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História Akai Ito - Observatório


Escrita por: MaskKira

Capítulo 118 - Observatório


Os Cavaleiros e Guerreiros Deuses treinavam com armas, armas bem pesadas, quase barbaras. Os Cavaleiros estavam ficando muito irritados, pois não podiam mostrar seu verdadeiro poder sem estragar todo o plano, perceberam como os Guerreiros Deuses riam debochado, como gostavam de provocar, os Bronze os ajudavam a manter a calma, e sinceramente esperavam que a tarde das garotas estivesse sendo mais agradável.

 

-Podem escolher o que quiserem, provar também, fiquem à vontade. – Saori disse as meninas.

-Você não deveria dizer isso a Anny. – Drik brincou.

-Ora, não diga assim. – A pisciana corada.

-São todos tão lindos, os cortes, os tecidos. – Kimi admirada.

-Entende de roupas? – Hilda perguntou a oriental.

-Um pouquinho. – Sorriu a platinada.

-Vou experimentar esse azul. – Monna contente com o vestido em mãos.

-Vai ficar lindo. – Kira disse a ela. Suspirou, sentia-se inchada, teria que vestir pelo menos um número a mais para se sentir confortável.

-O que foi? – Anny a ela.

-Ah, nada. – Sorriu sem graça. – Quer ajuda aí, Nathalie. – Perguntou a loura que fitava os vestidos angustiada.

-Ah, eu quero sim, por favor, estou precisando. – Sorriu agradecida.

-Está bem. Vamos Anny, você adora dar palpite nas roupas. – A morena disse.

 

-Com licença, vim lhes trazer o café da tarde. – Eleonora chegando a cela onde estavam Alnilan e Madalena.

-Obrigada. – A outra mulher agradeceu. Havia pão com geleia e leite.

-Pelo menos ele não nos deixou passar fome. – O homem respondeu.

-O Mestre parece bem.... Calmo, digo, não parece que faria isso com alguém. – A mulher dos cabelos azuis disse.

-Parece, não podemos reclamar por estar aqui. – Madalena suspirou. Eleonora não perguntou.

-Vai ficar aqui? – Alnilan normalmente.

-Sim, pediram para eu esperar para recolher as coisas. – Normalmente.

-Não se preocupe, foi só curiosidade. – Madalena encarou o marido. – Quem Vai telefonar para Kira agora? – A mulher suspirou.

-Aldebaran. – O homem normalmente. – Ela vai ficar bem, não se preocupe. – A acalmou.

-Eu sei. – Mentiu.

 

Asgard 18:00h.

 

-Então, como foram? – Nathalie curiosa.

-Horrível. – Afrodite respondeu antes de Milo.

-Exatamente. – Milo respondeu.

-O que houve? – Monna, eles não estavam mesmo com uma expressão boa.

-Aqueles babacas, se exibindo e não podemos mover nenhum dedinho. – Saga irritado.

-Não fique assim, vocês agiram certo. – A ruiva acariciou o rosto dele.

-Exatamente, fizeram o certo, fiquem calmos, não precisam provar nada a ninguém. – Kimi fitou o capricorniano.

-Uhun, está tudo bem. – Drik sorrindo.

-É, mas e aí e a cidade? – Aiolia normalmente.

-Foi ótimo. – Anny radiante,

-Compramos vestidos para o baile que Hilda vai dar. – Nathalie sorriu.

-Lindos, um mais lindo que o outro. – A ruiva animada.

-Isso. – A pisciana.

-Você está quieta Kira, tudo bem? – Saga perguntou a ela.

-É.... – Resmungou. – Estou.

-Sério? – Anny aproximou-se.

-Não.... Minhas roupas não estão servindo mais. – Chorou. Os cavaleiros fitavam.

-Ma-Máscara, como nos deixou fazer uma coisa fofa dessas chorar? – Shura apertava a bochecha direita da morena e Afrodite a esquerda.

-Realmente, seu monstro. – Afrodite o encarou.

-O-o que? Ora seus.... – O canceriano irritado.

-Sa-saiam de perto de mim. – Kira reclamou se afastando.

