1. Spirit Fanfics >
  2. Além da Esperança >
  3. XV - Estigma.

História Além da Esperança - XV - Estigma.


Escrita por: Vexus

Notas do Autor


Voltei e com um capítulo novo! \o/

Desculpa a demora, eu estava viajando e.e
Mas sem delongas, espero que gostem.

Boa leitura!

P.S.: Caso tenha algum erro, por favor, me avisem.

Capítulo 16 - XV - Estigma.


Ryeowook engoliu em seco já que a situação estava ficando cada vez mais delicada. Como não fora capaz de ouvir a porta sendo aberta? Deveria ter permanecido em seu lugar e talvez as coisas não estivessem assim.

– Do que você está falando? – Hyoyeon indagou, tentando desconversar.

– Não se faça de desentendida. – Sunny depositou o copo na mesinha ao lado da porta e virou-se para a garota. – Eu ouvi a conversa de vocês do corredor.

– Sunny...

– Quer dizer que meu irmão estava vivo esse tempo todo e vocês sabiam? – encarou cada um dos residentes do cômodo. – Todos vocês?!

– Assim como você, eu acabei de descobrir. – Kangin se justificou. – Mas escute o que Hyoyeon tem a dizer...

– Eu não vou escutar nada! – ela abriu os braços. – Como você ficaria se soubesse que sua única família, que você achava que tinha morrido, está viva desde então?

– Eu sei como...

– Não! Você não sabe! – gritou deixando as lágrimas escorrerem. – Passei minha vida inteira sofrendo com a perda de alguém que nem se quer havia partido!

– Eu sei disso! – Hyoyeon retrucou em igual tom, os ânimos começaram a se alterar. – Pensa que não percebo você anda se lamentando pelos cantos, chorando em silêncio pela morte do seu irmão?! Sua dor se tornou nossa a partir do momento que aceitou viver naquele esconderijo!

– Então por que não me contou?!

– Porque achei que você estava morta! – a última palavra calou a todos. – Tente imaginar como eu me senti ao ver Sungmin vivo.

Sunny abriu a boca para responder, mas a porta sendo aberta a interrompeu. Uma enfermeira entrou, seu semblante era de assombro enquanto seus olhos estavam arregalados. Ela olhou para todos no recinto e então franziu a testa.

– O que se passa aqui?

– Nada... Apenas uma conversa. – Sunny respondeu, enxugando o rosto molhado.

– Para mim, essa “conversa” parece mais uma discussão. – a mulher continuou. – Devo lembra-los de que aqui é um ambiente hospitalar? Consegui ouvir os gritos do final do corredor.

– Desculpe-nos... – Kangin falou. – Elas estão muito agitadas com tudo o que está acontecendo.

– Sei... – a enfermeira olhou a prancheta que carregava e então balançou a cabeça. Não iria tolerar aquelas atitudes em seu turno. – Por precaução vou ter que pedir que se retirem.

– O quê? Por quê? – Hyoyeon indagou.

– Por que quero evitar que episódios como esse se repitam. – ela respondeu secamente. – Tenho que zelar pela saúde dos pacientes seja ela física ou mental.

Hyoyeon engoliu em seco e suspirou, por mais que a enfermeira fosse inconveniente, ela tinha razão.

– Tudo bem. – falou por fim.

A enfermeira assentiu e abriu passagem, permitindo que todos – com exceção do rapaz deitado – pudessem sair sem maiores transtornos. Porém, antes da porta ser fechada, Donghae chamou pela funcionária, que voltou sua atenção para o interior do quarto.

– Eles poderão voltar? – perguntou de maneira suave. – Não gosto de ficar sozinho.

– Terei que pedir permissão ao médico responsável. – a profissional respondeu. – Mas acredito que sim.

– Tudo bem... – ele continuou enquanto encarava a mesinha ao lado da porta. – Será que pode me trazer aquele copo d’água?

––XX––

Sunny seguia pelo corredor a passos firmes, não tinha destino certo, queria apenas ficar longe daquele ambiente, Kangin vinha logo atrás sendo seguido por Hyoyeon e Ryeowook – que permanecia em silêncio. O grupo virou à esquerda e atravessaram uma dupla de portas que desembocava em outro corredor deserto.

