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História Além da Razão - Especial: Sorte e Propiedade


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olô

Eu to atrasada, perdon

O título ta mei bosta pq to sem criatividade

Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 15 - Especial: Sorte e Propiedade


Aquilo era ciúmes.
Não importava quantas vezes a minha antiga nova ficante em potencial repitisse que não era, era sim. E eu adorei ver a reação dela ao negar. Eu me senti um fodido sortudo por isso.

- Lucy. - Bati na porta, segurando o riso. - Abre aí.

- Não! Você me dispensou, lembra?

Essa vai para o meu livro: as burradas que você fala na hora da raiva. Como eu falei aquilo para ela? Ah, lembrei. Foi após ela ter duvidado de mim.

Nós estávamos bem, com um recomeço bem começado - principalmente quando eu lembrava da sua boca e so seu olhar, enquanto me chupava -, daí a louca resolve duvidar de mim. Posso ser um filho da puta bem fodido, só que mereço um voto de confiança, certo?

- Já falei que fui um idiota. - Encostei o ouvido na porta. - Abre aí, quero me redimir.

- Você é um idiota mesmo, não é?! - Chutou a porta e eu gemi de dor ao bater o nariz na madeira. - Eu já tinha falo e você insiste! Nosso recomeço desmoronou de vez.

- Ok, quer saber? Foda-se! - Fiquei irritado. - Vou indo.

- Eu devia ter escutado Laxus! - Parei ao ouvir o nome daquele maldito. Meu coração até falhou devido a raiva. - Eu preciso escutar quem realmente se importa comigo.

- Espera... - Eu não tinha nem palavras para expressar minha revolta. - Foi aquele cuzão que fez você dar aquele chilique?!

- Cuzão? - Riu ironica, loira do inferno. - Eu queria ter conhecido um daquele antes.

- Abra. - Foi apenas o que eu falei, nem controlando tudo que passava na minha mente para fazer com ele e com ela. - Abra essa porta, Lucy.

- Não.

- Eu vou por ela para baixo. - Soquei a madeira com força. - Abra.

- Eu duvido. - Ela me desafiou.

Me afastei e chutei a porta, ouvindo seu grito assustado atrás. Mais uma vez, juntei força e chutei, ouvindo seu trinco rachar e seus protestos. Me afastei novamente e fui, mas a porta e eu caí de cara no chão do seu quarto.

- Você vai pagar por isso. - Olhei para trás e vi ela fechar a porta com dificuldade, abaixando para me encarar de frente. - Mas agora não.

- Não, agora não. - Puxei seu corpo, fazendo ela deitar sobre mim. O cabelo caiu e ficou me encarando durange alguns segundos. - Trégua?

- Trégua. - Ela me beijou.

Eu nunca me cansaria de beijar ela, nunca cansaria. Apertei sua cintura, sentindo vontade de apertar todo o seu corpo. Ela parou o beijo de repente.

- Não. - Levantou parecendo irritada. - Não, não e não.

- Mas que por -

- Saia. - Ela não estava brincando. - Agora.

- Por quê? - Levantei, tentando entender sua mudança repentina de humor.

- Porque você tem muitas coisas para fazer antes disso! Tem Lisanna, que não merece sofrer por sua causa. - Respirou fundo. - Você têm outras pendências.

- E depois? - Perguntei e ela umideceu os lábios, ah merda. - O que fazemos depois?

- Nós... - Me aproximei novamente, vendo a sua incerteza claramente. - Nós.

- Nós?

- Nada.

- Nada?

- Sim.

- Sim?

- Não!

- Espera, o quê? - Me afastou de uma única vez.

- Não e ponto!. O começo não funcionou, o recomeço muito menos e... Não! - E depois que falou que é doida. - Vai.

- Beleza.

Sai daquele lugar, tão puto comigo mesmo que eu me mataria, ressuscitaria e me mataria novamente. Em duas semanas eu atingi minha cota de otário, que não estava nem na metade aos meus vinte e um anos.

(...)

E aquilo foi para valer, já que passaram três longas semanas e ela nem olhou na minha cara. Sempre com sua irmã, sempre com Cana, sempre com pressa, sempre sendo Lucy.

