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História Além da Razão - Na hora da raiva...


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaaar

Olha, to quebrada mas to beem melhor, viajem dazora :v

Vou responder os comentários agora!

Boa leitura e desculpem os erros!

Ah, finalmente...

CONTAGEM REGRESSIVA!

CINCO!

Capítulo 37 - Na hora da raiva...


Ninguém falou uma única palavra, ninguém interrompeu o contato visual e Laxus não moveu um músculo, apesar de sentir o quanto eu estava retraída.

- Não vai explicar que merda é essa? - Deu dois passos e se apoiou na mesa, irritado. - Vamos.

- Estou indo. - O outro levantou e Natsu se pôs na sua frente.

- Não vai para lugar nenhum, vamos nos resolver aqui mesmo.

-Olha, cara, eu não quero confusão. - Tentou passar e Natsu segurou seu braço. - Mas não vou me conter, não tenho medo de machucar uns e outros por aí.

- É mesmo, grandalhão? Vai me machucar? - Vi Natsu levantar o braço e dei um pulo, segurando seu pulso. - Me solta.

- Não. - Olhei para Laxus. - Vá embora, não precisamos de uma confusão maior.

- A gente se fala, Lucy. - Se desfez do aperto dele e arrumou a gola da camisa. - Lembre do que te falei.

Não soltei ele até ter certeza de que Laxus estivesse bem longe, mas antes que eu fizesse qualquer coisa fui empurrada contra a parede. Segurou o meu ombro, com o olhar carregado de raiva, e apertou com força.

- "A gente se fala, Lucy", "Lembre do que te falei"?! Perdão, mas acho que perdi a parte de que você e aquele filho da puta viraram amigos tão próximos.

- O que você está insunuando, Natsu? - O afastei com toda a força que eu tinha. - Fale claramente, já que não falta coragem para duvidar de mim.

- Do que está falando?

- Acreditar na SUA namorada é tão difícil que o seu celular é maior na sua crença nos meus sentimentos por você?! Se seu celular dissesse que eu te traí com ele ou qualquer outro, você acreditaria?! - Pareceu pensar. - Então, se ele tivesse me agarrado a força, como fez outra vez, você terminaria comigo?!

- O que esperava que eu fizesse?!

- Acredite em mim!

- Como?! Como posso acreditar em alguém que ainda fala com uma pessoa que já te difamou para mim, te agarrou, insunou que você estava me traindo?! Como quer que eu não ache que estão "íntimos" novamente?! - Deu uma grande ênfase a palavra.

- Eu não... - Respirei fundo e ri, incrédula. - Íntimos?! Então, eu daria para ele no lugar onde pedi para vim me buscar, sério isso?! - Juntei as minhas coisas. - Sério, nós precisamos repensar o que estamos fazendo, claramente não está dando certo.

- E nem vai dar, se você não parar de fugir e achar que todos querem o seu bem, você é ingênua além do aceitável. - Parou do meu lado. - Não quero você respirando nem o mesmo ar que aquele cara.

- Não vai precisar se preocupar com isso, aliás... - Tirei a aliança e dei na sua mão, ríspida. - Não vai precisar se preocupar com nada referente a mim.

Comecei a andar, sem temer o que viria. Aquele era o meu limite, não iria me deixar ser abalada novamente. Chega de me entregar totalmente, chega de achar que existe essa coisa de amor verdadeiro. Agora, eu entendia o que Levy sentia e o que ela queria fazer.

- Esse é o seu modo de fugir? - Parei de andar. - Mas o que eu esperava? Falar que estava apaixonado por alguém como você, é ridículo.

- Não estou fugindo, estou sendo realista. - Eu não iria voltar atrás, então não olhei para ele. - Procure Lisanna, ela realmente te ama. Eu não sou submissa o suficiente para você, só que ela aceitará qualquer coisa para ficar com você.

- Você foi a maior perda de tempo da minha vida. - Falou sem gaguejar.

- Não se preocupe. Paixão passa, uma hora ou outra. - Voltei a andar, aquele foi o nosso fim.

(...)

Eu estava na sala, alguns dias depois, conversando com alguns colegas, até Laxus chegar e me chamar. Fomos até o fundo e sentamos na escadaria, sem falar nada.

