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História Além da Razão - Natsu e Lucy


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaar

ESPECIAL NALU!

Lê as notas finais!

Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 35 - Natsu e Lucy


- Natsu e Lucy.

- Não, elas são ótimas assim! - Tirei minha aliança da mão dele e coloquei de volta, admirando a peça no meu dedo anelar da mão direita. - Não quero trocar.

- Eu comprei essas na pressa, podemos ir comprar uma que você escolher e por apenas nossos nomes, ficou meio careta essa data. Vamos sim.

Dei a volta no balcão e puxei ele até a mesa, onde eu sentei e o puxei para mim. Sim, eu adorava beijar ele e estar com ele, eu nem me importava com as cólicas extras que o remédio me dava, elas nem incomodavam quando eu estava beijando ele.

- Eu não quero trocar. - Comecei a tirar sua calça. - Essa vai ser a aliança que iremos usar até trocarmos pela a de noivado.

- Está pensando em noivar? - Sorriu entre nossas línguas e tirou minha blusa. - Estou pensando em como você vai ficar linda de noiva.

- Acho que quero um vestido bem cheio de rendas e de manga longa, o Pastor Sidney disse para a minha mãe que iria ms casar, sabe como é. - Assentiu. - Podemos fazer a cerimônia aqui.

- Podemos abrir uma empresa ou uma loja, para gastar a grana que tenho no banco em algo bom. - Concordei. - O que nos faríamos?

- Um restaurante.

- Adorei a ideia.

Apertei seu pau assim que me livrei daquele pano e ele lambeu meu pescoço como se fosse um doce. Tentei trazê-lo para mim, só que ele me tirou da mesa e abraçou meu corpo.

- Não, eu gosto dessa mesa. - Falei com a voz arrastada. - Quero transar aqui, Na.

- Nem pensar. Pode pegar o meu chocolate derretido?

Peguei a porcaria do pote e ele sorriu. Passei um pouco no seu nariz e beijei ele novamente, aquela era a melhor noite da minha vida. Apertou minha bunda e gemi baixinho.

- Vai ficar me provocando até quando? Eu quero transar. - Começou a andar.

- Nós não vamos transar, Lucy. - Foi até o quarto e abriu a porta com delicadeza.

- Como as -

Puxou o pote da minha mão e colocou sobre o criado mudo. Deitou comigo lentamente, tateou todo o meu corpo e voltou para a frente do meu rosto, sorrindo de maneira linda.

- Hoje eu não quero foder uma gostosa, hoje eu não quero transar com a minha ficante. - Encostou a testa na minha. - Hoje eu quero fazer amor com a minha namorada. Numa cama, lento e gostoso. Hoje eu quero a minha mulher, Lucy. Hoje eu quero você.

Ele se aproximou e acho que foi a primeira vez que senti os lábios dele, a primeira vez que eu senti algo mais do que tesão e desejo ao fazer aquilo. Era macio e fino, como se fossem desenhados para o meu. Alisei seu cabelo com calma, aproveitando o momento.

Saiu dando vários selinhos no meu rosto e acariciou meu pescoço, começando a me fazer gemer de maneira discreta. Segurei seu ombro e ele apertou a minha coxa.

- Nat -

- Shiu, nada disso. - Voltou a me encarar. - Repita comigo: hoje.

- H - Hoje...

- Não, com firmeza. - Ralhou. - Hoje.

- Hoje. - Segurou minha cintura e senti sua ereção na minha barriga.

- Eu.

- Eu... - Tirou meu short e minha calcinha.

- Sou.

- Sou. - Arqueei as costas ao sentir ele fazer pressão.

- Sua.

- Sua. - Cruzou as mãos as minhas acima da minha cabeça.

- Mulher.

- Mulher...

Entrou com calma e eu soltei um gemido de satisfação, como se eu nunca houvesse feito aquilo. Como prometido, era lento e era o nosso momento.

Olhei para a minha mão e a minha aliança foi quase toda escondida pelos seus dedos, mas eu a sentia ali. Um objeto não segura sentimentos e a felicidade de um relacionamento, só que não importava. Eu sabia o que significava para nós dois. Um recomeço.

Eu sentia o seu calor e Natsu não precisava dizer uma única palavra para me fazer sentir aquela adrenalina, não precisava da sua boca suja e muito menos de sexo selvagem. Ele precisava apenas entrar e sair com vontade.

