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História Álcool Não Combina Com Desafios - Álcool Nami Apostas - Péssima Combinação.


Escrita por: Marimachan

Notas do Autor


Yey! Mais uma one que já fiz há algum tempo e está postada no Nyah. Foi uma one que fiz de presente pra uma amiga que sempre me cobrava uma fic dedicada a ela. jkfkdsjg'
Bem, eu adorei escrever ela. Espero que também gostem de ler!
Aqueles que lerem, por favor, comentem e me digam o que acharam. Amo conversar com meus leitores. ♥
Boa leitura! ;)

Ps: Não encontrei uma capa que expressasse essa fanfic. Perdão. kkkkk'

Capítulo 1 - Álcool Nami Apostas - Péssima Combinação.


Os pontos luminosos no céu estavam completamente ofuscados pelos pontos luminosos espalhados por toda a extensão da avenida principal do bairro. Coloridos e chamativos, iluminavam as barracas e as fachadas das construções que se seguiam pela rua á fora. Havia música por todo lado e as pessoas conversavam animadamente enquanto compravam, brincavam e caminhavam por entre as inúmeras tendas. A grande maioria dos transeuntes pareciam ter escolhido praquela noite suas roupas mais chamativas e coloridas, assim como muitos deles utilizavam máscaras dos mais diversos animais ou das mais estranhas caretas humanas. Se as oito pessoas que observavam tudo isso do início da cumprida avenida não fossem tão excêntricas quanto a própria festa em si, provavelmente estariam bastante assustadas ou, no mínimo, surpresas.

Não era esse o caso, contudo.

Os Mugiwaras tinham atracado há poucas horas em Castor Land quando souberam que haveria naquele final de semana um festival na ilha. Não poderiam ter ficado mais animados, é claro. Principalmente se tratando do capitão da tripulação pirata, que parecia prestes a explodir de euforia a qualquer instante.

No momento, estavam Zoro e Nami tentando conter o capitão, o qual tentava desvencilhar-se dos companheiros a qualquer custo para em seguida sair correndo eufórico, bagunceiro e escandaloso. Sanji já não conseguia mais resistir a tantas beldades espalhadas pelo evento e simplesmente saiu cantando todas, em busca de alguma que aceitasse seu amor incondicional pelas damas de todo o mundo. Enquanto isso, Robin apreciava a grande informação de cores e sons que seu cérebro recebia; sempre gostou de conhecer novas culturas e a que aquela ilha aparentemente proporcionava parecia ser fascinante. Usopp, Brook e Chopper, no entanto, permaneciam alheios às estranhezas de seus companheiros. Estavam muito mais interessados em todas as possibilidades de diversão e distração que o curioso festival proporcionava.

Cada um parecia perdido em seu próprio devaneio quando o grito enraivecido da navegadora se fez presente.

― Já chega, Luffy! Quieta o faixo, seu idiota! ― gritou já completamente irritada com o fato de não conseguir conter a euforia do capitão. Este, porém, não parecia dar muita atenção à irritação da amiga; continuava a espernear sob as mãos fortes do espadachim em seu ombro, tentando inutilmente sair correndo. ― Estou avisando! Ou você para com isso ou eu te arrasto de volta para o navio agora mesmo e vamos fazer companhia ao Franky o resto da noite! ― brigou mais uma vez, finalmente conseguindo resultado.

Luffy parou de se debater, respondendo com um muxoxo desanimado. Zoro, indeciso se já era seguro soltar o capitão, resolveu continuar pousando sua mão direita sobre o ombro do mesmo, com uma expressão mal-humorada.

― Sanji-kun! Volte aqui! ― chamou o loiro que já estava começando a se afastar do grupo, atrás de suas gloriosas madames. Ao ouvir o chamado, contudo, voltou correndo e rodopiando no mesmo instante.

― Você quer minha companhia, Nami-san? Eu passo o resto da minha vida com você, minha deusa! ― exclamou com corações nos olhos, o que fez a garota descontar sua raiva em um cascudo bem dado na cabeleira clara do cozinheiro, que continuou endeusando a mesma, mas agora acompanhado da protuberância em seu crânio.

― Certo. ― continuou a ruiva, soltando um suspiro cansado quando a noite nem mesmo tinha começado direito. ― Escutem bem. Saiam para onde quiser, mas estejam no navio antes das cinco! Vamos zarpar o mais cedo possível. Despistamos as frotas de Kaidou até agora, mas não podemos abusar da sorte. ― advertiu séria e, ignorando os resmungos do moreninho que não estava satisfeito em ficar fugindo, completou sua fala. ― Não vamos nos meter em confusão, pelo amor deu Deus. ― implorou e suspirou novamente. ― Alguém tem que ficar de olho no Luffy...

