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História Além da Razão - A Festa - Part. 1: O que um nome pode fazer?


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Capítulo segunda? Como assim, Saura sua louca?


LEIAM AS NOTAS FINAIS, É MUITO IMPORTANTE!

Boa leitura e desculpem os erros! Estou indo responder os comentários do anterior ;)

Capítulo 9 - A Festa - Part. 1: O que um nome pode fazer?


Assim que sai do banho vi Levy jogada no chão, olhando para a lâmpada. Virou para mim com cara de choro e abraçou seu urso.

- Eu não faço a mínima ideia do que vestir, não tenho certeza se quero ir. - Falou. - Na verdade, eu quero. Só que não vou a festas há algum tempo e não sei o que vestir.

- Certo. - Fui até meu criado mudo e peguei meu celular. - Vamos resolver esse problema.

- O que você vai fazer, Lu?

- Chamar ajuda.

(...)

Não demorou muito tempo e um verdedeiro esquadrão - que incluía Erza, Juvia e Cana - chegou para ajudar a minha jovem irmã (como se eu fosse muito velha), enquanto eu me arrumava.

Escolhi um vestido vermelho tomara que caia justo, que tinha algumas rendas e bem curto, se não for para causar nem me chama. Coloquei meu salto preto agulha de carmurça e uma trança de lado no cabelo. Passei uma maquiagem forte e batom vermelho. Pronta para atropelar um caminhão.

Sai do banheiro vendo elas cercarem Levy, cochichando algumas coisas. Iam para lá e para cá e eu só via parte do cabelo azul de costas, parecendo que estava sendo esfolada.

- Espero que seja um bom resultado. - Me encararam e Levy finalmente levantou, olhando para mim. Queixo caído era pouco para descrever como fiquei assim que vi ela.

- Como estou? - Perguntou dando um girinho.

- Céus...

(...)

Conseguimos uma carona para ir para a festa que era numa casa no centro, ou melhor, numa mansão no centro. Naquele lugar morariam cinquenta pessoas sem esforço algum.

A música alta invadia nossos ouvidos antes de entrar pelo portão principal, o jardim parecia um parque de tão grande que era. Eu e Levy andavámos boquiabertas e as outras pareciam estarem acostumadas com aquilo tudo. Assim que passamos pela porta de vidro eu tive a dimensão do nível das pessoas que estudavam na UFM.

Um dos garçons nos ofeceu uma bebida azul. Eu peguei, mas Levy recusou dizendo um "eu não bebo". Ficamos um pouco retraídas vendo todas aquelas pessoas ali. Ela fez um sinal que iria para algum lugar e me deixou sozinha.

Andei entre as pessoas, procurando Laxus e não encontrei. Fui até os fundos e vi uma piscina enorme, lotada de pessoas alegres de bêbadas. Suspirei pesadamente.

Continuei andando, até que sentir alguém segurar meu braço. Encarei Natsu durante alguns segundos, vendo ele me encarar e observar meu corpo. Me puxou para algum lugar e eu não consegui impedir.

Assim que subimos algumas escadas e passamos por um longo corredor entramos num quarto, contra a minha vontade. Ele me empurrou e me encarou nervoso.

- Dá para você me ouvir?! - Gritou. Mesmo que estivéssemos longe a música ainda era ouvida com clareza. - Não entendi o motivo da raiva.

- Ah, não?! - Empurrei ele. - Quem sabe aquela Lisanna possa te explicar, mas é claro, apenas se você não estiver agarrando ela no meio do campus!

Abriu a boca e fechou, explica essa seu absorvente usado! Deu alguns passos na minha direção e eu já desviei, indo para outro lado do cômodo.

- Aquilo foi...

- Não precisa me explicar! Afinal, nós não estamos juntos! - Fui até a porta. - Então, estou voltando.

- Você não cansa de ser essa ranzinza do caralho, não é? - Ainda de costas puxou minha cintura e me colou ao seu corpo. Respirei fundo, tentando não pensar em nada que pudesse me fazer mudar de ideia. - Você é muito complicada.

- Me solta, Natsu. - Sua mão foi até a minha barriga e ele começou a descer. - Para.

- Ah, qual é. - Senti sua respiração contra minha orelha e fechei os olhos. - Não fode.

Me virou bruscamente, me prensando contra a porta e seu corpo. Quanta nostalgia, não? Alisou a lateral do meu corpo com as duas mãos e parou sobre minha bunda, onde apertou deliciosamente.

Foda-se, meu irmão. Agarrei seu cabelo e beijei aquela boca de merda, descontando toda a raiva que eu estava sentindo ali. Me levantou, andando para algum lugar.

Senti minhas costas no colchão e vi ele cair em cima de mim, como um lobo faminto. Meu sistema de segurança alertava para sair daquela situação, porém o meu corpo tinha outras ideias.

Levantou e tirou a camisa preta, revelando a oitava maravilha do mundo. Mordi os lábios, observando cada detalhe do corpo dele e ele me olhou, convencido.

- Tira uma foto que dura mais. - Engatinhou sobre a cama, ficando em cima de mim novamente.

