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História Além da Razão - Nem sempre escolhemos nossa companhia para o final de semana


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Esse título ta pior do que o anterior kkkjj

Ok, perdão pelo atraso!

Assim, to sem net em casa e é muito complicado vir na casa do meu irmão. Fora que estou numa correria tremenda essa semana e mal respirei. Enfim, peço que compreendam!

Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 16 - Nem sempre escolhemos nossa companhia para o final de semana


Pronto. Agora eu estava mais que satisfeita, já que mostrei quem é que manda para ele - tudo bem que eu tava tremendo mais do que bamboo seco, mas isso não importa - e para quem quisesse.

Eu tive certeza que o saco de músculos iria falar com ela, já que ele pareceu não estar totalmente satisfeito com aquela situação. Agora era só esperar.

As três próximas semanas voaram e eu via Gajeel algumas vezes, mas nunca parava para trocar algumas farpas ou saliva. Era bom, isso queria dizer que o meu plano de evitar ele até o fim do meu curso estava funcionando.

Sei que muitos consideram um exagero, mas só quem conhece aquele idiota sabe do que eu estou falando. Não é o tipo de cara que faz com que você tenha uma escolha, é o tipo que faz com que seja apenas ele e, se tiver opções, você vai escolher ele apenas pelo ser ser o ele, Gajeel Redfox.

Falar isso me fez lembrar de algo: sobrenomes diferentes. Eu perguntaria o motivo disso para Rogue, já que ele havia me chamado para ir para o cinema. Mas devo dizer que não estava totalmente confiante nessa ideia.

Primeiro: Rogue e Gajeel moram na mesma casa, mesmo que não convivam durante a semana; segundo: eu já tinha ficado com os dois e algo me dizia para não me aproximar demais; terceiro: da última vez que evitei tanto o aprendiz de Hulk deu merda; e tinham muitos outros pontos.

Eu estava mais confusa do que os Vingadores depois de terem a mente controlada pela Wanda, eu beijava um e me derretia para outro, vice e versa. Consegui alguns esclarecimentos de um lado da vida daqueles irmãos, agora vamos para a próxima parte.

Certo, mas agora uma outra pergunta: qual foi a cena mais estranha que já vi? Concorrendo ao título, foi a que vi assim que abri a porta do dormitório naquela sexta. Gajeel e Lucy sentados no chão, no maior papo.

Foi até engraçado ver ele tão naturalmente, sem sarcasmo e piadinhas sem graca. Só que quem é o maior alvo daquele dardo venenoso que não erra? Exatamente. Assim que me olhou, me analisou de cima a baixo.

- Baixinha.

- O que essa forma desconhecida de vida faz aqui, Lu?

- Me atrasa. - Deu os ombros. - Eu tenho que sair e ele queria falar com você, me obrigou a esperar. Estou indo, depois eu tento fazer você raciocinar.

- Isso é indiscutível. - Falou ainda no chão. - Tive bom gosto desde a infância.

- Se você não assistiu "Shaw, o Carneiro" você não teve infância. - Pegou a bolsa, maior do que o normal, me deu um beijo e foi até a porta. - Vou passar o final de semana fora, fique bem.

E saiu. Comoqueeupossovivernormalmentedessejeito? Olhei para o idiota, que sorria feito retardado, procurando alguma coisa boa nele. Nada.

- O que foi? - Pendurei minha bolsa.

- Vim falar com você.

- Parabéns! Você é incrível! Agora, saia.

- Não. - Levantou, vindo até mim. Encostei na prateleira se livros, tentando parecer tranquila, mas por dentro tava só "Vai dar merda, vai dar merda..." - Se eu vim falar com você vou falar com você. Ponto.

- F - Fale. - Assim que ele ficou na minha frente, deu aquela abaixada de olhar para me encarar de frente. Passou a mão na minha cintura e me colocou sobre a peça de madeira.

Por isso eu odeio essa minha altura, ninguém me trata como um ser normal. Sempre querem que eu suba em algum lugar, em carros e estantes, por exemplo.
- Falei com Juvia. - Sussurou com a boca no meu ouvido. - Não pude explicar tudo, mas deixei claro que fui um idiota.

- Ótimo. - Sua mão entrou em baixo da minha camisa preta e eu tentei afastar ele com o braço. Foi inútil.

- Vamos lá, McGarden. - Com a outra mão afastou meu cabelo do ombro, aproximando a boca dali. - É só pedir.

