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História Além da Razão - Um merecido momento de paz!


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaaar

Respondi os comentários e falei que iria postar ontem, mas fiquei sem energia e sem net.

Estamos quase. a contagem regressiva, dá pra crer?!

Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 34 - Um merecido momento de paz!


Agradeci muito aos céus por ter a chave do apartamento dos meus alunos, ainda mais quando eu mesma havia feito uma faxina de verdade ali. Dormir no sofá não foi tão complicado.

Na verdade, eu não dormi. Apenas fiquei olhando para o teto e torcendo para o dia amanhecer. Ainda pensei em ligar para Rogue e avisar para onde o irmão dele estava indo, mas não achei certo. Afinal, prioridades.

Então, ele sumiu. Eu sabia que agi errado naquele dia, mas não fui a única. Tentar ignorá-lo era inútil, eu apenas resolvi continuar e esperar ele vir. Se ele realmente fosse aparecer.

- Aquela parece ser boa. - Jet falou e eu me ajeitei nos ombros de Droy, que reclamava constantrmente sobre eu ser minúscula e pesar feito um mamute. - Talvez seja boa.

- Não vou usar a Primeira Guerra Mundial no meu TCC do primeiro semestre, não sou uma amadora.

- Chaveirinho, por que estou te carregando enquanto andamos numa exposição de acontecimentos históricos?

- Porque alguém comeu a torta sem mim.

- Foi Jet que comprou.

- Para mim. - Puxei seu cabelo. - E também porque estou fazendo testes para um BatMóvel humano.

- Louca.

Demos mais algumas voltas e eu ainda não fazia ideia do que usar, além de saber que os meus amigos fariam tudo por mim, eles nem precisavam saber sobre mim e Gajeel, curava automaticamente.

Na faculdade, eu estava quase explodindo e não sabia por onde começar e nem o que usar, então, meu tempo era gasto na biblioteca. Onde, aliás, eu fazia trabalho voluntário para a recuperação de livros.

A minha irmã não falava mais sobre nada e sentia ela se afastar cada vez mais, só que eu não tinha o que fazer. Antes eu a aconselharia com a maior facilidade do planeta, porém agora eu a entendia. Preferia não entender.

Sentei na mesa afastada que eu amava e coloquei duas pilhas de livro para restauração ali. Trabalhar e consultar ao mesmo tempo parecia ser uma otima chance.

- Oi. - Gajeel sentou ao meu lado e eu fui indiferente, como deveria ser.

- Hum, oi.

- Está bem?

- Ótima! - Sorri, só que tudo acabou quando senti sua mão no meio das minhas pernas. - O que pensa que está fazendo?

- Conversando, mas você não me ouviria do modo tradicional. Então, se não quer que eu faça você gritar, apenas ouça. - Assenti. - Você faz parte da minha vida.

- B - Bem... - Limpei a garganta..- Eu sei.

- Sabe?

- Sei. - Segurei sua mão e a joguei para lá. - Só que isso acabou, não funciona mais comigo.

- Como?

Dei uma olhada em volta e finalmente olhei para ele de frente. Admito que a minha vontade era subir no deu colo e beijar ele até toda a raiva acumulada acabar.

- É uma boa jogada. Você espera eu estar sozinha no lugar onde transamos durante quinze minutos e ainda estava movimentada. Só de lembrar dessa cena eu fico excitada e com vontade de entrar no banheiro com você. Isso tudo para eu esquecer aquela noite infernal e acabar com a sua abstinência de sexo. Só que isso não vai acontecer novamente.

- Não? - Sorriu sacana.

- Não. Mesmo que seja silencioso, excitante e seja com você falando muitas coisas no meu ouvido, não vai funcionar. Não vou esquecer do seu ciúmes até com meus amigos, dos seus vacilos e por não me colocar a frente de um sonho que não é seu. Então, a não ser que não tenha uma ideia melhor... Peço que se retire. - Sorri falsa. - E estou com o maiô do time, seus dedos não fariam efeito.

