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História Akatsuki Kindergarden - Especial Dia das Crianças - Parte Um


Escrita por: Zetsubou-sensei

Capítulo 1 - Parte Um


Fanfic / Fanfiction Akatsuki Kindergarden - Especial Dia das Crianças - Parte Um

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Tobi levantou naquela manhã muito empolgado.

Seria seu primeiro dia de aula na nova escola, o Jardim de Infância Akatsuki. Ele rapidamente vestiu o novo uniforme (um conjuntinho preto com gravata vermelha e uma nuvenzinha da mesma cor na lapela). Em seguida tomou seu café da manhã, colocou a máscara e saiu saltitando pela rua com sua mochila.

Fazia um lindo dia, o sol brilhava, e tudo parecia indicar que seu primeiro dia de aula na escola seria maravilhoso. Chegando no prédio, porém, levou um susto: a pirralhada corria solta no pátio, havia muita gritaria e bagunça, e Tobi podia jurar que viu algumas explosões num canto.

Ele estava assistindo uma revoada de pombas brancas fugirem das explosões quando uma mandíbula enorme apareceu e engoliu sua cabeça.

– AAAAAH!! - gritou ele. – Me solta! Me solta!

Ele se debateu e sacudiu os pézinhos no ar, e então finalmente a mandíbula o cuspiu no chão. Tobi limpou a baba gosmenta da máscara e olhou pra cima. Um menino de cabelo verde e olho amarelo estava parado na sua frente. Tinha metade da cara preta e a cabeça ficava no meio de uma planta carnívora - era bem zuado mesmo o troço.

– Me desculpe - disse ele. – Achei que você fosse um pirulito.

– Que mané pirulito!! Isso aqui é uma máscara!

– Mas parece tão gostoso. Posso lamber?

 Tobi quase mandou ele lamber outra coisa, mas então se lembrou que precisava ser um bom menino. Tinha que fazer novos amigos.

– Quem sabe depois – disse, se levantando. – Meu nome é Tobi, e o seu?

– Zetsu.

– Zetsu, me diz uma coisa. Você é branco ou preto?

Zetsu fez uma cara de horrorizado.

– Não se pergunta esse tipo de coisa, seu racista!

E saiu correndo chorando. Tobi ficou sem entender nada, mas achou que seria melhor não perguntar se ele era planta ou gente.

Minutos depois ele estava na porta da sala de aula. A professora, uma mulher linda de cabelos negros e compridos, mandou ele entrar, e então o apresentou para toda a turma:

– Pessoal, esse aqui é o Tobi. Todos digam olá para o Tobi.

– Ooooooi Tobi!!

– Prometam que vão tratar muito bem nosso novo aluno, tá bem?

– Siiiim, Tio Orochi!

Tio Orochi? - pensou Tobi. Como assim “tio”? Essa mina é um mano??

Tobi não entendeu como um cara podia usar maquiagem e brinco, mas achou melhor deixar quieto. Seguindo as instruções do Tio Orochi, ele procurou uma carteira pra sentar, mas todas estavam ocupadas, e ninguém parecia disposto a dividir uma com ele. Isso deixou Tobi muito triste.

Ele finalmente achou uma carteira vazia no fundo da sala, e ali sentou e começou a copiar as matérias no caderno:

 

DOMINAÇÃO MUNDIAL I

COMBOS E TÁTICAS DE COMBATE II

ESTUDO DAS BIJUUS

PINTURA DE UNHAS III

 

Nossa, tem muita coisa - pensou Tobi.

Ele foi copiando tudo, quando de repente a cabeça de Zetsu apareceu do nada na sua carteira. Ele levou um susto tão grande que gritou e caiu da cadeira.

– O que você tá fazendo aí?!

– Eu é que pergunto o que você está fazendo aqui. - disse a cabeça de Zetsu em cima da mesa – Essa é a minha carteira.

– E por que não tá sentado nela como todo mundo?

– Ah, eu não preciso. Eu posso me misturar com a madeira. Posso me misturar com as paredes e o chão também. Na verdade eu posso me misturar com tudo.

– Nojento.

– Isso porque você não me viu comendo. Eu como de tudo também. Até bicho morto.

– Come brócolis?

– Aí não né! Tudo tem limite! Credo, brócolis.

 Tobi voltou a se sentar na carteira.

– Peraí.. se você pode se misturar com as paredes, então deve conhecer muito bem a escola.

Zetsu sorriu animado.

– Eu conheço tudo! Tenho olhos e ouvidos em toda parte.. sei de tudo sobre todo mundo!

 Tobi juntou as pontas dos dedos, e fez uma cara sinistra de satisfação por baixo da máscara:

– Excelente..

 

Quando tocou o sino para a próxima aula, Tobi e Zetsu saíram juntos para o corredor. Tobi havia nomeado Zetsu seu novo informante, função que ele aceitou de bom grado. Como a próxima aula seria de Artes, os dois foram juntos até o ateliê. Chegando lá, se deparam com dois garotos sentados numa mesa redonda.

– Aqueles são Deidara e Sasori. – explicou Zetsu. – Eles são os melhores artistas da turma.

 Tobi se aproximou da mesa, que estava cheia de tralhas e bugigangas esquisitas.

– O que é isso? – pergutou, pegando uma escultura de argila branca.

– É uma águia, hum! – respondeu o menino loiro com rabo de cavalo. – Linda, né?

– Parece mais um pinto pra mim.

Deidara trincou os dentes, ofendido.

