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História Akai ito - A zona cabuzen


Escrita por: nicky-sensei

Notas do Autor


Se ignorarmos as orelhas e o rabo, se parecem com Hinata e Sakura, não? Desculpem, não achei uma imagem que superasse a essa...
Bom, estão gostando da história?
Minhas boas vindas aos novos leitores e um grande beijo pra quem leu desde o primeiro capítulo que postei e me acompanha até agora!
Boa leitora mores!

Capítulo 16 - A zona cabuzen


Fanfic / Fanfiction Akai ito - A zona cabuzen


Uma semana e meia havia se passado depois da suposta ameaça de morte de Hinata, e, para sua sorte, nada havia acontecido – claro, a não ser os falhos planos de Sakura e Naruto que continuavam sem cessar, mas no fim só aproximavam mais os dois. 

Tentaram de tudo a semana toda; Naruto “protegeu” Hinata de um possível – e falso – ladrão, que no fim era só um clone das sombras, e, acabou mau para o Naruto porque Hinata acertou um soco no original ao invés do clone. Sakura tentou “trombar” acidentalmente em Sasuke para que ele a ajudasse a levantar e notasse que ela era o amor de sua vida ao invés de Hinata, mas Sasuke conseguiu desviar todas as vezes, e na última vez que ela tentou acabou esbarrando em Lee, e beijou-o acidentalmente – não que Lee não tivesse gostado – mas apanhou de Sakura até não conseguir falar mais por ter supostamente “roubado” algo importante dela.

 Tsunade teve que intervir numa vez em que Sakura quase colocou fogo na casa ao acender velas para uma suposta “deusa do amor”, e até então Sakura traça planos mais “leves” e que não envolvam sacrifícios a deuses e nem sequestros relâmpagos.

E lá estavam elas no meio da manhã na sala da tsunade, sentadas no pequeno sofá com sacos de gelo na cabeça e olheiras maiores do que as de um panda; Hinata e Sakura. Não sabiam como tinham ido parar alí e muito menos porque ambas estavam cheias de machucados e escoriações pelo corpo. Hinata estava com um pano tapando o sangue do nariz e um enorme corte na boca, já Sakura exibia um olho roxo esverdeado e um corte na bochecha. Além de outras marcas no corpo todo.

Hinata se vira para Sakura, mas se recusa a abrir os olhos, então apenas fala.

- como demônios viemos parar aqui Sakura? – ela pergunto recolocando o saco e gelo na cabeça, e Sakura não responde, apenas reencosta a cabeça do encosto do sofá.

Tsunade apareceu com uma expressão vazia na sala.

- vocês duas podem me dizer o porquê do comerciante que procurávamos ser encontrado hoje amarrado a uma cama de um hotel? Sem contar as reclamações da gangue da vila da névoa... sem contar que hiashi me disse que Hinata chegou ontem em casa e o chamou de "mulher feia"...- Hinata e Sakura se entreolhavam, confusas. Hinata se avermelhou com a parte de hiashi. Não se lembrava de ter chamado o pai daquele jeito...

- vocês realmente não se lembram de nada? – perguntou tsunade trazendo uma bandeja com duas xícaras de chá e colocando-o na mesa. As duas negam com a cabeça, e tsunade suspira. Seria certamente uma longa história.

- nada nas últimas vinte e quatro horas? – ela pergunta mais uma vez ao se sentar em sua cadeira.

Hinata abre os olhos e então encara Sakura.

- uma missão...- diz pensativa se lembrando que no dia anterior hanabi pulava em sua cama para anunciar que a hokage queria ve-la, e, assim que foi até o encontro, Sakura também já estava lá.

- isso mesmo, enviei vocês a uma missão.... lembram de mais alguma coisa? – Sakura parece pensativa e então abre um sorriso de lado.

