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História Além da Razão - Coisas difíceis de entender


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


olaar

to postando no 3G da minha irmã, não sei se vivo até amanhã

vou dar um jeito de responder os comentários, calma :v

Desculpem os erros!

Capítulo 18 - Coisas difíceis de entender


Ficamos nos encarando durante algum tempo. Eu esperava ele me soltar e ele esperava eu ceder. Mas nem que eu tivesse que fugir do país, eu não ia dar o braço a torcer.

- Só nos seus sonhos. - Dei os ombros. - Vou pedir que você exploda.

- Gostei do pijama. - Olhou para baixo e depois voltou a me encarar. - Mas aposto que vou gostar mais do seu corpo sem ele.

- Pena que você não é o Capitão América. - Tentei soltar, mas o jegue tomou o soro do capitão, com certeza. - Só ele tem esse prazer.

- Tsc, veremos. - Sabe quando um flash passa na sua cabeça? Foi exatamente o que aconteceu, lembrei de Juvia falando sobre isso.

- Não sou parecida com você. - Falei, virando a cara.

- O que?

- Não sou e ponto.

- Você é realmente diferente. - Senti sua mão no meu queixo, me forçando a encarar o cara de bunda. - Para de fazer cu doce.

- Para de fingir que sou sua única opção. Se você gritar da janela, perguntando quem quer ir para a cama com você iria formar uma fila.

- Mas, o que me deixa puto, é que você não estaria nessa fila. - O tom de deboche da sua voz sumiu e ficou sério. - E, como você fez questão de realtar na quadra, eu quero você.

- Finjo que acredito, já que tudo o que você faz e fala me prova ao contrário. - Voltei a virar o rosto, para não ficar olhando para a boca dele.

- Acho que vou fazer isso agora. - Ele soltou meu outro pulso, assim que virei para o encarar novamente fiquei paralisada.

Ele não fazia nada além de me olhar, eu odiava essa situação. Odiava não ter defesa, não ter uma provocação para responder a altura, odiava tudo. Decidida, tentei levantar, mas ele me beijou.

Certo, respire. Repetia para mim mesma para não corresponder. Lembre das palavras idiotas, atitudes imbecis, a falta de importância que ele sempre dava para essa situação.

Só que, como esperado, meu corpo reagiu sozinho e a minha mente gritava "Vai lá, sua trouxa!", palmas para mim. Toquei seu rosto, tentando esquecer por alguns segundos quem eu estava beijando.

Sua mão entrou em baixo da minha blusa, subindo devagar. Me senti nervosa, já que o sutiã não estava ali para me ajudar. Arfei entre nossas línguas quando ele massageou levemente.

- Puta que pariu. - Parou de me beijar, levantando minha blusa com certa pressa. Meu coração parecia que iria parar de bater quando ele tirou o pano, eu não sabia como reagir. - Puta que pariu.

Eu que devia estar xingando que nem uma louca, quem está desconfortável aqui sou eu, ele me parecia bem satisfeito. Tentei virar o rosto, só que ele não deixou.

- Fique assim. - Eu obedeci por vontade própria, só para deixar claro. O pânico me atingiu totalmente quando vi sua boca se aproximar do esquerdo, já prepara o desfibrilador e os primeiros socorros, vou precisar.

Não dá para explicar a sensação da sua língua chupando - de maneira incrível - o bico duro do meu peito. Apertei o lençol, incerta de como reagir. O maldito não tirava os olhos da minha pobre pessoa, era um tanto que agoniante.

Chupou o outro com mais intensidade, como se fosse para o seu prazer próprio. Manti minha boca entreaberta, sem permitir nenhuma palavra escapar. Eu não iria ceder.

- Porra. - Uma linha de saliva formou-se assim que ele resolveu se afastar, eu nem sabia o que falar. - Eu adorei esses seus peitos durinhos, gosto de tudo que posso segurar nas mãos.

- Eu não pedi nada. - Relembrei ele.

- Eu ainda não fiz você gozar nessa cama. - Engoli o seco ao ver ele afrouxar o cinto, abaixando a calça numa naturalidade sem igual.

Não que eu estivesse pensando em... Bem, em ir para a cama - mesmo já estando em uma - com ele, mas numa hipótese hipotética hipoteticamente, aquilo nunca entraria. Se, ainda em baixo da cueca boz preta (muita apertada, pelo visto), já era enorme, imagina sem...

- Vamos terminar logo com isso, baixinha. - Me puxou até a ponta da cama, abrindo minhas pernas e se enfiando no meio. Quando cogitei em reclamar, ele se esfregou contra mim.

O tipo de pano do meu pijama não ajudou nenhum pouco, já que eu o senti completamente. Era grande e duro, como parecia. Ele fazia movimento precisos e rápidos, no lugar onde a sensibilidade era incrível.

- Existem ótimos pontos que sua virgindade causa. - Segurou minha cintura, vindo sussurar no meu ouvido. - Apenas um toque e você já está toda molhadinha para mim, saber que sou o primeiro a causar tudo isso em você é do caralho e o mais importante: primeiro e único.

