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História Além da Esperança - XXIII - Terra de Ninguém.


Escrita por: Vexus

Notas do Autor


Voltei ~('-'~)

Então... Eu sei que o capítulo tá pequeno em relação aos já escritos, mas minha semana foi muito corrida e eu espero que vocês entendam.

Espero que gostem.
Boa Leitura.

P.S.: Se houver algum erro, por favor, me avisem.

Capítulo 24 - XXIII - Terra de Ninguém.


Frio e escuridão. Uma ventania abismal, fantasmagórica.

No completo e desolado vazio da inconsciência, uma voz se fez ouvir.

– Que porcaria é essa?

– Não sei. Mas eles não são daqui. As roupas são muito sofisticadas e não se assemelham em nada com as que usamos.

Pelo timbre e entonação, era fácil concluir que eram duas mulheres. Ryeowook tentou se mexer, fazer algum sinal, mas os músculos não responderam.

– Realmente é estranho haver duas pessoas caídas na floresta. Tem algo útil?

– O quê?

– Eles possuem algo que possa ser útil para nós?

– Bem... Um deles estava carregando uma mochila, mas não tinha nada além de roupas.

– Então por que me chamou?

– Por dois motivos... Um, olha o braço dele. – houve o farfalhar das folhas sendo pisadas. – É metal e podemos utilizar para algo, apesar de nunca ter visto algo do tipo.

– Isso tem cara de ser obra de uma das zonas. – a outra mulher respondeu. – E qual é o segundo motivo?

Ryeowook ouviu um longo momento de silêncio que pareceu durar por eras.

– Eles foram atacados e, pelos céus, a perna dele e o braço do outro estão quase podres. – Mais folhas sendo pisadas. – Sabe o que isso significa?

– Sim... Ela decidiu sair para caçar.

– Como isso é possível? Ela nunca veio por essas regiões, sempre preferiu as áreas próximas à caverna.

– Não sei, mas se isso for uma reação do veneno, certamente ela voltará para terminar a refeição. – Um vento forte soprou, balançando as copas das árvores. – Vamos, não podemos mais ficar aqui.

– O quê? Vai deixa-los?

– Eu nem os conheço! – a outra retrucou. – Além disso, sabe-se lá o que Moonbyul e Minhyuk vão fazer se os vissem em nossos domínios.

– Eles não são líderes, Eric que é. – houve um suspiro – Por favor, Gyuri, não podemos deixa-los aqui.

– Está bem, mas se Moonbyul vier gritar, você arca com as consequências.

– Não precisa se preocupar, tenho Minhyuk para me defender.

Os passos foram se afastando, e Ryeowook sentiu a mente mergulhar novamente na escuridão.

––XX––

Ryeowook sentiu alguém tocar-lhe o rosto. A mão era firme e os dedos ágeis viraram seu rosto de um lado para o outro, parecia analisar sua condição. Ele tentou se mexer, mas novamente os membros não responderam.

– São estes? – perguntou uma voz grave.

– Sim. Lisa os encontrou na margem do rio hoje cedo, não carregam armas ou comida, mas um deles possui esse negócio no lugar do braço.

– É uma prótese, mas nunca vi uma do tipo, e tem outra na perna. – um breve momento de silêncio. – Eles foram atacados por ela?

– Foi o que deduzimos, mas há algo mais que nos intriga. Eles foram encontrados nos arredores das coníferas e ela nunca andou por lá.

– Realmente isso é intrigante.

– Alguma hipótese de quem eles sejam ou de onde vieram?

– Não, mas descobriremos quando eles acordarem.

– Acha que eles vão sobreviver?

– É provável, mas precisarão de ingredientes específicos. Levem-nos para casa do Eric.

– Certo, mas e os membros feridos? Devemos amputá-los?

– Pelo amor, Gyuri. Parece que você não conhece os métodos de medicina dele.