- a missão era ficar de olho em um comerciante ilegal que viajava entre as vilas, e, ontem, ele estava na zona cabuzen, que é a fronteira com a floresta da outra vila... – completa Sakura,antes de se reencostar mais uma vez contra o sofá, ajeitando a bolsa de gelo em sua cabeça.

- e eu falei para vocês que cabuzen não era um bom local e pedi para que voltassem depois de recolher as informações do comerciante, e que não poderiam beber nada de lá, até porque é um lugar conhecido pelas brigas de bêbados. – tsunade diz com uma ponta de decepção na voz, e as meninas olham curiosas.

- e então, o que aconteceu lá? – pergunta Hinata se endireitando e ficando cara a cara com a hokage. Seu nariz ainda sangrava, mas bem menos de quando havia chegado alí, vinda do hospital de konoha.

- querem mesmo saber? – tsunade solta um pequeno riso ao lembrar do relatório que recebera de um dos anbus que foram buscar Hinata e Sakura. 

- claro! – exclamou Sakura, imaginando ter feito coisas pequenas e sem muita repercussão.

- humm, de qual das duas devo começar? – pergunta tsunade com dois pergaminhos em cima da mesa. – e é melhor tomarem pelo menos o chá...

As garotas assentem e pegam a xícara, olhando atentamente qual pergaminho tsunade iria escolher. Ela passou a mão pelo esquerdo, e abriu, suspirando assim que vê as fotos da noite passada.

- bem Sakura, você foi a sortuda da vez... – Sakura escutava atentamente. – bom, foi listar o que você fez depois de beber aproximadamente três garrafas de saquê sozinha, e dos mais fortes... 

Sakura olhou curiosa para a hokage. Não se lembrava de ter bebido nada que continha álcool, apenas uma garrafa de água.... droga. Não era água.

Engoliu a seco e arregalou os olhos. Junto com Hinata, que ouvia espantada aquilo. 

-- noite passada.

Sakura esperava perto da casa de Hinata. Usava um vestido rosa curto, com a estampa de flores e uma sandália rosa. Tsunade havia sido bastante precisa quando explicara dos trajes, afinal, elas teriam que parecer no mínimo apresentável para conseguir alguma informação do comerciante ilegal. A beleza favorece para a coleta de informações - especificou ela, dando as roupas para as duas garotas.

Sakura prestou atenção a uma silueta com um vestido preto curto colado ao corpo, e engoliu a seco. Ainda não havia perdoado Hinata sobre o fato dela ter roubado Sasuke, mas uma missão era uma missão.

Hinata se pôs ao lado de Sakura e ambas começaram a caminhada até a casa de festas em que encontrariam o alvo.

- repassando Hinata, nós não podemos beber nada que for oferecido, não podemos dizer que somos de konoha, e em hipótese alguma podemos fazer movimentos bruscos que afetem o comerciante. - disse Sakura seria, e Hinata assentiu.

A hyuuga estava com a consciência pesada de não ter contado a Sasuke sobre a missão. Mas... se contasse... ele não a deixaria ir... e era mais que óbvio o porquê; estava prestes a entrar em uma festa de bêbados, com um vestido curtíssimo, e teria que pelo menos flertar com o comerciante para retirar alguma coisa útil dele.

O lugar estava cheio, e, assim que cruzaram a grande porta de madeira, o som de garrafas quebrando e uma música estritamente alta tomaram conta de seus tímpanos. Nenhuma das duas estava acustumada com barulhos desse estirpe. O som de algumas pessoas trombando deram inicio a uma briga, no qual os dois caras - visivelmente bêbados demais para se manterem em pé - falavam alguns palavrões arrastados enquanto iam para a pancadaria.

Hinata arregalou os olhos e passou por essa cena assustada, e Sakura parecia mais ainda. 

Inspira, respira e não saia correndo pela porta... - Hinata pensava enquanto as duas se sentaram em um banco que dava de frente para um balcão surrado, e com todos os tipos de bebidas aglomerados em uma pequena estante.

