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História Aleatória (Imagine Kim Taehyung) - Capítulo 15


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


SIM, EU ESTOU VIVA!!!

Calma, gente, deixem as pedras no chão, elas ficam bonitas nele...
Estou com muita dificuldade em ter criatividade para as fics, de verdade. Então me desculpem mesmo :v

E bem, já vou deixar claro: Aleatória logo terá seu fim :')

Bom, é isso... Vamos ao cap!

Capítulo 15 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction Aleatória (Imagine Kim Taehyung) - Capítulo 15

CAPÍTULO 15 

S/N 

Desespero. Foi exatamente isso o que senti quando Tae me explicou detalhadamente tudo o que a assistente do hospital disse para ele através do telefone. E esse desespero só aumentou quando vi com meus próprios olhos a pequena irmã dele, largada na cama e presa a um fio que enviava sangue necessário para a mesma. Não parecia mais viva e iluminada igual a aquele dia. Estava pálida, fraquinha, os cabelos secos, fundas olheiras e os lábios num leve tom roxo. Taehyung não aguentou quando viu sua maninha naquele estado, me abraçou forte e chorou mais ainda em meu ombro, me apertando vez ou outra e clamando o nome da pequena. 

Yuna teve uma recaída. Foi localizado mais uma vez o maldito câncer nela, e infelizmente foi encontrado muito tarde, o mesmo já estava espalhado em setenta e cinco por cento do corpo. O médico responsável pelo caso repetia como seriam os procedimentos, Tae prestou atenção com o intuito de ajudar a mais nova, porém eu... Eu não tinha o que pensar. Minha mente estava avoada, no meio da lua, só de pensar que ela iria sofrer uma segunda vez... Que veria Tae sofrer... Eu não aguentaria pensar em como passaria os próximos dias. 

Ficamos no hospital uns cinco dias direto. Eu saía para ir a escola e buscar comida e roupas limpas para nós, V foi suspenso pelo emprego por enquanto. Os pais deles estavam ocupados em resolver problemas com dinheiro, já que as contas do hospital já estavam para vencer e a empresa em que o senhor Kim trabalhava estava começando a decair, o que estava deixando Taehyung preocupado para o caso de seu pai ficar desempregado à uma altura dessas. 

Estava tudo uma completa zona. Estava tudo tão maravilhoso, meus pais estavam de bem comigo, Taehyung havia acabado de me pedir em namoro. Agora... Uma avalanche de problemas resolveu nos pegar de surpresa, e nos acertou em cheio. Já até me perdi na conta de quantas vezes Tae acordou de madrugada aos berros, dizia sonhar sozinho num quarto, vendo o túmulo dos pais e da irmã a sua frente. Esse era o pesadelo constante que ele havia tendo durante esses cinco dias. E o pior de tudo: eu enlouquecia só de o ver assim... 

— Amor, tá tudo bem, não precisa se preocupar... - Ele dizia enquanto eu estendia os hashis com o ramén em frente de sua boca. Fazia horas que ele não comia, porém o teimoso insistia de que iria esperar a irmã acordar para comer. - Não estou com fome. 

— Taehyung, eu te conheço e essa sua carinha é de fome. Vamos, você comer não vai fazer com que ela não acorde mais ou piore... - Digo manhosa enquanto continuava insistindo o macarrão instantâneo a sua frente. - Yuna iria querer a mesma coisa... 

— S/N, eu não estou com fome. - Ele diz sério, dando um breve selinho em meus lábios. - Não se preocupe comigo, coma você, ok? - Um sorriso forçado se abre em seus lábios e suspiro, fazendo um bico de manha. 

— Só vou comer quando você comer pelo menos um pouquinho, Tae. - O mesmo revira os olhos e come o miojo, e percebi o seu sorriso de satisfeito por ter comido algo. - Viu? Você tá morrendo de fome... 

— S/N... - Tae dá um selar demorado em minha bochecha e começa a acariciar as pontas de meus cabelos. - Sei que posso estar com uma cara de morto, mas eu consigo segurar. Sabe que minha preocupação maior no momento é a minha irmã, sou teimoso e vou continuar sendo enquanto não ver ela melhor. - Suspiro e selo sua testa, afirmando com a cabeça, e começo a comer. 

Enquanto eu terminava de comer, Taehyung se arrumava no sofá para conseguir assistir a televisão de forma confortável. Não vou negar que sinto falta da minha cama, ou a nossa cama, ou então que quero um local que não tenha esse cheiro tão... Tão... Insuportável, talvez? Ou melhor, não aguento mais ficar olhando as piores situações de acidentes ou doenças, a cada dia que se passa mais e mais pacientes chegam no hospital, e é assustador os gritos, choros e correria que se passam pelos meus olhos. 