Silêncio. Um vento forte soprou e as folhas jogadas no chão farfalharam.

– Antes de ir embora, chame Lisa. – o rapaz disse subitamente. – Preciso que ela me ajude.

Ryeowook escutou as pegadas se afastarem e então a audição extinguiu-se de novo, voltando a adormecer.

 

Noah apertava o comunicador com o máximo de força que possuía. O comboio em que se encontrava parou por algumas horas para as pessoas poderem descansar e ele então aproveitou para tentar se comunicar com o esquadrão que destacara horas antes, para encontrar os veículos desaparecidos – a demora de uma resposta o estava desesperando. O comboio era formado de quatro ônibus e cinco carros de grande porte, todos possuíam comida e água suficiente para o término da viagem. O sol brilhava, mas o clima era frio devido à chuva. Algumas pessoas caminhavam pelo acostamento enquanto outras se acomodavam nas sombras das árvores. O militar apoiou-se na lateral de um dos carros e tentou novamente fazer contato – mas como era de esperado, recebeu o silêncio como resposta.

Preparava-se para desistir quando uma voz feminina chegou aos seus ouvidos.

– Nada? – era Taeyeon.

Noah encarou o chão e respirou fundo.

– Não. – respondeu por fim.

– Então temos que esperar.

Apesar da situação desesperadora, Taeyeon mantinha a calma e procurava agir racionalmente. Um trio de crianças passou correndo e Noah coçou uma das sobrancelhas, pensativo. Ficaram alguns segundos ali até um chiado ser ouvido, vindo do comunicador. O militar apertou o botão, permitindo que conversa fosse ouvida pela mulher ao seu lado.

Capitão?

– Estou ouvindo. – ele respondeu. – Encontraram algo?

Sim, mas as notícias não são animadoras.

Ele ergueu o olhar e encarou Taeyeon, que exibia uma expressão apreensiva.

– O que quer dizer?

Encontramos um dos nossos veículos, mas ele está completamente destruído no meio da floresta.

– O quê? – Noah engoliu em seco, rezando para que fosse um engano. – Como sabe que é um dos nossos?

O rastreador termina aqui.

– Há algum sinal de corpos?

Há dois deles carbonizados. – Houve um breve momento de chiado e então o homem continuou. – Ambos estão sentados nos bancos dianteiros.

– Está insinuando...

Os dois soldados que viajavam nesse veículo morreram no acidente.

– Sabe qual dos veículos é?

No rastreador consta sendo o terceiro.

A resposta pegou a dupla de surpresa, Taeyeon afastou-se levando uma das mãos aos cabelos em seguida. Então era isso, o inimigo havia descoberto o caminho e usado a escuridão da madrugada para montar vigília. Mas quem teria sido o delator? As únicas pessoas que sabiam sobre a viagem era ela, Shindong, Noah e Leeteuk. A mulher sabia que seus homens jamais a trairiam, foram treinados para jurarem lealdade acima da própria vida. Ela respirou fundo, sentindo um aperto no coração por estar desconfiando de Leeteuk – um amigo de anos que a ajudara. Mas e se ele estivesse fazendo isso para beneficio próprio? Ao entregar a rota onde Sungmin estaria, ele não só daria o detento como também Shindong.

Não... Estou sendo paranoica. Pensou, sentindo vergonha de si mesma. Leeteuk não seria covarde a esse ponto.

Ela se virou e retornou para onde Noah se encontrava. O militar conversava pelo comunicador e, ao vê-la, optou por encerrar a transmissão para contar-lhe o que fora descoberto.

– E então? – perguntou por fim.

– Não encontraram sinal de para onde eles foram. – informou, colocando o comunicador no cinto. – Mas disseram que havia marcas de pegadas que levavam para o interior da floresta.

– Podiam ser de qualquer um.

– Foi o que eu pensei, mas a área é inabitada. – ele coçou o queixo e então continuou. – Ordenei que eles fossem um pouco mais adentro na floresta, aproveitando a luz do sol, eles encontrarão mais coisas.

