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História Além da Razão - Aprenda a ser verdadeira


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olha eu de novo, sou linda, num é?!

Eu escolhi a música, mas não se preocupem, salvei todas que recebi nas minhas notas e vou tentar usar mais pra frente :v

Enfim, boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 28 - Aprenda a ser verdadeira


Nós continuamos parados, nos olhando como se fosse a coisa mais normal do mundo. Mas ainda tinha uma pulga atrás da orelha, já que toda a ideia de fazer isso foi de Rogue.

- O que espera que eu faça?

- Eu não vou sentar para ouvir uma serenata fajuta, sem antes ouvir um ótimo pedido de desculpas seu, Redfox. - Suspirou. - Comece.

- Eu não queria brigar com meu irmão. - Sorri sínica. - Eu nunca bateria em mulher alguma, principalmente em você.

- Não é o suficiente. - Se joga no chão que está pouco, quero ver virar lesma e depois vou jogar o sal em cima.

- Você não entende? Eu não estou com raiva de você, eu nunca tive raiva de você. Tive irritação, ciúmes, vontade de te matar por ser você mesma, nas nunca tive raiva. - Encostou o violão no chão e veio até mim. - Sim, admito que era ciúmes.

- Melhorou, um pouco. - Desviei dele e fui até a mesa, pegando papel e uma caneta. - Precisamos formalizar isso.

- O que? Pretende nos casar? - Me seguiu até a cama e tocou meu ombro. - Você sabe o que casados fazem?

- Não seja idiota, eu nunca me casaria com você. Quer dizer, casaria se você me levasse para um café charmoso, parasse a rua com uma orquestra, fizesse um lindo discurso e assumisse que não consegue viver sem mim. - Ele arqueou a sobrancelha.

- Teve muito tempo para pensar nisso.

- Estou brincando, eu nunca me casaria com você, se fizesse isso eu iria fingir que não o conhecia. - Riu atrás de mim e eu terminei de escrever. - Está pronto.

- O que é isso?

- É o nosso tratado de Sokovia. - Fez cara de anta, mais do que já tinha. - Aqui tem tudo formalizado para sermos inimigos coloridos para sempre.

- Deixa eu ler isso. - Sua feição era de puro desnorteamento. - Não entendi.

- O primeiro item é colocar a família em primeiro lugar, mas só se ela te coloca em primeiro lugar também. - Peguei o papel e apontei para ele. - O segundo é não mentir.

- O terceiro é confiar no seu inimigo, isso não é um pouco contraditório? - Riu e eu dei uma cotovelada na sua barriga. - Calma aí.

- O quarto é nunca mais olhar para Laki, não importa para que seja.

- Ei, mas esse só beneficia você.

- Eu posso, você não. - Olhei a última coisa que havia escrito. - O último é o mais importante.

- "Sempre saber que estou com você". - Ele leu de modo interrogativo. - O que isso quer dizer?

Dei um mínimo sorriso e então a luz da santa Tempestade brilhou nele, que ficou imóvel, me encarando como se eu fosse um vegetal. Puxou a caneta da minha mão e assinou, eu fiz logo depois.

- Eu entendi o que isso significa. - Puxou minha nuca e me beijou, com tanta calma que me fez perder o ar, mais do que qualquer outra coisa que tinhamos feito juntos.

Se afastou de mim, lentamente, dando aquele sorriso sedutor que ninguém aguentaria receber e continuar com a calcinha seca. Sentou no banco e puxou o violão.

- Você está proibida de rir.

Os dedos dele começaram a se movimentar lentamente, numa melodia que eu conhecia de có e saltiado. Me olhou com calma, observando tudo o que eu fazia.

Oh, seus olhos, seus olhos

Fazem parecer que as estrelas não estão brilhando.

Seu cabelo, seu cabelo

Cai perfeitamente sem ela precisar fazer nada.

Ela é tão linda

E eu digo isso pra ela todos os dias.

- Nem sempre. - Falei e ele revirou os olhos, mas continuei observando e ouvindo sua voz suave.

Sim, eu sei, eu sei

Quando eu a elogio,

Ela não acredita

E é tão, é tão triste saber que ela não vê o que eu vejo,

Mas sempre que ela me pergunta se esta bonita

Eu digo

Me olhou sério, dando um mínimo sorriso. Me ajeitei na cama, vendo a diferença do seu humor e como ele era de verdade, verdadeiramente lindo.

