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História Além da Razão - EXTRA: O que nós não vemos


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaaar

Ainda não tive tempo de responder os comentários, mas vou responder :v

Como falei, fiz uma capítulo diferente :v

Enfim, boa leitura e desculpem os erros!


Narrado em primeira pessoa:

Laki Olietta
Rogue Cheney
Lisanna Strauss
Laxus Dreyar

Capítulo 32 - EXTRA: O que nós não vemos


Porra, eu amo aquele homem e ninguém tinha o direito de torná-lo seu. Gajeel era meu. Não importava o tempo que demorou para ele me ver de outra forma, mas quando eu estava sendo fodida por ele... Ele podia fazer qualquer coisa comigo.

Só que aquela piranha tinha que aparecer e foder o terreno que eu preparava a tempos, não é? E o pior foi ver o trouxa maldito cair aos pés de uma vagabunda que não tinha nada. Nem peito, nem bunda e nem experiência. Quem em sã consciência iria querer comer ela?

Isso era uma coisa que precisava ser mudada e eu já tinha meus planos. E ouvir que tinham dois caras brigando por sua irmã me lembrou do que ela tinha me falo naquele dia. " - Eu não dou a mínima para aquele idiota, mas ouse fazer algum mal a alguém importante para mim que eu não serei nenhum compreensiva." Todos tem um ponto fraco, certo?

- Não coloque os dentes nessa merda! - O viado gritou quando caí de joelhos na sua frente, chupando a merda do seu pau. - Quero gozar e fazer você engolir toda a minha porra.

Laxus continuou empurrando minha cabeça e eu mal conseguia respirar. Pensar em Gajeel me fazia bem, me fazia lembrar de que tive dois orgasmos em meia hora. Já esse pau no cu só aceitou se aliar a mim se ganhasse alguma coisa se não desse certo, tenho que transar com o maldito.

Nunca liguei muito para o sexo, ele podia ser calmo ou selvagem, era muito bom com Gajeel. Mas esse maldito não sabia os limites e eu tinha que foder com ele, se quisesse tê-lo na palma da mão. E não é que o maldito realmente gozou na minha boca?

- Vai se foder, seu merda. - Levantei e tirei meu vestido, ficando de quatro. - Não esqueça que a ideia foi minha.

- Cala a boca, vadia. - Entrou com tudo. - Fala como se não gostasse de ser fodida assim. Se o seu tão precioso macho tivesse te comido descentemente... Não teve nem coragem de comer seu cu.

- Maldito fodido. - Comecei a gemer de acordo com suas investidas. - O que planeja fazer para a putinha abrir as pernas para você?

- Olhe bem. - Apertou meu pescoço e me fez encará-lo, com o olhar carregado de raiva. - Você é a puta aqui. É você que está tendo a boceta fodida por alguém que você nem conhece. Não fale mal da minha Lucy.

- Trouxa. - Dei os ombros. - Fala tanto de mim, mas não achou ninguém melhor para comer.

- Bico fechado. - Saiu e fez pressão para entrar atrás. - Vamos ver se é isso tudo.

- N - Não! - Gritei de dor. - Pa -ra!

- Não é tão boa?! Aguenta meu pau fodendo meu rabo, sendo assim! - Gemi sem parar quando ele nem esperou e me acostumar, apenas se moveu. - Tem alguma ideia?

- E - la gosta daquele namo - rado? - Assentiu. - Ele toleraria u - ma traição?

- Olha, olha, olha... Seu cu ex-virgem não é a única coisa boa em você. Uma traição, não é? - Falou divertido.

Aquilo era por Gajeel, valia a pena.

[…]

Merda.

Merda, merda, merda, merda e merda. Merda quantas vezes forem precisas. Eu tive o instinto de querer que Levy não entrasse na minha casa aquela noite, mas ela estava tão linda e estava caída por meu irmão.

Claro, como ele era mais velho não era novidade perder algumas mulheres para ele. Só que quando eu vi Levy naquela festa e o jeito como os dois se tratavam... Não pensei que teria problemas. Mas eu estava enganado.

Sem perceber, ela estava caindo nos encantos do meu irmão e me vendo de uma forma totalmente oposta da forma que eu via ela. Porém, eu nunca falaria isso para a pequena, não para afastar ela de mim.

- Você está diferente, Ro. - A voz dela ficava ainda mais linda no telefone. - Está com raiva, magoado, triste, pensativo, com fome, sem preparo, com vontade de assistir Liga da Justiça sem limites, com tédio? - Disparou de uma única vez. - Não conheço mais nenhum sentimento que possa estar te deixando assim.

- Levy, passou a noite com ele?

- A - cho que não deve - ríamos falar disso.