Sakura olhou ao seu redor e seus olhos pararam em um homem baixinho e balofo, que tambem as olhava. Hinata notou o mesmo, e se endireitou. 

Era ele, o comerciante ilegal...

- o que duas moças tão lindas fazem em um lugar como esse? - ele puxou assunto, e, embora não tão perto, era óbvio que também estava bêbado.

- meninas também podem se divertir, sabia? - Sakura tentou manter seu olhar firme, embora sentisse repulsa pelo que estava preste a fazer. 

Flertar com um doende cabeludo não era uma de suas coisas favoritas para fazer...

Hinata entrara no papel, e lançava seu melhor olhar sedutor.

- por que não tomam algo, é por minha conta belezinhas... - ele ergueu a caneca e sinalizou para que o balconista trouxesse mais uma garrafa.

- desculpa, não bebemos... - Hinata disse firme, e o gorducho sorriu sarcástico.

- então o que fazem em cabuzen, princesas? A menos que... vocês sabem... - ele avaliou as garotas da cabeça aos pés com um olhar malicioso.

Se controle Hinata... tsunade quer esse duende intacto... mas acho que ela não vai ligar se ele aparecer com um ou dois dedos a menos - Hinata repetia mentalmente, enquanto Sakura cerrava o punho e sorria de forma macabra.

Mas o duende peludo não parecia perceber o instinto assassino que rondava as  duas.

Sakura tirou a garrafa da mão do comerciante e deu um gole forçado, e aquilo desceu queimando por sua garganta. Logo hinata fez o mesmo e devolveu a garrafa para Sakura.

- ótimo garotas, agora podemos conversar...- ele disse em tom de malícia.

- o que faz para viver? - disparou Sakura, e Hinata prestava atenção na resposta que ele iria usar.

- comércio, sou um viajante... - isso afirmava que era realmente o alvo. - mas acho que isso não interessa a vocês, não é mesmo? Talvez mais um gole e eu conte outras coisas... 

Hinata parecia esfolar o anão rechonchudo vivo, apenas com o olhar. Ela pegou a garrafa e olhou para sakura, que assentiu para que Hinata bebesse. Ela dessa vez não tomou apenas um gole, mas virou a garrafa inteira, e o comerciante riu.

Sua visão embaçou por um curto momento, e ela sentiu tudo virar.

- o que mais quer saber? - ele perguntou, e Hinata se virou séria.

- o que faz por aqui? - ele soltou um riso de escárnio, e Hinata precisou segurar Sakura para não bater no homem.

- negócios menina, negócios - enfatizou ele.

Hinata sinalizou para que o balconista trouxesse outra garrafa, mas Sakura pareceu não perceber isto, pois estava ocupada demais com o homem ao seu lado.

O balconista deixou a garrafa e Hinata sorriu sozinha, a virando na boca. Quando estava na metade, Sakura desviou o olhar do doende para Hinata e tomou a garrafa de suas mãos.

- Hinata! combinamos de não beber! - cochichou, e Hinata riu sozinha, se debruçando no balcão.

- desculpe minha amiga, ela se empolga fácil... - Sakura tenta sorrir naturalmente, e o comerciante assente com a cabeça.

- e o que vai fazer com a garrafa? Por que não experimenta...? - ele a olha curioso, e ela notou que estava desconfiando dela e de Hinata. 

Apenas pra calar a boca desse anão peludo irritante... - pensou enquanto virava o resto da garrafa.

Ela tirou a garrafa da boca, ofegante, e um gostinho de quero-mais percorreu sua mente. O comerciante sinalizou para que trouxessem outra garrafa. Sakura virou a outra também, soltando alguns sorrisinho.

- porque não vamos para um lugar mais reservado? - o duende peludo passava as mãos na coxa de Sakura, e ela se virou para faze-lo engolir os próprios dentes, mas se lembrou de algo que valeria mais a pena.