Voltou a me beijar e eu soltei nossos mãos, eu necessitava tocar ele. Para saber se era real, para saber se aquele era o cara que eu estava apaixonada e para ter certeza de que ele não iria embora, então, eu chorei de felicidade.

A última vez que isso aconteceu comigo foi quando o resultado dos bolsistas saíram. Apenas dez vagas totalmente integrais por quatro anos. Quando vi o nome da minha irmã em primeiro foi lindo, só que ver que tínhamos feito a mesma pontuação e que eu só estava do seu lado pela ordem alfabética, foi perfeito.

Eu nem percebi que aquela felicidade se transformou em prazer, apenas deixei que tudo isso fosse expressado da melhor forma possível. Num orgasmo maravilhoso com ele.

Não tive tempo de respirar e pensei que ele me queria de quatro quando virou o meu corpo, apenas apertei o lençol. O líquido morno foi jogado nas minhas costas e eu suspirei, até sentir o áspero da sua língua ali.

Virei a cabeça e vi que ele sorria durante aquilo, como se fosse a melhor coisa do mundo. Fechei os olhos com força e permiti que a minha boca ficasse aberta para Natsu saber que eu aprovava tudo que vinha dele, até sem querer.

Assim que ele terminou eu joguei o cabelo para o lado, vendo sua expressão carregada de surpresa, como eu, ele nunca tinha feito amor. Nunca pensei que diria isso, mas existe algo melhor do que transar.

Subiu as minhas pernas e ajoelhou de modo mais confortável. Dessa vez foi eu que fiz o esforço e coloquei ele para dentro, como eu queria.

Tive que investir com mais força, pois eram tantas sensações que eu podia não conseguir diferí-las umas das outras. Puxou a minha cintura e me ajudou com tudo, já que gastar as energia com os sorrisos não estava nos planos.

Os músculos deles estavam duros e eu sentia cada mudança na sua estrutura, cada estalo dos seus ossos e cada veia que bombeava o sangue mais perto para o coração acelerado.

Saiu de dentro de mim e deitou na cama e eu prontamente deitei no seu colo, sentindo ele se afundar ainda mais em mim. Apoiei as mãos no colchão para poder olhar para cada traço que o deixava perfeito e ele segurava minha cintura para que aquele atrito não fosse encerrado.

Deitei a cabeça no seu peito e deixei, mais uma vez, tudo sair na forma do prazer proporcionado por ele. Era quente e aconchegante, seu pescoço era meu. Beijou a minha testa e deitou de lado. Cobriu o meu corpo com o seu e depois com o lençol, sem deixar a minha cintura sem a sua mão.

- Você é a minha mulher.

- Eu sou sua mulher.

- Era essa certeza que eu queria ouvir. - Deitou o rosto sobre o meu e respirou pesadamente. - Está cansada?

- Sim. - Apertei sua mão. - Vamos dormir, amor.

- Estou apaixonado por você. - Disse rapidamente. - Perdidamente apaixonado por você. Não precisa dizer nada, apenas me fale se você entendeu e não vai esquecer.

- Eu entendi e não vou esquecer. - Fechei os olhos. - Eu prometo.

(...)

Abri apenas o olho esquerdo, já que o direito estava pressionado contra o colchão. Enxerguei um braço na frente do meu rosto e vi também sua mão espalmada. o colchão. Então, eu lembrei de tudo. Foi real.

- Bom dia, gordinha. - Ri fraca. - Pensei que não iria acordar.

- Dormi tão bem. - Virei meu corpo e abracei Natsu com força. - Eu estou tão feliz.

- Vai ficar mais feliz quando me ajudar a fazer o café.

- Não, sou péssima cozinheira.

- Tem que saber ao menos fritar um avo. - Neguei. - O que você sabe fazer, então?

- Colocar coisas no microondas. - Levantou e me puxou junto. - É sério.

- Não vamos saber se não tentarmos.

Fomos para a cozinha e ele começou a falar várias, mas eu achava mais fácil apenas observar ele fazer a sua mágica. Ri com a sua intenção de me fazer aprender.

Natsu terminou e reprovou o meu desinteresse em aprender, porém saborear era a minha especialidade e eu a fazia com maestria.  Assim que terminamos de comer eu tomei um banho e me vesti para ir de volta ao dormitório.