- Pelo menos na foto você não abre essa boca de merda, não é? - Levantei as sombrancelhas, olhando para seu rosto. - Você é um fodido filho da puta.

- Ah, é?! - Senti sua mão sobre minha calcinha e fechei os olhos. - Vamos ver...

- Não vamos transar.  - Afastou minha calcinha e fez um movimento leve ali, gemi baixinho. - Nem pense nisso.

- Vamos ver. - Sussurou antes de enfiar um dedo. Arqueei as costas, puxando ele para outro beijo. Seu dedo entrava e saia, maravilhosamente. Eu gemia entre nossas línguas e puxava seu cabelo a cada toque mais profundo. - Gosta assim?

- Filho da - Enfiou mais um dedo e eu gritei alto. - Vou matar você.

- Estou perguntando se você gosta do meu dedo te fodendo assim, não o que você quer fazer. - Mordeu minha orelha. - Você é deliciosa.

- Cale a boca. - Apertei o lençol, tentando buscar apoio. - Oh, merda.

- Gosta, não é? - Enquanto enfiava os dedos usou o indicador para estimular meu clitóris. - Está toda molhada, gemendo feito uma puta.

- Apenas cale a boca. - Falei irritada e desnorteada, ele sabia exatamente o que estava fazendo. - Seu pau tem que ser grande para compensar as merdas que você fala.

- Porra. - Acelerou os movimentos e eu gemi ainda mais, sentindo um forte orgasmo vir. Abri mais as pernas, permitindo que ele terminasse mais rápido.

- Goza, Lucy. - Agarrei seu pescoço, tentando conter a vontade de gritar. Ainda ofegante e de olhos fechados, olhei para ele. Lambeu os dedos e isso fez com que eu me sentisse mais molhada.

- Pronta para terminar o que começou? - Levantou e eu sentei na cama, observando a calça branca justa que ele usava. Fiquei com água na boca só de olhar o volume ali.

- Cala essa boca.

- Então, Lisanna vem - Parou de falar e me encarou.

Eu sou o ser humano mais burro do mundo, mais trouxa do mundo, mais todas as coisas ruins que podem existir em todo o mundo. Eu acabei de ter um dos melhores orgasmos da minha vida - o mais rápido, provavelmente - por causa de um idiota que nem sabe meu nome.

- Lucy, eu -

- Não fale nada! - Levantei e me arrumei como pude, tentando disfarçar a minha situação. - Você é um imbecil.

Sem esperar nada saí de lá, correndo praticamente. Assim que cheguei no salão principal eu estava decidida. Hoje eu só iria parar de beber quando não tivesse mais forças.

[…]

Tudo bem que eu dei a louca e resolvi vir para essa festa, mas se arrependimento matasse... Eu resolvi me separar de Lucy pois, sem mim, ela logo arrumaria alguém para conversar ou para trocar saliva.

Andei entre as pessoas até encontrar um lugar calmo. O corredor parecia uma parte de um museu, cheio de telas estrategicamente posicionadas, alguns troféus nas prateleiras, mas nenhuma fotografia.

- Perdida? - Olhei para trás e encontrei uma pessoa que parecia simpática, simpático para ser mais específica. - Não vai encontrar muitas bebidas por aqui.

- Assim espero. - Sorri sem jeito. - Perdido?

- Não me perco nessa casa desde os três anos. - Parei um pouco para pensar e liguei os pontos.

- Oh meu Batman, que vergonha! - Coloquei o cabelo para trás e estendi a mão. - Desculpe de verdade, eu só estava andando e acabei parando aqui. Prazer, Levy McGarden.

- Não se preocupe. - Assim que tocou minha mão eu gelei, levou até a boca e depositou um beijo leve ali. - Prazer, Rogue Cheney.

Observei seu rosto com calma, tentando acreditar que esse cara existia de verdade. Assim que ele notou que eu ainda o olhava sorriu de canto e eu desviei o olhar. Levy não fique encarando as pessoas, sua jumenta.

Ele começou a caminhar e fez um sinal para que eu o seguisse. Andei ao seu lado, enquanto me guiava naquela enorme construção e me indicava algumas coisas interessantes.

- Nunca te vi no campus. - Falei enquanto ele andava com as mãos no bolso. - Claro, eu não conheço nem metade das pessoas de lá.

- Morar na universidade não faz meu estilo, mas meu irmão gostou da ideia. E também já sou formado, então...

- Uau. - Revirei a memória, procurando algum sinal do seu sobrenome nas minhas lembranças. - Formado em quê?

- Literatura. - Qual é, esse cara é perfeito. - É claro, meu pai não queria que eu fizesse esse curso, mas dinheiro não é o que me move.

- Isso é lindo. - Sorri. - Quantos anos você tem?

- Vinte e um. - Apontou para uma porta. - Eu chutaria que você tem dezoito.

- Vidente também? - Brinquei.

- Isso se chama psicologia comportamental. Vou te mostrar uma coisa, apesar de estar rolando uma festa, eu prefiro estar aqui. - Falou antes de abrir a porta.