- claro...


*


Hinata levantou a cabeça do balcão, e tudo em seu campo de visão parecia mais colorido do que nunca. ela pegou a garrafa que estava em sua frente e terminou de vira-la, e saiu cambaleando. Olhou para trás em busca de Sakura, mas ela não estava lá... 

Bom, deve estar se divertindo... - pensou, ainda segurando a garrafa e indo para o meio da multidão, sem se importar com as pessoas esbarrando nela.

Uma delas esbarrou tão forte que fez Hinata cair de bruços no chão, espalhando  a bebida no chão. Ela fuzilou o homem a sua frente, e ele não teve tempo nem de sair da frente. Ela cravou os punhos no estômago do cara, e ele foi lançado para longe.

Uma mulher loira apareceu, driblando a multidão que assistia o homem apanhar até guspir os dentes junto com sangue, e ela puxou Hinata de cima do homem. 

- sem briga no bar, garota selvagem. - a loira disse entre os dentes e Hinata ficou ainda mais alterada, e a loira a soltou. 

- você não sabe com quem esta lidando, por favor, se retire do bar! - a mulher falou séria, e Hinata soltou um riso sarcástico.

- por que não me arrasta até lá fora? - mesmo não conseguindo ficar em pé, ela não poderia perder uma boa briga.

- se é isso o que quer... - a loira partiu pra cima da hyuuga e lhe deu algumas unhadas e mordidas enquanto rolavam no chão. Puxões de cabelo, unhadas, tapas e murros consistiam na luta, e Hinata conseguiu ficar de pé, tentando usar algum de seus jutsus. 

Mas ela não conseguia ao menos se concentrar na garota loira, quem dera conseguir concentrar chakra.  

Ela desistiu depois de algum tempo e chutou as costelas da loira que estava no chão, e a mulher a puxou pelo tornozelo, fazendo Hinata cair de costas no chão.

--

Sakura fora acompanhada do anão até um hotel, que ficava exatamente do lado do bar. Lá, eles entraram em um quarto com cores escuras, e Sakura se lançou na cama, chamando o comerciante com a mão para lá também.

Ele sorriu malicioso e subio na cama - com dificuldade por causa da altura - e ficou ao lado de sakura.

Ela pegou um pano que estava alí por perto e amarrou o gorducho na cabeceira da cama, que ainda sorria malicioso.

- bom, vamos brincar de responder às minhas perguntas... caso você errar, ou mentir, tera conseguencias devastadoras.... - o sorriso dele saiu do rosto, e ele empalideceu.

Ela bateu tanto no baixinho gorducho que ele perdeu a consciência meia hora depois do início do interrogatório, mas sorriu vitoriosa ao perceber que tirara a força todas as informações que precisava.

Ela deixou ele alí mesmo, e voltou ao bar, para tirar Hinata dali e irem embora

(...)

Sakura cambaleava para o meio da multidão que cercavam as duas, mas foi barrada por uma mulher alta e de cabelos vermelhos, que tinha uma expressão assustadora.

- é amiga da garota? - ela apontou para hinata, e viu que em suas mãos se formavam dois leões ferozes.

- punho dos dragões idênticos! - Sakura interrompeu Hinata, e a hyuuga olhou para a amiga. - são leões gêmeos Hinata! 

- dane-se, o jutsu é meu e eu chamo do jeito que eu quiser! - ela gritou para Sakura, e Sakura revirou os olhos.

A loira desviou facilmente de Hinata, e Sakura deu risada.

- com essa mira ruim você não acerta nem o vento! - Sakura gritou, e se desvencilhou da mulher macho que a estava segurando.

A mulher então puxou Sakura pelos cabelos e outra briga começou, e, em questão de segundos, garrafas voavam, mesas e cadeiras também. E o bar inteiro estava imerso na pancadaria.


Notas Finais


Bjoossssssssss de Nicky-sensei


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