-Nem barriga tem direito, como nada lhe serve? – Milo indignado, Nathalie o fuzilou com o olhar.

-Estou inchada, idiota. – Ela respondeu.

-Na-não precisa chorar, vai passar. A-as garotas podem lhe emprestar algo. – Máscara tentando confortá-la.

-Vocês não entendem nada. – Choramingava.

-Nós emprestamos, tudo bem, Saori disse que temos cartão verde para as compras, podemos comprar roupas mais bonitas, você vai ver. – Monna abraçou-a.

-Isso, vamos comprar. – Anny sorriu.

-Nós sempre avisamos vocês. – Saga aos dois Cavaleiros.

-Como íamos saber? – Afrodite.

-Realmente. – Shura. – Nós podíamos.... Sei lá, fazer marshmallow, chocolate quente na sala que Hilda disponibilizou para nós, isso lhe animaria? – O capricorniano disse.

-Hum.... Acho que sim. – Kira respondeu respirando fundo.

-Ótimo, vamos fazer isso depois do jantar então, eu e Monna vamos preparar o chocolate. – Drik animou-se, depois da morte do irmão aquele tempo com os amigos a animava.

-Então, eu e você. – Pausa. – Podemos ir ao observatório depois? – O leonino a fitou.

-Sim, claro. – Ela concordou sorrindo.

 

Naomi pediu que Kanon verificasse o casal preso, se precisavam de algo, enquanto ela ia verificar o menino e o Tio. Eles ligaram para Saga naquela tarde, assim puderam ter notícias da Amazonas de Cães de Caça e puderam informar o casal.

 

Depois do jantar como o combinado Monna e Drik foram para a cozinha, Anny. Afrodite e Aiolia foram pegar os marshmallow.

-Foi uma ótima jogada sua, Shura. – A deusa sorriu. Estavam todos reunidos no cômodo. – Tudo bem, Máscara da Morte? – Perguntou quanto a barreira.

-Sim. – Respondeu.

-Podem dizer o que descobriram. – Ela pediu.

-Alberich, ele sabe de tudo. Usa uma técnica, é algo estranho, mas ele tem olhos e ouvidos em tudo, fora que ele é um dos culpados pela mudança de Hilda, não é uma mudança proposital ela está sendo manipulada. – Kira respondeu.

-Um dos? – Afrodite.

-Sim, não consegui ver o outro. – Kira respondeu.

-Já é um bom começo, ótimo na verdade. – Saga.

-Sim, mas Hilda não vai acreditar em nós. – Shura.

-Teremos que cair no que eles estão armando de propósito. – Milo suspirou.

-Exato. – Máscara da Morte.

-Enquanto isso mantemos o plano? – Anny.

-É o jeito, mas devemos ficar espertos, principalmente com esse Guerreiro Deus. – Monna séria.

-Isso. Tomem cuidado e continuem agindo conforme os papeis e como se não soubessem de nada. – Saori respondeu.

-Se a senhora quer assim, será feito. – Aiolia.

-Não se preocupem, daremos um jeito de impedir que Hilda fira mais essa terra ou que provoque coisa pior. – A deusa séria, assentiram.  Aiolia e Drik saíram com o encerramento da conversa.

 

-Um milagre você deixar de comer para sair comigo. – A geminiana dos cabelos marinho brincou.

-Ora, estamos levando as canecas com chocolates e três marshmallows dentro. – A fitou, a viu sorrir.

-Foi modo de dizer. – Respondeu.

-Ah, prefiro sua companhia para comer. – Aiolia, deixou ela passar primeiro pela porta que dava acesso a torre se observação.

-Oh, obrigada. – Doce. – Que escada enorme. – Suspirou.

-Realmente, mas garantiram que a vista vale a pena. – Animado.

-Como sabe? – Curiosa.

-Pedi para Hyoga perguntar a alguém antes dele sair com vocês. – Respondeu.