- Sabe, por mais que eu saiba como sou irresistível e gostoso para ninguém por defeito. - Engoli o seco. - Vou entender, somos amigos.

- Você não está agindo como meu amigo. Está me deixando de lado. - Suspirou. - Me liga se tiver um tempo, estou com saudade.

Desliguei a ligação e fiquei olhando a foto que tiramos juntod em uma das nossas idas ao shopping. Ela havia derrubado sorvete na minha calça e limpou com muito guardanapo. Ri com a lembrança.

Já na aula, eu estava me esforçando para passar no estágio e conseguir a vaga como professor fixo do ensino fundamental. Ser um gênio me ajudou a terminar tudo antes do tempo.

- Pode nos dar um exemplo, professor? - Uma aluna falou.

- É claro. - Encostei na minha mesa, apoiando as mãos na madeira. - Naquela época, os filhos não tinham escolhas, eles se casavam com quem os pais achavam melhor, dotes e heranças eram muito importante.

- Por que se permitir apaixonar por alguém que você sabe que não vai poder ficar junto? - Outra falou, meio triste.

- Eles não escolheram isso. Às vezes, você nem nota que está se apaixonando, quanto mais pela pessoa errada. A convivência com alguém pode se transformar em algo maior do que podemos explicar.

- Mas eles não se davam bem no início!

- Essa é a questão. Mesmo não se dando bem, eles começam a se entender. Só os dois podem compreender um ao outro. Não importa a guerra interna que eles sofrem, sempre chega alguém para completá-los. Não importa quem seja.

Terminei minha aula e fiquei dentro do meu carro, sem saber qual passo eu deveria dar. Liguei para Levy e esperei ansioso, com toda certeza do que iria fazer.

- Oi! Pensei que não ia me -

- Vamos sair! - Dei partida no carro.

- Eu... - Riu. - Estsva com medo de perder você.

- Não vai, Levy. - Respirei fundo. - Só mais uma coisa.

- O quê?

- Fica com ele. - Um silêncio constrangedor se fez na ligação. - Vamos assistir um filme!

- Ah, eu tenho uma ideia!

Abrir mão de quem se ama. Agora eu sei o que é.

[…]

- Alô.

- Natsu, o que foi?

- Preciso falar com você, Lissana. - A voz dele estava rouca e parecia cansado. - Sei que prometi não te ligar, deixar você em paz. Mas estou perdido.

- Calma, sem problemas. - Virei o copo d'água e puxei o ar no peito. - O que houve?

- Fui visitar minha mãe, já que não a visitava desde que ela te bateu, há um ano atrás. - Incentivei ele a continuar. - Foi horrível.

- Imagino. Fazer isso sozinho... Poderia ter me chamado antes de eu voltar para cá.

- Lucy foi comigo, não consigo olhar para ela depois daquilo.

Meu coração disparou e eu umideci os lábios, pensando no que falar. Era ele que estava ali e eu não podia falar qualquer coisa, eu sabia o quão difícil era para ele e a Sra. Grandine não teria facilitado para ele.

- Ela não te apoiou?

- Muito pelo contrário, ela foi incrível. Só que eu não consegui aguentar, chorei na frente dela. Foi patético e ridículo, mas não pude controlar.

- Você gosta dela. - Falei rapidamente.

- É claro que gosto, estamos namorando. Também já namorei com você.

- Não, nosso namoro não conta. Senão, nós estamos namorando até hoje. Você apenas me ligava. - Ri da situação. - Ela é mais do que isso, você sabe disso. Infelizmente, ninguém vai fazer com que Grandine mude de ideia.

- Acho que sim. - Respirou fundo. - Vou atrás dela, só que antes tenho que dar uma geral em mim mesmo.

- Deixou aquela barba ridícula crescer? Pelo amor, Natsu, tire isso antes que você não tenha mais uma namorada.

- É, estou indo. Obrigado.

- Sem problemas. Fica bem, tá?

- Pode deixar. Você também.

Desliguei a ligação e engoli o seco, olhando em volta. Ele estava perdido e eu não estava no apartamento ao lado para ajudar. Nunca pensei que eu me afastaria dele de uma hora para outra.

Mas foi a única solução que achei, já que Natsu não sentia o mesmo por mim. Os momentos que passamos juntos eram apenas prazer e amizade, sempre achei que iriam mudar depois de um tempo.

Eu estava morando em numa cidade vizinha, onde nos nascemos. Meus pais haviam me dado um apartamento no centro para eu poder ajudar na empresa e estudar tranquilamente. Não era a faculdade dos sonhos, mas dava pro gasto.

Meu telefone tocou e eu atendi rapidamente, pensando ser ele, só que aquilo me provou que alguém realmente merecia estar com ele.