Tinha uma biblioteca dentro de casa, uma biblioteca dentro de casa. Fiquei espantada com a aparência daquele lugar, era incrivel. Claramente dava para ver os livros arrumados por ordem alfabética.

- Nossa Martha Wayne do céu, estou apaixonada. - Apontei para o lugar. - É sua? - Ele assentiu. - Isso é tão raro, ver alguém dando valor para os livros.

- Eu que o diga. Nunca pensei que encontraria uma amante de literatura no meio das festas vagas do meu irmão. - Foi até uma prateleira e pegou um livro. - Já leu alguma literatura brasileira?

- Não... - Sentei no sofá e ele sentou ao meu lado, observei o modo como ele olhava para o livro. - Adoraria ouvir.

- É realmente incrível. - Me olhou mais uma vez. - Ah, eu entendi suas referências. Todas elas.

(...)

- O que achou? - Ele leu apenas por alguns minutos e eu estava extremamente apaixonada por aquela escrita. Ele interpretava cada palavra numa suavidade que era aconchegante. Vez ou outra me olhava de lado e voltava a olhar para as páginas.

- Maravilhoso. Eu nunca pensei que existia escritores assim, sempre há coisas novas para aprender. - Falei suspirando e ele não respondeu, quando o encarei notei que ele me observava. - Tudo bem?

- Você é linda. - Falou tão naturalmente que quase cuspi meu coração, fiquei extremamente sem jeito. - Onde você estava?

Fiquei um pouco nervosa ao ver ele se aproximando mais do que o necessário. Respirei fundo e continuei o encarando, tentando não derreter. Sua boca estava a míseros centímetros da minha.

- Rogue, onde voc - Nos afastamos e eu tive um infarto do miocárdio catastrófico. Gajeel nos olhava meio desentendido, até ver o braço de Rogue sobre meus ombros. - Atrapalhei?

- Mais ou menos. - Rogue falou ainda calmo.

- Estou indo. - Levantei sem jeito, arrumando meu vestido. Rogue segurou minha mão e levantou, indo até o senhor cara feia.

- Levy, meu irmão, Gajeel Redfox.

Meu cérebro pifou até eu entender a situação completamente. Abri a boca, formulando uma desculpa para subir no Everest e pular - dava para fazer a maior reflexão do mundo nos dois minutos que demoraria para eu virar geléia -, qualquer coisa seria melhor do que essa.

- Oi, baixinha. - Sorriu falso.

- Oi, idiota.

- Já se conhecem? - Rogue perguntou.

- Com certeza. Tanto que aposto que ela vai fugir, certo, McGarden? - Zombou.

- Rogue, eu vou ali -

- Correr para o colinho do papai ou da mamãe? - Me interrompeu e falou.

Fiquei um tempo encarando Gajeel, tentando acreditar que ele não tinha falado aquilo. Puxei a taça de champanhe da sua mão e virei, vendo se o que falam é verdade. "A bebida faz você fazer coisas que não faria sóbrio.".

Puxei o blazer de Rogue e beijei ele, que retribuiu prontamente. Céus, que pegada ele tinha. Eu poderia me acostumar com essa característica que, sem dúvida alguma, era de família. Assim que nos separamos olhei para o imbecil novamente, que trincava os dentes.

- Se vocês me dão licença, preciso fazer algo. - Passei esbarrando por Gajeel, mas ainda olhei para trás. - E não, Redfox, não vou chorar no colo dos meus pais, já que eles estão mortos. Idiota.

Eu sabia que estava bonita, então sai pisando firme e dando uma leve reboladinha. Vamos aproveitar as oportunidades, né não? Eu ainda olhei de relance para a dupla, que não deixaram de me olhar.

Assim que cheguei na festa novamente vi Lucy chamar atenção no bar, onde estava cercada de "pretendentes". Puxei seu braço e ela pareceu confusa.

- Le, quer ir embora?! Vam -

- Não, Lu. - Pisquei para ela. - Vamos mostrar para esse povo o que é dançar.


Notas Finais


SEMANA DEU A LOUCA NA SAURA!

Gente, essa semana teremos três capítulos! Hoje, quarta e sábado! Sim, você não entendeu errado!

E POR QUÊ? TRÊS SIMPLES MOTIVOS:
- Sou louca! Isso não é novidade!
- Vou começar a trabalhar (provavelmente) então não sei como serão as coisas daqui para frente, então resolvi fazer esse especial!
- Peguei o crush na saîda do Enem (Turn Down for What) e ele leu minhas fics e disse que eu escrevo bem. HUEHUEHUEHUE

Então, eu só peço uma coisa em troca: me ajudem a divulgar! Comentem (mesmo que não tenha costume de comentar, deixe apenas uma palavrinha), compartilhem com os amigos e me adicionem ao amigos (vou começar a usar o feed do Social para dar notícias sobre as fanfics)!

Dá muito trabalho fazer isso e vou fazer igualmente nas duas histórias que escrevo, então, me ajudem.

SÁBADO VAI TER UM CAPÍTULO MAIOR PARA ENCERRAR A SEMANA COM CHAVE DE OURO <3

E depois, voltamos ao cronograma.

Então, até quarta (e nos comentários também)! Beijões gatas!


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