Gajeel ficou um tempo me olhando e depois levantou sem falar nada, indo pelos cantos como se tivesse medo de afundar junto com seu ego nas minhas lágrima ds vitória. Pronto, bem madura novamente.

(...)

Acordei com um peso incomum nas minhas costas, já que eu dormia de bruços. Eu só vi Lucy totalmente coberta e um respiração conhecida na minha nuca. Isso, com toda a certeza da galáxia, não iria acabar bem.

- Sabe, eu estive pensando no que você falou. Uma situação dessa não vai te dobrar, então, se eu falar algumas coisas no seu ouvido... - Raspou seu pau contra minha bunda. - Não vai ter resultado, certo?

- E - Eu nã - Entrou e mordeu minha pele. - Ah...

- Apenas aceite o meu pau enquanto eu te dou umas explicações. - Levantou minha cintura com uma mão e me estimulou com a outra. - Pensei em te acordar te chupando, mas imaginei que você ficaria enxarcada ai transar a um metro da sua irmã.

- Para, nós pode -

- Não, não podemos. Quero que continue sendo uma boa garota e mantenha os olhos nela, seria constragedor se ela acordasse. Não é?

- Aham...

- Ótimo. - Ele fazia movimentos tão calmos que eu ficava agoniada e encantada com a situação. - Enfim, eu queria dizer que você é minha e isso significa que sou seu também, independentemente da minha idiotice.

- Mais...

- Não posso te dar mais, você não pode gozar agora. Portanto, ser minha significa que vou ter vontade de te carregar para onde eu for e quiser, principalmente para transar. - Colocou mais força. - Continue quieta.

Sua respiração estava tão carregada quanto a minha, eu sei que ele também queria ser selvagem e controlar de maneira incontrolável, mas aquela era a minha lição. E estava funcionando.

- Isso também significa que teremos problemas, já que nós dois não somos muito de nos expressar. Claro, significa também que vou te apresentar para meus amigos e eles vão te achar pequena, mas como sua bunda chama muita atenção... Vou acabar socando alguém.

Justo.

- Isso significa também que vou ter que engolir meu ciúmes com qualquer coisa que respire perto de você e que você vai ter uma cópia da chave do meu apartamento. Significa que vai me perdoar por ter feito uma cópia do seu quarto.

- O que? - Antes de eu contestar, ele pôs velocidade e seu pau vibrou dentro de mim. Quase gritei. - Assim mesmo.

- Você adora isso. - Deu um chupão no meu pescoço, a marca que apareceria não me pareceu relevante no momento.

- Adoro. - Gemi feito uma cachorra, admito. - Fale...

- Significa que vai ter que me aturar e que eu vou te provocar de todas as maneiras, odiar você por ser tão sexy enquanto dorme e te adorar quando ficar brava por eu te lembrar como seu corpo está entregue ao único homem da sua vida, dos seus suspiros sofridos e da sua bocetinha quando está perto de gozar. Vou te lembrar dos olhos nublados de prazer e sua mão apertando o travesseiro, o que você sempre faz quando não aguenta mais.

- Gajeel...

- E significa que nunca canso da sua voz e nem nada de você, mesmo parecendo o oposto. Apenas deixe eu ficar perto e aceite meu jeito de gostar de você. - Assenti. - Ótimo.

Mordi o travesseiro e gozei, sem manter o foco em nada. Assim que soltou minha cintura eu caí exausta, sem abrir os olhos. Finalmente, ele de afastou e cobriu meu corpo, deixando um beijo molhado na minha nuca.

- Espero que tenha entendido o recado. - Riu e levantou da cama, mas sentou novamente. - Espero que você seja mais escuridão do que meu pai, será um otimo encontro no domingo.

Então, simplesmente dormi, já que eu tinha entendido perfeitamente o significado das suas palavras.

