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História Além da Razão - Algumas decisões...


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Geeente, chegaaaay!

Boa leitura e desculpem meus erros!

Espero que goxtem <3

Capítulo 8 - Algumas decisões...


Não, não e não! Aquilo não era carma, era maldição! Não joguei pedra na cruz, colei chichete, dancei Rihanna de salto quinze e ainda fingi que era a sapucaí.

Sabe a tal apresentação? Era uma amostra grátis daqueles canais que passam apenas propagandas durante vinte e quatro horas. O "bom lugar" era o mais afastado do palco, onde o diretor lia um treco chamado "Regras da boa convivência no campus", para que pudessemos cochilar a vontade.

Eu perdi Lucy das minhas vistas, na verdade, nem tinha a encontrado. Droy dormia do meu lado esquerdo, Jet do direito e eles me faziam de encosto. Um encosto que precisava de um encosto.

O sono me afetou legal, já que eu tinha gasto muitas energias com diversas coisas (Se é que me entendem). Eu não queria dormir ali, mas o tédio me alcançou juntamente com o silêncio pertubador. Os inspetores faziam vistória apenas nos corredores mais próximos  do palco daquele imenso auditório.

A cada dois minutos era um mini sonho, daí vinha aquela sensação de pisar em falso e eu acordava novamente, olhando para os lados. Aquela era uma forma de tortura.

Balancei Jet e avisei que eu iria no banheiro, estava quase desmaiando de tanto sono. Rapidamente, sai dali e conseguir despertar um pouco.

Assim que entrei no banheiro fui direto lara a frente do espelho. Eu estava um caco e cheia de dúvidas, o meu sistema estava apitando para que eu investigasse cada uma delas. Molhei o rosto e voltei a me olhar, só que dessa vez encontrei Gajeel encostado em uma das portas.

- Será que você tem a chave até do inferno? - Perguntei, já sabendo que era apenas mais uma merda do dia. - Esqueci que você é o anfitrião de lá.

- Não tenho a chave daqui, apenas entrei. - Deu os ombros. - Não preciso trancar, você vai fugir?

- É claro. O que você quer? - Virei e o encarei de frente. - Não falou mais do que o suficiente?

- Não vim falar disso, vim falar sobre uma documentação que -

Eu comecei a ri, debochando claramente da sua mentira. Eu estava com tanta raiva, tanto ódio, que o melhor jeito que eu achei para demonstrar isso foi rindo da sua cara. E ele percebeu.

- Precisava entrar no banheiro feminino para isso? Melhore.

- Certo. Estou indo. - Ele estava com raiva, mas não demostrou.

Começou a ir em direção a porta, mas algumas coisas caíram do bolso do casaco que ele usava. Seu crachá girou até bater no meu pé.

Peguei o objeto e olhei a sua foto ali. "Gajeel Redfox. Presidente do Comité de Esportes. 1° Semestre - Administração.". Puxou o cartão da minha mão e enfiou no bolso.

- Pensei que você era veterano. - Falei surpresa.

- E sou. - Continuou andando.

- Então como -

- Já deixou claro que não quer ouvir nada e isso não é da sua conta. Pegue a lista de documentos com Laki depois. Você passou no teste.

Devo admitir que a falta de um apelido no final da frase me deixou um pouco inquieta. Gajeel era como uma caixinha de surpresa, ele conseguia ser aberto, misterioso, sexy, ridículo. Tudo ao mesmo tempo.

Suspirei pesadamente, aquela noite mal tinha chegado e já tinha duplicado meus problemas. Nunca troquei uma palavra com aquela garota, mas eu sabia que alguma coisa nela me fazia duvidr da sua pessoa. Talvez fosse implicância, talvez não.

Eu tive que voltar para aquele maldito auditório e, por ironia do destino, perdi meu sono. Continuei ali, ouvindo toda aquela babaseira. Pelo visto, Gajeel não sairia dos meus pensamentos tão cedo.

(...)

O resto da semana foi tranquilo, apesar de todos falarem da festa que iria rolar no outro final de semana. Mas eu ficava apenas pensando como seria esse final de semana.

Estava na aula do professor Waren - que tinha uma aparência bem... peculiar e ele falava sobre os impactos da primeira guerra mundial e os efeitos dela no mundo, até os dias de hoje.

Eu rabiscava tudo que achava importante, não dando chance da minha mente lembrar que amanhã era dia doze. Respirei fundo, olhando no projetor.

- Srta. McGarden, pode responder? - Encarei o professor confusa.

- Sim?

- Qual foi o estopim da guerra? - Todos olhavam para mim, esperando uma resposta. Então quer dizer que todos podem ter seu momento depressivo e eu não? - McGarden?

- Hum... - Forcei um pouco a memória. - O assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro? - Ele assentiu. - Durante sua visita a Saravejo na Bósnia, certo?

- Ótimo. - Virou novamente para a classe. - Então, depois do seu assassinato... - Continuou sua aula e eu volte a rabiscar as folhas.

