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História Akumanomachi - Capítulo quatro: a noite


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 4 - Capítulo quatro: a noite


Um pouco mais tarde, eles decidiram jantar. Trouxeram comida pronta, sopa em pó que podia ser preparada meramente com água quente, o que era prático e ideal para acampamentos. Prepararam também café, usando café instantâneo e parte da água quente, com uma quantidade suficiente para aquela noite e para o dia seguinte. Sentaram ao redor da fogueira e a usaram para aquecer a água, até que o assunto da cabana encontrada na trilha novamente surgiu, enquanto estavam jantando.

— Vocês encontraram alguma coisa no fim da trilha, ou nem chegaram até lá? — Itachi indagou.

— Na verdade, chegamos ao fim, e encontramos uma casa e um carro estacionados. A casa não pertence a Akumanomachi, e parece muito mais nova, moderna e conservada do que as casas daqui. Deve ser muito mais nova de fato, construíram há no máximo uns dez, cinco anos. Tinha um carro, um Prius oliva, estacionado lá. Não chegamos a entrar, mas pensamos em bater lá, todo mundo junto, amanhã cedo. — Pain disse.

— Estranho. Isso me lembra alguma coisa... — a Hyuuga falou — Está na ponta da língua, mas ainda sim não sei o que é...

— O garoto que desapareceu há algum tempo foi visto pela última vez entrando em um carro idêntico. Nós tiramos fotos para mostrarmos para a polícia, porque pode ser uma pista. A placa do carro do suposto sequestrador não foi identificada na época. — a garota de cabelos azuis respondeu.

— A mãe dele também sumiu, não é? E ela morava fora da cidade, numa casa isolada. Onde fica essa casa? — Sasuke questionou.

Nesse momento, Naruto pegou a pasta de arquivos, já que era o mais próximo dela, e começou a folhear as páginas. — Hmmm, aqui não diz exatamente, 'ttebayo. Só fala que é fora do perímetro urbano, e que fica perto da estrada por onde viemos, dattebayo.

— Essa deve ser a porra da casa da mulher, então! A gente precisa ir lá amanhã. — Hidan falou, gesticulando de maneira grandiosa.

— Ah, não sei não, tem alguma coisa de estranha sobre aquele lugar. — Konan afirmou — Não sei dizer o que é, mas tem algo que me incomoda muito ali. Ouvimos barulhos de cigarras por tanto tempo, mas não havia nenhum inseto por ali, parecia... Morto. Tenho certeza de que tem algo muito errado sobre aquela casa.

— Nisso eu concordo. Vocês ainda não estiveram lá, mas quando passarem por aquela trilha, vão perceber. Akumanomachi tem uma atmosfera ruim, mas é diferente, um tipo de angústia diferente do que existe aqui. Aqui nós sabemos que é um lugar ruim, que muita gente morreu e sumiu por aqui, mas lá... É como se algo tentasse disfarçar a hostilidade. — o punk concordou — Nós sempre nos aventuramos pelos lugares bizarros de Sapporo, e todos eles têm uma sensação diferente uns dos outros, e nunca vimos algo tão diferente e tão forte como nessa região.

(...)

Depois de jantarem, eles haviam ido dormir, para poderem acordar cedo no dia seguinte. A divisão das barracas havia sido natural: os punks em uma,  Hinata e Itachi em outra, Sasuke, Naruto e Hidan na maior delas, que cabia quatro pessoas, juntamente com as coisas que trouxeram para que todo o grupo usasse. Apagaram a fogueira, para evitar acidentes e evitar também atenção indesejada, e foram dormir. A noite havia caído juntamente com um silêncio sepulcral, que fazia com que tudo parecesse anormal, fora de equilíbrio. Talvez fosse apenas impressão. Não queriam admitir que, mesmo não tendo nada de tão errado assim com aquele lugar que estivesse visível aos olhos, eles ainda sentiam um medo terrível dele. Certos lugares não foram feitos para serem visitados, pensavam. Akumanomachi era um deles.

A madrugada se arrastava lentamente, e embora soubesse que todos estavam dormindo já, até mesmo Itachi, Hinata não conseguia pegar no sono. A cada som da floresta, seu coração palpitava, e sentia uma inquietação anormal a angustiá-la. Os animais daqui pareciam ter hábitos noturnos, pensava, ao ouvir as folhas sendo pisadas na floresta, e vez ou outra, o pio de uma coruja. Ao invés de simplesmente acalmar-se com esses sons naturais, estava fazendo efeito contrário. O dia já estava para amanhecer quando finalmente conseguiu pegar no sono, embalada por um canto constante de um pássaro que não soube distinguir qual era.

Ao acordarem, encontraram a fogueira remexida. Parecia que alguém havia mexido nos galhos secos que usaram para manter o fogo alto em busca de alguma coisa, mas não havia encontrado. Deveria ser algum animal, atraído pelo cheiro da gasolina, imaginaram. Algo sobre aquilo tudo não fazia sentido; animais, num geral, não gostam de cheiro de gasolina. Mas, como estavam sozinhos ali e não havia sinal da presença de humanos (mesmo a cabana da trilha não parecia estar ocupada), era a melhor possibilidade no momento. O café da manhã foi rápido, e não precisou que gastassem mais gasolina nesse processo: ainda tinham café quente numa garrafa térmica, e barras de cereais. Não sabiam se pela fome ou pela agitação de uma aventura, mas o café da manhã nem parecia tão ruim quanto provavelmente seria em circunstâncias normais. Quando todos acabaram de comer, prosseguiram para a trilha, com Pain e Konan guiando o caminho. Apenas por segurança, estavam levando as lanternas, temendo que ficassem fora por muito tempo.

— A trilha não é perigosa, mas é uma boa caminhada até a casa. Se tudo der certo... As coisas ainda estarão como ontem. Não mexemos em nada, de qualquer maneira. — o ruivo explicou.



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