História Akai Ito - Cap 3 - Primeiro Encontro - Parte 1

Cap 3 – Primeiro Encontro - Parte 1

No capitulo anterior:

- Oh Camy! Que delícia. Ahhhhh – Hades gemeu alto, se derramando dentro do ruivo após algumas estocadas mais fortes. Dando-lhe uma mordida na curvatura do pescoço, e retirando de dentro do garoto em seguida. – Boa noite minha pedra de gelo.

E foi assim que Camus passou a primeiro noite na nova casa, e como sempre desejou se jogar se jogar em um abismo.

Agora

Cuidado ao me olhar nos olhos

Eles são profundos e escuros

Não vá se assustar com o que achar

POV – Milo

O celular despertou as 7:00 e Milo pulou da cama, ainda estava sonolento, mas era o primeiro dia de aula e ele estava mais animado do que o normal. Não sabia dizer o porquê, mas sentia que hoje era um bom dia. O céu estava azul, e mesmo sendo cedo o sol já brilhava lindamente. Milo gostava de calor, gostava de sentir o sol em sua pele.

Foi para o banheiro tomar um banho rápido e desceu para tomar café com seus pais. Ambos trabalhavam fora, mas sua mãe trabalhava apenas meio período, dizia que gostava de ter tempo de cuidar da casa e cozinhar para seu amado filho e seu marido. Eles tinham uma empregada que vinha apenas para fazer a limpeza e cuidar das roupas.

-Bom dia mamãe, papai – Milo entrou na cozinha e deu um beijo em sua mãe e em seu pai que já estavam sentados à mesa.

- Bom dia meu amor. Dormiu bem?

- Dormi sim, mamãe. Como uma pedra.

- E conseguiram organizar as seletivas da natação ontem? Percebi que os meninos foram embora tarde ontem.

- Conseguimos sim papai, se tudo der certo até o fim de semana já temos um novo membro.

Os pais de Milo trabalhavam juntos, eram proprietários da maior firma de advocacia da cidade, saiam cedo, as 7:30, pois o transito era infernal. Milo saia um pouco depois, a escola não era longe então não precisava sair no mesmo horário que seus pais.

Pegou a mochila e desceu para a garagem. Adorava seu carro, um Corvette Z06 prata de 659 CV, chegando a 96 km/h em 2,95s. É uma máquina potente. Milo gostava de velocidade, era a única coisa que não conseguia controlar, por isso sempre que dava saia com os amigos para correr em algum lugar mais afastado de casa, seus pais não podiam nem sonha com isso.

Chegou rápido na escola e estacionou no local de sempre ao lado dos amigos, ser uma celebridade na escola tinha seus lucros, como uma vaga sempre sua na sombra. E foi nesse momento que o viu. Sabia que ele era novo, não havia nenhum menino como aquele na escola. Ele era estranho, com tatuagens e piercings, usava uma calça jeans rasgada e uma camisa preta, e nos pés um AllStar também preto e bastante gasto, mas o que mais chamavam a atenção eram seus cabelos e o tom de sua pele. Os cabelos eram de um tom extremamente vermelhos e longos com uma basta franja caindo na fronte e sua pele era clara, muito clara como se ele não tomasse sol. Ele sorria para um menino que aparentava ser novo demais para estar naquela escola, era um sorriso bonito, porém triste e foi isso que chamou a atenção de Milo, ele conhecia bem aquele sorriso, pois estava sempre estampado em seu rosto.

- Ei, Milo! Acorda cara! Qual o problema? – Carlo deu um soco no braço do amigo, fazendo-o desviar a atenção do garoto.

- O problema dele é aquele garoto esquisito. Ele ‘ta quase babando, olha só! – Caçoou Afrodite – Ele é bonito cara, mas não faz seu estilo, tatuagens demais.

- Vamos entrar, vocês pregam os cartazes e eu vou até a administração pedir para que coloquem no site sobre a seletiva. – Milo falou, fingindo que nem ouviu o que o amigo falou, mas ele ouviu e sentiu algo remexer dentro de sim.

