Kibum destrancou a porta e entrou. No chão, próximo à entrada, ele encontrou uma pequena pilha de correspondências – que se acumulavam devido a falta de moradores. Subiu as escadas de maneira lenta, ouvindo a madeira ranger com seu peso, e entrou no pequeno apartamento. O prédio não recebia manutenção há alguns anos, e nas paredes, as manchas de infiltração chamavam a atenção. Kibum fechou a porta e deixou a bolsa cair ruidosamente no chão enquanto se dirigia ao banheiro – lavou o rosto e encarou seu reflexo.
Preciso sair daqui. Pensou enquanto fechava a torneira.
A imagem do homem o seguindo ainda era vívida na memória e se suas teorias estiverem corretas, aquela casa não é mais segura. Arregaçou as mangas e trincou os dentes quando um dos dedos esbarrou no ferimento, instantaneamente o curativo assumiu uma tonalidade avermelhada. Suspirou fundo e abriu o pequeno armário, retirou as bandagens e o álcool, e então o fechou. Após um rápido banho, Kibum refez o curativo tendo o cuidado de limpá-lo da maneira correta.
Caminhou em direção a cozinha e abriu a geladeira, estava faminto e o único alimento disponível provinha de caixinhas de comida chinesa que pedira em um fast-food dias antes. Bufou irritado enquanto fechava o eletrodoméstico – teria que sair para comprar comida. Mas e se seu perseguidor estivesse esperando do lado de fora? Engoliu em seco e respirou fundo, desenvolver o medo de sair de casa era absurdo. Enquanto pegava seu casaco e sua carteira, um barulho vindo do andar de cima chamou sua atenção.
– De novo não... – sussurrou de maneira cansada.
Aproximou-se da gaveta onde guardara a arma e a pegou, tendo cuidado de coloca-la sob a blusa. Subiu as escadas cautelosamente e abriu a primeira porta, o apartamento continuava revirado, consequência do tumulto da noite anterior. Voltou ao corredor e seguiu para o apartamento seguinte, o mesmo em que encontrara Tiffany e Andrew. Assim que seus pés tocaram o interior da residência, uma brisa soprou pela janela aberta, arrancando calafrios de seus braços.
Caminhou lentamente e encarou a abertura, lá fora, a cidade permanecia silenciosa – os postes iluminando as calçadas desertas. O vento soprou novamente, dessa vez mais forte, e as cortinas balançaram.
– Admirando a vista?
Kibum virou-se rapidamente, preparado para sacar a arma se preciso, mas sua mão foi segurada. Ele tentou puxa-la, mas a força da outra pessoa era superior a sua – pelo principal motivo da mão em questão pertencer ao braço ferido.
– Pelo visto já trocou o curativo. – a voz era suave, e ao erguer o olhar, Kibum percebeu a quem ela pertencia.
– Tiffany?
– Achou que era um fantasma? – retrucou.
– O que ‘tá fazendo aqui? Veio sozinha?
– Não, Andrew está verificando o quarteirão. – respondeu de maneira calma. – Não posso ser detectada, em hipótese alguma.
– Certo... Porque veio até aqui? – Kibum cruzou os braços.
– Preciso saber como conhece Jessica.
– Achei que fosse óbvio. – falou. – Eu trabalho na Sede e por consequência convivia com ela, porém não nos encontrávamos a toda hora.
– Sabe por que ela resolveu fazer tudo isso?
Kibum suspirou enquanto procurava um local para sentar, pelo jeito aquela conversa seria longa.
– Jessica sempre foi muito inocente, raramente duvida do que as pessoas dizem. – Puxou uma cadeira e a levou para perto da moça. – Acho que essa “inocência” se perdeu no mesmo instante em que Heechul resolveu mostrar quem realmente era.
– Fico imaginando por que não houve outros que resistiram. – murmurou. – Por que só ela foi contra as ordens de Heechul?
– Pensa que é fácil contraria-lo? – Kibum rebateu. – Aquele homem é capaz de te matar e sumir com qualquer informação que o incrimine. Várias pessoas já bateram de frente e duvidaram de suas ordens.
– E onde estão elas?
– Meu setor foi o que teve mais baixas, todos se recusaram a apoia-lo. – a frase soou como um lamento. – Por que acha que esse prédio está vazio? Todos os meus amigos estão presos... – ele se interrompeu e então balançou a cabeça. – Quero dizer... Não sei onde eles estão e se sequer estão respirando.
Tiffany engoliu em seco e voltou sua atenção para a rua. Andrew estava demorando demais e aquilo estava deixando-a apreensiva.
– Por que continua morando aqui? Por que não procurou outro local para morar? – indagou em se virar.
– Porque aqui tenho o equipamento necessário para trabalhar na coleira e, além disso, é a única casa para qual tenho para onde ir.