Não era só pedir. Era dar o braço a torcer, aceitar a derrota, permitir que ele fizesse o que bem entendesse comigo (não parecia uma má ideia). Mas desde o começo eu falei que era diferente, não posso deixar que ele ache que por ser bonito e gostoso eu vou abrir as pernas.

- Não. - Apoiei as duas mãos na madeira, afastando meu corpo o máximo possível. - Não.

- Você quer sim. - Falou perto do meu pescoço, antes que começar a depositar pequenos beijos ali. - Quer que eu te beije, que eu fale tudo o que quero fazer com você, quer que eu conheça cada. parte do seu corpo.

- Gaj - Gemi ao sentir seu dente ali. - N - não.

- Assuma, McGarden. - Segurou o meu queixo, me forçando a encará-lo. - É mais forte que nós dois.

Fiquei alguns segundos observando ele e me senti bem estranha. Eu não o odiava totalmente, não como eu sempre afirmei odiar. Eu apenas odiava sua confiança e tudo que fazia ele achar que era o dono do mundo.

- Gajeel. - Puxei sua nuca, trazendo ele para perto. Quando estávamos quase lá, parei. - Só que não.

Empurrei ele de vez, levantando e tomei conta da situação de novo. Sorriu divertido, passando a mão de maneira bem sexy no cabelo longo. É, eu adorava aquela característica.

- Certo, Levy, Estou indo. - Pôs a mão no bolso e foi até a porta, abriu e olhou para mim. - Você consegue ser surpreendente, mas eu não desisto fácil de quem eu quero.

Me chamou de presa? Tsc, veremos.

(...)

No sábado fui até a casa dos sonhos da Barbie, vulgo casa que tem dois gostosos e uma baixinha. Assim que bati na porta Rogue apareceu.

- Levy, entra aí. - Puxou minha mão, me levando para algum lugar.

- Pensei que íamos no cinema. - Falei enquanto subíamos uma escada.

- E vamos. - Abriu uma porta branca e eu tive certeza que gente rica é doida de pedra. - Estamos no cinema.

- Certo. - Ele puxou minha mão e nós sentamos em uma das cadeiras confortáveis. Isso que eu chamo de luxo. - Como você está?

- Vou ficar ótimo assim que você me der um beijo. - Um beijo não faz mal a ninguém, certo?

- Oh, filme? - Antes que eu pudesse me aproximar de Rogue o senhor inconveniente apareceu na porta, sentando do meu lado esquerdo. - O que vamos assistir hoje?

Nesse momento, eu só queria ser a S.H.I.E.L.D no filme do Capitão América 2: explodir.

[…]

Quando a sorte resolve não estar comigo ela resolvia ir para Nárnia e nunca mais voltar. Talvez ela passasse um tempo em Hogwarts, depois no mundo invertido e por último em todos os filmes da Disney. Tudo para que a minha vida fosse fodida ao extremo.

Só isso conseguia explicar o motivo de eu não me mexer dentro daquele minúsculo espaço e eu não fazer nada para impedir aquele tarado gostoso do caralho de se aproximar. Sinceramente? Eu adorei a sensação.

- Mal começamos? - Lembrei do que já tínhamos feito. - O dia da festa foi pouco? O dia seguinte também?

- Sim. - Falou sugestivo.

- E o que você sugere? - O maldito não soltava minha mão.

- Sugiro que... - Pensa, pensa, pensa. - Você se afaste.

- Não vai rolar.

- Vai sim. - Mas que merda esse cara de bunda come? - Chega.

- Não.

- Ah, qual é, Natsu?!

Ele me olhou confuso. Não que eu não estivesse gostando, mas eu estava bem receosa em relação a ele e a toda essa merda.

Sei lá, não tinha uma boa sensação do que nós tínhamos. Sempre vinha aquela premonição de que vai ser transformar um monte de merda e vai rolar por ladeira a baixo, explodindo no final no arco-íris. Sei que parece estranho, mas fazia sentido para mim.

- Por favor, para. - Quase implorei e ele soltou meus braços.

- Certo. - Colocou os dois braços de cada lado da minha cabeça e ficou me encarando sério. - O que você quer?

Assim, se você não fosse você eu iria querer você. Sem roupa, como um príncipe encantado, uma cavalo branco, um castelo e uma ótima genética, para termos trezes filhos e fazermos um time de futebol com técnico incluso.

- Quero que as coisas aconteçam como tem que acontecer. Não que a gente planeje e dê errado, quero que tudo seja inesperado, seja surpreendente.

- Ou seja? - Oh meu saco, o bichinho é burro.

- Você consegue ser mais idiota do que pensei. - Puxei sua nuca. - Apenas cale a boca, sim?

- Vem calar.

