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História Aisuru gokakkei - Conhecendo


Escrita por: BeaTryz244

Notas do Autor


Yukaaa (Posso te chamar assim??), sinto muito por não ter postado na sexta e nem no sábado e... nem no domingo ;-; Mas eu tentei, juro! Eu comecei a escrevê-lo, mas não deu tempo de terminar, ou seja... Pardon me! \(TvT)/
kkk Mas enfim...
Pessoas, aqui está mais um cap saindo fresquinho do forno! ;3 E ele está cheio de TRETAS, MISTÉRIOS, E MAIS TRETAS!!!!! E um pouquinho de romance com todos, MAS TEM MAIS TRETA!! kkkkkk

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!

Capítulo 9 - Conhecendo


-Leo, para de comer a comida, vai faltar! 

-Max xão xó acumax pipocax - Ele diz de boca cheia. 

-Ai meu Deus, ai meu Deus! Eu preciso acabar tudo logo pra eu poder tomar banho, me arrumar e escolher os filmes na locadora! - Eu falo e sinto meu bolso vibrar. 

Anna, nós vamos chegar um pouquinho atrasada kkk Mas não fica preocupada, viu??? Nós chega já já 

Júlia

Ainda não sei como elas conseguem passar em redação. 

-Ah! Agora que lembrei que ainda preciso fazer o brigadeiro! - Eu falo e assim que me viro em direção a cozinha, esbarro com Snow. - Ai! 

-D-desculpa Anna, é que eu só queria perguntar se você precisa de ajuda com algo. 

-Humn... 

Snow não pode ir na locadora por mim, ele provavelmente nem saberia oque fazer. Então... 

-Já sei! Snow, você poderia me ajudar fazendo o brigadeiro, que tal?! 

-A-ah, ok então, m-mas... O que é "brigadeiro"? - Ele pergunta. 

-D-deixa pra lá! - Eu falo. - Na verdade, poderia me ajudar tomando conta do Leo por um minutinho? Só enquanto eu tomo banho. 

-O-ok! - Ele diz e vai em direção a Leo, que estava espreguiçado no sofá. - Ô idiota, sai daí! 

Sem perder mais tempo eu começo a subir as escadas, indo em direção ao meu quarto para poder tomar banho e me arrumar. Pego minha camiseta de ombro caído cinza, um short jeans azul claro e, é claro, roupas íntimas, logo em seguida indo direto ao banheiro. 

... 

Assim que acabo, vou diretamente ao andar de baixo, onde encontro Snow e Leo ainda discutindo. 
-Anna! Olha, ele está insistindo em ficar nessa forma, não sei o que fazer mais! - Snow diz. 
-E qual o problema afinal? Eu quero participar também da festa, e posso, não é verdade Anna? - Leo fala. 

"Ah! Estou cheia de coisas de mais pra fazer! Não tenho tempo pra isso agora!" Era o que eu gostaria de dizer. Mas, admito que deve realmente ser chato passar os dias tendo que fazer nada de legal, então... Por quê não? 

Eu penso no que poderia fazer para esconder as caudas e orelhas animais deles sem que parecesse muito suspeito. Logo, digo: 

-Tanto faz! Se quiserem participar, participem, SÓ não revelem e nem falem nada sobre si próprio e nem o que são! Vou buscar uns gorros pra esconder essas orelhas e umas calças do meu irmão e uns casacos amarrados nas suas cinturas devem servir para esconder as caudas. 

-Você tem irmão? Não sabia. 

-Er...  Isso é assunto pra outro momento. Outra hora eu explico isso. – Eu digo. 

-E-eu vou poder participar também?! - Snow pergunta perplexo. 

-Claro! - Eu digo afagando sua cabeça. – Só... Só tomem cuidado para não se revelarem, ok? – Eu pergunto e eles respondem que sim. – Ótimo, agora tenho que ir, vou na locadora buscar os filmes. Não abram a porta pra ninguém, por mais que a pessoa toque a campanhia, não abram! -Eu digo e saio em direção a saída da casa. 

... 

-O que?! Como assim já alugaram Máquina Mortal?! 

-Sentimos muito senhorita, mas aqui não fazemos reserva de filmes. -Diz o atendente. 