Mas, para aliviar a minha raiva, ela também não estava falando com o tal de Laxus. Não que eu estivesse vigiando dela e esperando o momento certo para atacar e nem nada. Eu só queria mostrar para aquele doida que, comigo, o buraco é bem mais em baixo.

Também falei com Lisanna, não que eu me importasse com os ataques de ciúmes dela, falei por que tive vontade e me senti um pouco culpado.

Só que ela reagiu como sempre: sorrindo. Eu nunca vi Lisanna triste, não importava a situação, ela nunca deixava de ver o lado bom das coisas, mesmo que não houvesse um.

Fiquei alguns minutos esperando ela entrar no centro de computação, fazia isso todos os dias, para completar um trabalho que precisava de artigos bem antigos.

Assim que vi ela se aproximar com aquele olhar calmo - e com um decote feito a mão por Odin - eu escostei na parede, quando ia passar pelas escadas eu puxei seu braço e a joguei dentro da pequena sala de amazernamento de HD's velhos (Uma vez na vida, os castigos seguidos que recebi, tiveram alguma utilidade).

- Nat -

- Cala a boca. - O lugar era um pouco escuro, não havia nenhuma luz fora os pequenos traços que entravam pelas frestas da porta. - Cala essa boca, Lucy.

- Certo. - Suspirou. - Fale.

- E quem disse que eu quero falar? - Foi uma pergunta retórica e a loira entrendeu, já que senti sua respiração ficar acelerada. Assim que lembrei que eu estava a quase um mês sem beijar aquela boca, me senti mal. Vamos resolver isso.

Beijei ela sem esperar, apertando cada centímetro do corpo dela. Tentou pôr a mão na minha nuca, mas a impedi. Peguei os seus pulsos e coloquei atrás das suas costas, sorrindo com a ideia.

- Natsu?

- Eu mandei calar a boca. - Chupei seu pescoço e ela gemeu, tentando soltar os braços. Subi, beijando cada lugar da sua pele sensível. Assim que fiquei de frente com o seu rosto eu sabia que era o fodido sortudo, sem dúvida alguma. - Nós mal começamos.

[…]

Autocontrole? Eu que inventei.

Foi o que concluí quando aquele mini pedaço de mau caminho saiu e me deixou naquele lugar que, ironicamente, foi onde beijei aquela merda pela primeira vez.

- Certo, respire. - Falei comigo mesmo, chega de agir como um adolescente que fica batendo uma por ver uma bunda. E, no meu caso, uma bunda que parecia deliciosa no seu ótimo tamanho.

Uma coisa que me deixou curioso foi o modo que ela falou de Laki, que nunca nem olhou para mim. Não que ela não fosse atraente, mas nunca pensei nela como eu pensava nessa baixinha.

Nós trabalhavamos juntos há um ano, fizemos muitos eventos e sempre tivemos um grande contato, mas nunca levei ela para a cama. Isso me rendeu uma grande ideia: essa era a fonte de ciúmes da coisa azul e eu iria aproveitar essa situação ao máximo, principalmente para fazer ela engolir todas as suas palavras. E esquecer de vez Rogue.

Ele era um fodido? Sim. Era um pau no cu que enfia o nariz onde não é chamado e a boca onde não deveria nem chegar perto? Sim. Mas o puto era o meu único irmão e era a minha única família que ficava perto. Nosso pai aparecia há cada três meses, sempre firme, sempre indiferente, sempre como um Redfox.

Apenas alguns dias depois e ela não apareceu me atropelando, me xingando e nem enchendo minha mente de cenas quentes. Ela sumiu.

Só que eu falei que ela iria pedir por cada toque meu, cada sensação de prazer que ela quisesse iria ter, porém vai pedir com todas as letras.

O pessoal do basquete masculino eram bem promissores. Algums erravam, mas a maioria tinha muita habilidade. O campeonato seria bem interessante esse ano. Sem contar o meu peixinho esquentado.

- Você vai falar com ela! - Recebi um puxão no cabelo tão forte que o meu cérebro saiu junto com os fios que ela arrancou. E lá estava o motivo de todos os meus problemas.

