A semana passara voando para Hinata e Sasuke, e nada muito especial havia acontecido desde o dia da luta com hiashi. A vila estava calma e mórbida, e até Sakura e Naruto estavam quietos, até demais....
Não tentaram interferir nos encontros da hyuuga e do uchiha, o que era inusitadamente estranho.
Talvez uma missão...- pensava Hinata.
Mas Sakura e Naruto estavam ocupados demais com o festival, o que atrapalhou no plano dos dois de interferir nos encontros. Estavam realmente correndo contra o tempo, afinal, só lhes restava mais um único dia para por em prática seu mirabolante plano para conquistar seus amados.
- estranho... - diz Sasuke enquanto encara o relógio da parede, acompanhando com os olhos o pequeno ponteiro. - não acha que tem alguma coisa errada? - pergunta a Hinata, enquanto ela olha atentamente um pergaminho do clã hyuuga.
Hinata andava nas nuvens ultimamente; depois que foi oficialmente nomeada como próxima líder, seus deveres dentro do clã triplicaram, e algumas tarefas a faziam trocar seu tempo livre com Sasuke para resolver problemas - muitas vezes fúteis e que poderiam se resolver sozinhos - mas essa era a regra do clã; a próxima líder precisava aprender o ofício antes de entrar de vez nisso.
Dessa vez o problema era uma briga entre dois irmãos, disputando uma garota, e no pergaminho havia todos os detalhes.
Deixem que se mate... - pensou dando um pequeno riso, tentando falhamente se livrar do estresse e do cansaço que aquilo causava.
- eles devem ter arrumado algo de legal para fazer. - diz rápida, ainda com a atenção voltada ao maldito pergaminho.
Sasuke faz uma cara de bravo para Hinata, ficando com uma expressão infantil e irresistivelmente fofa.
- você não tem mais tempo pra mim... estou me sentindo sozinho! - diz olhando para Hinata, que soltou o pergaminho, abrindo um grande sorriso e passando as pernas pela coxa de Sasuke, ficando colada a ele. Ela passa seus braços em volta do pescoço do uchiha e sorri maliciosa.
- não tenho culpa, agora preciso me esforçar para ser uma boa líder.. - diz calmamente. - mas tempo pra você é o que eu sempre vou ter...
Sasuke sorri de lado e cola seus lábios no da hyuuga, e ela brinca enrolando os dedos em seu cabelo. Logo o beijo fica mais quente, e Hinata abre passagem para a língua de Sasuke, tendo que parar para respirar. Ele passa a mão pela cintura dela, levantando a blusa com movimentos lentos, até ouvirem uma batida na porta.
Os dois param subitamente e Hinata desce do sofá, indo até a porta, com uma expressão de poucos amigos.
Já sasuke deseja abrir aquela maldita porta e matar quem está os atrapalhando. Ele segue Hinata até a porta e se encosta no batente da parede.
- mas eu disse ao meu pai que passaria a noite aqui na casa de Sasuke... - diz Hinata impaciente.
- mas é realmente uma urgência no clã, por isso ele mandou chamar a senhorita. - diz um dos ajudantes do clã, com a voz receosa.
Hinata solta um longo suspiro e volta para dentro, para pegar suas coisas.
- outra briga? - pergunta Sasuke a seguindo. - como vai fazer para separar essa?
- acho que dessa vez vou lhes dar duas armas e deixar se matarem... - diz ranzinza, e Sasuke ri.
- você é a melhor líder que eu já conheci... - diz o uchiha, dando passagem a Hinata, que antes de sair, lhe dá um demorado beijo.
Sasuke repara em suas olheiras, fruto de muitas noites resolvendo os problemas do clã, e a abraça forte.
- só não deixe que isso te afete... - fala calmo, e Hinata assente, saindo pela porta.
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- oque foi dessa vez? - pergunta Hinata ríspida, e seu pai aponta para uma cadeira do outro lado da mesa e pede que ela se sente.
- eu sei que você me avisou sobre passar a noite fora, mas surgiu um grande problema... - diz, encarando-a.
Hinata suspira, e pede ao pai que prossiga.
- uma família do clã secundário foi encontrada morta hoje... - Hinata gela, mas presta atenção as palavras do pai. - foram todos mortos da forma mais cruel possível Hinata.... - ele faz uma longa pausa. - dilacerados.... e há uma mensagem na parede, feita com o sangue dos pobres coitados...
Hinata arregala os olhos, enquanto hiashi a encara perplexo.
- acho que você deveria ver o que escreveram...
Hinata engole a seco mas assente, e seu pai lhe mostra o caminho até uma pequena casa nas redondezas da propriedade hyuuga.
Ela toma coragem antes de entrar, mas precisa controlar a ânsia assim que vê o ambiente; um pequeno mar de sangue cobria o chão, e havia tantos órgãos pelo chão que nem parecia que havia penas três pessoas na casa quando a família foi disimada. Apenas o corpo da criança continuava com os órgãos para dentro, mas em compensação, a criança segurava seus próprios olhos nas mãos. Estava recostada em uma parede, e Hinata gelou quando leu a mensagem deixada com sangue e vísceras.
Um pequeno presente para a nossa princesinha ficar ciente de que viemos para busca-la, e vamos arrasta-la conosco até o inferno...
Hinata sente suas pernas bambearem, e sua visão se ofusca, enquanto o coração não para de bater, e a única coisa que se lembra antes de perder a consciência é seu pai vindo acudi-la.
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