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História Além da Razão - Provocar é o melhor remédio?


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaar

Esqueci os avisos que ia dar...

Ah, eu vou responder todos os comentários atrasados (eu leio todos, viu?)

Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 19 - Provocar é o melhor remédio?


Ok, aquilo foi uma atitude idiota.

Resolvi deixar ela em paz, eu não poderia correr atrás dela. Eu precisava pensar num jeito de me redimir, só que isso não seria fácil.

Tomei um banho e arrumei minhas coisas. Olhei para a cama dela, me senti mais culpada ainda. Deitei na minha cama, olhando para a porta e contando os segundos para ela voltar.

Ouvi batidas na porta e dei um pulo, talvez ela tivesse esquecido sua chave. Assim que abri não fiquei alegre, mas sim surpresa.

- Laxus?

- Quer dar uma volta? - Falou com as mãos no bolso.

- É isso que você tem a falar para mim? - Soltei a madeira. - "Quer dar uma volta"?

- Quero me desculpar.

- Pode fazer isso aqui e agora. - Cruzei os braços.

- Me desculpe, Lucy. - Estendeu a mão para mim. - Vamos dar uma volta?

- Seu idiota. - Dei um tapa na sua mão, sorrindo em resposta. Peguei a minha bolsa e comecei a andar do seu lado. - Você vai me pagar um lanche.

- Pode deixar.

(...)

- Isso que eu chamo de lanche! - Falei ao dar mais uma mordida no sanduíche com patê de frango. - Está completamente perdoado!

- Ainda bem. - Sentou na escada do meu prédio e eu o acompanhei. - O que tem feito?

- Nada demais, apenas as atividades correspondentes ao curso. E você?

- A mesma coisa. - Terminei meu lanche, saboreando o sabor. - Estava bom?

- Ótimo. - Vi seu olhar diferente e sua aproximação. - Não.

Ele parou, olhando para a frente. Me senti um pouco mal, só que as coisas entre Natsu e eu estavam fluindo, eu pretendia manter assim por um longo tempo.

- Você escolheu.

- Não tive muita escolha, tinha que ser assim. - Olhei para frente também.

- Espero que tenha feito a escolha certa, Lucy.

- Eu também espero. - Levantou, alongando-se um pouco. - Já vai?

- Estou bem cansado. - Levantei também. - Boa noite.

- Boa noite. - O abracei e beijei sua bochecha, entrando no prédio logo depois. - Te vejo amanhã!

- Certo! - Acenou e saiu andando.

Subi as escadas com calma, pensando no que levou ele a vir pedir desculpa, sendo que quando ele falou tudo aqui parecia bem certo da sua decisão e agora, ele mesmo veio atrás de mim.

Abri a porta e fui empurrada para dentro do quarto. Antes que eu pudesse questionar ele, puxou o meu braço e me empurrou contra a parede.

- Que porra é essa? - Tentei empurrar, mas o idiota não me soltou. - A porta está escancarada, Natsu!

- Puta que pariu! - Chutou a madeira com força. - Que merda foi aquela lá em baixo, Lucy?!

- O quê?

- Você agarrando aquele idiota na minha frente!

- Agarrando? Você está louco. - Dei os ombros. - Eu apenas o abracei e não foi na sua frente, não seja infantil.

- Eu não posso nem chegar perto de Lisanna, mas você pode se enroscar com aquele filho da puta?!

- Vai se foder! Eu não estava agarrando ninguém e você transava com Lisanna, é totalmente diferente! Saia do meu quarto agora!

- Nem fodendo. - Se aproximou e beijou meu pescoço. - Tive tantas ideias no final de semana, agora tenho um ótimo motivo para por todas elas em prática.

Devo dizer que fiquei curiosa sobre as suas ideias, quase arfei ao sentir ele me puxar em direção a cama, só que eu parei ao lembrar de Levy e da nossa briga.

- Não, aqui não. Podemos ir para outro lugar e -

- Você não entendeu, não foi? - Apertou minha bunda. - Você não pode escolher nada aqui, loirinha.

Me arrastou até o banheiro e me beijou com uma pressa sem igual. Suas mãos tateavam o meu corpo, sem nenhuma delicadeza. Gemi ao sentir seu dedo me estimular com velocidade.

- Oh.

- Se nós vamos fazer isso, você vai ter que se adaptar ao meu jeito de resolver as coisas. - Sentou na tampa do vaso e desceu o meu short, junto com a calcinha. - Deixa eu ver o que eu tenho, Lucy.

Mordi o lábio inferior, apoianda o pé esquerdo na tampa do vaso. Ele abaixou o rosto e ficou olhando para a minha intimidade exposta.

- Parece tão gostosa. - Olhou pada mim, devertindo-se com a cena. - Estou pronto para brincar.