-Muito bem. – Drik comentou. Eles subiram sem conversar muito para economizar fôlego, a sala de observação era linda, tinha uma rosa dos ventos enorme do piso, o ambiente era pouco iluminado, haviam bancadas de madeira em volta da sala com muitos livros, os dois concluíram que deveria ser um lugar de estudo. – Que lindo. – Ela comentou.

-Realmente, precisamos de um mapa? – Curioso.

-Acho que é bom. – Concordou rindo bebericando o chocolate. Aiolia pegou um mapa, estava tudo escrito na língua que eles falavam, mas pelas imagens eles iam se localizar.

-Primeiro as damas. – Pediu sorrindo.

-Obrigada. – Drik deu uma boa olhada no mapa e depois direcionou a lente.

 

-Não comem marshmallow assim? – Shun curioso.

-Não, é muito quente, não temos o costume de ficar sentados em volta de fogueiras, eles vendem em lojas, comemos “cru”, ou colocamos em doces, enfim. – Anny explicou sorrindo.

-É muito gostoso também. – Kira sorriu, estava adorando todo aquele doce.

-Uhun.... Acho que você não deveria comer tanto açúcar por uma noite. – Máscara comentou, ela o ignorou.

-Parece bom mesmo, acham que Aldebaran consegue para nós? – Shura.

-Provavelmente. É só pedirem. – Anny sorriu.

-E Monna, o chocolate está realmente muito bom. – Afrodite elogiou.

-Obrigada. É bom passar esse tempo assim. – Ela comentou.

-Realmente. Toda essa hospitalidade, não sei acho que sentem o clima tenso e. – Pausa. – Falso. – Shiryu comentou.

-Sim, parece tudo tão forçado. – Saga.

-Bom, acho que devemos aproveitar enquanto as coisas não se resolvem. – Máscara da Morte comentou.

-É o melhor. – Shura, sorri a capricorniana em seguida que estava com a cabeça escorada em seu ombro direito.

-O que há de interessante para aproveitarmos? – Seiya curioso.

-Ah.... – Saga resmungou.

-Vocês eu não sei, mas nós temos muito o que fazer. – Nathalie animada.

-Claro, compras e mais compras. – Milo revirou os olhos.

-Isso é ótimo. – Anny sorriu como criança.

-A nós sobra treinarmos com aquele bando, que ótimo. – Hyoga irônico.

-Isso. – Afrodite concordou suspirando.

 

-É tão lindo, Aiolia. O céu é mesmo limpíssimo a noite. Olhe. – Drik entregou o comando das lentes a ele encantada.

-Ok. – Assentiu e foi ver, era mesmo, as estrelas pareciam até mesmo mais brilhantes. – Incrível, vamos recomendar aos outros. – Afastou-se.

-Sim. – Ela sorriu bebericando mais um pouco do chocolate.

-Você. – Pausa. – Se sente bem, digo.... Está tudo bem? – Ele perguntou a fitando profundamente. Drik ficou em silencio um tempo.

-Ainda dói, dói muito, nós éramos muito ligados, não era uma relação boa, mas éramos dependentes. Então parece que arrancaram parte de mim, mas depois das sessões de terapia e desse tempo para refletir, fora o apoio da deusa das meninas e.... Seu carinho também – Sorriu. – Me sinto melhor e mais confortável, para falar e sentir tudo isso. – Aiolia aproximou-se a abraçando.

-Fico feliz em estar lhe ajudando. – Sussurrou.

-Ajuda, ajuda e muito. – Ela retribuiu alegre.

-Eu ainda amo você. – Ele disse se afastando para fita-la.

-Eu também ainda amo você. – Drik sorriu, deu-lhe um beijinho delicado nos lábios, pela saudade Aiolia retribuiu segurando o rosto dela, beijou-a com vontade.

 

Aos poucos quem estava na sala de estar ia deixando o aposento para seguir em direção aos quartos, não gostavam de acordar tarde naquele lugar, mesmo que não houvesse nada de interessante a ser feito.

 

-Vai ficar aqui todo dia? – Kira irritada.

-Sim. – Máscara da Morte respondeu. Ela apenas suspirou. Quando o dia estava quase amanhecendo em Asgard, Alberich pois as garras de fora, apenas para perturbar os dois que haviam descoberto seu plano tão cedo.