– Tu é cego é?? Tá na cara que é uma águia! Ou pelo menos estaria, se você tivesse uma!

– Isso aí é um belo de um pinto. Aliás, to vendo que você fez um monte deles. Que obsessão é essa com pintos?

Deidara rangeu os dentes de raiva, mas o menino ruivo do lado dele caiu na gargalhada.

– E você, o que está fazendo? – perguntou Tobi.

– Eu crio marionetes, e depois faço peças de teatro com elas.

– Ah, entendi! Você brinca de boneca.

Foi a vez de Deidara cair na gargalhada, e de Sasori trincar os dentes de raiva.

– Não são bonecas. São MARIONETES!

– Já viu a nova Polly? Ela vem com carro e casa de praia. Se bem que eu prefiro mesmo a Susi..

– Do que você está falando!? – gritou Sasori, muito irritado – Todo mundo sabe que a Barbie é a melhor de tod..

Sasori rapidamente se calou, percebendo que tinha falado demais. De repente seu rosto ficou quase tão vermelho quanto seu cabelo. Deidara rolava de rir no chão.

– Eu sabia.. – falou, apontando pro amigo – Mó viadão você!

– Ah é?? E você, com esse seu cabelo de patricinha?!

– Como é que é?!

De repente Tobi teve uma ideia.

– Já sei! – falou, estalando os dedos.

Ele foi até uma outra mesa e pegou um leque que estava ali. Em seguida entregou-o na mão de Sasori.

– Abana a cara dele. – mandou, apontando pro Deidara,

– Assim?

– Isso.

Sasori abanou o leque lançando uma lufada de vento que fez os cabelos de Deidara voarem com elegância para trás.

L’Oréal Paris. – dublou Tobi, numa voz suave – Porque você vale muito.

Nem o cabelo de Sasori era tão vermelho quanto a testa de Deidara naquele momento.

– Corre!! – gritou Zetsu, desaparecendo no chão.

Deidara pegou todas suas esculturas na mesa e as lançou contra Tobi. Tobi precisou pular pela janela desesperado pra escapar das explosões que o seguiram.

 

Por sorte ele só caiu do terceiro andar, e justo na hora em que o sino bateu o recreio e as crianças saíram para o pátio. Tobi se levantou e sacudiu as cinzas do uniforme, e então se deparou com dois meninos esquisitos olhando pra ele.

– Foi uma queda e tanto, essa aí. – comentou um deles, que tinha olhos verdes brilhantes como vagalume e os cantos da boca costurados. – Não se machucou?

– Tu devia ter morrido, cara! – disse o outro menino, que tinha cabelos cinza escorridos pra trás como se uma vaca tivesse lambido. – Será que ele é um imortal, Kakuzu?

– Acho que vamos ter que testar, Hidan.

E dizendo isso, um monte de cabelo vivo saiu da sua boca e começou a se mexer como cobras.

– Eeeeca! – gritou Tobi – O que foi que você comeu?? Deveria ir para a enfermaria!

Na mesma hora o outro menino tirou uma foice sabe-se lá da onde e ostentou um sorriso maníaco no rosto.

– Me diga, você sangra..? Vai sangrar.

Então os dois avançaram pra cima dele com tudo. Tobi saiu correndo na mesma hora.

– Eu sangro! Eu juro que sangro!! – berrava, enquanto se esquivava dos ataques deles.

Tobi fugiu para o castelinho no centro do pátio, onde poderia se esconder. Lá ele conseguiu despistar Os Imortais. Quando achou que estava a salvo, porém, virou num canto e se deparou com Hidan. Estava encurralado: ali era um beco sem saída.

– Não tem para onde fugir. – falou Hidan – Agora eu te peguei.

 Tobi se espremeu contra a parede, tremendo.

– Por favor, não me mate!

Hidan levou a mão ao bolso, e tirou de lá uma coisa com brilho metálico. Tobi fechou os olhos e se preparou para morrer. Então Hidan chegou bem pertinho, estendendo o objeto em direção a Tobi...

– Bom dia, amigo. O senhor teria um minuto para falar do caminho do Senhor Jashin?

Tobi abriu um olho e espiou pelo buraquinho da máscara. Hidan sorria de forma simpática, segurando um folheto e um pingente prateado bem perto de sua cara. No folheto dizia:

 

O CAMINHO PARA A VIDA ETERNA SÓ DEPENDE DE VOCÊ!!*

*E do sacrifício humano de algumas pessoas

 

– Masoque..?

– Eu sou uma Testemunha de Jashin. O senhor já tem uma religião?

– Bem.. eu sou otaku.

– Ser Testemunha de Jashin é muito melhor do que ser otaku! Você se libertará dessa vida degradante de games e animes, e poderá fazer rituais, e macumbas, e blá blá blá...

Tobi ouviu durante quinze minutos aquele sermão. Então finalmente interrompeu:

– Ahn.. senhor?

– Sim?

– Mudei de ideia. Pode me matar, por favor.

Hidan fechou a cara.

– Ora, seu herege..!

E então pegou a foice de novo e a ergueu contra Tobi...

 

.


Notas Finais


Muwahaha, agora vocês só vão saber o que acontece no próximo capítulo (que eu vou postar amanhã).

Aí já aproveito e posto também a terceira e última parte, pra concluir a homenagem bem no Dia das Crianças. Espero que estejam gostando e me acompanhem até o final! Por favor, não deixem de favoritar e deixar sua opinião nos comentários!! =D

Até a próxima!


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