– Sunny, espera. – Kangin falou, tentando alcança-la a passos rápidos. – Para onde está indo?

– Pra qualquer lugar! – respondeu irritada. – Só quero ficar sozinha.

– Vai mesmo estragar uma amizade de anos? – A garota parou. – Estávamos tentando te proteger. Não sabíamos como você iria reagir.

– Proteger, você diz. – a voz saiu grave e com uma leve pitada de sarcasmo. – Como esconder meu irmão de mim é proteger?

– Porque ele não era mais o mesmo. – Hyoyeon respondeu. – Heechul inseriu uma inteligência artificial em sua cabeça, transformando-o completamente. Sungmin se tornou uma pessoa sanguinária e cruel. – ergueu o olhar e encarou a garota. – Não queria que o visse dessa maneira.

– Inteligência artificial? – ela repetiu. – Que tipo de história é essa?

– Se não acredita em mim, pergunte a qualquer um que sabia sobre ele. – Hyoyeon retrucou. – Kyuhyun, Shindong, Taeyeon ou até mesmo Bora.

– Quem é Bora? – Sunny questionou, franzindo o cenho.

– A garota que está com Jessica no ambulatório. – Ryeowook respondeu. – Ela nos ajudou a entrar na mente de Sungmin para procurarmos informações sobre Heechul.

– Sungmin tentou mata-la porque Bora era a testemunha de um atentado que suspeitávamos ter ligação com Heechul. – Hyoyeon completou. – Não vou tentar convence-la, acredite se quiser.

Sunny respirou fundo e virou-se de costas, seguindo pelo restante do corredor. O trio permaneceu onde estava e assistiu enquanto a garota sumia ao subir pelas escadarias até o andar superior.

– Sunny... – Kangin sussurrou.

– Deixe-a. – Hyoyeon falou. – Se ela não quer acreditar, o problema não é nosso. Sabemos que a história é verdadeira.

Por mais que Kangin detestasse aceitar, Hyoyeon tinha razão. Sunny possuía um gênio difícil que poucos conseguiam lidar. Tentar convencê-la de que ninguém ali estava mentindo seria uma tarefa árdua.

– Então... – ele começou, mudando de assunto. – Para onde vamos?

– Não sei. – Hyoyeon respondeu. – Alguma sugestão Ryeowook?

– Bem... – o rapaz deu de ombros. – Já é manhã então vamos até Taeyeon, ela precisa ouvir o que se passou dentro da cabeça de Sungmin.

 

Passava das sete da manhã quando o carro atravessou as grades de ferro fundido e parou em frente à porta da garagem. O motorista desceu, contornou o veículo e abriu a porta direita na parte de trás. Heechul suspirou e desceu, sentindo-se calmo por finalmente ter chegado a um ambiente reconfortante.

– Senhor... Gostaria de pedir algo. – havia receio na voz do funcionário.

Heechul virou-se e o encarou. Aquele era o seu segundo motorista particular do ano – já que o primeiro pedira demissão alegando ter conseguido uma oportunidade com um salário melhor – esse, porém, era alguns anos mais novo. O homem vestia um terno preto simples, sapatos de couro, luvas brancas e um cap decorado com finas faixas douradas.

– Não vai pedir demissão, não é? – perguntou de maneira cansada. – Já não basta o que aconteceu no começo do ano.

– Não senhor. – ele procurou se acalmar, tentando encontrar as palavras corretas. – Eu queria saber se o senhor precisaria de meus serviços hoje. Gostaria de voltar para casa mais cedo.

– Teria algum motivo especial?

– Ontem foi o nascimento do meu filho. – respondeu de maneira suave. – Passei o dia na Sede então não pude acompanhar.

– Está me culpando?

– Não, eu... – ele estava tenso. – Gostaria de vê-lo pela primeira vez.

Heechul sorriu de canto e balançou a cabeça. Por mais que detestasse dar folgas desnecessárias para seus funcionários, viu-se tentado a agraciar o rapaz. Não estava sendo generoso ou algo tipo, apenas sentia-se cansado demais para discutir sobre quanto o pedido soava banal. Ainda era cedo e o movimento no comércio era mínimo, se precisasse voltar para a Sede, ele teria que dirigir o próprio carro.