 

Máscara andava pelos corredores aflito atrás da morena, entrou em uma sala e lá estava Alberich sentado em uma poltrona rindo com deboche. O canceriano se manteve firme.

-Está procurando por Kira? – O Guerreiro perguntou curioso.

-Estou sim. – Respondeu. Alberich sorriu diabólico.

-Talvez eu possa te ajudar, Kira você pode sair. – Disse, ela passou por outra porta que havia na sala, estava bem arrumada, com um vestido branco curto, haviam pontos na parte de dentro das coxas e ela parecia bem pálida, havia um cheiro forte de sangue, sua barriga que estava um pouquinho inchada agora estava lisa.

-Kira.... – Ele desesperou-se. – O que fez com ela, maldito. – Irritado.

-Ora, não me culpe, ela pediu. O culpado é você que a quis assim. Tirei algumas costelas para afinar a cintura, tirei carne das coxas para enxertar nos seios, um implante de cabelos.... Me livrei daquilo que lhe incomodava tanto. – Fitou a barriga da menina.

-O que pensa para fazer isso? Ela não é sua boneca, maldito. – Máscara da Morte bradou.

-Não, é sua. Você a quis assim, ela me contou, implorou para que eu ajudasse e eu ajudei. – Alberich riu. – Está linda, como você queria. – Explicou.

-Eu vou lhe matar seu maldito! – O canceriano segurou o outro pelo pescoço.

-Ela pediu. – Resmungou segurando a mão dele.

-Kira jamais pediria isso! – Sério.

-Acha que ela estaria bem, se eu a tivesse forçado? Está ali, esperando você notá-la. – Alberich tentava se desvencilhar das mãos dele.

-Você é um monstro. Vou matar você! – Entredentes.

-Eu? A culpa é sua. – Riu. Os pontos da menina escondidos pela roupa começavam a sangrar. – Ah, eu disse para ela descansar uns dias, mas estava louca para que você a visse. – Explicou, foi solto rapidamente, pois Máscara foi até ela.

-Kira, por que? Por que deixou ele fazer isso com você, com nossos filhos? – Perguntou preocupado.

-Para você gostar de mim. – Ela sorriu docemente.

-Mas eu gosto de você! Não precisava mudar nada ne-nem tirar. – Em pânico. Alberich ria de tudo.

-Gosta? Namorando outra? Só queria ser bonita como as outras, para você finalmente olhar para mim. É como você mesmo disse, eles não eram nada. – Kira respondeu o fitando.

-Eu gosto de você, meu relacionamento com ela não significa nada. Você não precisava ter feito isso, gosto de você como é. – Sincero.

-Mentira.... Nunca me disse que eu estava bonita e se não significa, por que fez aquilo comigo? Me deixou naquele dia? Mas isso não importa agora, agora não precisa mais se preocupar, ninguém mais vai dizer que não sou bonita como as outras. – Sorriu.

-Kira. – Pausa. – Eu fiz muita coisa errada e disse também, mas quero concertar isso. – Máscara desesperado, não sabia o que fazer.

-Concerte, é o que mais quero. – Sorriu, cambaleou sentia-se fraca.

-Vou matar você. – Máscara ameaçou Alberich, amparou a menina.

-Você a quis assim, não me culpe. – O Guerreiro respondeu.

-Alberich apenas me ajudou, deixe-o. – Ela pediu.

-Acha que isso foi algum tipo de ajuda? Tirar nossos filhos e-e fazer isso com você? Considera ajuda? – A encarou.

-Sim, está tudo bem agora. Eu estou bonita como as outras, era o que você queria. – Kira sorriu o fitando.

-O que ele fez com você? Preferiu matar vidas inocentes só por isso. – Frio.

-.... Você não está feliz? – Ela perguntou preocupada.

-Como posso estar? Olha o que ele vez com você e. – Pausa. – Matou nossos filhos. – Disse, ela afastou-se de cabeça baixa.