– E quanto aos outros carros? – Taeyeon questionou sentindo a apreensão dominar seu corpo.

– O primeiro foi destruído, como era de se esperar, já o segundo...

– O quê?

– Está desaparecido.

– Meu Deus... – ela levou uma das mãos à testa. – Como as coisas chegaram a esse ponto?

– Não sei, o plano não possuía brechas para possíveis falhas. – ele ergueu os braços. – Nossa única saída é contatar alguém da Zona Habitacional...

– Não. – Taeyeon o interrompeu com um tom de voz sério. – Não vamos fazer isso.

– Taeyeon...

– Essa viagem foi feita com um único objetivo: transportar os cidadãos para um local seguro. E até agora a missão tem se mostrado efetiva, não recebemos nenhum sinal de perigo dos demais comboios que saíram mais cedo. – ela engoliu em seco. – Vamos continuar e quando chegarmos à Zona Agricultora, pedimos auxilio para encontrar os desaparecidos na floresta.

– E se não encontrarmos? – O pensamento era sombrio, mas a dúvida precisava ser respondida.

– Então... Seguimos em frente com as nossas vidas e... – manteve-se calada por alguns segundos e então prosseguiu. – Procuraremos vencer essa situação.

– Entendido.

Um soldado se aproximou e começou a falar com Noah. Taeyeon se afastou, procurando um local para clarear seus pensamentos. Era difícil aceitar o que estava acontecendo, que as coisas saíram do controle tão rapidamente. Ela encarou o céu matutino, rezando para que tudo acabasse logo.

 

Uma picada atravessou-lhe a pele do braço, depois outra, e outra, e mais uma dezena delas. Era fina, indolor, como o toque de uma agulha. Ryeowook tentou mover um dos dedos paralisados e sentiu uma puxada do tendão – os membros afetados pelo veneno da pantera estavam, aos poucos, recuperando a força. Ouviu um barulho uniforme, de algo leve sendo remexido pelo vento, e ele acabou experimentando uma sensação de segurança e confinamento. Havia também o som dos pássaros e um leve aroma de ervas. Pelas alterações de calor, Ryeowook concluiu que havia alguém ao seu lado; seu ritmo respiratório era contínuo, disciplinado e tranquilo.

Ele resolveu abrir os olhos.

A luz do dia, ainda que indireta, o cegou por alguns instantes. Tentou levantar, mas uma súbita tontura o colocou de volta à posição anterior. Uma mão fria e calejada empurrou seus ombros com delicadeza, indicando a necessidade de prolongado descanso. Sem mais saídas, o jovem aceitou a imposição do toque sutil. Fechou os olhos e tornou a abri-los, devagar, esperando até que a pupila se habituasse à claridade.

A imagem a sua volta formou-se lentamente. Era dia, mas o sol escondia-se acima do teto de concreto e tijolos, seus raios entravam por uma pequena janela no canto. Uma construção. Ele estava em uma casa, aparentemente velha e mal cuidada. As paredes exibiam rachaduras e teias de aranhas nos cantos, a tinta praticamente não existia mais, restando apenas manchas de infiltrações e mofo. Estava abarrotada de pequenos móveis artesanais: uma mesa, algumas cadeiras, alguns armários de pequeno porte, uma cama e uma mesa de cabeceira. Enquanto analisava os detalhes, Ryeowook sentiu uma nova fincada na pele. Entorpecido, acabara por esquecer-se de olhar para o lado.