Afrodite estava certo, o garoto era estranho. Mas o sorriso dele não lhe sai da cabeça. Deu uma última olhada para o ruivo e viu um cara de cabelos escuros o abraçando.

POV – Camus

Quando o celular despertou, ele teve vontade de joga-lo na parede, seu corpo estava dolorido do abuso da noite anterior, na pele as marcas do cinto se encontravam ainda mais visíveis, mas não podia perder o primeiro dia de aula.

Ainda eram 7 da manhã e o sol já brilhava forte iluminando o quarto, o que fez com que Camus fizesse uma careta, odiava calor e aquela cidade extremamente quente. Se arrastou até o banheiro e tomou um banho gelado para melhorar o corpo, tomou duas aspirinas para a cabeça e se trocou. Escolheu uma camisa preta e lisa, uma calça rasgada e um AllStar, se olhou no espelho para verificar se não havia nenhuma marca a mostra.

Desceu para tomar café, gostava de comer na cozinha em companhia de Marin, a empregada havia se mudado com eles. Ela era uma boa pessoa, mas sempre muito leal a Hades, trabalhava para ele a anos.

Eram 7:40 quando Hyoga entrou gritando na cozinha – Vamos logo Camy, não quero chegar atrasado na escola.

- Deixe seu irmão e vem comigo Oga, vai ser bem mais divertido – Aiacos entrou na cozinha e falou as últimas palavras sorrindo cinicamente para Camus.

- Vou ter que recusar Aiacos, já havia combinado de ir com o Camy. Vamos?

- Vamos sim Oga, até mais Marin.

- Até mais Camus.

Camus e Hyoga foram direto ao carro do mais velho, um Impala 67 preto deixado por seu pai. Camus amava aquele carro, uns amigos a haviam ajudado a restaura-lo quando ele obteve licença para dirigir e o advogado de sua mãe o levou a um depósito onde ela havia mantido o carro escondido de Hades, mantivera em segredo a origem do carro, ou ele o obrigaria a se desfazer dele.

O caminho foi tranquilo, eles cantaram It's My Life do Bon Jovi, ambos amavam a banda, gosto adquirido da mãe que dizia que o pai de Camus a ensinou a aprecias boa música. Era como uma tradição que os dois mantinham após a morte da mãe: ouvir alguma fita que Jonny havia gravado para Natassia.

Chegaram na escola em menos de 10 minutos, desceram do carro e pegaram suas mochilas, Aiacos parou do lado em seu Bugatti Veyron preto e laranja. O moreno gostava de carros esportivos, Hades e ele sempre iam a Salões de Automóveis por mundo todo. Hades mantinha uma coleção com carros rápidos e antigos do quais se orgulhava muito e sempre permitia que Aiacos os usasse.

Os três deveriam rumar ao prédio administrativo onde receberiam algumas instruções da diretora.

- Aquele cara de camisa branca apertada não tira os olhos de você Camus. – Aiacos o abraçou e sussurrou no ouvido da garoto. – Acho que ele curtiu suas tatuagens.

Camus se desvencilhou do abraço do maior, e procurou o garoto do qual ele estava falando, e o encontrou. Ele era tão alto quanto Aiacos, não tão forte, mas seus músculos ficavam bem marcados pela camisa, seus cabelos eram tão lindos que muitas meninas deveriam inveja-lo, grandes cachos loiros brilhantes caindo até o meio das costas. Na mesma hora ele reconheceu o bonito capitão da equipe de natação que havia visto no site da escola.