-Você disseque ele me amaria. – Kira choramingou a Alberich. – Talvez.... Nunca tenha amado. – Resmungou, usou as unhas para puxar os pontos das coxas e por cima do vestido os que estavam escondidos, havia muito sangue agora.

-Kira, pare com isso. – O canceriano segurou as mãos dela.

-Me solte. – Se debatia nos braços dele. – Não vale de mais nada isso em meu corpo. – Ela chorava.

-Pare com isso eu te amo, não faça isso. – Pediu. Ela não dava ouvidos, puxava tudo fazendo os cortes abrirem, Alberich apenas ria, se divertia com a cena. – Kira, me escute, para, por favor. Não quero que se machuque eu te amo. – Abraçou, ela não ouvia, apenas se machucava mais.

 

Máscara da Morte acordou, assustado, aquilo sem dúvida foi pior que seus sonhos comuns, apalpou a cama e sentiu a morena ali, mas ela tinha um sono inquieto.

-Kira, Kira acorda, você precisa acordar. – Sério segurava-a pelos ombros, mas não havia sinal de que ela iria acordar.

 

Kira fitava a paisagem da janela do grande salão, suspirava por ver as amigas brincando na neve, Máscara não a deixava sair com medo dela adoecer.

-O que tanto olha lá fora? – O canceriano com olhar de desaprovação.

-Ah nada, só estava olhando as meninas. – Sorriu.

-Não tem nada para ver aí, vamos saia. – Ríspido.

-Máscara o que foi? Por que está agressivo desse jeito? – Se afastou um pouco dele.

-Fique quieta, me obedeça e saia daí. – Sério.

-Não estou fazendo nada demais. Primeiro não me deixa sair e agora não me deixa olhar? Não é meu dono. Não manda em mim. – O encarou. Ele a segurou pelo pescoço.

-Você será o que eu quiser, se eu mandar você obedece e acabou. – Sério.

-E-está me machucando. Por que está agindo assim? – Kira resmungou tentando se livrar das mãos dele, Máscara se irritou a soltou e deu-lhe um tapa. – Prometeu que nunca mais iria me bater. – Ela reclamou com os olhos marejados.

-Não deveria acreditar em tudo o que digo. – Respondeu com frieza.

-Claro, eu deveria saber.... Saia de perto de mim. – Afastou-se indo em direção a porta. Ele a segurou pelo braço.

-Quer apanhar de novo? Não vai me afrontar. – A empurrou.

-Você não manda em mim, fique longe ou vou contar tudo a deusa para que ela mantenha você longe de mim. – Kira voltou a porta.

-Quero ver você conseguir sair para dizer algo.... – Puxou-a pelos cabelos. – É melhor me obedecer, estou começando a perder a paciência com você. – Máscara ameaçou.

-Po-por que está fazendo isso? Foi Alberich, não foi? Ele fez algo com você. – Reclamou tentando se soltar dele.

-Não. Simplesmente cansei de ser bonzinho com quem não merece. – Respondeu.

-Porque não mereço? Apenas por estar olhando pela janela? – Séria.

-Se soubesse como me arrependo.... O que você quer, ficar andando por aí para que todos reparem e descubram?

-Não pedi para se arrepender de sua decisão, nem que tivesse feito nada. Eu disse que podia me virar sem você, tenho meus pais e minhas amigas, pode sair sem se preocupar com mais, meus filhos não precisam de você! – Ela chorou, sabia que aquilo ia acontecer, sabia.

-Você se engana, depende mais de mim do que qualquer outra coisa, acha que suas amigas vão carregar um fardo como você? Que sua mãe irá lhe acolher? Vai viver comigo para o resto da sua vida e vai cuidar muito bem dessas crianças, por que se não já sabe. – Ameaçou novamente.

-Vou porcaria nenhuma, minha mãe JÁ me acolheu, não vou ficar com um estupido como você. E sua namora vai ficar onde? Vai ser sua amante? De jeito nenhum, me solte, não sou obrigada a ouvir suas palavras. – Irritada.

-Exatamente isso. Você vai ser mulher e mãe exemplar enquanto ela será minha amante. Enquanto estiver com meus filhos você não sai, se depois quiser ir tudo bem, mas eles ficaram COMIGO. – Sorriu.