Um homem, sentado a sua esquerda, fixava, com a máxima concentração, múltiplas agulhas em sua perna escurecida. Olhou para o lado e viu que havia dezenas delas espalhadas desde a coxa até as pontas dos dedos do pé, as incisões pareciam seguir um padrão, atingindo pontos específicos de estímulo à circulação. O homem, Ryeowook observou, tinha altura mediana e possuía uma postura elegante, de olhos estreitos e pele branca, os cabelos eram castanhos. Ele calculou que o desconhecido tinha entre 30 e 40 anos, pelo porte físico e pela consistência da pele. As roupas que vestia eram simples, uma blusa folgada branca e uma calça de tecido levemente rasgada no final das pernas. Ele continuou a encará-lo e só então Ryeowook percebeu que a íris de seus olhos eram completamente opacas e sem vidas. Sem cerimônia, e em silêncio, o desconhecido introduziu a última agulha.

Ryeowook empurrou o ar para fora dos pulmões, reunindo forças para falar, mas o que conseguiu emitir foi um rosnado, que acabou em uma crise de tosse. O homem entendeu a sua vontade e trouxe ao colo um pote de metal, retirando a tampa que fechava a abertura. Um cheiro familiar tomou conta do quarto, e o jovem experimentou uma necessidade que esquecera que estava sentindo: fome. A última refeição que fizera fora a maçã que Sungmin lhe entregara no carro blindado.

Institivamente ele pôs a mão dentro do pote e agarrou dois suculentos bolos de arroz, devorando-os rapidamente. Ao fazê-lo, sentiu-se bem melhor. Ao contrário do que ele pensara, o homem não demonstrou repugnância diante da atitude – talvez por não ver o que estava acontecendo. Ofereceu-lhe alguns legumes, aos quais Ryeowook comeu sem hesitar, depois sorveu água de uma cuia de cerâmica.

– Obrigado. – ele falou, sentindo a garganta arranhar.

– Não tem porque agradecer. – a voz era grave, porém suave. – Fiz o que tinha que ser feito para salvar sua vida.

– Onde estou? – Ryeowook continuou, tentando parecer casual.

– Na minha casa, em uma construção abandonada, no meio da floresta profunda. – ele falou, sem desviar atenção do chão.

– Floresta profunda?

– É como chamamos nossa região. – o homem ergueu a cabeça e encarou a janela. – Uma terra sem lei... Uma terra de ninguém.

Ryeowook engoliu em seco diante da informação. Fora arrastado por desconhecidos até um local desconhecido, mas apesar de tudo ele não sentia medo, pelo contrario, estava curioso. Procurou deixar as dúvidas de lado e focou sua mente e um único ponto: fora atacado na floresta por um animal. E, além disso, naquele local, ele não via sinal de Sungmin.

– Eu estava acompanhado, um rapaz...

– Sim, eu também cuidei dele. – o desconhecido o interrompeu. – Ao contrário de você, ele se recuperou bem rápido. Talvez porque seu porte físico seja diferente.

Sungmin está por aqui, isso é um bom sinal. Ryeowook pensou, enquanto soltava o ar dos pulmões.

– Está aliviado por seu amigo estar vivo?

– Ele não é meu amigo, ele... – Ryeowook se interrompeu subitamente, quase revelara algo sigiloso.

– Hum... Entendo o seu silêncio, não contará informações pessoais a um desconhecido. – Ele sorriu, revelando dentes perfeitamente alinhados. – Não precisa se preocupar, não faço questão de saber.

– Desculpe, não quis parecer rude. – passou a mão pela testa. – É que eu acabei de acordar em um local desconhecido e vejo que tem um estranho, ao qual nem sei o nome, cuidando de mim.

– Que descuido de minha parte. – Ele tratara tudo com bom humor e simpatia. – Sou Mun Junghyuk, mas todos por aqui me apelidaram de Eric, para ficar mais fácil.

– Sou Ryeowook. – respondeu.

– Prazer em conhecê-lo Ryeowook, eu... – ele se calou subitamente e inclinou a cabeça levemente para o lado. – Lisa, é falta de educação ouvir a conversa dos outros.