Mas nada disso chega aos pés do que eu sofro ao sentir o que Taehyung sente: a dor, o sofrer de ter alguém especial machucado... É tudo uma loucura, e não sei se consigo mais aturar isso por muito tempo. 

— Com licença... - Quase engasgo com o miojo assim que o médico responsável por Yumi aparece na nossa frente, Tae se levanta rapidamente e começa sua sequência de perguntas. 

— Alguma novidade, doutor? Ela está bem? Piorou? Já vai ser liberada? Aconteceu alguma coisa com ela? - Seguro o ombro dele e o acaricio, assim tentando o acalmar. 

— Bem, nós faremos a cirurgia de última hora porque encontramos sinais em outros órgãos do corpo. - O médico diz simplista e abraço Tae com força. A cirurgia iria acontecer apenas na outra semana, já sabíamos disso... Mas foi um tremendo choque, ainda mais para Tae. 

— Vai dar tudo certo, ok? - Sussurro em seu ouvido e beijo sua bochecha, já secando as primeiras lágrimas que desciam por seu rosto. - Que horas começara, doutor? - Pergunto com um tanto de medo assim que me solto do abraço, mordendo o lábio inferior por conta do nervosismo. 

— Já estamos preparando a sala para que os procedimentos sejam ocorridos com eficiência, daqui a aproximadamente uma hora, iremos iniciar a cirurgia. - Ele diz com paciência e suspira, levando sua atenção para Tae. - Por que não tomamos um café para conversarmos?

— Ah, tudo bem... - Taehyung diz assim que retira as lágrimas restantes com as costas das mãos, e logo já entrelaça nossos dedos para que fossemos à cafeteria, porém o doutor nos adverte com um grunhido. - O que? 

— Eu planejava conversar com o senhor à sós, senhor Kim. - Paraliso na hora, não querendo imaginar o motivo de ele querer uma conversa apenas com V. Respiro fundo e dou um leve sorriso de lado, soltando a mão de Tae. 

— Tudo bem, eu vou aproveitar e... Comprar algumas coisas pra gente. - Tento recolher as minhas coisas, as guardando na bolsa, porém sou parada por um Taehyung assustado e preocupado. 

— Não, S/N, você também vai com a gente... - Suspiro e nego com a cabeça, o olhando profundamente nos olhos. Aquilo já era um costume nosso, eu conseguia meio que enviar minhas mensagens através de um simples olhar para ele, e Tae sempre entendia o recado. Não diferentemente, ele apenas solta o ar e afirma com a cabeça, beijando o topo de minha cabeça antes de acompanhar o doutor até a cafeteria. 

Fecho os olhos por um breve instante, torcendo e botando as migalhas de minha esperança para funcionar, precisava ter a confiança de meus instintos para que tudo tivesse uma solução e um bom fim. E então, movo minha direção para fora do hospital, nem prestando atenção por onde estava indo. 

Taehyung, Yuna, Taehyung, Yuna... Era apenas isso que vinha em mente. Eu exalava preocupação e tensão, minha própria respiração falhada e acelerada já culpava o que eu sentia e não queria sentir. Já me pus no lugar de Tae trilhões de vezes nessa longa semana, estava ao ponto de explodir... 

. Era disso o que todos nós precisávamos. 

KIM TAEHYUNG

Por todo o caminho, meu nervosismo só aumentava. Estava com medo do que o médico tanto queria conversar comigo. Talvez sobre a atual situação de Yuna? A situação que Yuna poderia ficar após a cirurgia? Ou então a porcentagem de chances em que minha pequena pode sobreviver? Aish, é muita coisa na minha mente...  

— Sente-se, senhor Kim. - Apenas volto para a realidade quando o doutor puxa a cadeira para que eu me sentasse, com um sorriso gentil nos lábios. Afirmo com a cabeça e me sento, batucando a ponta dos dedos um nos outros, mostrando a ansiedade que prevalecia sobre o meu ser. - Bem, o que quero conversar é sobre a cirurgia de sua irmã... - Sinto um leve arrepio sobre a minha espinha apenas em ouvir a palavra "cirurgia". 

— Tudo bem... O que é? - Molho os lábios e fico olhando para o cardápio, assim não perderia a calma caso encarasse os óculos e jaleco do mais velho à minha frente. 

— Precisaremos de sangue para que tudo ocorra. - Reviro os olhos sentindo o sangue borbulhar e bato o caderninho em minhas mãos com força na mesa, o encarando de forma fria. 

— Eu já sei muito bem disso, por acaso quer que eu sinta essa dor que é ter minha irmã naquele quarto em dobro?! - Me explodo em palavras e sinto os olhares das pessoas no lugar sobre mim. Molho os lábios e respiro fundo, tentando me acalmar. - Prossiga... 