Usou o indicador para me tocar levemente, gemi abafado. Juntou um segundo dedo ao outro e enfiou com força, olhando minha reação. Não achei nada para me apoiar, então espalmei as mãos na parede e joguei a cabeça para trás.

- Ah, Lucy, só não vou te comer agora porque você está sendo mal criada. - Encontrou um bom ritmo e se manteve firme. - Mas estou doido para sentir meu pau te rasgando no meio.

- Vai se foder. - Falei convicta, só que ele colocou mais um dedo lá dentro. - Fodido do caralho.

- Só estou vendo uma cachorra que gosta de provocar aqui. - Vi o volume no meio das suas pernas. - Porém, só vou te foder hoje com os meus dedos.

- Eles não dão conta. - Ele riu alto.

- Ah, certo. - Tirou os dedos e eu pensei que ele me deixaria ali. - Vou resolver isso.

Nem pude formular uma resposta, apenas senti sua língua passar sobre minha pele sensível. Agarrei deu cabelo, sem conseguir me manter totalmente controlada.

Ele chupou tudo, dando uma sugada especial no meu clitóris, eu sabia apenas gemer, recebendo cada movimento. Abri mais a perna e ele voltou a enfiar dois dedos.

- Doce e quente. - Morde minha virilha. - Mal posso esperar para te comer.

- Pare de falar, você estraga tudo quando abre a boca. Porra, isso é maravilhoso! - Exclamei em êxtase.

- Vamos terminar logo, sim? - Aumentou ainda mais o ritmo. - Não queremos que Levy chegue aqui e ouça você gemendo como uma puta gostosa.

- Estou quase. - Falei num fio de voz.

- Goze e lembre-se de ser uma garota comportada, se quiser receber um bom trato. Se tivesse sido comida como deve, não duvidaria de mim.

Eu não aguentava a boca suja daquele maldito, apenas gozei na sua boca. Ele não parou de chupar até ter sugado todo o meu líquido.

Levantou rapidamente, me empurrando contra a parede. Senti seu pau na minha barriga e gemi, imaginando como seria bom transar com ele.

- Fique esperta, Lucy. - Beijou minha boca e eu senti o meu próprio gosto. - Não gosto de dividir o que é meu, com ninguém.

Saiu do banheiro e eu sentei na tampa do vaso. Como se eu fosse permitir ele achar que é meu dono. Nem fodendo e nem me fodendo, imbecil.

[…]

Chateada era pouco, eu estava com tanta raiva que poderia afundar alguém no asfalto. Peguei meu celular e liguei para ele, sem ter noção de outra pessoa para recorrer.

Assim que vi o carro se aproximar eu saí da universidade, entrando logo depois. Rogue me olhou confusone eu dei os ombros, prendendo o cinto.

- O que aconteceu? - Deu a partida.

- Briguei com minha irmã. - Olhei para ele de relance. - Desculpe pelo encomodo, mas não pensei em mais ninguém.

- Não se preocupe, não estava fazendo nada demais. Meu irmão não dormiu em casa desde ontem, viu ele por aí?

Será que ele estava perguntando antes ou depois do seu adorado irmão mais velho me agarrar e me deixar na mão no meu próprio quarto? Acho que isso não era necessariamente relevante, então neguei.

- Para onde vamos? - Vi ele entrar numa rodovia. - Sabe que tenho que voltar ainda hoje, não é?

- Relaxa, Levy. - Virou a direita e subiu uma estrada de terra. - Tenho um lugar especial.

Ele parou o carro e nós saímos, dei alguns passos e pude ver a linda vista da cidade que era dada daquele final de estrada não concluída. Rogue sentou no capô do carro e eu fiz o mesmo.

- Não importa o que aconteça comigo. - Estendeu uma latinha de refrigerante. - Não há nada que essa vista não melhore.

- Só há uma coisa melhor que essa vista. - Me olhou curioso. - Essa vista.

Deitei no carro, apontando para o céu. Ele fez o mesmo e suspiramos juntos, vendo a lua nova e as estrelas iluminando a noite. O silêncio tomou conta durante alguns minutos, era muito bom.

- O que houve entre você e sua irmã?

- O pai dela teve um problema de saúde e ela escondeu de mim. - Olhei para ele. - Quando ela chegou, discutimos e ela falou que o pai era dela.

- E não seu? - Neguei. - Mas você apenas deduziu.

- Quem não deduziria?

- Sei que têm bons motivos para ficar com raiva, mas não deixe que issi afete a boa relação entre vocês duas. Só ela errou?

- Não. Sei que a intenção dela foi boa e que sou fraca, porém eu tento, sabe? - Assentiu. - Eu vou conseguir seguir em frente, só que ainda passo a imagem da baixinha indefesa de cabelo azul.

- Não acho isso. - Olhou para o céu. - Você é baixinha de cabelo azul, mae não é fraca e indefesa. Estou falando isso como amigo, tente ver por outro ângulo.