Alguém bateu na porta e o professor atendeu. Demorou alguns segundos do lado de fora, voltou e me encarou novamente.

- McGarden, por favor. - Apontou para a saída e eu suspirei.

Assim que passei pela porta fui puxada para o lado pelo idiota cabeludo. A mão direita apertou meu braço e a esquerda me estendeu alguns papéis.

- Achei que tinha dito para você ir pegar as porras dos documentos. - Falou sério.

- Achei que não era com você que eu tinha que pegar e sim com a sua namorada. - Respondi, sem dar importância.

Na verdade verdadeira das verdades, eu dava importância, de verdade. Porém, não achei que seria legal falar: "Não tenho uma boa sensação sobre sua assistente/transa", ele falaria alguma merda e diria que era ciúmes. E não era.

- Você consegue se superar cada vez mais, irritante. - Apertou mais meu braço.

- Isso não é da sua conta. - Toma, distraído!

- Claro que é, sou o único que tem um pingo de interesse em você e nessa merda de personalidade. - Issi foi um elogio ou uma ofensa? Vi ele se aproximando um pouco maos que o necessário e espalmei minha mão no seu ombro.

- Quem disse que é o único? - Ele fez uma cara confusa, como se fosse o Capitão América quando não entende as referências. O mundo perdia o sentido. - Dessa vez o ego não é uma característica minha, não é?

Me encarou durante alguns segundos, com um misto de sinais naquela merda de olhar. Soltei meu braço do seu toque, já indo em direção a porta.

- Não sou uma propriedade sua, idiota. - Entrei novamente.

Antes que eu pudesse subir o primeiro degrau para voltar para o meu lugar fui arremesaada no chão. Gajeel subiu em cima de mim. me encarando como se fosse me matar. Ele realmente iria.

Essa foi a parte da minha vida que eu cheguei mais perto de conhecer os pais do Batman, sério. Eu quase via eles acenando do céu quando Gajeel me encarou. Deixo todos mes bens (vários nada) para minha irmã e meu Batman levarei comigo no caixão. Melhor testamento, não?

- Professor Waren, com licença. - Ele fez um "joinha". Mas que tipo de professor dar carta branca para a morte de uma de suas alunas?

- Mas que - Ele me beijou com uma força tão grande que eu imaginei que quando terminasse eu não teria mais boca. Minha sala - apenas cinquenta pessoas - começaram a gritar e a fazer sons... Constrangedores.

Assim que ele me permitiu respirar eu tive vontade de dar uma bofetada na sua cara, mas meu corpo fez questão de não ter reação.

- Veremos.

Ali eu concluí que meus pressentimentos raramente estavam errados, que eu não deveria ter saído do quarto e que eu precisava de alguém para tirar qualquer sinal desse cara de mim. Eu iria arrumar um ficante, agora era questão de honra.

[…]

Certo, primeira regra da vida: pense antes de agir. Não é pensar do tipo: "Ah, pensei...", não... Pense tipo "Faça malabarismo, contorcionismo, ioga, ginástica... Faça o que for preciso para pensar. Não aja pela calor do momento.

Eu fiquei extremamente ansiosa para contar para ele que, no final, eu realmente tinha dado um presente para Levy e assim que eu vi seu cabelo inconfundível de longe eu tive que agir. Trouxa com reconhecimento federal.

"Você deve estar exagerando, Lucy!. Eu realmente queria estar, mas o que eu vi me fez perceber o quão idiota eu fui. Uma vez galinha, safado, cachorro e sem vergonha, sempre será. Isso foi comprovado comprovado quando eu vi ele agarrando Lisanna na grama do campus.

Quando a conheci eu notei que ela ficava tensa quando Erza falava o nome do Natsu, mas eu não achei que eles tivessem alguma coisa. Só que aquela cena foi um tapa na minha cara dado pela vida. É nessas horas que eu queria ser um avestruz e enfiar a cabeça na terra.

Sai dali o mais rápido possível, tentando me convencer que não tinha nada a ver comigo. Mas tinha, já que há algumas horas atrás eu estava beijando ele não muito longe dali.

Me senti como aqueles gordinhos levantadores de peso que as vezes se desequilibram e o peso cai em cima, fazendo eles parecem panquecas. Não foi a melhor metáfora que usei, mas deu pra passar a mensagem.

Assim que vi Cana e Laxus tentei disfarçar um pouco da raiva que eu senti naquele momento. Cana pareceu engolir a história, mas, como esperado, Laxus me deu um olhar de "me engana que eu gosto".

Me falaram sobre uma tal de apresentação de um novo semestre, mas disseram que não era nada de importante e que sabiam um jeito de escapar.
Passamos o crachá para marcar presença e fizemos um verdadeiro malabarismo para sair dali.

Ainda pensei em chamar Levy, mas eu não a achei e não podia ficar ali dentro durante muito tempo. Assim que saimos Cana avisou que iria "dormir". Rimos muito até ver ela desaparecer do nosso campo de visão.