-Mas eu tinha ligado e um de vocês havia me dito que eu poderia reservar! – Eu falo e o atendente continua com a mesma expressão de “peço desculpas”. Eu suspiro e logo volto a falar. – Ok, sem problemas. Vou procurar outro. 

-Nós realmente sentimos muito por isso senhorita. 

-Não tem problema, sério. Só me diga algo, onde fica a ala de terror? 

-No final desse corredor. -  O atendente responde. Eu agradeço e vou até a ala, porém, assim que chego, um filme me chama a atenção, eu o pego e leio o título, logo virando para ler a sinopse. 

O Tigre Assassino 

O filme foi baseado no terrível acontecimento no zoológico Tanton. Saiba o que aconteceu e como essa terrível criatura foi detida. 

Deve ser um filme nacional. Tem uma sinopse simples e um nome não muito chamativo. Se bem que, eu já ouvi falar dessa história. Na verdade sempre pensei que fosse uma lenda pois para um animal fazer oque ele fez. Apesar de que, essa história nunca me deu medo. Por incrível que pareça, eu sempre me senti... indiferente ao que me contavam sobre isso, como se fossem tudo mentiras. Nunca realmente liguei de verdade a ponto de, por exemplo, pesquisar mais sobre. Mas bem, vou levar, parece interessante. 

... 

-Snow, Leo, cheguei em casa e- 

Eu Tapo meu nariz assim que sinto o fedor que estava a casa. Ou melhor... O fedor que estava um certo alguém. 

-Leo! Por que você tá coberto de lixo e... Argh! Que fedor! Nem a pau que você vai continuar assim! Agora, banho! – Assim que eu acabo de falar, Leo faz um um barulho de como se fosse um gato atacando algo. 

-Não vou! 

-Ah, vai sim! Senão nem na minha casa você fica mais! Vai dormir no quintal! – Assim que eu falo isso, ele se cala. 

-Tá. – Ele responde seco. 

-Bom menino, agora sobe pro banheiro do meu quarto que eu vou pegar uma toalha pra você. 

... 

-Leo? Trouxe a sua toalha. – Eu digo de frente a porta de meu banheiro. 

Sem resposta. 

-Leo, sua toalha! 

Novamente sem resposta. 

Ai, será que aconteceu algo? 

-Leo. – Eu digo e toco a maçaneta. Não está trancado. – Estou entrando. 

Porém, assim que entro dou de cara com uma cena. Ele está sem camisa. Sinto meu rosto queimar de tanta vergonha. Eu devo este igual a uma pimenta agora. Mas aí, meus olhos param eu suas costas. 

-Leo... Isso... Isso são... Cicatrizes? - Eu pergunto chegando mais perto. Agora ele parece me notar, pois se vira, me olhando e com uma expressão seria em seu rosto, porém, seu olhar estava diferente. Suas pupilas estavam finas como as de um gato, e seus olhos estavam tão ameaçadores que me senti como se fosse ser caçada, mas, logo seus olhos voltam ao normal de sempre. 

-Ah, Anna.... Não tinha te escutado, desculpe. – Ele fala, ainda sério. 

-Você ainda não me respondeu. O que são essas marcas nas suas costas? – Eu pergunto. 

-Está falando disso? Quando eu vivia na rua sempre haviam pessoas e até mesmo outros gatos e cachorros brigando comigo. Nada de mais. – Ele diz ainda sério. – Eu preciso tomar  banho, então poderia sair? 

Por quê ele esta me tratando assim? Ele não costuma ser assim... Geralmente ele faria alguma piadinha, me perguntando se eu gostaria de tomar banho com ele, ou algo do tipo, mas agora, ele só me... Expulsou. 

-Ah... Ok... – Eu digo e saio do banheiro, mas antes, o entrego sua toalha. 

-Anna? Tá tudo bem? Aconteceu algo? – Snow me pergunta. 

-Nada de mais... – Eu respondo. 

...

-Pronto, já tenho todos os ingredientes, agora só falta... - Eu estava quase terminando minha sentença, quando sou interrompida pelo barulho da campainha. - Já?! Mas agora que deu sete horas!