- Alô.

- Por favor, você precisa me ajudar.

- Quem é?

- É a Lucy, Lissana. - Gelei. - Eu acho que Natsu está pensando em desistir.

Falei com ela durante um tempo e voltei para Tóquio,  encontrando com ele no final de semana. Ele pediu para que eu fosse tomar um sorvete com ele. Andavamos no shopping com calma e ele aparentava estar melhor.

- Desculpe por falar em cima da hora.

- Sem problemas. - Sorri. - Viu ela depois daquilo?

- Não, não sei se ela quer me ver.

Peguei sua mão e fomos para a frente de uma vitrine do outro lado. Toquei o vidro e mostrei para ele, que ficou extremamente sério.

- Sabe, pode começar com isso.

- Você acha? - Assenti. - E o que eu falaria?

- Fala que quer tentar fazer o certo e que sentiu saudade, fala que quer passar pelos problemas juntos e fala que ela é importante, importante demais. Fala que ela pode não aceitar, mas você não vai desistir. Porque está apaixonado por ela.

Ele me encarou e apertou minha mão, como se fosse uma última vez. E eu continuei sorrindo, tentando controlar a vontade de chorar só de imaginar de que tudo que sempre sonhei em ouvir dele, seria dito para outra pessoa.

[…]

Eu nunca aceitaria perder uma mulher que me interessou. Eu tinha quem eu queria e quando eu queria, aí vem um filho da puta, achando que vou aceitar que ele pegue a gostosa que eu estava de olho.

Não, principalmente um Dragneel. E o pau no cu nem lembrava quem eu era, nem pelo meu sobrenome, fodido arrombado de uma caralho.

Meus pais trabalhavam na empresa que os pais dele que faliu, após os malditos tirararem suas ações. Tivemos que sair da capital e morar no interior por um longo tempo, mesmo tendo o nosso sobrenome.

Ele vivia uma vida de filhinho de papai, comendo quantas bocetas aparecessem e deveriam rir das pessoas como Lucy. A família de quatro pessoas foderam a vida de mais de mil e não perceberam. Ou nem ligaram.

Só que aquela loira seria minha, até eu enjoar de comer ela. Depois, iria dar o resto para o maldito. Ele não iria perdoar ser trocado e esse era o meu plano.

Apenas nisso a vagabunda da Laki serviu, para me divertir e pensar um pouco. Mesmo sem querer admitir, a ideia de investir numa possível traição foi boa, tão boa que eu tive que por em ação.

Esperei ele passar pela recepção do prédio, como estava fazendo raramente. Assim que passou eu chamei sua atenção, fazendo uma cara de vencido.

- Certo, cara. - Sentou na minha frente. - Uma chance de falar, já que está me rondando como se fosse um urubu na carniça.

- Ela me procurou, cara. - Falei, fingindo indignação. - Falou que estava querendo diversão.

- Lucy não faria isso. - Disse sério. - Vai precisar melhorar.

- Também achei que não, mas ela me agarrou. - Mostrei o chupão no meu pescoço. - Eu sou homem, cara, não resisti. Só achei que deveria saber.

- Você é muito cara de pau, hein? - Falou incrédulo. - Quando foi isso?

- Domingo. - Eles não tinham se visto naquele dia, o maldito não saiu de casa.

- Certo. - Puxou o celular do bolso, mexendo um pouco. - "Estou no quarto e minha irmã está mal, está rolando na cama mais que bola de boliche. Estou preocupada com você, me liga.". Recebi mais umas cinquenta, contando até a hora que ela iria no banheiro.

- Ela está te enganando, cara. - Alertei e ele levantou.

- Não vem com essa. Eu vou arracar todos os seus dentes na base da porrada se tentar alguma coisa com a minha Lucy. Ela é minha, entendeu? Seus defeitos, talentos, voz e seu corpo, são meus. Fica longe da minha garota. - Piscou. - E melhore nessas invenções.

Saiu andando e eu sorri, ele não acreditaria nas palavras, mas teve que pegar o celular para me provar que confiava nela. Uma prova física ele me deu e uma prova física eu daria para ele.

Eu precisava pensar muito bem e imaginar um jeito dele nos flagrar. Natsu veria uma traição e não iria querer mais olhar na cara dela, eles iriam terminar e eu daria a revanche naquela familia de merda.

Lucy estava no papo.


Notas Finais


Depois termino de colocar as ligações no 'itálico' u.u

Geente, dei a louca e comecei outra long fic. Postei a GaLe, mas vou postar a NaLu logo, logo!

https://spiritfanfics.com/historia/opostos-7885597

Comenta aí se gostaram, beijão! :*


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