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História Akai Ito - Come to me


Escrita por: lnarmss

Notas do Autor


esse cap deve estar meio confuso porém fazer o que né
eu tô cansada e sem inspiração desculpa por essa bosta aí
boa leitura

Capítulo 31 - Come to me


Fanfic / Fanfiction Akai Ito - Come to me

Eu estava disposta a conhecer minha mãe, a correr atrás dela. Não sei porque não havia pensando nisso e ter ido antes, mas já que não pensei, iria agora.

Comecei a trabalhar de garçonete em uma cafeteria para juntar algum dinheiro pra ir pro Japão. Hoseok não sabia disso, e nunca precisaria saber. Ele tentaria me ajudar, dando dinheiro e tudo mais, porém, ele é meu namorado e não o meu pai.

Tudo estava ocorrendo bem. Jin, definitivamente, mudou-se para a casa do Yoongi. Eu não sabia o que fazer com minha vida, não podia morar com Hoseok pra sempre - mesmo que ele e sua família falassem que eu poderia ficar o tempo que fosse necessário - e também não voltaria pra casa do meu pai.

Em um mês, eu tinha o dinheiro suficiente e estava partindo pro Japão, em busca de minha mãe. Hoseok insistiu em ir comigo, e eu acabei o deixando ir, eu precisaria de apoio e ele é meu abrigo, sempre.

Uma grande parte de mim queria acreditar que minha mãe seria uma boa mulher, por isso, eu também sou. Mas, bem lá no fundo, eu tinha medo de ela ser tão ruim quanto o meu pai.

As únicas informações que eu tinha sobre ela é que seu nome é Nao, ela é bem rica e é só. Eu sabia que a busca seria grande e intensa, porém, não desistiria fácil.

Hoseok e eu pegamos o vôo, onde eu não consegui dormir por conta da ansiedade, mas, diferente de mim, Hoseok dormia profundamente, o que rendeu várias fotos estranhas das expressões que ele faz enquanto dorme.

Eu só sabia pensar no quão o meu pai foi idiota. Minha mãe, mesmo que não tenha sido muito citada, lembro de minha avó falando dela. Minha avó dizia que ela sempre foi uma mulher autêntica, que queria viver a vida da melhor forma que conseguir, e que não havia ninguém com mais força de vontade quanto ela. E eu acredito nisso.

Assim que o avião pousou, Hoseok e eu descemos. Ele parecia animado, e eu não estava nenhum pouquinho, eu estava apavorada por conhecer ainda mais o meu passado, que até agora, é muito sombrio.

Andando pelo aeroporto, ouvi um tumulto na porta de entrada, várias pessoas gritavam coisas que eu não entendia muito bem. Hoseok e eu nos aproximamos da multidão, vendo que no meio havia uma mulher.

Todos gritavam "Nao" repetidamente, em um bom som. Hoseok e eu nos olhamos, ele não parecia entender meus pensamentos. E se essa mulher for minha mãe?

Eu não quis ser como uma criança maluca de filme de drama, eu decidi pesquisar mais. Só descobri que ela era uma das maiores celebridades do Japão, era atriz e cantora.

Fui para o hotel, junto com Hoseok. Quando cheguei, me joguei na cama, e depois de alguns mínimos minutos, já estava dormindo.

Acordei algumas horas depois, ouvindo um barulho vindo do banheiro. Levantei, aos tropeços, indo em direção do banheiro.

Hoseok estava tremendo de frio, apenas de cueca. Eu o encarei, sem entender. O que ele estava fazendo? Ele não pareceu envergonhado, mas suas bochechas ganharam um tom avermelhado forte, e eu ri.

- O que você tá fazendo, Hobi?

Eu falei, ainda rindo. Peguei um dos casacos dele que estavam pendurados ali, e entregando nele, que sorriu fraco.

- Jimin me desafiou a fazer isso.

Ele respondeu, ainda tremendo. Eu ri, pegando em sua mão e o levando para fora do banheiro. Disse que era pra ele colocar suas roupas, e assim ele fez.

- E desde quando você segue as apostas do Jimin? Você poderia ficar doente, meu bem.

Eu falei, enquanto ele deitava na cama, e eu o cobria com uma coberta quente. Ele fez um sinal com a mão para que eu deitasse com ele, então eu deitei, recebendo um abraço apertado.

Hoseok e eu não tínhamos o que fazer, então ficamos o dia todo no hotel, não fazendo nada demais, só vendo séries japonesas onde eu tinha que traduzir tudo o que falavam.

Hoseok parecia abatido com alguma coisa, toda a animação dele havia ido embora, e eu não entendia o porquê. Eu só sabia tentar anima-lô, todas as tentativas foram falhas.

- Eu só tô me sentindo meio inútil aqui.

Ele falou, e eu o encarei, levantando uma sobrancelha. Ele abriu a boca, como fosse falar algo mas tivesse desistido.

- Ah, você sabe que não é inútil.

Eu disse, e ele fez bico. Eu ri, mas depois me recompus, fazendo uma cara de durona.

- Eu amo você. Mas tu não gosta de mim! Se gosta, então prova.

Ele falou, e eu o olhei. Ele me encarou por alguns segundos, depois riu de mim, me jogando um travesseiro.

