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História Akai Ito - Turn to you


Escrita por: lnarmss

Notas do Autor


capítulo mt fofo hein mores
comentem ai pq né é bom saber o que vcs tão achando
boa leitura

Capítulo 32 - Turn to you


Fanfic / Fanfiction Akai Ito - Turn to you

Pedi para que minha mãe entrasse no quarto para que pudéssemos conversar. Ela parece incrível, o que me deixou aliviada. Hoseok parecia não saber lidar muito bem com ela, na verdade, eu também não.

- Então, como está seu pai?

Ela perguntou, se sentando em um dos sofás dali. Eu me sentei no perto do dela, Hoseok se sentou do meu lado, me dando a mão.

Eu expliquei tudo que havia acontecido desde um pouco antes de acidente, e minha mãe parecia nervosa e com raiva. Era estranho pensar que minha mãe estava bem na minha frente, depois de acostumar a nem saber quem é minha mãe.

- Isso é mentira, Yumi! Eu o larguei porque ele estava querendo que eu abortasse você, então eu passei pela sua gestação toda sozinha, entende? Depois que ele te viu, ele pareceu encantado que até me quis de novo.

Ela disse, parecia estar desapontada. Eu a encarava, maravilhada. Minha mãe sempre foi a pessoa em que eu imaginava que eu fosse futuramente, e isso era encantador.

- Por que meu pai ficou comigo ao invés de você?

Eu perguntei, e eu realmente precisava saber. Tudo era confuso, e eu queria que deixasse de ser.

- Seu pai tinha mais condições de te criar na época. Eu era jovem, não tinha uma vida estabilizada, ele sempre teve.

Ela respondeu, parecia estar arrependida ou alguma coisa do tipo. Ela não parecia feliz como estava naquele momento em que a vi no aeroporto, com seus fãs.

- Yumi, eu não deveria ter te deixado. Eu estou me sentindo uma péssima pessoa. Eu nem sei porque me chama de mãe.

Ela desabou em palavras e lágrimas. Eu sequei uma das suas lágrimas, sorrindo. Ela abaixou a cabeça, olhando pro chão.

- Você fez o que achou que era o melhor pra mim e pra você, e eu te compreendo.

Eu falei, e ela levantou a cabeça, sorrindo. Ela me abraçou de novo, bem forte. Depois me olhou, tirando a franja dos meus olhos.

- Você é exatamente do jeito que eu imaginei que seria minha filha.

Ela disse, e eu sorri pra ela, que sorriu de volta. Assim que nos soltamos do abraço, ela levantou, indo até o Hoseok.

- Espero que não machuque minha família, garoto.

Ela falou, sorrindo ironicamente. Vi o olhar neutro de Hoseok virar um olhar de medo e desespero. Não pude não rir, e ela riu também.

Conversamos sobre minha emancipação, e ela não quis. Disse que preferia que eu morasse com ela no Japão do que virar emancipada.

- Olha, eu posso mudar pra Coréia, sabe? Eu também vou adorar esfregar meu talento na cara do seu pai.

Eu ri, junto com ela. Hoseok parecia sem graça de entrar na conversa, então colocou fones e estava fazendo alguma coisa aleatória em seu celular.

Depois de alguns minutos de conversa, decidimos que eu moraria com minha mãe na Coréia, e ela começaria procurar a nossa "humilde residência" amanhã mesmo.

Eu estava feliz por estar com minha mãe, mas com medo, ao mesmo tempo. Eu não a conhecia bem, talvez ela seja uma pessoa ruim e só esteja sendo mais ou menos legal no começo. Eu realmente tenho que parar de pensar nessas coisas.

Assim que ela saiu do nosso quarto, Hoseok se aproximou, me olhando com um olhar indiferente.

- Minha mãe é um monstro?

Perguntei, e ele riu, lembrando da vez que ele me perguntou isso.

- Acho que gosto da sua família.

Ele respondeu, sorrindo ironicamente e eu sorri do mesmo jeito de volta. Ele posicionou suas mãos em minha cintura.

- Menos do seu pai, ele é o câncer da família.

Ele disse, e eu ri, ele acabou rindo também. Decidimos que nossa viajem que parecia ser eterna pro Japão acabaria naquele dia, e que voltaríamos pra Coréia no próximo dia, de manhãzinha.

Eu deitei na cama, me cobrindo com a coberta. Pensei no quão aquele dia foi bom até quase adormecer. Senti alguém me cutucando, respirei fundo, virando pra Hoseok.

- Você esqueceu de dizer boa noite pra mim.

Ele disse, com um tom manhoso. Abri os olhos devagar, e ele olhava pra mim, com um sorrisinho sem graça. Eu sorri pra ele, selando nossos lábios.

- Sério, você tem que parar com essa mania de sorrir pra mim do nada, mexe com minha alma.

Ele disse, e eu ri. Eu sempre procurei o que eu precisava a cada esquina, o homem dos sonhos, mas hoje, eu vejo que a procura acabou. Eu o tenho todos os dias da minha vida.

- Seu sorriso é uma obra de arte e sua risada é a melhor música de todas.

Ele disse, me dando um beijo na testa. Eu tentei evitar, mas acabei sorrindo. Ele começou a me fazer cafuné, e quando dei conta, já era outro dia.

Acordei tentando achar Hoseok na cama, mas ele não estava. Eu já acordei brava, eu levantei, procurando alguma explicação para aquilo até que achei um bilhete.

"Não sai do quarto querendo me matar, eu já volto. Fui só comprar umas coisas pra você, então fica calma e volta a dormir."

Eu ri. Hoseok estava zoando comigo? Achei outro bilhete, e optei por não lê-lo, provavelmente, me deixaria mais ansiosa e eu morreria por isso. Depois de alguns minutos, eu desisti de lutar comigo mesma pra não ler. Apenas peguei o papel, lendo.

"Eu tô indo pra Coréia, peguei o primeiro vôo que consegui.

Amor,

Pode brigar comigo mas não esquece que eu ainda vou te casar comigo, combinado? E eu ainda vou ter 4 filhos com você, e amor... Não esquece que eu te amo também. Pode brigar mas fica perto."

Imaginei o quão grave seria a situação pra Hoseok ter que ir embora assim, tentei ligar pra ele, porém não funcionava. Eu optei por não ficar brava precipitamente, só arrumei minhas coisa, indo pro aeroporto e voltando sozinha pra Coréia. Tudo ocorreu bem, e eu espero que Hoseok tenha um bom motivo também.


Notas Finais


até o próximo cap
kisses


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