Chegaram na secretaria, e pra surpresa de Camus o garoto estava lá. Estava conversando com uma das secretárias enquanto Aiacos conversava com outra. Camus olhava fixamente o menino, ele era realmente muito bonito, e era também muito educado pelo que podia perceber. Camus estava divagando sobre isso quando de repente o menino se vira. Ele tinha olhos profundamente azuis nos quais o ruivo se sentiu mergulhar, nunca havia visto ninguém com olhos como aquele, não eram como o azul aguado dos olhos de Aiacos e Hades, era um azul eletrizante e vivo, passavam uma energia positiva, mas o que mais chamou sua atenção era todo peso que eles carregavam. Camus queria dizer algo, mas não conseguiu. Então sua visão foi obstruída pelo peitoral largo de seu irmão adotivo.

- Eu não gosto quando você fica olhando outros garotos na minha frente, Camus – O garoto falou segurando o queixo da menino fazendo-o olhar em seus olhos. E ele viu luxuria e ciúmes nos olhos do irmão postiço.

- Não me toque Aiacos. – Camus deu um leve tapa na mão de Aiacos, fazendo-o soltar deu rosto. – O que a secretária falou?

- A diretora, senhorita Atena, já vai nos atender. Vamos pirralho. – Aiacos então pegou Camus por um dos braços e sussurrou para ele – Não quero você perto daquele cara, além do mais ele é muita areia para o seu caminhãozinho.

Camus se desvencilhou do toque de Aiacos o seguiu para a sala a sala da diretora sem dizer nada, mas sentia a raiva apertar no peito.

POV – Yoga

Hyoga observou toda a cena, era um garoto com uma sensibilidade muito grande. Ao olhar os olhos do garoto loiro percebeu que, assim como os do irmão, os dele carregavam muitas tristeza, só que em quanto o de Camus era carregado de raiva, o dele era de arrependimento. Ele queria conversar com o garoto, mas percebeu que ele olhava para o irmão, que correspondia com a mesma intensidade. Hyoga nunca havia visto Camus olhar assim para ninguém. Mas então Aiacos entrou na frente do irmão e o menino de olhos azuis se retirou.

Foi quando viu Aiacos puxar o ruivo pelo braço e sussurrar algo, ele não pode ouvir o que foi dito, mas ele não gostou nada da expressão do irmão quando se libertou das mão do maior. Era ódio. E ele não gostava quando Aiacos fazia essas coisas.

Hyoga amava o irmão, mas sabia que ele se divertia machucando os sentimentos de Camus. Ele queria defende-lo mas tinha medo, já havia falado com seu pai sobre isso, o que não foi uma boa ideia já que além dele falar que aquilo era normal, coisa de irmãos mais velhos, ainda contou para Aiacos que lhe deu uma bronca.

Foi pensando nisso que ele se arrastou para a sala da diretora com os irmão, pensando em como ajudar Camus a se afastar desses problemas.

POV – Milo

A parte da manhã era toda dedicada para matérias convencionais: segunda tinha duas aulas de matemática seguida de duas de física, na terça duas de letras e duas de matemática, quarta tinha duas de história e duas de química, quinta era geografia e letras, e, por fim, na sexta tinha mais duas de matemática e duas de letras. Esse horário é compartilhado por todos do terceiro ano. Enquanto na parte da tarde, cada aluno monta seu horário durante a primeira semana tendo que escolher atividades dos clubes e aulas avançadas. Milo era do clube de natação e, por insistência dos seus pais, pegou aulas avançadas de cálculo, química além de direito constitucional, já que ele deveria seguir os passos de seus pais na advocacia, eles diziam que o garoto precisava de desafios. Como era segunda a primeira aula foi de matemática. O professoro da disciplina é o Sr. Shion, um homem loiro e sério.

Milo saiu da secretaria e se encaminhou para a sala se sentindo estranho. Que poder aqueles olhos castanhos avermelhados tinham para deixa-lo hipnotizado desse jeito? Não era normal aquilo. E quem poderia ter olhos como aqueles? Seriam reflexos dos cabelos ruivos? E pra piorar havia aquele garoto de cabelos escuros, com certeza era o namorado dele. Ele não iria atrapalhar nenhum romance. Claro que não iria! Até porque não havia motivo, ele não gostava da garoto, nem o conhecia. Como poderia gostar? Mas assim que a garoto ruivo entrou na sala ele percebeu que sentia algo por ele.  Ele se sentou a três fileiras da dele, o garoto de cabelos escuros estava junto e se sentou na carteira logo atrás.

