Está na hora de ir querida. – disse Chiyo, pegando minhas mãos de forma acolhedora. – Quero que quando cheguei em Tóquio deixe para trás tudo de ruim, sei que a morte da Mebuki e do Kizashi te afetou muito e ainda afeta, não estou pedindo que esqueça deles, só quero que você supere. É o que eles iriam querer.

— Obrigada por tudo Chiyo, nunca irei esquecer o que fez por mim. — dei um último e apertado abraço nela antes de sair em direção a minha plataforma de embarque. 

Peguei o porta retrato e o guardei dentro da minha mochila, depois peguei minhas malas e parti para o aeriporto. 

[...]

Meu voô estava lotado, haviam várias crianças e todas com seus pais. Elas brincavam e sorriam como família. Uma lágrima escorreu pelo canto do meu rosto. 

Fiquei surpresa pelo fato de estar chorando já que hoje em dia eu não choro tão fácil, principalmente na frente de outras pessoas. 

Passei as mãos nos olhos para enxugar as lágrimas e sentei em meu acento.

— Apertem seus sintos e desliguem os seus aparelhos, o avião já vai decolar. — o piloto deu as ordens e assim fizemos o que ele havia pedido.

Foram treze horas exaustivas de viagem, na maior parte do tempo eu estava dormindo ou olhando as nuvens, lembrando dos meus momentos mais felizes no Japão. Eu não queria me mudar para Nova Iorque, mas eu fui obrigada já que meus pais não tinham mais condições de viver aqui. Desci pela escada rolante até o salão principal do aeroporto onde Ino estava me esperando.

Encontrei a loira segurando um pequeno papel com meu nome escrito com uma espécie de batom rosa. Seus olhos brilharam assim que me viu.

— Ino! — larguei minhas duas malas e corri até ela, apertando-a no meu abraço. — Senti saudades. 

— Você não mudou nada, testudinha.—Ino se afastou de mim, sorrindo.

— Ao contrário de você, não? 

Ela estava tão mudada que se não fosse pela plaquinha com meu nome e cabeleira loira eu não teria a reconhecido. Ino havia emagrecido, os cabelos loiros estavam abaixo da cintura e se encontravam soltos, ela usava uma blusa de manga branca e uma legging preta.

— Enfim, deixamos as boas vindas para depois. — ela correu até onde eu deixei minhas malas e as pegou. — Vamos, Naruto e meus pais estão nos esperando lá em casa.

[…]

Pegamos um táxi até a imensa casa de Ino, ou melhor, até a imensa mansão de Ino. 

 — Uau. — disse quando saímos do carro. — Ela cresceu mais depois que fui embora?

 — Claro que não, sua boba. — ela riu. – Vamos, se demorarmos mais Naruto vai comer toda a nossa comida.

 — Acho que o apetite do Naruto é a única coisa que nunca vai mudar. — comentei, nostálgica.

— Nunca. — concordou Ino. 

O primeiro cômodo da casa era a sala, mais à frente havia um grande balcão que dividia os dois cômodos, seguindo para frente havia uma escadaria que levava aos quartos e aos banheiros, depois vinha o restante, que eram a garagem e o grande quintal dos Uzumaki. 

— Sakura-chan! Que saudade. — Naruto veio até mim correndo e me abraçou forte.

— Também senti sua falta. — sorri, lembrando dos velhos tempos, quando conversávamos sobre tudo debaixo da árvore da escola. — Obrigada por me deixarem morar com vocês. 

Curvo-me em sinal de agradecimento á frente dos pais de Ino e Naruto.

— Sua mãe era minha melhor amiga, Sakura, você é como uma filha para mim. —  Kushina, mãe de Naruto, veio até mim e me abraçou. — Era o mínimo que eu poderia fazer.

 — Será um prazer te ter aqui. — Inoichi, marido de Kushina, completa. 

 — Obrigada. —  sorri.

— Vamos comer logo! – Naruto correu até a mesa e começou a se servir e comer.

Nós comemos e conversamos, contei a eles algumas coisas que aconteceram comigo enquanto estava em Nova York, nós relembramos muitas vezes coisas de quando eu morava aqui e toda vez que meus pais eram mencionados o clima ficava um pouco pesado, felizmente Naruto sempre dava um jeito de mudar o rumo da conversa e o clima voltava a ficar agradável. 

Bem, eu preciso superar a morte deles e recomeçar, é por isso que estou aqui, esse tipo de coisa não pode me afetar mais. 

Na manhã seguinte

Acordei antes de Ino, ela dormia tranquilamente em sua cama, então não quis acorda-la, já que era um Sábado.

 Bufei sabendo que não conseguiria dormir novamente, peguei meu celular no chão para ver que horas eram. 

Nove horas da manhã em um Sábado e adivinha quem estava acordada? Sim, eu Sakura Haruno. Saco.

Levantei ainda sonolenta e fui até o banheiro fazer minha higiene matinal,  depois voltei ao quarto e encontrei Ino ainda dormindo. 

Simplesmente aceitei o fato que ela não iria levantar para me fazer companhia, então decidi descer para comer algo logo.

Desci até a cozinha ainda de pijama, fui até a geladeira atrás de algo para comer e comecei a rir quando vi metade dos alimentos com nome de Ino. 

Explicação para isso? Provavelmente Ino querendo proteger seus preciosos alimentos do seu irmão esfomeado. 

Peguei um pote de geleia na geladeira e um saco de pão dentro do armário, ao lado da geladeira. Fiz um sanduíche de geleia aparentemente delicioso com esses dois maravilhosos ingredientes.

Porém, quando eu estava prestes a dar uma boa mordida no sanduíche vi um vulto passar por mim. 

— Ah! — gritei, deixando meu sanduíche cair no chão.

O vulto usava uma blusa da Marvel e uma calça moletom. 

 — Por Kami! Quem é você? — disse armada com meu pote de geleia, qualquer movimento suspeito e ele seria acertado.

 — Será que pode parar de gritar feito uma idiota? Estão todos dormindo! Tenha mais respeito, garota. — reconheci o tom arrogante de primeira.

— Sasuke Uchiha. — disse como um sussurro. 

Seus olhos não desviavam do meu nem por um segundo sequer, o silêncio se fez presente ali e minhas mãos começaram a tremer e soar. Meu corpo reagia à ele, era algo que fugia do meu controle, e eu odiava esse poder que ele ainda tinha sobre mim. 

— Sakura? — indagou, confuso. 

— É, sou eu mesma. — respondi.

Peguei o sanduíche do chão e o joguei no lixo, depois passei por Sasuke como se ele não existisse e voltei para o quarto. 

— Droga, por que ele está aqui? — coloquei a mão no peito, meu coração batia tão forte que eu seria capaz de ouví-lo. — Droga, droga, droga...



Notas Finais


E aí? Continuo? Digam para mim...
xx


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