– Pode ir. – falou subindo as escadas que davam acesso à porta de entrada. – Eu consigo me virar sozinho. Além disso, tenho outros funcionários que podem ocupar seu lugar, temporariamente.

– Obrigado, senhor. – o rapaz sorriu, emocionado. – Prometo não demorar muito.

Heechul o dispensou com um movimento de mão, parou em frente das portas de madeira e entrou. Quando o som das dobradiças ecoou pelo amplo espaço, uma de suas empregadas rapidamente veio ao encontro. Ela retirou o blazer do paletó e o colocou em um pequeno armário no canto.

– Gostaria de se alimentar? – ela perguntou de maneira suave, quase robótica.

– Não. – ele respondeu enquanto subia as escadas, indo em direção ao seu quarto. – Vou descansar. Chame-me quando houver alguma emergência.

– Sim senhor. – ela fez uma pequena reverência e sumiu ao atravessar às portas que davam acesso a cozinha.

Heechul seguiu pelo corredor, passando em frente a porta que dava acesso a sua biblioteca, e entrou no quarto. O cômodo estava iluminado apenas com a luz do sol que incidia pelas extensas janelas, a cama, perfeitamente arrumada, parecia convidativa. Ele retirou os sapatos, sentindo-se aliviado quando a sola tocou o chão frio, e caminhou em direção ao banheiro.

Olhando-se no espelho, Heechul reparou nas olheiras e nas linhas de expressão acentuadas. Estava exausto e seu corpo fazia questão de expor isso ao mundo. Suspirou e arregaçou as mangas até os cotovelos, abriu a torneira e – com as mãos em formato de concha – jogou água no rosto. O líquido escorreu pela pele e molhou uma pequena parte da gola da vestimenta.

Respirou fundo enquanto enxugava a face, apesar do estresse do dia-a-dia, estar em um ambiente confortável era extremamente relaxante. Ele colocou a toalha de volta no gancho e retornou para o interior do quarto. Deitou-se na cama, sem e preocupar em mudar de vestimenta, e fechou os olhos. Sua mente era embalada pelo som do vento e o cantar de pássaros fora da dali até lentamente mergulhar no sono profundo.

––XX––

– Faça alguma coisa! – o homem gritou para o médico. – Não paguei uma fortuna para você se mostrar um incompetente!

– Sinto muito senhor, mas a condição em que ela se encontra é muito frágil. – o profissional respondeu. – Se tentarmos salvá-la, a criança morrerá.

– Me poupe das suas desculpas. – ele exclamou, a plenos pulmões. – Se o chamei aqui é porque sei que você é competente o suficiente para não cometer erros!

– Tudo bem, farei o que estiver ao meu alcance. – o médico falou enquanto atravessava as portas brancas.

Heechul viu quando o homem – mais precisamente seu pai – passou as mãos pelos cabelos e sentou nas cadeiras do corredor. Não podiam estar passando por isso, aquela situação não era real, respirou fundo e fechou os olhos tentando acalmar-se. Várias horas se passaram e nada lhe fora dito desde então. Já não aguentava mais esperar quando as portas foram abertas novamente e o médico retornou.

– Senhor, seu filho nasceu com saúde. – ele falou de maneira suave. – Mas infelizmente, durante o processo, sua esposa veio a falecer.

– Impossível... – Woonjun sussurrou. – Como pôde permitir isso? Como?!

– Sinto muito por sua perda, mas fizemos o que foi possível. – o profissional explicou. – Ela deu a vida para trazer seu filho ao mundo.

Woonjun virou o rosto e encarou uma criança, com pouco mais de oito anos, sentada em uma das cadeiras no corredor. Não sabia como contaria ao seu próprio filho que a mãe havia falecido no parto do irmão – temia como Heechul reagiria. Ele caminhou e agachou-se na frente do jovem, que instantaneamente tocou-lhe as bochechas.

– Porque está chorando papai?

A pergunta pegou-lhe de surpresa. Ao levar uma das mãos ao rosto, Woonjun percebeu que pequenas e singelas lágrimas escorriam.