[…]

Meus olhos não conseguiam manter o foco em nada, eu estava tão confusa e não sabia se deveria bater a porta na cara dele ou pular nos seus braços.

- Como?

- Estou falando, eu quero você mais que tudo. E você é importante para mim tanto quanto eu sou para você, nunca mais duvide disso.

- Eu preciso pensar. - Tentei desviar, mas ele entrou no quarto. - Eu ainda estou magoada.

- E daí? Acha que eu não queria pensar? Nos conhecemos há, praticamente, quatro meses. Eu também queria pensar, só que eu corria o risco de alguém te tirar de mim, não vou deixar isso acontecer.

- E se esse alguém fosse você? - Fechou a porta. - Você não tem se esforçado para isso dar certo...

- Isso é indiferente. Estou aqui agora e as minhas pernas estão tremendo. - Sorriu sem jeito. - Me dá logo essa mão, Lucy.

- Não!

Corri para o outro lado, porém ele puxou a minha cintura. Beijou a base do meu pescoço, respirando forte contra minha pele. Virei para ele, puxei sua nuca e o beijei de raiva, como de aquilo fosse aliviar a merda que eu estava prestes a fazer.

- Quando você foi ver o meu pai? - Me afastei e ele voltou para perto, sorrindo convencido. - Responde.

- Sábado á noite e voltei domingo, perto de escurecer.

- Sei... E se eu não aceitasse?

- Ele falou que eu deveria fazer cócegas em você até aceitar. - Ri muito.

Assim que terminei de me engasgar entre risos e beijos voltei a ficar séria e Natsu voltou a me olhar, esperando uma resposta.

- Quer que eu ajoelhe? - Fez menção de fazê-lo, mas neguei. - Faço qualquer coisa.

- Sendo assim. - Estendi a mão. - Apenas coloque.

Ele abriu um sorriso enorme e abriu a caixinha preta tão delicada que eu temia até o jeito exasperado que ele pegava nela. Vi os dois anéis juntos e sorri automaticamente. Pegou o menor e colocou na minha mão direita, sorrindo convencido.

Aproximei o olhar sobre o objeto e vi como ela era linda. Tinha até uma pequena pedra no meio em formato de coração. Olhei para ele que também olhava a própria mão, como se estranhasse tudo isso, assim como eu.

- Enfim, namorados. - Falou e me jogou na cama.

- Enfim, namorados. - Cruzei as pernas ma sua cintura e me esfreguei contra seu pau. - Vamos tirar o atraso?

- E a sua irmã?

- Ela está na biblioteca, não se preocupe. - Tirei sua camisa. - Espero que não tenha perdido o jeito.

- Vou te mostrar...

(...)

Então, nós transamos. Transamos muito e eu quase não consegui levantar, só que ele disse que queria me ver na torcida do campeonato de futebol da UFM.

Natsu fez questão de grudar na minha mão a caminho da quadra e até falamos com algumas pessoas que eram amigas dele. Na sua maioria, ele não acreditavam no namoro, aí ele tirava a aliança e mostrava meu nome e a data que nos conhecemos.

Eu sentia que estava namorando um homem de verdade, não aquele moleque que invadiu meu quarto. Ele conhecia minha família, minha vida pessoal e me conhecia. Enfim, ele realmente amadureceu.

É claro que Lucy Heartfilia não ficou atrás, já que foi a primeira vez que aceitei um relacionamento com alguém e não podia negar a minha felicidade ao lado no meu absorvente usado. E eu deixaria claro para qualquer uma que pretendesse se aproximar dele.

Assim que sentei na arquibancada vi Levy se aproximar e se jogar do meu lado, com uma cara nada boa. Só que isso mudou quando ela viu os times entrarem. Eu nunca fui fã de esportes. Eu era aquela que não tinha agilidade para vôleil, tamanho para basquete, força para futebol e coragem para aprender a nadar. Já ela, era um menino no corpo de uma miniatura de mulher.

