Cirilo entrou em um táxi em direção a casa de Daniel, ele estava aliviado depois da conversa que teve com Majo, agora se sentia estranhamente bem, só faltava mais uma coisa e ele poderia viajar mais calmo. Quando chegou Dani já o esperava do lado de fora.
- Então, bora andar um pouco? - Perguntou Daniel depois de comprimentar Cirilo, este apenas concordou com a cabeça e eles começaram a caminhar, o bairro onde o Zapata mora é mais calmo que o resto da cidade.
- Sabe eu quero conversar sobre a Maria.
- Eu sabia que ela ia ser o assunto dessa conversa, então eu vou falar logo, nós dois temos uma história como você sabe, e ela é muito importante pra mim. A gente conversou e colocamos um ponto final nessa "relação" que não tínhamos conseguido colocar quando eu fui embora. - Explicou Cirilo encarando Daniel que estava pensativo.
- Eu entendo, é só que quando ela me pediu um tempo meu pensamento foi automaticamente em você, e eu estava certo não é? - Perguntou o Zapata vendo o amigo confirmar com a cabeça.
- Eu acho que essa conversa você tem que ter com ela, até porque vocês não são mais duas crianças, é difícil encarar o problema de frente mas não tem como fingir que nada tá acontecendo.
- Quando foi que você ficou tão maduro? - Comentou Daniel sorrindo fazendo o Rivera gargalhar. Eles estavam perto de um campinho onde algumas crianças jogavam bola.
- Olha aqueles meninos estão chamando a gente pra jogar.
- Então vamo, faz tempo que eu não jogo. - Disse Daniel que seguia junto com Cirilo em direção ao campinho. Davi estava em casa sozinho quando escutou a campainha tocar, se levantou sem a mínima coragem e abriu a porta se assustando quando viu quem era.
- Oi minha tia acabou de se mudar e ela esqueceu de comprar uma vassoura então será que dá pra você emprestar? - Perguntou ela distraída digitando em seu celular.
- Claro, quer entrar Laurinha? - Disse ele debochado a fazendo levantar a cabeça rapidamente.
- Eu não acredito, de tanto apartamento nesse mundo ela tinha que alugar logo um ao lado do seu?!
- Eu também senti sua falta. - Disse a fazendo revirar os olhos. Ela entrou enquanto ele ia procurar a vassoura para lhe entregar.
- Sabe, eu tava pensando no nosso beijo. - Disse quando voltava da cozinha.
- E o quê que tem pra pensar? Foi um erro, na verdade foi dois erros um intencional e o outro foi azar.
- Vou relevar isso que você acabou de falar, mas até que você beija bem. - Falou enquanto se aproximava dela, ela o olhou desconfiada.
- O que é que você quer garoto? E eu sei que eu beijo bem. - Falou se gabando.
- Sabe nós dois estamos solteiros, desiludidos nada impede da gente se divertir um pouco não acha? - Nesse momento ele já a segurava pela cintura.
- Você por acaso está insinuando que nós devemos ficar? - Indagou com uma sobrancelha levantada. - Ééé não vejo problema, até porque nossos crushs estão se pegando mesmo, e eu tenho que admitir que você até que beija bem. - Disse sorrindo maliciosamente enquanto ele distribuía beijos pelo seu pescoço e subia em direção a boca quando eles escutaram um grito "LAURA CADÊ VOCÊ? POR ACASO FOI FAZER ESSA BENDITA VASSOURA ? ANDA LOGO GAROTA." Eles se separaram sorrindo.
- Depois a gente continua. - Disse Davi entregando a vassoura pra ela.
- Quem sabe. - Respondeu Laura dando um beijo em sua bochecha. Ele a acompanhou até a porta e roubou um selinho seu fechando-a logo em seguida antes que Laura lhe desse um tapa. Ela foi em direção a casa da sua tia sorrindo e se perguntando "Quem sabe uma amizade colorida não dê um up na minha vida né?". Quase um mês se passou e as coisas pareciam estar se encaixando. Majo e Dani finalmente estavam juntos e era um grude que só, ela tinha descoberto que a mãe dela está grávida de dois meses, mas a relação delas não mudou muito, em compensação a sua com Miguel estava a cada dia melhor depois de uma conversa que eles tiveram, ele entendeu o lado da filha e prometeu que ia tentar ser um pai mais presente. Marce e Mário também era outro casal que não se desgrudava, o que já estava causando um pouco de impaciência na turma. Davi e Laura continuam na amizade colorida, eles resolveram que já estava na hora de se reaproximar de verdade da turma de novo, até porque eles estavam sentindo muita falta. Era quase 17:00 h e um certo casal se encontrava na escola mundial, mais precisamente na sala de música. Paulo e Alicia estavam terminando de ensaiar as crianças para a apresentação.