- Eu sinto muito. - Disse calmo. - Se o que eu fiz causou o fim do seu namoro, se te causou tristeza e transtornos, eu ape -

Puxei sua nuca e beijei ele, que ficou meio perdido no início, mas me correspondeu logo depois. Assim que nos afastamos encostei a boca no seu ouvindo, cochichando apenas para ele.

- Diferente do que vocês dois pensam, eu não sou ingênua a ponto de não entender dois homens. Ele foi covarde e medroso ao não confiar em mim, por isso eu terminei. E você? Usou truques sujos e passados para tentar se passar de bom moço. Você irritou Natsu ao extremo e causou o fim do nosso namoro, porém suas chances comigo não aumentaram. Podemos até transar por diversão ou qualquer outra coisa, só que nunca vai ser a mesma coisa. Pois, ele me fez mulher e você se fez a mulher da história. Se esforçou tanto e no final tomou no cu.

- Como?

- Desculpe, agora tenho um compromisso.

Levantei e me espreguissei, acenando para ele. Desci as escadas satisfeita com a minha situação e com meu novo estilo de vida.

(...)

Fui jogada contra o piano e ele voltou a me foder, isso já estava virando um círculo vicioso. Ficar com o presidente estudantil de música da UFM tinham suas vatagens, inclusive os lugares em que transávamos.

- Merda. - Mordeu meu ombro e eu gemi. - Devíamos estar jantando.

- Isso é melhor que comer. - Riu contra a minha pele. - Isso é melhor do que qualquer coisa.

- Comer você é melhor do que qualquer coisa. - Meu celular tocou em cima do instrumento e ele pegou. - Atende.

- Não, não deve ser nada importante.

- Eu não ligo para quem está ligando, apenas quero ver você conter essa boquinha que geme feito uma puta. - Aceitou a ligação e colocou no meu ouvido.

- A - Alô. - Rebolei contra seu pau.

- Lucy, tenho boas notícias.

- Olha, Lisanna, nós não estamos ma -

- Nós achamos ela. - Gelei. - Ou melhor, você achou.

[…]

- Como estou? - Perguntei novamente para Lucy que me olhava deitada na cama. - Não vou a lugar algum sem sua ajuda.

- Levy, desculpa. - Não entendi seu pedido. - Agora eu te entendo.

- Tem certeza de que não quer falar sobre isso?

- Tenho, isso não importa. - Levantou, me abraçando com força. - Eu te amo.

- Eu também. - Arrumou meu vestido.

- Você e essa mania de ser cuidadosa demais com as palavras.

- Desculpa.

- Não se preocupe com isso, você é a pessoa mais linda que já conheci. Vai dar tudo certo. - Sorri.

-Até mais, Lu.

- Divirta-se, minha baixinha. - Pisquei para ela e saí.

(...)

Desci do táxi e vi a cara de tédio se transformar num enorme sorriso - com alguns traço de malícia - e me medir de cima a baixo.

- Para que ficar mostrando esse pescoço com essa merda de coque?

- Oi, também é bom te ver. Estou ótima, obrigado por perguntar. - Ironizei. - É exatamente por isso que brigamos a cada segundo, idiota.

- Tsc, foi mal. - Desviei do seu beijo. - Ah, puta que pariu.

- Não passei o batom para você tirar. - Vi a quantidade de carros bem maior do que da última vez. - Pensei que seria um jantar simples.

- Meu pai adiou nosso jantar, disse que os negócios vem acima de uma refeição com os filhos que sempre estão no mesmo lugar. - Olhou em volta. - Vamos para outro lugar.

Gajeel começou a caminhar na frente e eu o segui, sem entender o motivo dele não ter me ligado antes. Sentou em um banco de madeira no jardim e eu encostei no seu ombro, sentindo toda a tensão do seu corpo.

- Pode tirar meu batom agora. - Nem se mexeu. - O que você está escondendo de mim?

- Nada, vamos apenas ficar um tempo aqui e eu te levo de volta.

Suspirei e entrei na sua frente, puxei seu rosto, mas ele nem me encarava, foi aí que soube que ele realmente não estava nada bem.

- Fale. - Fez menção de se afastar, entretanto, eu segurei o seu queixo com mais força ainda. - Para de tentar se esconder de mim.