- Quer fazer alguma coisa mais tarde? - Perguntei enquanto eu calçava o tênis.

- Não sei, acho que vou dar uma passada na quadra, sabe como é... Ser tão talentoso e praticar dois esportes, não é para qualquer um.

- Sei... - Terminei e acenei para ele. - Estou indo.

- Ah, eu quero meu beijo! - Correu até a porta e puxou a minha nuca. - Nunca saia sem me dar um beijo.

- Sim, senhor. - Beijei ele rapidamente e tentei continuar, mas... - Natsu.

- Você não tem nada para fazer agora. - Puxou a minha bolsa e jogou no chão. - Levy não deve estar em casa. - Soltou meu cabelo. - Vamos lá para o quarto.

- Você devia ter falado isso antes de me arrumar.

- Eu sei, mas eu gosto assim.

(...)

Quando consegui sair daquele lugar já era noite e meu celular tinha algumas mensagens de Lisanna. Eu queria fazer a vontade dele e, ao mesmo tempo, as minhas. A determinação de fazer com que nós dois estivéssemos satisfeitos era maior do que tudo.

No quarto eu encontrei Levy deitada no chão e fui deitar do lado dela, olhando para o seu pé coberto com a meia da Canário Negro.

- Oi. - Falei.

- Oi, Lu. - Suspirou. - Tô cansada.

- Eu também.

- Tio Jude mandou uma mensagem para mim, você falou com ele esses dias?

- Falei sim, mas não foi nada demais.

- Como tá o seu TCC?

- Cansativo. - Coloquei música no meu celular. - E o seu?

- Exaustivo.

Ficamos em silêncio por um tempo e eu me senti bem, estava tudo perfeito e não iria deixar ninguém interferir nisso.

- Estou apaixonada. - Assumi.

- Eu sei. Ele é um cara legal.

- E vocês? Estão bem?

- Não sei se quero continuar com isso. - Falou meio incerta. - O que você acha?

- A escolha não é minha.

- Não estou pedindo para escolher, estou pedindo para me aconselhar. O que eu faço, Lucy?

- Siga seu coração.

- Ele não tem ajudado muito, não.

Alguns segundos depois, rimos feitos hienas gripadas.

(...)

Olhei mais uma vez na prateleira e achei o bendito livro, não seria tão difícil se Levy estivesse aqui. Joguei sobre a minha mesa e notei que estava muito tarde, só eu estava naquela parte da biblioteca principal.

Puxei a caneta para decidir o que eu deveria usar das suas páginas, alguma citação importante na criação do jornal - o tema do meu TCC -. Encostei a testa na madeira, exausta.

- Lucy. - Dei um pulo ao ver Laxus ali. - Oi.

- Por favor, pode me deixar em paz? - Voltei a atenção para a folha.

- Ele não acredita em você. - O encarei. - Nunca acreditou.

- O que?

- Eu insinuei que nós estávamos tendo um caso, desculpe. - Fiquei quieta. - Ele pegou o celular e me mostrou um monte de mensagens suas, em vez de mandar eu me foder.

- Quando foi isso? - Perguntei intrigada.

- Acho que vocês estavam brigados, já que eu via ele sair do campus todos os dias á noite.

- Mas isso...

Alguma coisa não batia, alguma coisa estava errada. Laxus veio até mim e se apoiou no encosto da minha cadeira, sentando ao meu lado.

- Ele não acredita em você. Posso ter todos os defeitos possíveis, mas sempre acreditei em você como pessoa. Não se engane, Lucy. Quem tem dinheiro, compra quantas alianças quiser
.
- Não, Natsu não é assim. Nós...

- Vamos ver, vamos ficar desse jeito até ele chegar. - Puxou a minha mão e apertou. - Vamos ver como ele vai reagir.

- Mas nós somos... - Meu coração estava tão perdido.

- São apenas dois desconhecidos que tem uma química boa. - Olhou para a minha aliança. - São apenas Natsu e Lucy.

- Lucy? - Olhei para ele. - Que porra é essa?!

- Natsu...


Notas Finais


Treeetaaas!

Então, to indo viajar na segunda. Já tenho o especial GaLe, só que to com medo de postar e não ter tempo para escrever outro, ou seja, não ter nada para postar durante a semana!

Me ajudem aí, manas :/

Enfim, comenta se gostou e beijão :*


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