- Quer falar sobre a sua cara de taxo? - Laxus perguntou.

- Não foi nada.

- Não consegue nem mentir descentemente, Lucy. - O encarei, insegura. - Fala logo.

Não era como se eu não confiasse nele, muito pelo contrário, ele inspirava confiança. Porém, falar sobre Natsu (o motivo do nosso beijo não rolar) e falar da cachorrada que ele havia feito (iria tirar toda a minha razão daquela nossa "briga), não me parecia muito convidativo.

Resolvi contar, já que ele também estava envolvido nisso e eu não tinha com quem falar disso livremente, não achava justo encher a cabeça da Levy (O senhor Redfox já estava fazendo isso com maestria).

Contei a história completa, desde a primeira vez que nos vimos - quase nos agarramos - á última vez que nos encontramos - ele estava agarrando outra -. Laxus não fez muitas expressões enquanto eu falava. A maior parte do tempo ele ficou sério e eu me sentia até mal por isso.

- E é isso. - Respirei fundo e o encarei. - Sou muita burra, não sou?

- É... - Deu um sorriso de canto. - Mas eu gosto desse seu lado.

- Você é tão louco quanto eu. - Falei rindo.

- Só que você consegue ser mais. - Laxus segurou meu queixo e me fez encará-lo durante alguns segundos. Confesso que fiquei um pouco sem graça, já que seu olhar era tão penetrante quanto o daquele maldito. - Eu gosto.

Encostou sua boca na minha, pedindo permissão para aprofundar o gesto. Puxei sua nuca, tentando sentir mais ainda seu toque. Eu não o beijei por vingança, beijei pois eu queria beijar desde aquela noite.

Mordeu meu lábio inferior e eu gemi, necessitando aumentar a velocidade do beijo. Nos separamos depois de alguns segundos, já que era proibido ficar de agarração intensa no campus.

Laxus levantou e estendeu a mão para mim, aceitei e ele começou a me puxar para longe dali. Passou o braço no meu ombro e eu segurei sua cintura, enquanto conversávamos.

(...)

- Porra. - Falou assim que subi no seu colo, beijando sua boca sem calma alguma.

Gemi novamente quando ele pôs a mão dentro da minha blusa e alisou minha barriga. Enrosquei os dedos no seu cabelo, enquanto ele segurava com firmeza a minha cintura.

Apertou minha bunda e distribuiu beijos molhados no meu pescoço, me levando a loucura. Passei a unha no seu peitoral ainda coberto e ele me olhou malicioso.

- Melhor pararmos. - Sugeri, mesmo sem querer.

- É. Não sei se consigo parar se avançarmos um pouco mais. - Deu um selinho no canto da minha cama e eu saí do seu colo.

O dormitório dele era do tradicional e ele não dividia com ninguém. Eu não me lembrava exatamente em que andar estávamos, já que assim que entramos ele me agarrou novamente.

- Eu esqueci de te falar. - Gritou enquanto mexia na geladeira do quarto. - A festa foi adiantada, será amanhã.

Engoli o seco, sabendo que data era amanhã. Eu não iria para lugar algum sem Levy, nem que me obrigassem. Teríamos outras oportunidades.

- Que droga, não vou poder ir.

- Não?! Nem se eu fizer cara de cachorro sem dono? - Brincou.

- Você já tem essa cara. - Fez cara de desgosti e eu ri alto. - Obrigado pelo convite.

- Vamos fazer assim: eu vou e te espero lá, quem sabe os deuses, como você fala, trabalham a nosso favor? - Me deu uma latinha de coca. - Acho que merecemos uma festa.

- Também acho. - Ficamos conversando durante algum tempo (na maior parte dele nos agarrando). Fui para o dormitório bem tarde, o campus estava praticamente vazio.

Assim que entrei vi Levy dormindo tranquilamente, abraçando seu Batman e segurando com força o colar que ela sempre usava. Pensei em deitar na minha cama, mas preferi me espremer ao seu lado. Dei um beijo na sua testa e logo depois caí no sono.

(...)

Ela não falou quase nada no outro dia e nós nem saímos do quarto. Era um dia bonito e as pessoas pareciam alegres do lado de fora. Dormi á tarde e acordei quando a noite estava dando os primeiros sinais. Assim que abri os olhos vi Levy correr de um lado para o outro.

De repente, ela percebeu que eu tinha acordado, me olhou determinada e apontou para o banheiro. Sentei na cama, tentando entender a situação.

- Vai pro banho. - Ordenou.

- Por quê?

- Vamos para uma festa. - Ela sorriu confiante. - Hoje vamos dormir depois que o dia clarear.

Aquela noite prometia ser bem longa. E eu não estava errada.


Notas Finais


Comenta aí pessoal, já tenhi várias tretas pra essa festa (aquela carinha).

Obrigado a todos que leram!

Acho que fui bem no ENEM, vou mantê-las informadas sobre o resultado. Amanhã é meu dia preferido, vamos que vamos :D

Até o próximo, suas delícias!


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