- Você ficou louca?! - Tentei agarrar seu braço, mas ela fez um movimento rápido e passou por baixo do meu braço, torcendo ele e me jogando contra o chão. Subiu nas minhas costas, praticamente arrando meu couro.

Os imbecis pararm de treinar para observar a cena, falando coisas desnecessárias e fazendo um certo tumulto. Se eu interfirir? Não tive chance.

- Calem essas bocas, seus lixos! - O R D E N O U.

- Vai fazer o quê, baixinha? - Um filho da puta falou, usando o nome que apenas EU podia usar. Ela era a baixinha que estava sob minha supervisão e desejos, simples assim.

- Vou fazer a mesma coisa que fiz com ele, mas não vou esperar respostas. Vou arrancar e fazer você engolir. - Tremi, ela era assustadota quando queria.

- C - Certo. - Levantou os braços, essa é aminha garota.

- Agora virem para a parede e não se mexam. Não vou falar novamente. - Voltou a me encarar, eu via apenas um pouco da expressão de pura raiva. - Agora, você.

- Ah, qual é?! - Tentei sair e ela forçou o joelho contra minhas costas, da onde ela tirava tanta força?

- Eu vou falar apenas uma vez: você vai falar com Juvia e pedir desculpa para ela.

- Hãm?

- Você, Redfox, vai falar com a sua metade da laranja e vai explicar tudo o que aconteceu com você e por que se afastou dela! Ela sente sua falta.

- Isso não é da sua conta. - Fiquei sério.

Saiu das minhas costas e eu sentei no chão, sem ver o seu rosto. Antes que eu levantasse, se jogou no meu colo. Observei cada traço do seu rosto, nenhuma dúvida do que falava.

- Não vai adiantar, não vou parar.

- Está sentando onde Laki sentou ontem? - Vi sua sombrancelha tremer, mas continuou firme. - Isso é um pedido, McGarden?

- Não pode deixar que as pessoas te amem e depois se afastem. Isso não se faz. - Respondeu.

- O que você sabe sobre mim e sobre minha família?

- Nada, mas sei da minha. Se você perdesse tudo, mãe, pai, irmão... Se não tivesse nada, ela ficaria como você, assim como Lucy ficou comigo. - Pareceu ficar mais calma.

Abri a boca, só que nenhuma palavra saiu. Eu não estava com raiva por Juvia ter falo tudo para ela, eu só não entendia o por que.

- Isso não faz diferença. - Dei os ombros.

- Faz para ela. Faz para mim.

- E que merda de motivo você tem para estar preocupada com ela?

- Ela foi a primeira pessoa que tive um bom contato, você não permitiu que ela fosse a primeira. - Fez bico.

Ficamos alguns segundos em silêncio. Não consegui decifrar mais nenhum sinal que ela deu, tudo parecia diferente. Passei a mão sobre sua coxa e parei na sua cintura, esperando uma resposta.

- Vou repetir: isso é um pedido?

- Não vou cair nessa. Sabe porquê? - Agarrou a gola da minha camisa, aproximando sua boca da minha. - Porque se você quisesse ela estariam juntos aqui ou transando. Mas você quer a "despeitada" baixinha, não é?

É, me fodi legal, já que era o que eu queria ela. Depois de mudar algumas das suas palavras na minha mente, concluí que era um pedido, já que ela continuava a se aproximar.

- Não. - Afastou meu corpo. - Isso não é um pedido.

Levantou, arrumando a roupa calmamente. Como faz para reagir, desaprendi a fazer com que essa baixinha soubesse qual era o seu devido lugar.

- Fale com ela, idiota. - E saiu.

Olhei para trás, vendo os seus passos apressados e firmes. Puta que pariu. E não é que os fodidos ainda estavam virados para a parede?

- Voltem logo para o treino! - Levantei, irritado.

- Sua namorada é um tsunami. - O mesmo que tinha sido transformado em viado enlatado pela baixinha falou.

- Ela não é a minha namorada. - Olhei para porta que ela tinha passado. - Mas é minha.


Notas Finais


Vou responder tudo quando tiver tempo. Comenta, vlw?

Beijos :*


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