- Gosto quando você me chama de meu amor, arruma meu cabelo e coloca atrás da orelha, de quando você me puxa no seu colo e me aperta forte, de quando você deita no meu colo e fala “faz cafuné” e dorme. Gosto também quando você olha nos meus olhos, não fala nada, só olha e me faz sentir tanta coisa boa e também me faz sentir um medo de perder aquilo que eu sempre quis ter e que agora tenho. Gosto tanto quando você me beija com vontade, que me faz sentir vontade de não parar mais! Mas o que eu mais gosto mesmo, é de perceber que só você tem essas manias e que nunca vou encontrar alguém parecido, eu ja decorei elas e a que eu mais gosto é quando você sorri sem nenhum motivo. É o jeito como você “cora” quando está chateado, é como você ri sem piedade. É o jeito que você me faz sentir. É como você me faz rir e me diverte como ninguém. Só você me faz sentir essas coisas boas, aquele friozinho na barriga quando te encontro, aquela vontade de abraçar e não soltar mais.

Eu falei, mostrando a língua pra ele e indo até o banheiro, batendo a porta e trancando a mesma. Eu fiquei durante alguns segundos quieta, até ouvir os passos de Hoseok até o banheiro. Ele bateu na porta, repetidamente, gritando meu nome.

- Eu tô apenas carente de ti, Yumi. Você está preocupada com esse lance da sua mãe, e eu entendo. Mas é que eu me acostumei com a Yumi fofa e carinhosa vinte e quatro horas por dia.

Ele falou, e eu sabia que ele tinha razão. Eu não sabia mais o que fazer, minha vida tomaria um novo rumo a partir do momento em que eu encontrasse minha mãe.

- Você junta todos os meus pedacinhos, e sou muito grato por isso. E eu sei que agora é a minha vez de juntar os seus.

Eu o ouvi dizer, então meu coração amoleceu. Eu abri a porta, de cabeça baixa. Ele olhou pra mim, e eu pra ele. Ele me deu um beijo carinhoso na testa, tirando uma mecha do meu olho.

Ele me pegou pela mão, me puxando até a sacada. Eu estava vestida de pijama rosa de elefantes verdes em um dos hotéis mais famosos do Japão, eu me importaria se Hoseok não fosse a companhia.

- Talvez eu esteja sendo egoísta com você, e eu quero te pedir desculpas, okay? Minha vida está uma bagunça e eu tenho sorte de ter você pra me ajudar a arrumar.

Eu falei, colocando meus braços em volta de seu pescoço, e ele colocando a mão em minha cintura. Ele levou uma das mãos em minha nuca, fazendo nossos rostos se aproximarem, iniciando um beijo calmo e devagar.

- Tá vendo aquela estrela ali? É clichê, mas eu gostava muito dela quando criança, eu lembro que toda noite eu ia vê-la com minha avó. Então, quando minha vida estiver num caso desse, eu sei que vai estar algum dia, você olha pra essa estrela, okay? Ela vai te lembrar desse momento bom, e você nunca estará sozinho.

Eu falei, e ele sorriu, me beijando de forma tão doce quanto a anterior. Senti o vento bater contra nossos corpos, causando arrepios de frio em ambos.

Entramos de volta pro quarto, fechando a sacada. Ouvimos um barulho tão ruim quanto o barulho do aeroporto, eu respirei fundo, indo até a porta e abrindo.

Ali estava, a Nao. Ela não conseguia abrir a porta de seu quarto, e haviam vários fãs lá, gritando. Ela parecia estressada, e eu entendi.

- Dá pra vocês deixarem de ser chatos? Saiam daqui ou eu vou chamar os seguranças.

Eu gritei, e todos que estavam ali levaram um leve susto. Eles me encararam, e eu os olhei, com raiva. Os dez fãs barulhentos que estavam ali já não estavam mais.

Eu coloquei os pés pra fora do meu quarto, para analisar mais a mulher que poderia ser minha mãe. Ela era um pouco mais alta que eu, não parecia ser tão velha assim.

- Quem diria que a garota que assustou os meus fãs usa um pijama rosa e pantufas de gatinho?

Ela perguntou, irônica. Ela riu, e eu percebi a semelhança em nosso sorriso. Eu ri também, e ela aparentemente percebeu.

- Ah, desculpe. Eu sou a Yumi, e eu sei quem você é.

Eu falei, estendendo a mão e sorrindo fraco. Ela sorriu de volta. Éramos parecidas! Isso significava algo?

- Yumi de quê?

Ela perguntou, arqueando uma sobrancelha. Ela realmente era muito parecida comigo.

- Fujiwara.

Eu falei, sem hesitar. E ela pareceu assustada, arregalando os olhos. Eu fingi não entender, fazendo a expressão mais confusa que conseguia.

Ela se aproximou, dando alguns passos até mim. Ela me abraçou do jeito mais forte que já fui abraçada. Eu não estava entendendo agora, de verdade.

- Seu pai é o Daichi, né?

Ela perguntou, e eu confirmei com a cabeça. Ela soltou um gritinho agudo, me abraçando mais forte.

- Ah, filha, eu te procurei durante tantos anos.

Ela disse, e eu sorri em meio aquele abraço que parecia eterno. Eu me afastei aos poucos, olhando pra porta, que Hoseok olhava pra nós.

- É, então, meu amor, essa é a Nao, minha mãe.


Notas Finais


até o próximo cap
kisses


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