-Por que faz isso comigo? – Chorosa, sentia-se magoada, pensou que estaria tudo bem, que o que haviam combinado estava bom.

-Porque eu quero. – Máscara respondeu.

-Você não pode, não vou me submeter a nada, não sou seu brinquedo, nem serei uma esposinha perfeita, para exibir. Se for preciso eu fico aqui, me caso com alguém. – Irritada.

-Só vai fazer o que eu te disse. E sim, você é meu brinquedo que manipulo a hora que quero. – Irritado deu-lhe outro tapa. – Imprestável.

-Pare, está me machucando. Prefiro morrer que viver assim. – Retrucou com a mão no rosto.

-Que drama. – Ele debochou. – Acostume-se, essa será sua vida a partir de agora.

-Nunca. – O empurrou com força e saiu apressada em direção a porta, conseguiu sair para fora do corredor, estava assustada. Máscara foi atrás puxou-a com força a fazendo cair no chão, a sufocava com as mãos.

-Po-por favor me deixe ir.... – Pediu tentando se livrar.

-Pode se esforçar o quanto quiser, se continuar forçando eu vou apertar mais. – Sério.

-E.... Como vai explicar isso. – Ainda tentando se soltar.

-Não me importo, quem sabe penduro sua cabeça em minha casa, - Sorriu como louco.

-Shion.... Vai lhe chutar para fora. – Kira resmungou, já sentia-se tonta.

-Se ninguém der falta de você isso nunca vai acontecer.

-Eu tenho quem de.

-Quem sentiria falta de você? Uma pena meus filhos estarem em alguém como você.

-Eu tenho.... Uma família agora.... – Sentia-se muito tonta. – Eu sinto.... Por ser pai deles.

 

Kira acordou assustada, assim que viu o canceriano bem perto de si não hesitou em lhe socar o rosto com força.

-AI! Por que fez isso? Estava sonhando. – Ele reclamou coma mão direita sob o nariz. Ela piscou, aliviou-se ao ver que estava em seu quarto e que estava tudo bem.

-Alberich.... – Ela resmungou.

-Também teve um pesadelo? – Perguntou.

-Também? Você teve? – Curiosa.

-Sim. – Máscara respondeu.

-Aquele maldito. – Kira resmungou.

-Por que me bateu? – Ele perguntou.

-Porque. – Pausa. – Me batia em meu sonho. – Baixo sem o olhar. Máscara a olhava, sentia-se culpado.

-Nunca mais farei aquilo, nunca mais. – Disse sério e aproximou-se para abraça-la. Kira não respondeu, aquele sonho foi tão real, sentia-se tão mal, aquilo parecia aflorar seus medos.

-Ele vai pagar por isso. Acho que ficará melhor depois que comer, vou deixa-la se arrumar. – Afastou-se.

-Tudo bem. – Ela respondeu e o viu sair.

 

-Tio Aldebaran, quando meus pais vão voltar para casa? – Asellus perguntou normalmente enquanto tomava seu café ao lado do mais velho.

-Sinceramente eu não sei, mas eles estão bem, eu garanto. – O taurino lhe sorriu, não podia contar a verdade, ele gostava muito da irmã e mesmo sendo grande para entender não aceitaria, aquilo poderia impedi-lo de se recuperar totalmente. – Não gosta mais de minha companhia? – Curioso.

-Claro que eu gosto, Kanon e Naomi também são divertidos, gosto quando eles vêm. – Asellus respondeu normalmente.

-Não se preocupe, eles voltam logo. – O taurino disse, mas não sabia se isso era verdade, suspirou, teria que falar com o Grande Mestre.

 

Eleonora estava se dando bem com Diotime, gostou realmente da menina e gostava de conversar com Madalena, a morena achou se seria bom se aproximar dela, Alnilan não via motivos para aquilo, mas não questionou.

 

Máscara da Morte ficou muito feliz em encontrar Alberich no corredor quando seguia para sala de jantar.