Quando eu vejo seu rosto,

Não há nada que eu mudaria

Pois, você é incrível

Exatamente como você é

E quando você sorri,

O mundo inteiro para e fica olhando por um tempo.

Porque, garota, você é incrível

Exatamente como você é...

Encerrou a canção antes do que eu esperava, mas. continuei sorrindo feito uma idiota. Ele colocou o violão na capa, enquanto eu estava nas nuvens.

- Vou cantar a próxima parte, mas só se você quiser.

- Ham, como assim? - Colocou o objeto nas costas. - Gajeel?

- Você precisa escolher, Levy. Não pode ficar com nós dois.

Deu um leve selinho na minha boca e saiu, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Lucy entrou logo depois, me olhando com cara de que viu um casal de baratas.

- Aquilo era um violão?

- Sim, era...

(...)

Eu tentei, juro. Tentei ficar longe e evitá-lo. Até funcionou, já que ele não veio atrás de mim. Pelo contrário, dois dias depois EU estava num táxi, tentando chegar na casa dele o mais rápido possível.

- Moça, está tudo parado. - Olhei em volta e vi a quantidade de carros ao nosso redor.

- Eu vou correndo!

- Espera, está chovendo! - Joguei o dinheiro no banco e guardei tudo na bolsa, correndo entre os carros. Alguns minutos depois cheguei na mansão, deixando minha sandália para trás.

Rogue estava saindo de carro e parou do meu lado. Nós tínhamos voltado a nos falar, já que ele era a minha alma gêmea, como amigo, é claro.

- Aconteceu alguma coisa? - Olhou meu estado.

- Ele está aí?

- Sim. - Se afastou um pouco e sorriu. - Vai lá, te vejo amanhã.

- Convide a moça da padaria para sair! - Gritei e voltei a correr.

- Não mesmo!

Cheguei na porta e toquei a campanhia diversas vezes, impaciente com tudo. Joguei mimha bolsa no chão, vendo sua cara de surpresa.

- Levy, o que está fazendo nessa chuva? - Deu espaço, mas me mantive parada.

- É que... - Pigarreei um pouco. extremamente nervosa. - Eu jamais pediria para você mudar alguma coisa. - Cantei um pouco rouca e desafinada.  - Se a perfeição é o que você busca, então, continue o mesmo. Pois, garoto, você é incrível, exatamente como você é...

- Puta que pariu, vamos acabar logo com isso. - Me puxou para perto e me beijou, fechando a porta logo depois.

Eu nunca me senti mais incrível do que naquele momento.

[…]

Não parecia certo, sei lá, parecia confuso. Mas eu não ia tomar decisões precipitadas, só que iria me impor. Já que aquele idiota fez eu me apaixonar por ele vou cortar suas asinhas, suas patinhas e seu amiguinho fora, se ele ousar me trocar por outra pessoa.

Parei no terceiro andar e subi de escadas, já que o elevador estava descendo. Tive que dar uma paradinha básica, isso me fez lembrar dos seus constantes xingamentos sobre peso para a minha pessoa. Maldito.

Voltei a subir e cheguei no corredor, onde encontrei ele sozinho, tocando a porta do elevador. Virou e me viu, tomando um pequeno susto. Tentou formular alguma coisa, enquanto eu cruzava os braços em baixo dos peitos.

- Para dentro,  Natsu.

- O que?

- Eu estou mandando entrar! - Arregalou os olhos e entrou, indo em direção a sala. Tranquei a porta e comecei a vasculhar o lugar, tendo certeza de que ela não estaria mais aqui.

Voltei para a sala e peguei o jornal, enrolei e fiquei na sua frente. Sorriu maroto, mas não por muito tempo. Bati o jormal na sua coxa e ele trincou os dentes, meio confuso.

- O que foi?!

- Você tem um minuto para me explicar sobre aquele beijo. - Abriu a boca. - Sim, eu vi.

- Ela estava indo embora, ganhou uma bolsa na nossa cidade natal e resolveu ir, ficar perto da família. -  Estreitrei os olhos, ainda receosa. - Ela pediu um beijo e eu dei.

- Só isso? - Dei mais uma. Agora eu entendi o que aquele carinha dos cinquentas tons de alguma coisa sentia, isso era muito bom. - E porquê tirou a camisa?

- Porque achei que iríamos transar. Acho que se nós não paressemos, estaríamos transando até agora. - Dei mais uma. - Mas eu parei. Para de me bater!

- Calado. - Dei mais uma e ele gemeu. - Porquê parou?