– Coleira? – Tiffany franziu o cenho. – Não sabia que Heechul estava criando equipamentos para animais.
– Me segue. – respondeu após sorrir de canto.
––XX––
A decisão de mostrar o artefato para Tiffany foi espontânea. Àquela altura do campeonato, manter segredos não valia mais a pena. Se ela era amiga ou inimiga, contar-lhe sobre a coleira não faria diferença nenhuma. Ele abriu a porta do apartamento, ouvindo o ruído baixo da televisão ligada, e permitiu que a mulher o seguisse.
– Bem que poderia limpar esse lugar. – ela comentou. – Uma faxina de vez em quando não mata ninguém.
– Na situação em que estamos, uma faxina é a ultima coisa em que pensaria. – respondeu enquanto fechava a porta. – A coleira está dentro da bolsa.
Tiffany olhou na direção em que ele apontava e então abriu a mochila, segundos depois retirou a coleira. De inicio ela estranhou o porquê do governo estar se preocupando em fabricar objetos como aquele, se eles querem monitorar as pessoas, por que usar algo tão visível?
– Essa é a primeira? – perguntou por fim.
– Não, uma das funcionárias já está utilizando. – falou.
– Por que eles usariam algo tão visível assim? Isso não faz sentido, a não ser... – falou enquanto girava o objeto, de súbito, algo chamou sua atenção. Na parte interna, colada ao painel da trava, havia um pequeno quadrado preto que se mesclava à coloração do artefato. – Sabe o que é isso?
Kibum se aproximou e assistiu enquanto Tiffany removia o pequeno objeto do tamanho de uma cabeça de prego. Ao vê-lo, o cientista franziu o cenho, como não havia visto aquilo?
– Não faço ideia. – respondeu. – Nunca vi algo do tipo.
– Isso é uma escuta. – esclareceu enquanto esmigalhava o quadrado na mão. – Você estava sendo monitorado o tempo todo.
Kibum abriu a boca para responder, mas o barulho vindo do andar inferior o interrompeu. A porta de entrada havia sido arrombada e o som de passos subindo as escadas rapidamente tomou conta do ambiente. Sem pensar duas vezes, Tiffany atravessou o cômodo e colou suas costas à parede, esperando o inimigo surgir.
– Se esconde. – ordenou enquanto sacava a faca. – Vou tentar segura-los o máximo que eu puder.
– Como sabe que não é o seu irmão?
– Andrew nunca faz barulho quando se move.
Kibum assentiu ao ouvir a resposta e então correu para detrás do balcão da cozinha. O som dos passos foi se tornando cada vez mais alto até parar de súbito, Tiffany prendeu a respiração enquanto a maçaneta da porta era girada lentamente.
Assim que o cano da arma ficou visível, Tiffany a empurrou para baixo, pegando o inimigo de surpresa. O soldado cambaleou para frente, expondo o pescoço que rapidamente se estraçalhou com o movimento da faca. O sangue arterial verteu em grandes esguichos, que banharam em questão de segundos, parte do rosto da mulher. Puxando-o para dentro, Tiffany aproveitou o cadáver como escudo enquanto usava a arma inimiga a seu favor. O segundo soldado que subia as escadas teve o peito metralhado, manchando as paredes e o chão com o sangue.
Tiffany respirou fundo, soltando o corpo inerte do primeiro soldado, e enxugou o sangue de sua bochecha. Aquilo fora fácil demais.
– Eu sabia que havia algo de errado, apenas demorei a perceber. – Kibum comentou. – Como pude ser tão burro?
– Não foi culpa sua. – ela falou. – Mas agora não é hora para lamentações, você precisa sair daqui.
– Mas não tenho para onde ir.
Houve barulho de vidro se quebrando e então mais passos. Tiffany suspirou irritada, como havia se metido em uma situação daquela? E onde estava Andrew?
– Merda... – falou por fim. – Me segue.
Tiffany saiu correndo pelo corredor, subiu as escadas e adentrou no apartamento que dava acesso a escada de incêndio. Quando seus pés tocaram o interior da residência, uma chuva de balas atingiu a parede, assustando ambos. Kibum abaixou-se e procurou se proteger atrás da porta – os passos estavam cada vez mais altos. Tiffany engoliu em seco enquanto usava uma mesa tombada como barreira, sabia que o objeto não aguentaria muito, então teria de ser rápida.
Olhou para a janela e em seguida para Kibum, que segurava o cabo da arma firmemente.
– Droga... – grunhiu balançando a cabeça. – Poderia ter usado a arma do soldado morto.
– Tarde demais para lamentações. – Kibum retrucou. – O que faremos?
– Acha que consegue correr até a janela? – indagou apontando para o quadrilátero de vidro. – Qualquer tentativa de contra-ataque é arriscada.