- Você é muito convencido. - Juntei as forças para falar sem gemer.

- E você não é? Está gemendo tão gostoso, já que nunca sentiu um pau de verdade, certo? Ah, McGarden, te ver assim me dá tantas ideias... Chupar seu pescoço, seu peito, sua boceta, oh, ela deve ser deliciosa, assim como todo o resto do seu corpo. - Gemi, sem reponder. - Posso fazer tudo o que você quiser, você só precisa pedir. Sinta o meu pau dessa forma e imagine ele dentro de você, eu quero tanto te foder e você vai adorar. Peça.

- Nem ferrando. - Trinquei os dentes.

- Nem fodendo? - Até a voz daquele maldito me fazia querer pedir, eu não achava nada que me impedisse.

- Não. - Sentir aquela mesma sensação, indicando que meu corpo estava no limite, mais um pouco e... Ele parou.

- Certo. - Olhei para baixo, ofegante. Arrumou sua roupa, na maior calma, acenou sínico. - Boa noite.

E L E. S A I U. Olhei mais uma vez para a porta, incrédula. Eu estava quase lá e ele parou? Mas porquê eu deixei ele começar, sabendo que iria resultar em algo assim?!

- Não me olhe assim! - Falei para o Batman, que reprovava a minha situação. - O que você faria?

Arrumei minha roupa, que situação ridicula, hein, Levy? Puxei o urso, sem olhar para ele. Não há palavras para descrever o quão fraca eu fui.

- Maldito.

(...)

Não fiz muita coisa no domingo, fui comer e depois arrumei a cama, tentando esquecer a merda que eu tinha feito ali. Eu nunca mais dormiria em paz naquele lugar.

O meu celular piscou, avisando que tinha uma mensagem. Li todo o texto, tentando que não era para valer. Esse é a definição de ser uma completa idiota.

- Lucy...
Algumas coisas são difícies de entender.

[…]

Ele levou ao pé da letra quando falei bem gordurosa, já que a receita que levava bacon e linguiça estava mais que aprovada. Meu pai disse que gostou da salada de fruta reforçada que ganhou, então estávamos todos muito satisfeitos.

- Então, você pode dormir aqui. - Falei, arrumando a minha cama para ele, no meu quarto e de Levy.

- Essa é a sua cama? - Assenti. - Onde você vai dormir?

- Eu fico na cama dela, é só eu arrumar todos os seus "filhos" do jeito que estava amanhã, não teremos que nos preocupar sobre um possível funeral.

- Imagino. - Falou rindo. - Vou deitar, certo?

Virei de costas, esperando ele ficar totalmente á vontade, sem deixar ele perceber que dei uma olhadinha quando ficou apenas de cueca. Tá um calor, não é?

Vestiu uma samba canção e se acomodou na minha cama, que quase não dava para o seu tamanho. Ele era um cara grande, em todos os sentidos possíveis.

Coloquei os ursinhos da minha baixinha preferida na prateleira vazia, sem tirar da ordem correta. Olhei de relance para ele, que encarava o teto.

- Natsu? - Andei até ele, procurando algo ali. - O que foi?

- Apague as luzes, Lucy. - Comoassimmonamour?

- O que? Pra quê?

- Apague. - Dei os ombros e apaguei, entendo o motivo para seu pedido. O tempo brinca com as memórias que carregamos, como aquilo tinha saído da minha cabeça? - Você vai falar com o seu pai?

- Vou. - Cheguei mais perto, vendo ele olhar para o teto.

- Vou te esperar. - Me encarou. - Quer conversar?

- Sim. - Virei as costas e senti sua mão segurar meu pulso. - O que foi?

- Vira. - Esse negócio de receber ordem não tá funcionando. - É serio.

Virei lentamente, vendo ele com a mesma expressão. Suspirei pesadamente, abaixei e beijei ele numa maneira bem rápida, assim dizendo. Levantei, sem olhar para trás. Atravessei o corredor e vi o meu pai de olhoa fechados.

- Oi. - Falei assim que me aproximei e ele abriu os olhos. - Tudo bem?

- Sim, sim. - Sorriu, se aconchegando na cama. - Eu gosto da ideia de ter companhia aqui, mas não quero que você volte toda vez que meu corpo ameaçar não funcionar.

- Para com isso, pai. - Fiquei séria, deitando minha cabeça do seu lado. - Não quero te perder também.

- Não vai. - Sua mão parou no meu cabelo. - Como foi para ela, aquele final de semana?

- Foi ótimo. Levy está melhorando.

- Eu fico feliz, mas você não pode proteger ela de tudo, Lucy. A decisão de se abrir é dela, do que ela precisa se preocupar também. - Assenti. - Você sabe como foi difícil para ela. Primeiro toda a família, a briga da justiça, depois sua mãe.

- Eu sei. - Beijei a testa dele e levantei. - Não escolherei mais nada por ela.