― Oe! Eu não preciso de babá! ― retrucou o moreninho, finalmente se pronunciando na conversa, de braços cruzados e fazendo bico como uma criança emburrada.

― Acho que se conseguirmos fazer o capitão prometer que não vai se meter em confusão, ele pode ficar livre para ir aonde quiser, Nami. ― o tom de voz sereno e apaziguador da arqueóloga surgiu em meio ao diálogo.

― Como se isso fosse adiantar de alguma coisa... Ele atrai confusão por si só, Robin-chan.

― O Sanji tem razão, Nami. Nem adianta a gente tentar. ― Usopp opinou. ― Então vamos apenas nos divertir! ― exclamou animado, sendo acompanhado por Chopper.

― Ah, que seja! Vamos de uma vez então. ― a ruiva finalmente desistira contrariada.

No mesmo instante, Usopp arrastou Luffy e Chopper para uma barraca de jogos logo à frente, enquanto Sanji voltava à sua caça e Brook saía caminhando pelas barracas, pedindo educadamente que as moças lhe mostrassem a calcinha, arrancando gritinhos indignados e um ou outro murro em seus ossos. Zoro apenas saiu andando à procura de barracas onde venderiam bebida, enquanto a navegadora levava a mão direita ao rosto, tampando-o, já se arrependendo de ter soltado os companheiros de forma tão liberal. Robin, por sua vez, despojava suas pequenas risadinhas abafadas, observando o comportamento tão exótico, embora muito conhecido, de seus amigos.

(...)

O festival continuava absurdamente animado e a essa altura, as barracas de bebidas já estavam repletas de pessoas embriagadas, que riam por qualquer coisa ou se encolhiam num canto, choramingando e resmungando coisas sem sentido.

O capitão bobo e alegre que atualmente tinha 500 milhões por sua cabeça caminhava por entre às barracas e às pessoas animadamente, com os braços cheios de bugigangas e diferente tipos de comidas, enquanto a boca se encontrava cheia destes mesmos alimentos. Com tanta coisa pra carregar, o garoto caminhava desajeitado pela multidão, o que garantia vários xingamentos recebidos pelas pessoas nas quais ele esbarrava. Depois de poucas horas em meio ao evento, ele se perdera de Usopp e Chopper e até àquele momento ― já eram duas da madrugada ― ainda não havia encontrado qualquer um de seus companheiros.

Enquanto caminhava despreocupadamente, o capitão observava uma pequena multidão que circulava uma das barracas de bebida e exatamente por tal descuido é que esbarrara tão fortemente em alguém que se desequilibrara e quase caíra junto das coisas que estavam amontoadas sobre seus braços.

― Olhe por onde anda! ― rosnou a voz grave e rabugenta do homem que esbarrara no mais novo. ― Ah, é você. ― constatou sem emoção assim que viu quem era o garoto.

― Zoro! Até que enfim achei alguém! ― exclamou animado, abrindo seu costumeiro sorriso.

― Da onde você tirou tanta tralha? ― questionou enquanto ajudava o companheiro a pegar as compras do chão.

― Na barraca de jogos! E numa barraca engraçada que tinha um monte de coisas estranhas. ― abriu ainda mais o sorriso, se era possível.

― E você comprou todas elas, é claro. Não me admira ter esbarrado em mim. ― ironizou, levando a garrafa de sakê à boca.

― Sim! ― respondeu como se fosse a coisa mais fantástica do mundo. ― Você sabe o que tá’ acontecendo ali? ― apontou, curioso, para o grande grupo de pessoas, em sua maioria homens, que circundava a barraquinha à esquerda de ambos. Vinham gritos e assobios dali.

Pareciam todos muito empolgados.

― Não faço a mínima ideia. Estava no final da rua até agora. ― deu de ombros e voltou a beber.

― Vamos lá! ― chamou empolgado, já se encaminhando para o lugar. Zoro o acompanhando por pura inércia.

Depois de darem duro para conseguirem ultrapassar o mar de pessoas eufóricas que se encontravam por ali, finalmente os dois alcançaram o centro do círculo, onde havia inúmeras mesinhas espalhadas pelo lugar. Os poucos que permaneciam ocupando-as estavam de pé, batendo palmas e assobiando como os demais que pareciam ter se aproximado com a confusão. O motivo desta, entretanto, trouxe uma expressão de pura surpresa e descrença aos dois Mugiwaras que tinha acabado de chegar.