Kibum analisou a situação por alguns segundos. Tiffany tinha razão, não sabiam quantas pessoas estavam subindo as escadas. Duas? Seis? Dez? Era impossível saber. Se ele corresse em direção à janela, ficaria vulnerável, mas se permanecesse parado, seria alvejado assim que os soldados entrassem. Era um beco sem saída, as duas ações teriam o mesmo fim.
– Posso.
– Tudo bem, vou contar até três. – Kibum percebeu hesitação em Tiffany. – Um... Dois...
Kibum fechou os olhos e respirou fundo esperando o término da contagem, mas de súbito ele ouviu o barulho de disparos, gritos e logo em seguida silêncio. Não sabia o que havia acontecido, mas por precaução sacou a arma e a apontou direto para o corredor, iria atirar em qualquer um que aparecesse por ali.
– Tem coragem de apontar essa arma para mim?
Tiffany sentiu os ombros relaxarem quando seu irmão caminhou para área iluminada do apartamento. Estava ferido, com o lábio inferior inchado e o casaco ensopado com sangue e suor, mas apesar de tudo continuava andando como uma muralha inabalada. Tiffany se aproximou e o abraçou por um breve momento para então olha-lo dos pés a cabeça.
– Seu filho da mãe, onde esteve? – Não havia raiva em sua voz, apenas preocupação.
– Enquanto vasculhava o quarteirão, acabei encontrando dois soldados que se preparavam para invadir o prédio pelo telhado. – explicou enquanto enxugava a testa. – Não se preocupe, a maior parte desse sangue não é meu.
– Acho bom. – Tiffany comentou de maneira séria. – Ele estava sendo monitorado.
– Suspeitava. – Andrew balançou a cabeça e então continuou. – Seja lá o que tenha feito, recomendo que saia daqui. Eles mandaram um grupo de seis soldados para te matar, se eles não retornarem, mandarão outros.
– Um número tão pequeno... Estavam confiantes que conseguiriam leva-lo. – Tiffany completou enquanto debruçava-se para fora da janela. – Vamos, você vem com a gente. Os disparos com certeza despertaram a vizinhança.
– O quê? Planeja leva-lo conosco? – Andrew indagou incrédulo. – Quase morremos por causa dele!
– Tem alguma ideia melhor? – Tiffany retrucou vendo o outro permanecer em silêncio. – Achei que não. Anda!
Tiffany atravessou a abertura sendo seguida por Kibum e Andrew. A madrugada seguia silenciosa, com exceção dos latidos de um cachorro que ecoavam pelas ruas desertas. Eles atravessaram a rua e seguiram até um beco escuro onde Andrew fez um bloco de concreto deslizar, permitindo que o trio entrasse nas galerias do esgoto.
Deitado na cama enquanto encarava o teto, Ryeowook fechou os olhos e tentou dormir. Com a carga de estresse e a preocupação, ele acabara se esquecendo do principal e agora o corpo cobrava. Suas costas doíam assim como todos os músculos da perna e braço. Sua mente esvaziou e a respiração ficou lenta e constante, havia enfim adormecido.
Sonhou com a infância e em como Kyuhyun cuidava de tudo enquanto sua mãe saía para trabalhar. Mãe. Chamava-a assim porque era a primeira e única figura materna que possuía em sua vida. Um dia, mais precisamente em seu aniversário de dez anos, Ryeowook decidira perguntar se era adotado – notara divergências na aparência e com o passar dos anos elas só aumentavam. Kyuhyun optou por não mentir e revelara o modo como sua mãe o encontrara – pouco depois dos laboratórios de testes serem fechados. Ryeowook tinha pouco mais de dois anos e iria ser encaminhado para um centro de adoção.
Por mais que ele tentasse lembrar, as memórias do laboratório nunca surgiam – talvez por ter passado por isso quando muito novo, ou porque seu cérebro optara por apaga-las de vez. Uma buzina o despertou de surpresa, forçando sua mente a sair do estado de relaxamento que o sono lhe proporcionava. As pálpebras pareciam pesar uma tonelada enquanto os olhos se acostumavam com a luz forte do quarto. Bocejou e então se sentou, não sabia onde seu irmão estava, mas também não importava – desde que estivesse seguro. A buzina retornou, dessa vez mais aguda, e ele cobriu os ouvidos com as mãos.
O que está acontecendo?
Ainda sonolento, caminhou em direção ao banheiro onde se banhou rapidamente. Após vestir-se, Ryeowook saiu do quarto e seguiu pelos corredores, a procura de alguém que lhe explicasse o que estava acontecendo. Atravessou todo o centro médico e adentrou no refeitório, todas as mesas estavam vazias com exceção de uma. Taemin estava sentado de costas para a porta enquanto mexia em um computador portátil – lembrava-se dele do dia anterior, no momento em que Kangin contara sobre o parentesco entre Yesung e Heechul. Ainda receoso; Ryeowook chamou seu nome e viu quando o garoto virava calmamente.