- É, eu sei. Obrigado, Rogue.

- Imagina...

- Então. - Lembrei do que ele havia falado. - Cheney e Redfox, qual a história desses sobrenomes?

- Bem... Redfox é o sobrenome do nosso pai e meu último nome, só que o meu pai é um homem muito rígido. - Sentou e eu fiz o mesmo. - Ele tem muito dinheiro e é insvestidor em muitas empresas bilhonárias, ou seja, nosso trabalho como sucessores ao "trono" começou cedo.

- Deixa eu adivinha: só que você tinha outros planos?

- Exatamente. Eu queria fazer faculdade de Literatura e nada tirou isso da minha cabeça. - Desviou o olhar do meu. - Meu pai não concordou com isso, ele queria que eu fizesse gestão empresarial, mas não concordei. Então ele disse: "Meu filho, caminhe ao lado do seu pai ou ao lado de sonhos que não te levaram para lugar algum".

- Já imagino o que aconteceu. - Ri um pouco da sua imitação.

- Passei a usar o sobrenome da minha mãe. - Sorriu. - Gajeel não gosta de Administração, tenho certeza disso. Só que ele não pôde fazer o mesmo que eu.

- Por quê?

- Ele têm seus motivos. - Concordei. - Já deu para perceber que nós temos opiniões diferentes sobre nosso pai.

- É. Como ele era na época... Da música?

- Não vou falar que seu ego era menor, mas ele era diferente. Porém, ele melhorou depois que vocês começaram essa relação gato e rato.

- Eu não aguento mais ouvir isso. - Falei fazendo careta. - Não sou nenhuma senhora redentora dos redimidos e perdidos. Talvez eu seja um pouco Steve Rogers, mas só isso.

- Ah, Levy. - Parou de rir. - Você é uma figura.

Uma figura azarada, provavelmente.

(...)

Rogue me deixou na universidade novamente duas horas depois, pensei em não ir para o quarto, mas eu deveria encarar esses problemas de frente. Assim que entrei fui abraçada por Lucy, que me apertou mais que ketchup entupido que você sacode e sacode, mas não desentope.

- Me desculpa, Le. Eu errei feio com você e eu estou muito arrependida. Você sabe que eu nunca falaria algo tão terrível. Eu sou péssima.

- Tudo bem. - Me afastou, desconfiada.

- Tudo bem?

- Sim.

- Sem ressentimentos?

- Nenhum.

- Nem castigo?

- Não.

- Nada?

- Nada. - Sorri com a ideia que tive. - Mas quero uma massagem nos pés.

- Sua vaca! - Empurrou minha cabeça e eu ri. - Só que não.

- Só que sim. - Deitei na minha cama, tirando a sapatilha. - Você tem muito o que me contar.

- S - Sobre o quê? - Respondeu tensa.

Eu queria saber sobre o final de semana na nossa casa, mas foi aí que notei que tinha caroço nesse angu, sorri sugestiva e ela franziu o cenho.

- Ora, ora, senhorita Heartfilia, parece que está escondendo alguma coisas da senhora das referências... - Analisei seu corpo e o lugar, parecia tudo certo.

- Eu não. - Deu os ombros.
- Então, não há nada que eu precise saber?

- Acho que não. - Olhou em volta.

- E se eu perguntar para Natsu, não vou descobrir nada, certo?

- Ah, vai a merda. - Veio até minha cama e puxou o pé direito, fazendo bico. - Acho que preciso começar do começo.

(...)

Fiquei feliz por ela ter ne contado tudo e eu também contei, não tinha motivos para escondermos nada uma da outra.

Minha aula na segunda foi tédio total, o almoço também. Graças ao meu bondoso Odin nós já estávamos na parte da limpeza das prateleiras. Só que eu ficava irritada quando subia na escada e ele olhava para mim como se fosse o Bozo.

- Não fale nada. - Falei em cima da escada.

- Não vou. - Riu abafado. - O que você fez no sábado para aliviar a... Tensão. Acho que você precisava.

- Não é da sua conta, idiota. - Tirei a poeira e joguei o pano no seu rosto.

- Você é hilária.

- Você é ridículo. - Desci a escada, com ele me observando. - Não vai limpar?

- Não estou afim.

- Tsc, imbecil.

- Tsc, anã. - Sua mão passou no seu ombro. - Ainda está putinha por eu não ter deixado você gozar, não é?

- Estava até ontem, mas seu irmão me levou para ver as estrelas. - Sorri desafiadora. - Estavam lindas.

- Como?

- Isso mesmo. - Levantei o olhar, vendo sua cara de taxo. - Não é só você que conhece paisagens interessantes... Gajeel.  Quer saber tudo que ele me mostrou?


Notas Finais


Meu celular tá fazendo graça e não quer deixar eu postar as oneshot :v

O próximo é dia deee? Especial!

Comenta ai, bjs :*


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