- Boa noite, minha filha.

- Boa noite, pai.

Voltei para o quarto, só que Natsu já dormia. Deitei na cama da Le, me arrumando no meio de tantas cobertas. Fechei os olhos, procurando o sono.

- Eu reconheceria essas estrelas em qualquer lugar. - Olhei para ele, que observava o teto novamente, onde tinha as estrelas fluorescentes. - Foi você que escolheu?

- Sim. Pedi para minha mãe comprar alguma coisa que fizesse eu esquecer o medo do escuro. - Dei uma risada mínima. - Levy não tinha medo, já que quando eu queria ser a Rapunzel, ela queria ser o Batman.

- É a cara dela, mesmo ele não tendo chance contra o Superman. - Falou confiante.

- É... Você também tinha?

- Não, mas colei no teto do quarto da minha irmã. Ela não tem medo do escuro, só gostava da cor. - Olhou para mim. - Ou pelo menos não tinha.

- Onde ela está agora?

- Rússia, Alemanha ou talvez Espanha... Não tenho mais contato com ela, o cara que acha que é o meu pai sumiu no mundo. - O olhar dele era vago. - Do que adianta ter dinheiro, sem ter sua família?

- É. Deve ser duro.

- Ainda tenho minha mãe, qualquer dia desses te levo para conhecer ela. - Sorriu. - Acho que ela vai gostar.

- Há quanto tempo você não vê sua irmã?

- Cinco anos. Ela deve estar enorme, com doze anos.

- Eu sei que você vai reencontrar ela. - Falei, sentindo o sono me alcançar. - Vai ficar tudo bem.

- Assim espero, Lucy.

(...)

Se eu falar que o final de semana foi totalmente perfeito, vou estar mentindo. Já que quase matei Natsu por diversas vezes durante o sábado.

Ele me infernizou limpando a casa, cozinhando, fazendo compras, regando o jardim... Enfim, era um olho no peixe e outro no idiota que resolveu me perseguir, literalmente.

No domingo de manhã nós já estávamos com tudo pronto para voltarmos, já que o meu pai me proibiu de ficar. O meu capacho carregava as sacolas, enquanto eu me despedia do meu pai, que insistia em levantar.

- Vou te amarrar no pé da cama! - Abracei ele. - Por favor, pai, não se esforce tanto.

- Pode deixar, minha menina. - Estendeu a mão para Natsu, sem me soltar. - Espero te ver novamente, meu rapaz.

- É claro! - Apertaram a mão, na brotheragem. - Foi um prazer, senhor Heartfilia.

- Apenas Jude. - Quase entalei com a intimidade. Ele riu e o táxi chegou. Natsu acenou e entrou, abracei meu pai de novo. - Mande um beijo para minha menina.

- Mando sim... Amo você, pai.

- Eu também te amo, Lucy.

Entrei no carro, ainda acenando para ele. Olhei para o idiota ao meu lado, que sorria convencido.

- Jude, hein?

- Cala a boca, Natsu.

(...)

Eu cheguei exausta no dormitório, vendo Levy escrever algumas coisas. Joguei as coisas no chão, deitando logo depois.

- Oi.

- Hum... - Fechou o livro, pegando sua bolsa.

- Aconteceu alguma coisa? - Sentei, bem confusa.

- Não e, mesmo se acontecesse, não seria da minha conta, certo?

- Do que você está falando, Levy?

- Ah, você não sabe?- Puxou o celular do bolso, parecendo irritada. - "Olá, Levy! Como estão as coisas em Tóquio? Demorei para achar o seu número, já que vocês trocaram de celular. Consegui falar com Lucy sobre o infarto do seu tio, mas não consegui entrar em contato com ela, diretamente. Peça para ela me ligar, sim? Abraços, doutora Maya."

Fiquei olhando minha irmã, sabendo que aquilo iria acontecer alguma hora. Desviei o olhar para minhas mãos, tremendo bastante.

- Porquê não me contou?

- Não queria te preocupar.

- A escolha não é sua, Lucy! Eu só tenho vocês dois e se algo acontecer eu quero saber! - Puxou o cabelo para trás.

- Você não entende, eu só -

- Não entendo? - Me interrompeu. - O que eu não entendo?

- Ele é... Levy...

- O que é, Lucy?! - Gritou.

- ELE É O MEU PAI!

Ficamos em silêncio, nos encarando. Não tive tempo para refletir nas minhas palavras, eu nunca gritaria com ela e nunca falaria uma coisa dessas, mas falei.

- Entendo. Ele é o seu pai e não o meu.- Sorriu incrédula. - Sabe, não tem como seguir em frente se você e aquele idiota faz questão de lembrar isso toda hora. Quer saber? Foda-se.

- Levy! - Tentei alcancar ela, mas desviou. - Eu não -

- Me deixa em paz. - E saiu.

Algumas coisas são dificíes de entender.


Notas Finais


As oneshot dos dois casais estão escritas, mas não posso postar agora

te dps :v


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