Eu odeio esse cara. Beijei ele com raiva de mim mesma, por não querer ficar distante da confusão que parecia não ter volta, para mim.

Nunca neguei que eu sabia tudo sobre homens como Natsu, nunca escondi que sabia o que Laxus tentou me avisar, mas eu sentia que esse cabeça de absorvente usado era diferente. Agora a questão era saber se era um diferente bom.

Senti sua mão em baixo da minha blusa, indo até o sutiã. Cadê o juízo quando se precisa dele? Passou a mão por cima do meu peito e eu suspirei. Como que impede um ser desse?

- Aqui não... - Levantou o pano e eu quase chorei de alívio. - Natsu...

- Relaxa, Lucy. - Tirou a mão, afastando seu corpo do meu. - Eu entendi o que quis dizer.

- E o que seria?

- Que, independente de quando e onde, você vai ser minha. Certo?

Fiquei um pouco surpresa de como ele falou. Abri a boca, tentando formular uma resposta a altura daquela afirmação, mas não pareceu suficiente. Dei um longo selinho na sua boca e saí do lugar.

Meu celular vibrou. Assim que li a mensagem meu coração saiu pela boca, eu senti que iria desabar na hora. Comecei a correr na direção do dormitório, certa do que fazer.

Arrumei algumas coisas, pegando apenas o necessário. Torci para que Levy não chegasse, assim meus planos não dariam certo. Alguém bateu na porta e eu gritei que entre, estou sobre a proteção do Homem Sereia e do outro que sempre esqueço o nome.

- Lucy. - Gajeel entrou com um olhar diferente. - Tudo bem?

- Atrasada, mas Le não está aqui. Quando ela che -

- Não, quero falar com você, só que o assunto é ela mesmo. - Se aproximou mais e fez um gesto de que arrumaria o resto, permitindo que eu me arrumasse.

- Fale. - Comecei a passar o reboco na cara.

- Desde quando são irmãs?

- São dez anos. Ela tinha oito e eu nove.

- Como ela... Perdeu os pais? - Desviou o olhar do meu pelo espelho.

- Acidente de carro, ela viu tudo. - Rodei com a cadeira para ver sua expressão vazia. - Ela tinha um irmão que também...

- Eu não imaginava. - Sentou no chão após fechar a bolsa. - Fui idiota esse tempo todo.

- Ah, qual é. - Sentei na sua frente. - Existem tantas coisas sobre ela, mas não posso te contar tudo. Levy nunca se abre totalmente com as pessoas, na verdade, nem acredita nelas. Porém, se isso fazer você sentir-se melhor, ela está bem diferente desde que você inferniza ela.

Antes que ele pudesse responder, Levy entrou nos olhando com curiosidade e um traço de irritação. Dei uma desculpa e aproveitei a presença de Gajeel para sair sem dar muitos detalhes.

O aeroporto não era longe do campus, foram apenas dez minutos no táxi (Nunca gostei de Uber). Se meus cálculos estivessem certos, eu conseguiria comprar uma passagem na economica e ida e volta com o resto do dinheiro que tinha desde nossa chegada aqui.

Me senti um pouco mal de estar escondendo isso de Levy, mas não tinha necessidade de deixar ela preocupada e sem dinheiro também. Se eu fosse e voltasse rápido, seria bem mais simples.

Fui em direção ao guichê da empresa mais barata, procurando o próximo horario. Tinha um com apenas duas escalas e um duração de uma hora e meia de voo.

- Lucy? - Olhei para o lado e vi Natsu, tentando recompor a respiração, parecia ter corrido. - Onde você está indo?

- Na minha casa, vou buscar algumas coisas e -

- Então, porquê sua irmã não sabe disso? - Desviei o olhar do seu, me sentindo bem pior. - Algum problema?

- Vou resolver... Apenas cuide para que Levy não saiba de nada.

- Como?

- Eu consigo sozinha.

Puxou meu braço com força, me afastando para longe do guichê. Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa ele parou na frente de um guichê que estava praticamente vazio.

- Qual o destino, senhor?

- Para onde vamos, Lucy? - Os dois me encararam.

- Não, espera... O quê?

- Não vou deixar você ir para lugar algum, não tenho nada para fazer esse final de semana e por último, mas não menos importante, você não consegue sozinha.

- Vamos para Gifu, Natsu.


Notas Finais


Escolhi essa cidade pq sou louca e adorei o nome kkkkj

Perdão novamente!

Obrigado por cada comentário do anterior, foi o nosso record!

Beijos e até quarta, dedos cruzados para que dê tudo certo!


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