— Estava tudo certo para que o senhor fizesse a doação, porém... - Ele molha os lábios e me olha com pena. - Infelizmente, seu tipo de sangue não é o mesmo que o dela... - Paro de cutucar o caderninho e levo minha atenção para ele.  

— Como? 

— Já nos comunicamos com seus pais, e... 

— Mas eles vão viajar hoje por conta do trabalho. - Digo estupefato, socando a mesa para que não descontasse minha raiva em outra coisa. - O que faremos agora? - Apoio minha testa em minha mão. Mais e mais problemas... Parece que nunca vai suavizar essa minha dor de cabeça! 

— Sabe, andei fazendo umas pesquisas sobre conhecidos seus, e acabei mexendo na ficha de S/N. - Tiro minha mão da testa e rio sarcasticamente, negando com a cabeça. 

— Tá se enfiando na vida da minha namorada agora também? - Estalo a língua e cruzo os braços, sentando de forma qualquer na cadeira. - Quantas vezes vou ter que pedir para que não acrescente mais pessoas nessa merda toda? Já não basta ter se comunicado com o meu chefe para que aumentasse o meu salário e me liberasse... Vai colocar S/N no meio disso tudo? 

— Senhor Kim, S/N tem sangue O negativo... Ela ajudaria muito. - Ele diz com uma calma que chega a me fazer ficar mais irritado. - Prefiro que o sangue venha de alguém confiável pelo senhor do que um doador anônimo. Não concorda comigo? 

— Sim, doutor, concordo plenamente... - Coço a testa novamente e suspiro. - Só não quero ter mais uma preocupação. Não quero que S/N também fique machucada. 

— Faremos o possível para que nada aconteça com ela. - Ele suspira e arruma a gola de seu jaleco, vendo as horas em seu relógio. - Apenas avise para que ela chegue em quarenta minutos... Faremos a transfusão de sangue antes da cirurgia, apenas para antecipar. - Ele se levanta de sua cadeira e estende a mão para mim, apenas o encaro de forma séria. - Obrigado por ter facilitado, senhor Kim. 

— Eu que agradeço. - Digo de forma seca e complemento o aperto de mão, logo saindo da cafeteria e me encaminho para o mesmo sofá em que ando dormindo nessa última semana. 

Eu queria apenas ajudar. Quero mostrar para Yuna o quanto eu a amo, quero ser um bom irmão, que se preocupa e está ao seu lado para o que der e vier. Claro que quero o bem dela, mas eu queria ser a causa de sua cura, a causa para que tudo aquilo acabasse logo. E também não queria meter S/N nisso tudo, mas...  

É a única saída. 

*          *          * 

S/N 

Termino de guardar as compras nas sacolinhas do mercado e pago o caixa, ainda com aquela coisa toda em mente. Tudo o que queria era receber um sinal de que estava tudo certo, que o doutor não havia dado uma má notícia. Olhava a tela do celular , torcendo para receber uma mensagem de Taehyung, porém nada vinha. 

Estava começando a me preocupar mais ainda. 

— Ok, agora é só voltar para o hospital. - Sussurro para mim mesma de olhos fechados, quase sendo atropelada por um motoqueiro. - Oh, desgraçado! - Berro com ódio e vou a passos firmes pro outro lado da rua. 

— Nem é estressadinha, né? - Dou um pulo ao ouvir a voz de Jungkook ao meu lado e coloco a mão no peito. - Olá, S/N. - Ele diz brincalhão enquanto pega algumas das sacolas, na intenção de me ajudar. 

— Oi, Kookie, eu tô meio... - Sou interrompida por meu celular vibrando, desbloqueio ele com pressa e começo a tremer ao ler a mensagem.  

"Amor... Precisamos de você para que a cirurgia dê certo." 

— Meio...? - Jungkook pergunta com uma sobrancelha levemente levantada e o encaro preocupada, a respiração novamente acelerada. - S/N, aconteceu alguma coisa? 

— Você está de carro, moto, ou qualquer automóvel rápido? - Pergunta cada vez mais nervosa, começando a suar. 

— De moto, por quê? Precisa de uma carona? - Ele pergunta, parecia que também estava consumido pelo o que eu estava sentindo no momento. 

— Na verdade, preciso chegar rápido em um lugar. Extremamente rápido. 


Notas Finais


Mais uma coisinha: eu comecei outra fic (há séculos), e ela NÃO ENVOLVE SÓ O BTS, PELA PRIMEIRA VEZ!

É um crossover de 13 reasons why, em que temos BTS, GOT7 e BlackPink!

E então? Tá afim de ler? Linkezin aqui embaixo

https://spiritfanfics.com/historia/13-reasons-why-8694027

O que acharam do capítulo?

Por favor, comentem pra mim, isso faz com que eu melhore meu trabalho 😊


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