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História Aleatória (Imagine Kim Taehyung) - Capítulo 6


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


OI, povinho!

Eu sei que prometi postar ontem, mas meu notebook deu um probleminha... Mas eu estou postando hoje, fiquem felizes!

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction Aleatória (Imagine Kim Taehyung) - Capítulo 6

Capítulo 6 

S/N 

Assim que vejo os dois vindo em minha direção, penso duas vezes se o melhor seria sair correndo e ficar trancada dentro de casa pra minha vida toda. Que papelão. Bilhões de pessoas no mundo, e o Taehyung tinha que ser amigo logo do Jungkook... 

É, estou numa onda de azar do caramba. 

— S/N... - Respiro fundo e arrumo minha postura assim que Tae remete a palavra para mim. - Esse daqui é Jungkook, um amigo meu de uns tempos atrás... Na verdade, eu já fui babá dele, pode acreditar, e no fim de tudo viramos grandes amigos. - Dou um sorriso amarelo para os dois e, assim que vejo o olhar e o sorriso de Jungkook dizendo "eu realmente vou acabar com a sua vida exatamente agora", sinto um arrepio em toda a minha espinha. - Kookie, essa daqui é a S/N... - O idiota ainda dá um pequeno aceno movimentando os dedos e ergue a sobrancelha. 

— Ela estuda comigo, mas nunca fomos muito de conversar... - Ele continuava me matando pelo o olhar, e eu só queria me jogar no meio da rua. Deus, por que isso tem que acontecer comigo? 

— Ah, que legal... - Tae sorri e se desprende do amigo, vindo até mim e me abraçando pelos ombros. - Conheci S/N esses dias atrás no Burger King, ela realmente é adorável... - Ele me dá um grande sorriso e sou obrigada a fazer a mesma coisa. 

É mesmo? - Jungkook pergunta chegando mais perto, parecendo um chefão da máfia que iria me metralhar com várias merdas. - Não sabia que conversava tanto assim com homens, S/N... - Ele para na nossa frente e me olha de cima, e o que eu mais queria era cuspir bem no meio da fuça dele. 

— Pois é, as aparências enganam... - Ergo uma sobrancelha e ele dá um meio sorriso, logo se direcionando até Tae. - Foi muito bom rever você hoje, Tae hyung, mas eu realmente preciso ir. - Ele volta a me encarar. - Estou com muitos problemas em física, então preciso estudar... - Jungkook fica olhando minha alma enquanto eu apenas desviava o olhar. 

— Aposto que não sabe que S/N é de exatas... - Jungkook ergue levemente as sobrancelhas e dá um sorriso de canto dizendo "e as coisas só melhoram para sua morte chegar mais cedo". Deus, o que eu fiz pra merecer isso?! 

É mesmo? - Ele me pergunta e acabo afirmando com a cabeça, sendo que eu queria dar um tiro no pênis do menino coelho retardado que estava na minha frente. - Então... Será que e você poderia me ajudar com a matéria, S/N? - Engulo em seco. Oh, não. Deu bosta. 

— Hã... - Levo um olhar para Tae, que sorria como se aquela fosse a melhor situação que poderia acontecer. Você está errado, V, completamente errado. - Acho que... Sim? - Dou um falso sorriso para ele, que mudou o olhar para um que dizia "agora sim, você está na palma da minha mão". 

— Ótimo... - Ele sorri de canto e direciona seu olhar para o amigo. - A conversa realmente está boa, mas eu preciso ir agora. - Ele dá um leve tapinha no ombro de Taehyung e abre um sorriso. - Foi muito bom ver você de novo, hyung. - Sinto o sorrio de Tae em meu pescoço, já que o mesmo deitou sua cabeça por lá. Jungkook volta a me olhar, e posso sentir seu ar de vitória. - E muito obrigado por ser tão legal em me ajudar, S/N... - Ele dá um beijo em minha bochecha e sinto ficar vermelha. Na cabeça de Tae, eu estava com vergonha; Na minha cabeça e na de Jungkook, eu estava com raiva. - Nos vemos amanhã... - Ele dá as costas e solto o ar que estava segurando até agora. 

— Kookie é legal, né? - Tae sussurra em meu ouvido e afirmo com a cabeça. 

Não sei se minha afirmação foi para concordar com o que Taehyung disse, ou se eu simplesmente estava aceitando a minha entrada no inferno. 

*          *          * 

— Como foi a aula? - Assim que pedimos nossas casquinhas e nos sentamos em uma mesa da sorveteria, Tae me pergunta interessado e com o sorriso mais lindo do mundo. Já esqueci completamente tudo o que aconteceu depois de andar um pouco com ele. 