- O que está fazendo aqui, Lu? - Acenou para o vendedor. - Vai ter paciência para ficar?

- Preciso. - Levantei a mão e ela quase morreu de susto. - Olha o tamanho desse pneu.

- Céus, quando foi isso? - Quase arrancou meu braço para ver mais de perto.

- Bem... Duas horas atrás, mais ou menos. - Parei para pensar no tempo em que ficamos... Conversando no quarto. - Talvez três.

Fez cara de malícia e deu um grito do nada, quando o juiz apitou. O começo foi tranquilo e ela me explicava algumas coisas que me ajudavam a entender o motivo das pessoas gostarem de ver outras correndo atrás de uma bola.

- Vai fã do Stark, faz esse maldito pagar! - Nem preciso dizer nada, não é? - Não toca a bola para quem tá na frente, é claro que vai estar impedido, sua imitação barata do Thor!

- Ei, anã, fica quieta aí. - Revirei os olhos para o que viria.

- Como? - Levy olhou para trás. - Repete!

- Eu falei pa -

- Ta vendo o tamanho desse campo? É o tamanho de um "vai tomar no meio do seu cu"! - Jogou um copo contra a pessoa. - Os incomodados que se mudem, é cada uma!

- Levy! - Puxei ela e apontei para o campo. - Estão chegando!

- Isso, vai! - Voltou a gritar. - Vai cunhado sem cérebro!

- Não precisa gritar! - Alertei.

- Vai na dividida!

Então, um cara do time de Natsu pegou a bola no meio do campo e tocou para o lado direito, onde tinha outro. Ele subiu e passou dos zagueiros, foi quando cruzou - explicação de Levy -. Foi aí que Natsu ajeitou com a direita e chutou com a outra, sem chance para o goleiro.

Gritamos juntas e a torcida explodiu, ele disse que vencer o campeonato era muito bom para a avaliação dos times para uma verdadeira carreira profissional. A comemoração foi estranha, já que ele virou panqueca. Só que quando levantou beijou a aliança e apontou para mim.

- Vai, mozão! - Gritei com toda a minha voz e sentei, disfarçando.

- "Não precisa gritar". - Minha irmã me imitou. - Espera, é não é falta! Não quer contato físico? Vai jogar vôlei, Barbie!

Há muito tempo eu não tinha uma noite assim.

(...)

Esperei ele tomar banho para irmos embora. Levy deu uma desculpa de ter que ir salvar a Galáxia, só que não soube explicar o motivo de Gajeel ter ido atrás dela no meio das pessoas e ainda ter socado o cara que havia gritado com ela - que se aproximou para reconhecer o entendimento dela sobre futebol -.

- Vamos? - Natsu apareceu com o cabelo molhado e eu assenti. - Juro que ouvi você gritando.

- Impressão sua. - Desconversei e ele riu. - Gritei mesmo, foda-se.

- Ah, Lucy, como eu paro de te beijar?

Paramos de andar e ele me apertou, beijando minha boca como se fosse algo que ele nunca podia fazer. Mal sabe que eu atravessaria o mundo por ele.

- Só mais uma coisa. - Segurou meu rosto. - Esqueça a minha mãe e a minha irmã, vai ser como deve ser.

- Mas eu -

- Você ter ido lá comigo aquele dia foi o suficiente. Não podemos mudar tudo. - Voltamos a andar. - Vai comigo, não é?

- O que tem para comer?

- Bem... - Deu um sorriso sacana. - Posso fazer um fondue para nós dois...

Fomos conversando o resto do caminho e eu pensando se deveria ou não desistir do que eu mais queria conseguir.


Notas Finais


Aproveitem esse momento de paz, porque o capítulo de amanhã é especial NaLu e depois vai ser o especial GaLe u.u

E depois, só vem as merdas </3

Precisamos de drama, né non?

Enfim, beijos <3


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