- Porque eu estava beijando ela, mas imaginando você ali. Lembrei de como você me fascina e me transforma no lobo mau de todas as histórias.

- Só foi isso?

- Que saber, mulher?!.- Tirou a camisa e colocou as mãos atrás da cabeça. Observei cada músculo seu se contrair e transformar-se em uma perdição a cada dois centímetros. - Vai em frente e me bate.

- Ah, vai a merda. - Joguei o jornal longe e tirei minha calça. - Espero que não seja mentira.

Joguei minha blusa longe e sentei no seu colo, rebolando lentamente. Beijei seu pescoço e também mordi, se é pra ser possessivo, eu também serei.

- Você é exclusivamente meu. Seus defeitos, talentos, voz e seu corpo, são meus! - Puxei sua mão e levei até minha calcinha. - E eu sou sua.

- Porra. - Apertei seu queixo e continuei firme. - Você vai acabar com o resto de juízo que tenho.

- Cale a boca, eu não terminei. - Sorriu divertido. - Não pense que eu vou deixar você fugir, não agora que me fez ficar viciada em cada detalhe seu. Mas preciso que saiba que eu sou um problema sem solução.

Ele me jogou contra a sofá e subiu em cima de mim, me beijando com pressa. Se afastou e puxou minha cintura, sem parar de me olhar.

- Eu também sou. - Tentou puxar minha calcinha, mas puxei seu rosto em direção ao meu. - O que foi?

- Eu sou insegura, mesmo que não pareça. Odeio escuro, verde e não me obrigue a comer fígado.

Deitou atrás de mim, abraçando meu corpo e entrelaçando as pernas as minhas. Apoiei a cabeça no seu braço e pude sentir o seu cheiro natural, eu amava cada parte dele.

- Posso citar todos os desenhos que já assisti até hoje e todos os personagens que me marcaram, tenho coleção de brinquedos de cada um.

- Eu quero ver. - Falou de modo brincalhão. - Eu também tenho, só que são heróis.

- Sou extremamente precipitada e tiro conclusões sempre da primeira coisa que vejo, sei que tenho que perder essa mania. - Bocejei, ele era tão aconchegante que dava sono.

- E o que mais?

- Meu prato preferido de entrada é um pão que comi em um restaurante enquanto estava vindo para cá, tinha um cremezinho em cima, era tão bom.

- Não foi muito específica...

- Eu amo strogonoff de frango, comeria uma panela inteira. - Fechei os olhos. - E pão de forma com nutella, é ótimo.

- Eu sei...

- Será que vamos dar certo? - Me apertou. - Não gosto da ideia de ficar longe de você.

- Eu também não.

(...)

Acordei tão bem e tão descansada, que eu sentia que tinha dormido nas nuvens. Tirei o cobertor de cima e notei que estava no quarto dele novamente, ele nunca estava perto.

Fui para a sala e quase não acreditei no que vi em cima da mesa. Não vou negar que quando falei que do que eu mais gostava era para ele fazer, mas não tão rápido.

- Gostou?

- Vai a merda. - Sentei na mesa. - Você vai me deixar gorda.

Veio até o meu lado e me beijou, vontando a colocar as últimas coisas na mesa. Quando vi aquele pão com o mesmo creme em cima, devorei ele sem pensar duas vezes. Era realmente maravilhoso.

- Como fez isso? - Sorriu de lado. - Fala!

- Não têm muitos restaurantes na beira da estrada de Gifu para Tóquio, apenas dei alguns telefonemas.

Ele ficou observando todos os meus movimentos e cada sorriso que eu dava, comendo alguma coisa que tinha um sabor único. Assim que terminei, olhei para ele.

- Está tentando me engordar, Natsu?

- Sim. - Levantou e puxou minha mão. - Assim ninguém vai chegar perto de você. Vai ser minha gordinha, sempre.

- Para onde está me levando?

- Para o meu banheiro. - Parou na frente da porta. - Então, vamos tomar um banho, transar em baixo d'água, depois quero lavar seu cabelo e vou te levar para um lugar.

- E onde seria?

- Nós vamos... Visitar minha mãe.


Notas Finais


MÚSICA DO CAPÍTULO:

Just the way you are - Versão Boyce Avenue (melhor cantor ever)

Ta vendo, falei que GaLe iria chegar, era só ter paciência u.u

É claro, não posso dar datas de previsão para o próximo capítulo, mas irei me esforçar <3

Comenta aí, nunca postei outro capítulo tão rápido :3

Beijões e até mais, tiau :)


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