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História Akai ito - Troca equivalente


Escrita por: nicky-sensei

Notas do Autor


Esse capítulo me deixou na feels, mas fiquei tão surpreendida quanto vocês com o rumo que isso tomou! Por isso amo escrever; dá uma sensação de... Bom, não sei explicar direito!

Espero que gostem e, boa leitura. Lembrando que amo todos vcs!! <3

Capítulo 20 - Troca equivalente


Fanfic / Fanfiction Akai ito - Troca equivalente

Hinata acorda com o som da porta sendo praticamente escancarada, e se assusta. Quem entra no quarto é Rin, que mantém a expressão calma de sempre.

- mas o que... – a Hyuuga começa, porém Rin não dá tempo para continuações.

- precisamos ir agora, já! Levante e as troque, e não demore. – Rin diz. – estarei te esperando na cozinha.

Hinata concorda automaticamente, mas solta pequenos palavreados quando é obrigada a sair da cama quente e puxar no chão frio.

E, assim como prometido, Rin está sentada na bancada dá cozinha, e Hinata não demorou quase nada no banho e para trocar de roupa.

- não conseguiu dormir? – Rin irrompe o silêncio no ambiente, e Hinata a encara surpresa. – você está com olheiras. – esclarece.

Hinata abaixa o olhar.

- acho que vai demorar um pouco até me acostumar com esse lugar.... – diz, em um tom hesitante de voz.

- entendo, foi assim comigo também... – a expressão de Rin faz mil e uma perguntas passarem pela mente de Hinata, mas antes de fazer qualquer uma delas, Rin se levanta da bancada e anda em direção a porta.

- vamos? – Hinata apenas assente com a cabeça antes de ir para próximo de Rin, onde atravessou mais uma porta misteriosa, totalmente escura, que não parecia ter um fim.

(...)

- o-onde estamos indo? – Hinata hesita em perguntar, mas mesmo assim o faz.

- você verá, porque a pressa? Lá não é um bom lugar mesmo. – Rin da de ombros. – ah, uma dica; mantenha o olhar firme... A população daqui se alimenta de seus medos. Apenas tente não mostrar fraqueza.

A curiosidade crescia na hyuga, mas ela acatou o conselho de Rin, fazendo uma pose brava antes de atravessar uma porta de madeira antiga, que parecia prestes a cair em pedaços.

Hinata nunca havia imaginado ou cogitado a existência de outros mundos, e , aquilo em sua frente a assustava ao mesmo tempo que a deixava mais confusa e curiosa; se tratava de uma aldeia aparentemente normal, com pessoas andando, vendendo coisas e crianças brincando perto de uma fonte de água que ficava no centro. Com a diferença de uma lua vermelha gigantesca parada no meio do céu, e que ninguém alí parecia meramente humano. Ninguém na verdade era humano.

- Rin-san... – Hinata se encolheu quando um homem-besta com chifres a encarou, com olhos de um tom jade distinto.

- não se preocupe, aqui no distrito dos youkais, ninguém lhe fará mal. Apenas evite emcara-los muito. – pronunciou como uma ordem, e Hinata assentiu. – viemos aqui por causa das denúncia de que um dos homens-corvos de shini foi assassinado por um grupo de selvagens que se acham revolucionários.

- homens-corvos?

- seria os homens dá guarda de shini, todos são corvos. Usam máscaras para identificação. – explica Rin. – matar um deles é um grave delito, que também é punido com morte.

Hinata andava cuidadosamente entre a multidão, tentando seguir os passos rápidos de Rin.

- e o que os revolucionários querem? – perguntou Hinata.

- apenas um bando de selvagens que acham que conseguem dar conta de liderar o mundo demoníaco. – Rin da de ombros, e para repentinamente em uma espécie de loja de chá, onde entra com um olhar assustador estampado no rosto.

Hinata faz o mesmo, embora suas mãos trêmulas estraguem grande parte do plano.

- fique aqui. – diz Rin, que entra pelos fundos do estabelecimento.

Hinata se mantem como uma estátua no meio da loja, absorvendo cada detalhe dali; é organizada e bela, com um doce aroma de limão e mobílias sofisticadas. Rodopia pela loja com um olhar curioso, até que bate em alguém e ambas vão ao chão.

- aí... – diz, massageando a parte do quadril que bateu no chão e que provavelmente ficaria roxa.

– ah meu Deus, você está bem?! – uma doce voz percorre o ambiente, e Hinata se vira lentamente até dar de cara com uma mulher de longos cabelos brancos e olhos calorosamente azuis.

Uma humana... – foi a primeira impressão de Hinata, mas duas orelhas de gato surgem em cima da cabeça da mulher, seguidas por um rabo felpudo.