-Anna, o que eu faço com isso? - Pergunta Snow descendo as escadas enquanto segurava o casaco.

-Amarra na cintura, assim. - Eu vou até ele e amarro o casaco em sua cintura. - Humn, parando pra olhar... Essas roupas ficaram meio folgadas em você. Dá uma volta. - Eu digo e ele faz. - Não está parecendo que você têm um rabo e nem orelhas de animal. Isso é bom!

Novamente escuto o barulho da campainha tocando.

-Olha, leva isso aqui pro Leo. - Eu pego um montinho de roupas dobradas que estavam no sofá e entrego para ele. - E se ele não souber como amarrar o casaco, ensina a ele ok?

-Ok! - Diz Snow, novamente subindo as escadas.

Eu vou em direção a porta, a abro e dou de cara com dois seres.

-Kate! Ainda bem! - Diz Daniel, entrando.

-Licença. - Diz Gabriel, entrando também.

-Gabriel, Daniel, vocês chegaram bem cedo! Aliás, agora acaba de dar sete e uma. Vocês REALMENTE chegaram cedo.

-Eu nem estava com tanta vontade de vir. - Diz Gabriel. - Só vim para poder esclarecer algumas coisas, e acabei encontrando com ele.

-Esclarecer? Mas oque hou-

Eu começo a me lembrar da cena na qual presenciei no colégio.

-A-ah... Não precisam esclarecer nada. - Eu digo e eles me olham esperançosos. - Podem ficar tranquilos, não irei contar pra ninguém. - Os dois me olham confusos. - Admito que gostaria que vocês tivessem me contado isso, mas entendo que vocês devem ter se sentido inseguros quanto a minha reação, agora que sei, vocês não precisam mais se preocupar com isso porque-

-Anna! - Os dois falam.

-O que foi?

-Não é nada disso que você tá pensando! - Diz Gabriel. - Esse babaca me disse que você tinha algo a me falar depois das aulas e aí quando eu vi era ele e aí ele começou a me ameaç-

-Ele entendeu errado! - Diz Daniel, o interrompendo. - N-não foi isso que eu q-quis dizer! É que e-eu chamei ele para... Falar sobre o-o quanto e-eu fiquei feliz em tê-lo junto do nosso grupo de amigos! - Ele diz e solta uma risada nervosa.

-É verdade isso?

-Não! - Diz Gabriel.

-Sim! - Diz Daniel.

-Hum... - Eu falo. - Se eu souber que algum de vocês está mentindo para mim, eu vou ficar muito brava com vocês!

-O quê?! - Diz Gabriel. - N-não é como se eu ligasse mesmo! Acredite no que quiser!

-Viu?! Ele próprio está admitindo que está mentindo! - Diz Daniel.

Eles dois discutindo estão me lembrando certo gato e certo cachorro...

-Olha, não estou afim de brigas no momento, por isso, quero que CADA UM se explique sem que o outro interrompa. Entenderam?!

-Esse idiota nunca vai me deixar nem abrir a boca! - Diz Gabriel.

-Então Daniel, fica aí! - Eu digo e puxo Gabriel para a cozinha. - Pronto. Agora, me fala o que aconteceu DE VERDADE.

-Mas eu estava falando a verdade! - Diz Gabriel. - Ele me disse que você queria falar comigo em particular depois das aulas e quando eu cheguei lá, ele é quem estava lá! Daí ele começou a me ameaçar e me dizer pra ficar longe de você e quando eu neguei ele veio pra cima de mim, pronto pra brigar. Ele me pegou pela gola da minha camisa, mas como eu fui pra trás em instinto, acabei caindo em cima da mesa que estava atrás de mim, e ele, por consequência, acabou caindo junto. Logo em seguida você havia entrado. Eu me lembro de me sentir desesperado quando você chegou. - Diz Gabriel. Em seus olhos eu pudia ver o quanto ele estava sério sobre o que estava falando. - Você acredita em mim, não acredita?

-Olha... Eu acredito em você, mas o Daniel fazer isso é algo difícil de acreditar. Ele nunca foi violento e nem ao menos ameaçou ninguém antes. E olha que eu conheço ele desde que nascemos! - Eu falo.