E pela primeira vez Milo não prestou a mínima atenção na aula, ficou olhando vidrado o ruivo que, ao contrário dele, prestava bastante atenção, enquanto o outro mandava mensagens no celular. O escorpiano queria chamar a atenção do ruivo de alguma forma, queria olha-la nos olhos novamente, mas ele não se virava.

Milo só percebeu que a aula havia acabado quando viu o ruivo se levantando, queria saber o nome dele, mas o outro garoto parecia um segurança. Nunca ficou tão feliz por seus amigos serem mais novos e não fazerem as mesmas matérias que ele, senão seria zoação na certa.

POV – Camus

- O garoto loiro passou a aula de matemática inteira olhando você Camy, acho que ele ‘ta apaixonado. – Aiacos disse dando um risinho de deboche abraçando o ruivo por trás – Quer apostar quanto que na aula de letras vai ser a mesma coisa?

A diretora havia explicado o esquema das aulas, as da manhã eram as obrigatórias do período. As turmas eram sorteadas, e para o azar de Camus tanto ele quanto Aiacos haviam caído na turma B. Pelo menos o moço dos olhos azuis também era dessa turma. Camus evitou olhar para o menino, sabia que se olhasse iria mergulhar naqueles olhos azuis e não voltaria mais. E Aiacos com certeza notaria e daria um jeito de arrumar confusão com o loiro e ele sabia a força que o moreno tinha, não queria que ele machucasse o garoto por sua causa.

- Você vai se inscrever na seletiva de natação? – Camus perguntou se desvencilhando dos braços do maior mudando propositalmente de assunto, sabia que Aiacos ainda não havia notado que o mesmo garoto do qual ele tinha ciúmes era o capitão da equipe.

- Claro! Gosto de nadar. E já que tenho que entrar pra algum clube, melhor entrar num que eu goste. De matérias avançadas peguei administração e economia, além de direito constitucional. – E você já decidiu? Podia pegar essas também, assim faríamos todas as matéria juntos.

- Eu só faço as obrigatórias com você porque sou obrigado. Peguei cálculo, física e química avançadas. Vão me ajudar na faculdade de engenharia. Quanto ao clube, como também sou obrigado a escolher um, acho que vou entrar no de música.

Camus não compreendia muito bem Aiacos, as vezes eles tinham conversas normais como essa, mas em outras ele sempre dava um jeito de machucar psicologicamente o garoto.

- HAHAHA você no clube de música? Quero só ver subindo no palco pra cantar. Pelo menos você tem uma voz boa.

- Não vou cantar, Aiacos. – O garoto falou secamente – Quero apenas tocar piano, só isso.

Entraram na sala de aula de letras e Camus percebeu que o garoto dos olhos que tanto a atraia já estava lá. Ele queria sentar ao seu lado e puxar assunto, mas sabia que Aiacos estragaria tudo, então ele sentou o mais longe possível.

- E o garoto já está babando por você de novo. Acho que vou ter uma conversinha com ele na hora do intervalo.

- Cale a boca Aiacos e presta atenção na aula.

Camus podia sentir o olhar do menino loiro sobre ele. Queria se virar e retribuir, mas sabia que devia se segurar, Aiacos já estava querendo arrumar confusão, ele não podia colocar mais lenha na fogueira. Talvez a tarde, se ele conseguisse fugir de Aiacos, poderia tentar achar o garoto e saber mais dele...

POV Milo

Se ele continuasse a prestar atenção apenas no garoto ruivo ao invés da aula, suas notas iriam cair exponencialmente. Ele precisava falar com o menino, o único problema era o garoto de cabelos escuros. Mas talvez o que ele estava sentindo era apenas uma atração física, talvez se ele conversasse com o ele perceberia que o ruivo é um garoto comum, talvez ele nem mesmo gostasse do interior dele. Mas pra isso ele precisaria encontra-lo sem seu guarda costas.