— Ah, normal na medida do possível. - Ele dá um pequeno sorriso e toma mais um pouco de sorvete. - E você? O que fez de manhã? - Ele dá de ombros. 

— Nada de muito interessante... Apenas fui visitar a minha irmã... 

— Você tem uma irmã? - Pergunto surpresa e ele afirma. - Qual o nome dela? 

— Yuna... - Dou um pequeno sorriso. - Ela estava com saudades minhas, então eu fui vê-la ontem no... - A frase morre e ele suspira alto. - No hospital. - Arregalo os olhos e até engasgo com o sorvete. Assim que ele vê minha expressão, Tae transforma seu lindo sorriso animado num triste e que quase me fez acariciar sua cabeça. - Ela foi internada dois anos atrás com câncer de pulmão, e... Ela está melhor esse ano, os médicos já disseram que provavelmente ela será liberada no final do ano, então eu estou mais calmo. - Ele suspira alto de novo e força um sorriso. - Mas não precisa se preocupar, ela não vai morrer ou alguma coisa do tipo... 

— Tae, não fala assim... - Ele começa a rir. 

— E você? Tem irmãos? 

— Sim, uma irmã. Lee é uma peste em casa, já bati muito nela por ficar vestindo minhas roupas e gastando toda a maquiagem que eu quase nem uso direito... - Ele começa a rir. - Acredita que um dia desses minha mãe me culpou porque minha irmã tinha pegado um salto meu e torceu o pé quando foi andar na escada? Ela falou um monte, que eu não sei esconder as coisas dela e que eu deveria ter mais cuidado com uma criança de sete anos! - Taehyung começa a rir. 

— É a primeira vez que você toca no assunto mais comum entre adolescentes... - Reviro os olhos e dou um pequeno sorriso. 

— É melhor eu nem comentar, porque você vai ouvir o mesmo discurso de todo adolescente. Eu odeio meus pais... Sério, eles tentam parecer pais participativos, mas é tudo mentira. - Mexo no meu sorvete e Tae me observa curioso. - Eles vivem comprando coisas pra mim, e não é que eu seja egoísta e esteja sendo mal agradecida, mas eu realmente não gosto quando eles fazem isso. Nem sabem do que eu gosto! Eu ganho cada roupa que só por Deus... - Encaro Taehyung, que continuava com a mesma cara. - Sabe, eles usam isso como desculpa de que me amam, mas isso pra mim não é uma prova de amor. Eu só... Eu só acho que eles precisam parar de ser tão estúpidos comigo e perceberem que eu não sou mais criança, eu quero viver a vida do mesmo jeito que eles viveram quando tinham a minha idade, viajando pra lugares legais, saindo com os amigos nos fins de semana... Eles nem me deixaram dormir na casa da minha amiga, só porque a minha irmã queria ir junto! - Respiro fundo, tomando o ar que eu acabei perdendo depois de falar tanto. Olho para Taehyung. Ele estava de boca aberta e olhos arregalados. - O que foi? - Ele engole em seco e é aí que eu sinto uma lágrima quente rolar por todo a minha bochecha. 

Eu estava chorando desde a hora que comecei a contar a minha vida, a contar aquilo que eu jamais tinha contado, aquilo que era um segredo meu e acabei de compartilhar com Taehyung. 

— S/N? - Dou uma fungada e sinto meus olhos com mais lágrimas preparadas para serem derramadas. - Você quer sair daqui? - Afirmo com a cabeça feito um neném e ele se levanta exasperado, me pegando pelos braços e nos caminhando até um prédio que não era muito longe. 

— Onde estamos indo? - Minha voz falha corta o silêncio e entramos no elevador. 

— Minha casa. - Engulo em seco. Todo o pensamento de ir no apartamento de um homem que mal conheço e que eu iria ficar sozinha com ele vai embora assim que começo a chorar mais ainda, e Taehyung me abraça, nos locomovendo para dentro de sua sala. - Calma, eu estou aqui... - Ele sussurra em meu ouvido. - Agora você pode me contar tudo o que você quiser... Você sabe que pode confiar em mim, certo? - Afirmo com a cabeça. 

— Tae, eu nunca contei isso pra ninguém. - Ergo meu olhar para ele. - E eu... Simplesmente abri minha boca pra você. - Ele sorri. - Eu só... Só queria que alguém entendesse que eu não aguento mais viver naquela casa, mas ninguém consegue me escutar, é como se eu estivesse conversando com as paredes! - Ele acaricia minha cabeça e e dá um grande sorriso. 

