- Alice?
- O que foi?
- Você apagou.
-Como assim?
- Eu estava te beijando e a sentei na mesa para que eu pudesse fechar a porta e você apagou completamente. Você está bem?
- Estou, me desculpa estou nervosa.
- Tudo bem, Lolita.
- Porque Lolita?
- Bom, você se tornou minha Lolita a partir do seu delicioso pulo no meu colo. Mas sério, você está bem? Venha comigo te levo para casa.
- Minha casa?
- Só irei te levar para a minha quando estiver pronta para mim.
Alice ficou vermelha e deu um leve sorriso:
- Melhor você me levar para casa.
- Vamos.
Ele pegou suas coisas e a mochila dela e foram para o carro dele. A maior parte do tempo que estiveram no carro ficaram em silêncio, Alice nem percebeu mas ele sabia como chegar na casa dela:
- Como sabe onde moro?
- Eu sei muito sobre você.
- O que por exemplo?
- Não precisa saber.
- Ok - ela diz confusa.
- Tem alguém na sua casa?
- Não - ela disse com aquele tom de sarcasmo.
- Eu vou subir com você.
- Para?
- Cuidar de você.
- Sério?
- Claro, me importo com você Lolita.
- Como posso te chamar?
- Me chame de professor.
- Tá, mas...
-Vamos subir logo.
- Tudo bem.
Eles subiram, no elevador ficaram novamente e silêncio.
Entraram na casa de Alice, ele colocou a dela em cima do sofá e foi em direção ao quarto dela.
Como ele sabia onde ficava o quarto dela?
- Como?
- O que?
- Meu quarto.
- Eu apenas sei, deite-se.
- Mas...
- Apenas deite!
- Ok.
Ela se deitou, ele deitou ao lado dela:
- Me diga, o que houve?
- Eu não sei, estava com medo.
- Mas não parecia. Mas o que te assustou? A situação?
- Um pouco. Aconteceu tudo tão rápido.
- Bom, na próxima eu prometo ser mais devagar.
Virou e mexeu no cabelo da jovem, a beijou e se levantou:
- Onde você vai, professor?
- Cuidar de você.
- Mas..
- Lolita!
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