Milo saiu para o intervalo e foi direto para a mesa de sempre (outra vantagem em ser do clube de natação era uma mesa reservada para eles). Afrodite e Carlo estavam lá e com eles estavam mais duas garotas e um garoto. A que estava próxima a Afrodite era sua prima June. A outra menina era namorada de June, Seika, uma garota espetacular, cabelos curtos castanhos, assim como seus olhos, aos 16 anos já trabalhava como modelo internacional, June morria de ciúmes da garota. E por fim o outro menino que estava com o grupo se chamava Seiya, irmão de Seika, foi ele que o pai do Aioros o pegou beijando. Seiya, tinha 15 anos e era extremamente agitado, olhos castanhos e pele bronzeada, não tinha tantos músculos quanto os nadadores, mas tinha o corpo bem definido o qual mantinha através do atletismo que praticava na escola.

- E ai galera – Milo falou ao se aproximar da mesa.

- Ei – responderam todos juntos.

 - Como foi a primeira aula sem o Aioros? – Afrodite perguntou.

- Foi péssimo. Eu e o Oros não conversávamos muito durante a aula, mas nos fazíamos companhia. É estranho ficar sozinho.

- Volta pro 2° ano cara, e estuda com a gente – Carlo falou animado.

- Ou pro 1°, também ‘to sozinho! – Seiya falou tentando sorrir, mas era perceptível que o garoto havia chorado. Ele ainda não aceitava que o seu grande amor havia partido.

- Ahhhh se eu pudesse, com certeza eu iria. – Poderia até cogitar isso se não fosse a vontade imensa de ficar na mesma sala que o ruivo.

- Milo, a June vai fazer a aula de química com você hoje. Pelo menos essa você não vai ficar sozinho, já em cálculo não tem jeito cara, só você é louco de fazer isso. – Afrodite disse, tentando animar o colega.

- Isso é meio óbvio. Já que quero assumir o lugar da minha mãe na indústria de cosméticos do papai. Mas fico feliz Milo, quem sabe não conseguimos formar dupla?

Mas Milo já não escutava mais. Seus já estavam fixos no ruivo que entrava na cantina junto com o seu guardião.

- Ai! – Gemeu Milo com o tapa que levou de Carlo na cabeça. – Porque você fez isso?

- É pra você prestar atenção. Cara, aquele moleque ruivo é problema! Vai dar ruim pro seu lado! Olha o tamanho do outro que ‘tá do lado dele! – Carlo falou debochado.

- Você tem bom gosto Milo, se eu não fosse lésbica com certeza iria querer dar uns pega naquele ruivo – Seika disse olhando o ruivo de cima a baixo.

- Ohhhhh Milo está apaixonado gente! – Afrodite disse de forma sincera. Ele sabia que havia algo de diferente no olhar do amigo.

- Como ele pode estar apaixonado Dite? O cara é bonito e tudo, mas o Milo nem conhece ele! – Carlo falou exasperado, não foi muito com a cara do ruivo, o achou muito metido.]

- Ei! Eu ‘to aqui! E Dite, o Mask tem razão, não ‘to apaixonado por ninguém. Só achei o ruivo bonito. Vocês viram os olhos dele? São quase vermelhos, ninguém tem olhos assim!

- Ok Milo, já que você não quer admitir, não vou insistir.   Vamos Mask, o sinal já vai bater e não quero chegar atrasado na aula.

Afrodite e Carlo se despediram dos demais e rumaram para a aula, assim como Milo e June que iriam para o laboratório de química.

Milo implorou aos céus para que o ruivo também fosse masoquista e tivesse pego química avançada. Quem sabe dessa vez suas preces não serão atendidas?

Milo olhou mais uma vez pra mesa onde estava o ruivo e não o viu mais.