— Você pode me contar qualquer coisa, quando quiser. - Ele chega perto do meu ouvido. - Como eu já disse, prevejo que iremos nos ver muito mais do que numa simples sorveteria. - Ele volta a me encarar e guarda uma mecha de cabelo atrás de minha orelha. - Se você quiser, eu posso ser seu pra sempre... - Ele sussurra contra meu nariz e sinto meu mundo parar.  

Se eu te disser que eu aceito, você vai achar que isso é uma loucura? - Digo encarando seus lábios e, quando ele nega com a cabeça, ataco automaticamente sua boca, e graças ao bom Deus ele corresponde. 

Começou com uma simples carícia, porém tudo mudou quanto Tae tomou controle da situação e foi me levando até a parede, me encostando nela e acariciando minhas bochechas enquanto eu apertava seus ombros. Deus, que beijo maravilhoso... Quando a necessidade de ar veio mais forte, acabei nos desprendendo e encarando um sorriso maravilhoso de Tae. 

— Uau. - Digo surpresa. - Isso foi... - Taehyung nos aperta mais ainda. 

— Eu sei, eu sei... - Ele volta a me beijar e vou dando alguns sorrisos no meio do beijo, enquanto ele apenas morde meu lábio inferior no final. - Acho que eu estava precisando disso logo. - Dou um sorriso envergonhada. 

— Eu sei que foi muito bom ter vindo aqui, mas... - Prenso os lábios, relembrando o gosto maravilhoso que Tae tem. - Eu preciso ir, minha mãe vai ficar preocupada se eu não chegar em casa. - Ele faz um bico forçado e dou risada, sendo tomada por seus lábios novamente. 

— A gente se vê amanhã? - Abro minha boca para responder ele, porém sou cortada pelo mesmo. - Ah, não, você vai ajudar o Kookie... - Respiro fundo. Por que é que ele tinha que me lembrar daquilo? - Tudo bem, eu posso ir na sua casa de noite... - Engulo em seco. - Tem algum problema? - Nego com a cabeça. 

— Meu quarto é o único do segundo andar. - Ele afirma com a cabeça. - Só não vá se machucar, por favor... - Ele dá um grande sorriso e sela meus lábios novamente. Estou começando a ficar viciada nisso! 

— Ok... - Ele acaricia minha testa. - Agora vai. - Ele abre a porta para mim e o puxo para mais um beijo antes de sair do apartamento e seguir meu caminho pra casa. 

*          *          * 

Assim que chego em casa, saio correndo em direção para a cozinha, com fome. Pelo silêncio que a casa estava, não tinha ninguém em casa. Ótimo. Monto um sanduíche e percebo um pequeno bilhete na geladeira, com meu nome no final. 

"Filha, cuide de sua irmã. Eu e seu pai fomos ao mercado." 

Respiro fundo.  

— LEE! - Dou um berro para que ela descesse, porém não tenho respostas. - LEE, VEM AQUI PRA COZINHA! - Mais uma vez, ninguém me responde. - Aish... - Começo a subir as escadas, provavelmente ela está mexendo nas minhas coisas e vai apanhar de mim de novo. - LEE, EU NÃO ESTOU COM BRINCADEIRA, VENHA PRA CÁ! - Entro no meu quarto e ela não estava lá. - Onde essa menina está? - Volto para as escadas, indo até seu quarto. - LEE, EU NÃO QUERO BRINCAR DE ESCONDE-ESCONDE, PODE APARECER! - E ela não estava lá. 

Começo a caçá-la em toda a casa, porém eu não a encontrava em lugar nenhum. Quando fui para a lavanderia, quase tive um ataque cardíaco. A porta estava aberta e pude ver um rastro de lama, fora um pedaço de um salto preto meu. 

— Não, não, não me diga que está acontecendo o que eu estou pensando... - Começo a seguir o rastro de lama, feito louca, meus olhos já estavam ficado molhados. - LEE! - Dou um berro, porém a rua continua silenciosa. - Deus, não pode ser! - Começo a apressar meu passo no rastro, porém ele acabou na esquina. - Não.  

Lee havia saído de casa e estava perdida. Acabo sendo acordada de meus devaneios com uma notificação de mensagem no celular de minha mãe. Deus, meus pais vão me matar! 

"Já estamos chegando, querida. Espero que vocês estejam bem."


Notas Finais


Ai. Meu. Cu.

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