– Por nada, meu filho. – ele respondeu, sorrindo de canto. – Heechul... Eu queria lhe dizer algo.

– É sobre a mamãe? – o garoto inclinou a cabeça de lado. – Ela vai voltar pra casa?

– Não meu filho, infelizmente não. – Woonjun abaixou o olhar. – Sua mãe faleceu, após o nascimento de seu irmão.

– Ela morreu?

– Sim... Mas nos deixou um último presente. – falou enxugando os cantos dos olhos. – Queria vê-lo?

Heechul levantou e, sem avisar, correu para o fim do corredor enquanto as lágrimas escorriam.

– Eu não quero ver essa aberração. – ele falou, sentindo o ódio crescer em seu peito. – Nunca!

––XX––

Ele abriu os olhos e encarou o teto. Detestava relembrar aquela cena, e não sabia ao certo porque sonhara com ela. Talvez o fato de reencontrar Yesung, ou talvez os inumanos estarem retornando depois de anos. Uma leve pontada atingiu sua nuca e lentamente sua cabeça começou a doer; levantou frustrado e caminhou em direção ao banheiro.

De dentro do pequeno armário, ele retirou um comprimido e o engoliu. Batidas na porta chamaram sua atenção e ele retornou para o cômodo – uma de suas empregadas havia entrado e agora se encontrava em frente à cama. Ela mantinha as mãos na frente do corpo enquanto sua expressão era suave.

– O que houve? – Heechul perguntou enquanto massageava as têmporas.

– Passam das dez horas senhor. – ela informou calmamente. – Gostaria de comer algo?

Ele olhou o relógio de pulso e percebeu que a funcionária não estava mentindo.

– Sim. – respondeu balançando a cabeça. – Vou me banhar antes de descer.

– Como quiser. – ela assentiu e se retirou do quarto.

Heechul voltou para o banheiro e se despiu – o banho realmente servira para acordá-lo por completo. Vestiu algo limpo e desceu para a cozinha onde a mesa estava devidamente posta para apenas uma pessoa. Ele sentou e começou a se servir. Quando estava na metade da refeição, uma de suas funcionárias, mais precisamente a governanta, se aproximou e parou ao seu lado.

– Senhor? – sua voz era rouca, porém melodiosa.

– O que deseja? – retrucou após engolir.

– Queria saber se queres algo especial para o jantar.

– Não... Para ser sincero eu não dormirei em casa hoje. – informou vendo que a mulher assumia uma expressão de dúvida. – Terei muito trabalho e isso me forçará a passar a noite na Sede.

– Compreendo.

– A organização da casa está sob sua responsabilidade. – confiou e então bebeu parte do suco. – Caso aconteça algo de suspeito, notifique-me.

– Sim, senhor. – ela fez uma pequena reverência e sumiu ao atravessar as portas da cozinha.

Após terminar de se alimentar, Heechul ficou um tempo encarando a louça de porcelana. De fato ele não dormiria naquela casa àquela noite, com a situação em que a Zona Comercial se encontrava, viver ali estava ficando cada vez mais perigoso.

 

Bora mantinha um pano úmido sobre a testa enquanto fechava os olhos. Estava deitada em uma cama simples de metal no ambulatório, havia tomado alguns comprimidos para melhorar sua dor de cabeça e agora esperava pacientemente eles fazerem efeito. Ao seu lado, sentada em uma cadeira, estava Jessica.

Ela mexia nas prateleiras de maneira calma, estava guardando o material usado no processo.

– Isso costuma acontecer com frequência? – a cientista perguntou de maneira tímida.

– Apenas quando uso minhas habilidades por tempo demais. – a garota respondeu após respirar fundo.

– Não sente medo do que pode acontecer?

– Já passei dessa fase quando não compreendia que podia entrar nas mentes das pessoas. Muitas vezes, eu acabava por absorver parte das emoções alheias das quais não tinha conhecimento.

– Como assim? – Jessica encarou a garota deitada por alguns segundos.

– Sofri com a perda de pessoas que nunca conheci, já senti a dor do parto e a alegria de amar e ser retribuído. – havia pesar em sua voz. – Com isso aprendi ignorar certas emoções. Por isso pareço tão indiferente em algumas ocasiões.