Ryeowook franziu o cenho enquanto olhava ao redor e então, da única porta do cômodo, entrou uma garota. Era magra e possuía uma estatura mediana, tinha cabelos loiros – mas pela raiz escura ficava claro que não era sua tonalidade verdadeira – que se encontravam amarrados. Usava uma calça jeans e uma blusa de flanela vermelha, seus pés ostentavam sapatos de couro de sola grossa. Ela aproximou-se, exibindo um largo sorriso.

– Nunca consigo te enganar. – falou tocando levemente o ombro de Eric. – Desculpe.

– Sabe que eu vivo te alertando sobre isso. – ele suspirou. – Por que veio aqui?

– Queria saber se ele já havia acordado, o outro já está andando por ai. – Lisa falou enquanto apontava para Ryeowook. – E pelo visto parece que sim.

– Compreendo. – Eric passou uma das mãos pelos cabelos. – Ryeowook, quero que conheça Pranpriya...

– Lisa, chame-me apenas de Lisa. – a garota interrompeu. – Detesto meu nome.

– Prazer. – Ryeowook respondeu enquanto apertava a mão da recém-chegada. – Você disse que Sungmin está andando por ai?

– Sim, ele acordou e eu optei por mostrar-lhe o acampamento. Claro contra a vontade de Gyuri, Minhyuk e Moonbyul. – Lisa falou o último nome enquanto revirava os olhos. – Ele me perguntou sobre você e eu decidi checar se estava tudo bem.

– E está. – Eric respondeu. – Por sorte o veneno não estava em sua total força.

– Minhyuk falou que ela estava faminta, por isso o veneno não foi mortal. – Lisa agachou-se, analisando o ferimento em seguida.

– Quem é ela? – Ryeowook indagou confuso.

– A quimera, o animal que te atacou. – a garota falou sem desviar atenção.

– Eu fui atacado por uma pantera. – Ryeowook retrucou, franzindo o cenho. A citação do monstro mitológico causou-lhe uma mistura de divertimento e confusão.

– O mundo já não é mais o mesmo. – A frase de Eric soou semelhante a um lamento. – O mundo sofreu com coisas que parecem absurdas aos nossos ouvidos.

– Então vocês poderiam me contar a respeito?

Eric ergueu as sobrancelhas, parecia estar surpreso com a pergunta repentina, e sorriu de canto.

– Podemos contar a ele sobre a história? – Lisa indagou receosa.

– Claro que podem. Esses arquivos já estão perdidos há anos, ninguém mais se lembra deles. – Eric parecia despreocupado, como se o assunto fosse banal.

A dupla ficou em silêncio por alguns segundos, aumentando ainda mais o nervosismo de Ryeowook, que permanecia sentado sobre o colchão. Ele olhou de um para o outro, procurando a resposta.

– E então? – indagou por fim.

– Tudo bem, mas para isso terei que te levar até os Arquivos. – Lisa respondeu, levantando-se.

– Antes de tudo, vou ter que retirar as agulhas. – Eric respondeu. – Seu tratamento não está completo, mas você está apto o suficiente para fazer atividades comuns. Evite esforços desnecessários, pode haver algum resquício de veneno em seu organismo.

Ryeowook concordou e então esticou-se no colchonete, permitindo que Eric retirasse as agulhas. Sua curiosidade a respeito do local aumentava a cada segundo, o fato de existir pessoas morando no meio da floresta mostra que há regiões em que o olhar das cidades não chega. Os papeis encontrados no meio da floresta por Sungmin fervilhavam em sua mente como a lembrança de um sonho. Teriam eles alguma relação com a história? Engoliu em seco, sentindo as agulhas serem retiradas de seu corpo, uma a uma.


Notas Finais


E ai? O que acharam?
Comentem!

Uma rápida observação. Para não haver confusão, vou deixar já avisado que o Minhyuk usado nessa fic é o mesmo Minhyuk do BtoB, claro que estou me referindo a sua aparência e não a sua personalidade. Tudo bem?


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