-Mas é verdade! - Ele diz.

-Ok, ok, eu acredito! - Eu respondo. - Mas agora, vou tirar isso a limpo com ele. Muito obrigada por ser sincero comigo, aprecio muito isso. - Eu sorrio. Ele fica vermelho.

-I-idiota, não fale coisas assim! - Ele diz evitando contato visual, mas logo volta a me olhar nos olhos. - E-eu só fiz o que qualquer um faria, idiota.

-Você bem que podia parar de me chamar de idiota né? - Eu falo fazendo uma careta emburrada. - Mas tudo bem, já me acostumei e sei que no fundo você não quis dizer isso realmente.

-S-só vamos voltar logo e-

-Hã? O que foi? - Eu pergunto.

-Você ia fazer brigadeiro? - Ele me pergunta, observando os ingredientes na qual eu havia pegado para preparar o doce.

-Sim, por quê?

-Bem, eu estava pensando... Se você quiser que eu prepare, eu posso fazer isso por você. - Ele fala diminuindo o tom de voz a cada palavra.

-Um ato de gentileza que está vindo do senhorito Gabriel? É isso mesmo que eu ouvi produção?! - Eu falo imitando um daqueles repórteres da TV.

-Se não quer, só diga, idiota. - Ele diz.

-Bem, se não for incômodo...

-Se fosse eu não estaria te perguntando. - Ele diz.

-Ok então. - Eu digo, mas antes de ir, eu vou até ele e dou um leve abraço. - Obrigada.

Saio da cozinha antes de ser xingada de idiota novamente, apesar de que, mesmo após eu ter saído, não ouvi berros de xingamentos e nem nada. Estranho... Mas ok né.

-Kate! - Diz Daniel ao me ver. - Olha, você precisa acreditar em mim! E-eu-

-Olha, eu ouvi tudo o que o Gabriel falou com muita atenção e eu só quero que me responda uma coisa. Aquilo realmente aconteceu? - Eu pergunto séria. - Realmente? E eu quero uma resposta sincera.

Ele fica quieto por alguns minutos, mas logo fala:

-Sim...

-E-eu não creio! - Eu falo espantada.

-M-mas olha, me escuta, foi pro seu bem! Pro nosso bem! Você iria me agradecer, tenho certeza e-

-Agradecer por ameaçar um amigo meu?! - Eu pergunto indignada. - Daniel, o que... O que deu em você?! Por que isso simplesmente não combina com a sua personalidade! O que houve? Você e o Gabriel tiveram uma briga ou algo do tipo?

-Não e-eu só... Só queria te afastar dele... - Ele diz bem baixo, quase como um sussurro, e sem olhar em meus olhos.

Eu giro sua cabeça em minha direção, para que assim, pudesse o encarar nos olhos.

-Daniel, você é um amigo incrível e uma pessoa maravilhosa, não entendo o motivo de você querer me afastar do Gabriel. - Eu falo.

-E-ele queria te tirar de mim... V-você ia me abandonar uma hora ou outra por culpa dele! - Ele diz com raiva, mas eu podia ver que em seus olhos estavam se formando lágrimas. Eu o abraço.

-Daniel... Você não têm motivos pra ficar assim. Ninguém nunca conseguiria te substituir, e mesmo que tentassem, eu nunca iria te deixar de lado, entendeu? - Eu digo. Eu sinto suas lágrimas caindo na minha camisa.

-Eu te amo. - Ele diz ainda me abraçando.

-Eu sei bobinho, também te amo. - Eu digo. - Você é o melhor amigo de todos.

-Você é minha, não é? Sempre vai ser minha, não é? - Ele diz e vai me abraçando cada vez mais forte.

-Sim, vou sempre ser... sua... amiga e... Aii, tá abraçando... Muito forte... - Eu digo ficando sem ar. Ele para de me abraçar mais forte e eu interrompo o abraço de vez ao sentir a presença de alguém.

-Anna.. Quem são eles?


Notas Finais


Pessoal, a noite de cinema deles foi dividida em duas partes pois iria ficar longo de mais se fosse um cap só, por isso, no próximo capítulo teremos:
Noite de Rivalidade

~Até a próxima ;*


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