Em cima de uma das mesas, se encontrava um homem de altura e corpo medianos, derrubado sobre o tampo de madeira, de barriga pra cima. O mais bizarro, no entanto, não era isso e sim quem se encontrava sentada com as pernas flexionadas sobre a região da cintura do homem. Nami tinha um sorriso triunfante no rosto e seu clima-tact pressionado contra o pescoço do desconhecido, que tinha seus braços presos pelas coxas torneadas da navegadora.

― O que ela tá fazendo? ― questionou o moreninho, inclinando a cabeça de lado, numa expressão indagadora. Zoro, por sua vez, riu sarcástico.

― A bruxa enlouqueceu de vez. ― constatou, entornando mais um gole da bebida alcoólica pela garganta.

― Oe, Nami! O que você tá’ fazendo? ― indagou agora diretamente à companheira, que olhou na direção dos dois amigos, surpresa.

― Estou ensinando uma lição pra esse paspalho! ― respondeu com a voz mais pastosa que o normal.

As bochechas da ruiva estavam visivelmente coradas e até mesmo para Luffy, que sempre fora tão desligado de tudo, percebia que ela não estava normal.

Zoro riu.

― Olha só quem ultrapassou os limites! ― zombou, arrancando uma careta ameaçadora da garota.

― Cale a boca, seu espadachim de merda! ― fez uso do xingamento que o cozinheiro do bando costumava utilizar. O soluço depois do tom completamente arrastado, porém, tirou qualquer ameaça de sua voz.

Ela estava definitivamente embriagada.

― Não se distraia, docinho! ― exclamou o homem que antes estava impossibilitado de se mover, mas agora se encontrava sentado sobre a mesa, agarrando-a por trás.

― Mas que droga. ― reclamou emburrada.

― Parece que alguém vai ter que sair comigo. ― constatou o rapaz, satisfeito, soltando-a.

Luffy ainda observava tudo tentando entender enquanto o povo em volta ria e gritava inúmeras coisas que pra ele não fazia sentido algum. Coisas como “Que cara sortudo” ou “Conseguiu pegar a ruivinha”. Frases que o moreninho simplesmente não compreendia. Zoro, porém, tinha um sorriso debochado nos lábios.

― Quer dizer que você inventou de fazer uma aposta bêbada? Realmente! A bruxa perdeu a sanidade. ― debochou ainda mais, rindo gostosamente da desgraça da companheira.

― Eu não estou bêbada, seu babaca! ― gritou subindo sobre a mesa, com o clima-tact em mãos novamente. Parecia querer se preparar para pular em cima do de cabelo verde e esmurrá-lo.

― Claro que não! ― ironizou.

Mas Zoro não saiu impune dessa. Só percebeu a intenção da navegadora quando esta já havia pulado sobre o amigo. Agarrava-o pelas costas, enquanto tentava enforcá-lo com sua arma climática.

― O que pensa que está fazendo sua bruxa maluca endemoniada?! Sai de cima de mim! ― gritou enfurecido, enquanto tentava arrancar a companheira de suas costas a qualquer custo. Luffy, ao lado dos dois, gargalhava alto.

― Do que você tá me chamando, seu desgraçado?! Eu vou te matar! ― ameaçava em meio aos novos gritos entusiasmados dos que rodeavam a cena.

― Venha cá você, gracinha! ― exclamou o desconhecido de antes, puxando ela das costas do espadachim e pegando-a no colo. ― Não vai fugir de mim com seus amigos. ― sorriu malicioso, demonstrando suas segundas, terceiras e quartas intenções.

― Me põe no chão! ― exigiu a garota, tornando a ficar emburrada.

― Nada disso! Eu ganhei a aposta, então agora você vai pagar. ― afirmou puxando o queixo da moça para mais perto. O sorriso ainda pairando sobre seus lábios.

Os homens em volta voltavam a exclamar frases que para Luffy não faziam sentido. O moreninho, entretanto, não gargalhava mais. Por algum motivo estranho a ele, não estava gostando daquilo. De repente, era como se uma fera raivosa brotasse em seu estômago e de cara fechada largou as bugigangas que carregava no chão, chamando a atenção de seu imediato, que no mesmo instante passou a observar tudo com mais curiosidade. Um sorriso maroto surgiu nos lábios do mesmo e então elevou o gargalo da garrafa à boca novamente.

Nami estava prestes a ser levada pelo sujeito rua à fora, quando sentiu-se ser tirada bruscamente dos braços do mesmo. Agora estava no colo deu seu capitão, o que, junto do álcool em excesso, deixou-a confusa por um momento pelas sensações estranhas que perpassava seu corpo.