-Oh, o que foi? – O ruivo perguntou normalmente, o outro estava com as mãos em seu pescoço.

-O que foi? Perturbe ela de novo, a envenene contra mim e eu não respondo por meus atos, deixe-a em paz. – O encarava com ódio.

-Não sei do que está falando. – Riu irônico.

-Só não lhe arrebento para não causar confusão. Mas fique longe dela. – Ameaçou.

-Acha que eu temo você, vocês são dois idiotas, umas ideiazinhas de nada e já ficam descontrolados assim, são patéticos. – Alberich riu. – Me solte! – O afastou bruscamente. – Não se engane, vocês estão em minhas mãos, não o contrário. – O encarou.

-Eu avisei você. – Máscara disse finalmente e saiu, não valia a pena discutir com ele, Alberich apenas sorria, havia conseguido perturba-los, seria bom continuar assim.

 

-Que expressão, tudo bem? – Afrodite perguntou ao vê-lo.

-É, na medida do possível, depois eu explico. – O canceriano respondeu.

-Claro. – O amigo respondeu, logo todos estavam reunidos na sala de jantar.

 

-Tiveram uma boa noite? – Hilda perguntou, alguns responderam outros assentiram. – Que ótimo, fico muito feliz, gostaria de dizer que marquei o baile para esse fim de semana. – Animada.

-Isso é ótimo. – Athena sorriu.

-Realmente, temos certeza de que será ótimo. – Saga respondeu, os outros sorriam.

-Será sim, vocês verão. – A Platinada sorriu.

-Podiam ir à cidade conosco então. – Drik sorriu aos Cavaleiros.

-Seria divertido. – Shura.

-Poderia nos disponibilizar transporte, as servas gostariam de ajudar os Cavaleiros a escolher suas vestes. – Athena a fitou.

-Claro. – Hilda assentiu. O café passou-se sem complicações.

 

-O que houve? Parece cansada. – Kimi a Kira, elas se dirigiam para os quartos, para vestirem roupas mais pesadas.

-Não dormi muito bem. – Respondeu.

-Está bem? – Anny preocupada.

-Estou sim. – Kira sorriu colocando a mão sobre a barriga.

-Que bom, por que não descansa um pouco antes de irmos, se quiser uma de nós pode lhe fazer companhia. – Monna propôs.

-Eu vou, vamos. – A pisciana sorriu.

-Tudo bem, até mais tarde. – A morena bocejou e saiu com a dos cabelos rosa, as outras riram.

-Driik.... Como foi seu encontro com Aiolia? – Monna curiosa.

-Encontro? – Curiosa.

-Sim, vocês saíram juntos. – Kimi a fitou,

-Ah, fomos ao observatório, vocês precisam ir, é muito legal e a vista ótima. – Sorriu, elas ainda a encaravam. – Ele disse que me ama, perguntou como eu estava me sentindo e me beijou. – Riu.

-Isso é ótimo, sente-se feliz? – Nathalie.

-Sim, muito. Ele está me fazendo muito bem, fico feliz por ele ter entendido. – Drik respondeu.

-Quem sabe esse baile não ajuda? – Monna ria.

-Com certeza será um evento muito lindo. – Kimi pensativa.

-Será sim. E ajuda-los será muito bom também. – A geminiana dos cabelos marinho concordou.

 

Kira dormiu rapidamente, Anny sorriu, pegou um dos livros da canceriana e se deitou na cama para ler, gostaria de poder ajudar mais, fazer com que ela se sentisse mais calma e mais segura.

 

-E então, como foi? – Durval perguntou sem tirar atenção dos papéis a sua frente.

-Ótimo, ela estava com uma expressão bem cansada e ele veio tirar satisfação comigo. – Alberich.

-E? – Erguei a cabeça para olhá-lo.

-Ficou possesso preocupado com ela, até mesmo me ameaçou. Será divertido fazer isso, esgotá-los psicologicamente, assim nãos e intrometem onde não devem. – Sério.

-É uma boa estratégia, pode caminhar por aí. – Durval concordou rindo.


Notas Finais


Espero que gostem o/


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