Uma mulher gato.

- realmente, me desculpe! Não te vi aqui! – a menina parece desesperada em se desculpar.

Hinata abre um sorriso tímido.

- não há o porquê de se desculpar, fui eu a culpada. – revela um pouco envergonhada.

- de jeito nenhum! A culpa é toda minha... Aceita um chá como pedido de desculpas? – a mulher lança um olhar suplicante, e Hinata se vê desabilitada de recusar.

- a propósito, sou Aiko, e trabalho aqui na loja de doces dá senhorita Lee. – ela parece orgulhosa de seu ofício. – e você? Nunca te vi por aqui...

- sou Hinata, e não costumo sair muito de casa... – com o péssimo dom da mentira, Hinata desvia o olhar para não ser descoberta.

- uma maga? – pergunta a gata curiosa. – magas vivem em seus templos e raramente são vistas aqui no mundo dos demônios...

- sim, sou uma maga.

- e de qual templo é? – os olhos de Aiko brilham. – ah, me desculpe novamente pelo meu comportamento.... Chega de perguntas...

Hinata agradeceu mentalmente por isso.

- vamos tomar o chá! – Aiko abre um sorriso reluzente.

--

Um barulho estrondoso fez com que Hinata derrubasse a xícara, e aiko cobriu as orelhas.

Rin se aproximou de Hinata, e parecia nervosa.

- não conseguimos resolver as coisas aqui, então se prepare para sua missão. – diz Rin sussurrando, e o sangue de Hinata gela quando ouve passos bem familiares da única mulher que usa botas de salto; shini.

Shini vinha acompanhada de dois homens-corvos, que carregavam uma pessoa com os pés e as mãos amarradas.

Uma mulher saiu dos fundos da loja, e seu olhar era de tristeza profunda. Ela também tinha orelhas como as de Aiko, mas seu traje e seu longo cabelo negro davam a ela uma incomum beleza. Ela carregava um charuto em uma das mãos, e olhou desesperada para Aiko quando notou a garota alí.

Hinata pode jurar ouvir a mulher gritar “fuja! “ para Aiko sem ao menos dizer uma única palavra.

- o que está acontecendo? – perguntou Aiko, enquanto sua cauda felpuda eriçava.

A garota petrificou quando o garoto que os corvos carregavam foi lançado ao chão, e o sangue em algumas partes do corpo denunciava que ele havia resistido.

Quando os olhares de aiko e do homem no chão se encontraram, Hinata pode perceber que não eram desconhecidos; mantinham uma relação íntima.

  Eram apaixonados um pelo outro, assim como ela e Sasuke.

O garoto também tinha orelhas, mas não de gatos, dessa vez de lobos. Ele arregalou os olhos desesperados, e tentou se desamarrar dos laços da corda.

Shini abriu um largo sorriso e passou por Hinata, e Haru veio logo atrás.

- beeemmm, já encontramos o sujeito que matou um dos guardas... – diz, mais animada do que o normal. Ela dá a volta em torno de Hinata e aproxima sua boca do ouvido da hyuga. – agora é sua vez, hina-channn... – cantarola.

- Haru. – shini deu o comando a Haru, e ela não hesitou em desobedecer.

Haru olhou fixamente para Aiko.

- para o chão. – diz Haru, e Aiko imediatamente se ajoelha.

O garoto conseguiu arrancar a mordaça e grita para que matassem ele, e não machucassem Aiko.

- tsc, tsc... Sabe o que fiquei sabendo hoje, velha amiga Janne? – as palavras de shini eram voltadas a dona da loja, a outra mulher gato de cabelos pretos longos. – que sua querida filha, aiko-chan, namora esse cara que está no chão... – ela diz em tom brincalhão. – você sabia que ele faz parte da lua negra? – shini intercala os olhares entre Aiko, que está ajoelhada e tremendo, e o homem que grita sem parar para não machucarem sua amada.

Rin mantém a pose pacífica, como se aquilo fosse no mínimo normal.

As mãos de Hinata suam frio; ela não quer ver a radiante Aiko nesse estado deplorável.

- mas, mata-lo seria entediante e chato, por isso vamos fazer diferente... – um sádico sorriso apareceu nos olhos de shini quando ela atravessou a sala, depositando nas mãos de Hinata uma adaga de prata.

- vamos apostar! – disse shini a Hinata, e o pavor tomou conta do ambiente. – mate a garota... – shini pegou a mão de Hinata , que segurava a adaga tremendo, e a direcionou ao coração de Aiko, que chorava de desespero. – ou eu mato Sasuke. Uma vida por outra...


Notas Finais


Bjosssss de Nicky-sensei!!! ;-*


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