– Sabe o que está acontecendo? – questionou.
– Bem... – ele franziu o cenho, parecia tentar lembrar-se dos ocorridos. – Ouvi algumas pessoas falando sobre aliados e sobre soldados extras.
– Soldados extras? – Ryeowook ecoou em um murmúrio. – Sabe onde os outros estão?
– Para ser sincero, vi apenas Hyoyeon. – o rapaz confessou enquanto coçava a nuca. – Ela foi para o quarto de Donghae.
– Tudo bem... Obrigado.
– Sem problemas.
Ryeowook virou-se e retornou para o corredor. Teria que refazer todo o percurso até a área hospitalar, um esforço que poderia ter sido evitado se ele tivesse parado para pensar. Quando parou em frente a porta, o som de gargalhadas escapou e ele franziu o cenho, curioso. Assim que entrou no quarto, a dupla interrompeu a conversa e assistiu enquanto o recém-chegado se acomodava.
– Qual o motivo das risadas? – indagou.
– Estávamos conversando sobre ocorridos do passado. – Donghae respondeu. – Aconteceu algo?
– Não... Eu estava dormindo quando uma buzina me acordou. – Ryeowook ajeitou a roupa e depositou as mãos sobre o colo. – O que está acontecendo?
– Ah sim... Os portões do abrigo foram abertos. – Hyoyeon explicou. – Estão retirando os veículos e iniciando os preparativos, daqui a duas horas começarão a chamar.
– Entendo. Encontrei com Taemin e ele me falou sobre soldados extras e aliados.
– Parece que Leeteuk enviou uma parte de seu exército para ajudar no transporte. – ela continuou. – Não sei de muito, apenas ouvi as pessoas comentando.
– Ele cedeu parte de seu exército? – A informação era nova para Donghae. – Isso não é arriscado? Digo... A Zona Agricultora não ficaria vulnerável?
– Até onde sei ninguém além dos envolvidos no acordo sabem sobre ele. – Hyoyeon comentou. – Se Leeteuk fez isso, é porque está confiante que Heechul não suspeitará de nada.
– Mas assim, é algo inesperado. – Ryeowook retrucou enquanto balançava a cabeça. – Falaram com os médicos sobre como os enfermos serão levados?
– O responsável pela área veio até aqui e nos falou. Como a situação dele é estável e as ambulâncias serão usadas para casos gravíssimos, Donghae vai em um ônibus devidamente equipado com os outros feridos. – ela respirou fundo e então continuou. – O único problema é que deve haver, pelo menos, um acompanhante ao seu lado.
– E quem foi escolhido?
– Hyoyeon se ofereceu. – Foi Donghae quem respondeu. – Não deu brecha para perguntarmos aos outros.
– Apenas eu consigo bater de frente com esse problemático sem perder a paciência. Além disso, não acho que Kangin ou Sunny sairão melhor que eu.
– Tudo bem. – Ryeowook falou enquanto esfregava as mãos na calça. – Espero que saiba o que está fazendo.
Hyoyeon sorriu de canto, apreciando o consentimento do jovem. Quando o breve momento de silêncio se instaurou, a porta do quarto foi aberta de maneira tímida. A garota que lentamente adentrava parecia receosa com que estava fazendo, os cabelos estavam bagunçados e a expressão exalava cansaço. Ela avançou, parando entre as cadeiras de Ryeowook e Hyoyeon.
– Sunny... – Donghae quebrou o silêncio. – Aconteceu algo?
– Não... – o tom de voz saiu rouco. – Eu... Eu vim aqui me desculpar.
– Desculpar? – Hyoyeon arqueou uma sobrancelha. – Pelo quê exatamente?
– Por minha reação exagerada em relação a meu irmão. – Sunny parecia realmente arrependida. – Agora entendo que o que fizeram foi para o meu bem.
– Agora entende? – ela cruzou os braços e levantou. – O que te fez entender?
– Falei com Bora e ela me falou o que havia acontecido. – Sunny abaixou o olhar. – Desculpa duvidar de você.
Hyoyeon se aproximou da garota e a abraçou, por mais que a discussão tenha sido feia, Hyoyeon considerava que a relação era mais valiosa do que alimentar uma raiva desconexa.
– Nunca mais duvide do que estamos falando. – murmurou.
– Meu Deus... Acho que vou chorar... – Donghae falou enquanto fingia enxugar uma lágrima.
Ryeowook sorriu enquanto balançava a cabeça, era impressionante o relacionamento que eles possuíam – apesar das brigas, conseguiam se perdoar. Sunny colocou uma mecha atrás da orelha e esfregou as mãos, parecia nervosa.
– Acha que poderiam me fazer um favor? – ela indagou por fim, ganhando atenção de todos. – Queria ver como meu irmão está.
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