- Caramba vocês estão tão lindos. - Disse a morena distribuindo beijos em todos os pequenos.
- Tá tia a gente sabe. - Disse Luna que estava sendo esmagada por ela em um abraço. Paulo só ria da situação.
-Solta ela Lícia, você vai matar a menina assim.
- É que ela é tão fofa que eu não resisto.
- Tio, ela tá bem? - Perguntou a pequena para o Guerra baixinho.
- Bom eu espero, eu acho que ela ta na TPM. - Respondeu ele recebendo um olhar fuzilante da namorada fazendo Luna rir. Eles se despediram das crianças e foram em direção ao portão.
- Perai que eu esqueci meu celular, já volto. - Disse Alicia já correndo em direção a sala. "COMO É QUE SE ESQUECE O CELULAR?" Gritou Paulo pra ela enquanto a marrenta ria dando de ombros.
- Oi Paulo.
- Oi dona Ana, como a senhora está? - Disse o Guerra se virando e encontrando a mãe de Luna com ela no colo.
- Eu estou ótima, e como anda essa pequena aqui? Dando muito trabalho? - Perguntou fazendo cócegas nela que gargalhava fazendo Paulo rir.
- Que nada, ela é uma ótima criança, ela. - Mas foi cortado pela irmã de Luna que chegava impaciente e por acaso era Alana.
- Ei mãe você vai demorar muito? Eu tô esperando faz hora, oi Paulinho. - Disse sorrindo para ele quando notou sua presença.
- Oi Alana. - Respondeu retribuindo o sorriso falsamente.
- Mãe você sabia que o Paulo quase foi seu genro? - Disse enquanto sua mãe a encarava confusa sem entender onde ela queria chegar com aquele assunto.
- Mas a vida é boa e te tirou do caminho dele. - Falou Alicia chegando e abraçando Paulo de lado.
- Eu nunca sai da vida dele, mas sempre dá pra voltar atrás viu Paulinho? Você merece coisa melhor. - Alfinetou ela lançando o seu sorriso mais falso para Alicia que a fuzilava com o olhar.
- Melhor que ela não existe e eu nunca voltaria atrás na minha decisão, foi a coisa mais sensata que eu já fiz na minha vida. - Disse Paulo beijando a testa de Alicia que sorria. - Dona Ana percebendo o clima logo se apressou em dizer.
- É já ta na nossa hora, vamos.
- É a gente já vai indo também né Aly? - Disse Paulo a puxando pela mão.
- Quem não tem argumentos foge mesmo. - Provocou a falsa loira.
- Eu vou é argumentar a minha mão na sua cara daqui a pouco. - Respondeu Alicia nervosa mas se acalmou quando viu o olhar de Luna. - Olha aqui garota eu só não te arrebento agora por respeito a sua mãe e a sua irmã, coisa que parece que você não tem. Tchau dona Ana e meus pêsames pela filha que a senhora tem, tchau minha princesinha. - Disse Aly abraçando a mãe de Luna e dando um beijo nesta. Eles foram direto pra casa do Guerra e chegando lá encontraram Marilina praticamente se engolindo no sofá. Paulo coçou a garganta fazendo eles se separarem e disse.
- Eita Mário que se fosse o seu Roberto você tava morto. - Eles se ajeitaram e o Ayala coçou a nuca sem jeito. Alicia tinha seguido pra cozinha quando chegou e voltava de la com um enorme prato de comida.
- Caramba Lícia você tava passando fome? - Perguntou Mário rindo enquanto ela se sentava no chão aos pés de Marcelina.
- Vai te lasca moleque. - Ela disse impaciente.
- Liga não ela ta meio bipolar esses dias. - Falou Paulo rindo, quando percebeu a cara de Marce perguntou preocupado. - Que foi mana?
- Nada, é só o cheiro dessa comida, ai eu não tô legal. - Disse já saindo correndo com a mão na boca em direção ao banheiro, todos se encaravam preocupados e Alicia se levantou seguindo em direção aonde a pequena se encontrava.
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