Luffy, por sua vez, encarava o sujeito, de cara feia. Ora, quem ele pensava que era para sair pegando Nami assim, contra a vontade dela? Sua navegadora não parecia estar gostando nada daquilo, então resolveu fazer alguma coisa.

― O quê é isso, cara? Devolve a princesa aqui! Ela é minha por essa madrugada. ― tornou a sorrir de forma maliciosa.

― A Nami não é princesa, é minha navegadora! ― afirmou, irritado. Ainda sem saber o motivo da raiva.

― Oho! Acho que to entendendo. É sua garota, é? ― gozou o outro. ― Pois vou dizendo pra botar rédeas nela, pra que ela não saia fazendo apostas tão comprometedoras por aí. ― provocou, mas não conseguiu o efeito que queria. Luffy apenas tornou sua expressão raivosa em uma bem confusa.

― Me coloca no chão, Luffy. ― resmungou a garota, que só queria voltar para sua mesa e terminar as garrafas de sakê e gim que tinha pedido.

O capitão atendeu ao pedido.

― Então vai descumprir com a palavra, boneca? ― o homem fingiu indignação.

― Cala a boca. ― mandou, voltando cambaleante para sua mesa.

Ao menos era sua intenção, porque assim que deus os primeiros passos, sentiu seu braço ser puxado.

― Não vá me dando ordens assim, querida. Não gostei do seu tom. ― avisou a ela, agora de forma bem mais ameaçadora.

Zoro pousou suas mãos sobre a bainha da Kitetsu. Qualquer movimento a mais do estranho e ele não hesitaria em usá-la. No entanto, não foi necessário nenhum gesto além daquele de sua parte, porque só percebeu o murro que Luffy havia dado quando o sujeito já estava desacordado no chão.

As pessoas em volta ficaram pasmas e mortalmente silenciosas. O silêncio, contudo, foi cortado pela gargalhada exagerada e arrastada da ruiva.

― Bem feito, bobão! ― exclamou em meio à risada, apontando bobamente para o homem inconsciente. O que fez Zoro rolar os olhos.

Ela estava realmente bêbada.

― Vamos embora. ― chamou o capitão, que agora olhava ainda mais intrigado para a amiga.

Com o chamado do amigo, Luffy se aproximou de Nami para chamá-la também, mas antes dele chegar até ela, a ruiva já havia subido em cima da mesa novamente.

― Alguém mais vai querer apostar comigo? ― perguntou enquanto ria satisfeita pelo nocaute do anterior. Cambaleava sobre o tampo de madeira e às vezes por muito pouco não se estatelava no chão.

Muitos homens voltaram a se animar, mesmo tendo consciência do que os aguardava caso exagerassem no tratamento da garota como o desacordado fizera. A bagunça voltou a reinar o ambiente e muitos deles olhavam cobiçosamente para a navegadora.

A fera no estômago de Luffy pareceu se enfurecer mais uma vez e agora ele já caminhava decidido até a mesa em que Nami se encontrava, a qual já estava cercada de homens interessados e entusiasmados.

Sem avisar ou dizer uma única palavra, o moreninho enlaçou as pernas da navegadora e num gesto veloz e brusco, embora cuidadoso, lançou-a sobre os ombros. Dessa forma, fez com que a garota fosse segurada com o tronco e a cabeça voltados para suas costas firmes e as pernas definidas postas contra seu peito, enquanto seu braço direito segurava a ruiva pelas coxas.

― Ninguém vai fazer aposta alguma com a minha navegadora! ― rosnou em alto e bom som para quem quisesse ouvir, enquanto tornava a caminhar em passos firmes para longe dali.

Depois do choque de tal ato, Nami passou a gritar enfurecida com o Chapéu de Palha, socando e se esperneando contra o mesmo, enquanto Zoro, sem conseguir se segurar, gargalhava abertamente, seguindo o capitão de perto. Alguns metros depois, Luffy passou a ser xingado não só por sua navegadora, mas também por seu cozinheiro que aparecera atrás deles. Assim também se juntou Robin, Usopp, Brook e Chopper, que logo perceberam a algazarra e se juntaram aos companheiros. Eles, entretanto, ao contrário de Sanji, riam gostosamente, acompanhados por Zoro.

Até porque, no final das contas, quem havia sido carregada à força de volta ao navio, fora a própria que antes sugerira isso ao capitão. O que motivou inúmeros ataques de raiva nos dez dias seguintes.


Notas Finais


Qualquer erro, reportem nos comentários! ^^
Até mais. :)


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