- Merda, Levy, está tudo bem, certo?! - Gritou e me empurrou. - Ele simplesmente não quis jantar e eu vou te levar para a faculdade, não precisa ficar falando sem parar.

- Espera, falar sem parar? Se você não estivesse agindo de uma forma estranha comigo eu não falaria tanto, mas você está escondendo alguma coisa! Você nunca foi de falar e eu sei que está falando desse jeito porque não quer que eu descubra algo, o que é?!

- Não é nada, eu já disse. - Seu pé batia no chão sem parar.

- Para de mentir!

- Para de me encher.

- Então, fala!

- Eu vou embora! - Gritou.

Arregalei os olhos e fiquei parada, vendo a sua respiração acelerada carregando toda a certeza daquela frase. Dei um passo para frente e umideci os lábios, tentando achar palavras para descrever aquilo.

- C - Como? - Levantou o olhar e eu esperei qualquer coisa que explicasse aquilo. - Gajeel...

- Eu deveria ter te dito antes, mas eu não consegui. Você estava tão feliz e eu não queria estragar isso, então pensei que se você o conhecesse entenderia o mot -

- Você vai embora porquê o seu pai mandou você ir?! Sério?! Me responde! - Negou e eu puxei sua camisa, com tanta raiva que a minha mão tremia. - Fala!

- Sim, foi ele que pediu. Já dei entrada no meu pedido de transferência da faculdade, ele precisa de alguém de confiança em Portugal para cuidar da filial de lá. Pelo menos, provisoriamente. - Soltei ele e virei as costas, puxando meu cabelo para trás. - Eu vou embora.

- Eu não sei o que dizer.

- Diga que vai me esperar. - Voltei a olhá-lo.

- O que? - Perguntei, incrédula.

- Vamos terminar a faculdade juntos, assim que eu puder venho para cá. Apenas me apoie e diga que está tudo bem.

- Está tudo bem? Quer apoio para isso? Para atravessar o continente e fazer a vontade do seu pai? - Joguei a bolsa nele. - Já não basta seu curso?! Já não basta tudo o que você abriu mão?! Quer que eu fale que vou parar minha vida por quatro anos por você?! Que não tem nenhum problema nisso?

- Parar sua vida? Pelo o que eu saiba, ela está parada! - Ficou de pé e segurou meu braço. - O que acha? Que tudo vai ficar bem?! Você cursa História e vive no mundo da lua! A ficção que você tanto ama não é real, eu sou! E eu vou, mas sei que eu tenho um motivo para voltar!

- Está falando que o que eu quero não conta? Que eu não penso em crescer, que ser professora e ensinar as pessoas é uma vida parada?! Ótimo, mas esse é meu sonho! - Puxei meu braço e tentei andar, só que ele me segurou novamente. - Esse não é você.

- Não, esse sou eu! Sinto muito por não agradar você, mas não vou mudar por sua causa. - Apertei seu pulso e chutei sua perna. Me olhou com ódio e deu as costas. - Estou indo.

Ele estava desistindo. Eu não havia colocado fé naquilo, porém ele não estava exitante. Os passos iam aumentando a distância entre nós  e eu tive medo de que aquela fosse a nossa última vez, sem ter a verdade totalmente dita.

- Gajeel!

- Não, Levy, não quero mais ouvir. Você está com a razão, então vamos acabar isso antes de não conseguirmos nem olhar na cara de outro. Conversamos com calma depois.

Corri até ele com toda a força que eu tinha. Agarrei o pano da sua camisa e puxei, ele não podia simplesmente me deixar.daquela forma.

- Você não vai virar as costas para mim!

- Eu já virei! - Virou bruscamente para tirar minha mão, mas eu não larguei e sua mão veio em minha direção.

- Para!

- Chega, Levy!

Com toda a força ele puxou meu colar, numa tentativa falha de me fazer soltar sua roupa. Parei com tudo ao sentir o linha fina se soltar e todas as pequenas pedras se espalharem na grama, causando a pior sensação da minha vida.

Então, o próximo som ouvido foi o da minha mão estapeando o lado esquerdo do seu rosto.


Notas Finais


Eu to beeeem na bad, espero conseguir viajar no carnaval :c

Comenta aí!

Preparem o coração, pq ainda têm muitas tretas!!

Beijão :*


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