– E isso não te incomoda?

– Um pouco. – confessou após um longo suspiro. – Mas eu não tenho tempo para pensar nisso agora.

Jessica sorriu de canto e fechou as portas do armário. A enfermaria do abrigo começava a ganhar movimento com a chegada dos feridos da segunda noite de invasão. Alguns quartos possuíam pacientes enquanto outros eram aprontados para os que chegariam dali a algumas horas. Ali, no local em que elas se encontravam, a situação era um pouco diferente.

Tudo estava silencioso e os objetos permaneciam intocados, como se nunca tivessem a intenção de serem usados. Por algum motivo parte da aquela área da enfermaria permaneceria intacta.

– Deveríamos voltar. – Bora comentou enquanto sentava.

– Não, você precisa descansar. – Jessica a interrompeu. – Está exausta.

– A dor de cabeça passa mais rápido do imagina. Além disso, nada que uma boa noite de sono não resolva o meu cansaço.

– Se está dizendo... – a cientista cruzou os braços. – Te acompanho daqui a pouco, preciso organizar os objetos que utilizamos.

Bora levantou da cama, sentindo seus joelhos fraquejarem por alguns segundos, e seguiu em direção dos corredores – precisava conversar com Ryeowook e os outros – e algo dizia que ela os encontraria no quarto de Donghae. No trajeto, uma garota passou apressadamente e esbarrou em seu ombro, fazendo-a perder o equilíbrio minimamente.

– Não está me vendo?! – perguntou apoiando-se na parede.

– Desculpe, estava distraída... – a garota murmurou sem se virar. Ela tinha cabelos loiros e era alguns centímetros mais baixa.

– Deu pra perceber. – Bora resmungou enquanto retomava a caminhada.

– Espere. – ela chamou e então a inumana se virou. – Sabe onde posso encontrar uma pessoa chamada Bora?

– Sim... Sou eu. – respondeu franzindo o cenho. Mais atrás, surgindo no fim do corredor, Jessica se aproximava. – O que quer falar comigo?

– Preciso saber uma única coisa. – ela murmurou e então respirou fundo. Seus olhos estavam vermelhos, como se tivesse chorado recentemente.– Você foi atacada e quase morta por um soldado?

– Por Sungmin. – a inumana corrigiu. – Ele tentou me estrangular, mas por sorte consegui sobreviver.

Bora completou mostrando a marca em seu pescoço, que apesar de estar mais fraca, ainda persistia. A garota franziu o cenho e engoliu em seco, abaixando o olhar para o chão. Jessica estava próxima o suficiente para que seus passos pudessem ser ouvidos, ecoando pelas paredes.

– Sunny? – ela perguntou, arqueando uma sobrancelha. – O que está fazendo aqui? Aconteceu algo?

– Não. – a garota respondeu. – Estava andando pelo abrigo e acabei esbarrando em Bora.

– Hum... Está vindo do quarto de Donghae?

– Sim, mas a enfermeira nos expulsou. – ela desviou a atenção para a inumana. – Obrigada por essas informações.

Sunny virou-se de costas e seguiu pelo corredor a passos firmes e rápidos. Jessica franziu o cenho enquanto encarava as costas da garota, não sabia ao certo, mas teve a impressão de ver rastros de lágrimas. Balançou a cabeça e voltou sua atenção para Bora, que mantinha a mesma expressão.

– Quem era ela? – perguntou por fim.

– Sunny, uma amiga de Hyoyeon, Donghae e Yesung. – Jessica informou. – O que vocês conversaram?

– Ela me perguntou sobre Sungmin, mais precisamente se eu havia sido atacada por ele. – respondeu balançando a cabeça. – Enfim, precisamos saber onde eles estão, já que a enfermeira expulsou todos do quarto.

– Tem razão. – a cientista concordou. – Taeyeon comentou que queria saber tudo o que havia acontecido com vocês.

– Acha que eles podem estar lá?

– É uma possibilidade. – ela suspirou e então continuou. – De qualquer forma não temos muitas opções.

Bora assentiu e retomou sua caminhada sendo seguida por Jessica.


Notas Finais


E ai? O que acharam?
Comentem!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...