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História Além do Horizonte. - A culpa é sua.


Escrita por: kira230

Notas do Autor


Oi gente, to com uma dorzinha no coração por causa dos nossos meninos. Boa leitura.

Capítulo 13 - A culpa é sua.


Fanfic / Fanfiction Além do Horizonte. - A culpa é sua.

Já havia se passado duas horas, desde que o médico tinha falado comigo, eu estava na sala de espera, eu estava com tanto medo, meu telefone começou a tocar, não o número era privado, eu não atendi não queria falar com ninguém, mas ele começou a tocar de novo e de novo até que não tive escolha é atendi.

__Alô ... Quem é?

__Hum...aqui é a Natália... desculpa, mas Oliver estava vindo para casa, falei com ele , ele disse que já estava chegando, mas até agora... Ele está com você.
Eu não sabia como dar a notícia, para a tal Natália, então permaneci calado por alguns segundos, até que ela percebeu que havia algo errado.

__Connor...o que aconteceu, cadê o Oliver.

Eu não tinha escolha, teria que falar.__Aconteceu um acidente...ele está no Memorial Hospital, está sendo operado.

__Chego ai em um minuto.

Ela desliga o telefone, e eu continuo ali esperando, vejo pessoa, enfermeiros, médico andando de um lado para o outro todos envolvidos em seus próprios problemas em seus próprios mundos, eu só queria que tudo aquilo acabasse logo, que tudo não passasse de um pesadelo, olho para porta vejo Natália entrar, ele estava muito nervosa ela me vê e vem em minha direção.

__O que você fez, onde ele está?

__Ele está sendo operado, ainda não tenho notícias.

__Seu desgraçado...isso é culpa sua, a enfermeira da recepção me disse que Oli foi espancado, isso é sua culpa.

Eu não tinha como me defender, ela estava certa era tudo culpa minha, o médico finalmente vem falar comigo.

__Senhor Walsh, correu tudo bem durante a cirurgia, ele está estável, estamos mantendo em como induzido, até que o inchaço intra craniano diminua.

__Doutor quando ele acordar, vai ficar com algumas sequelas?

__Bom não posso dizer ainda, o traumatismo era a lesão mais grave, mas o senhor Hamilton teve três costelas quebradas, e uma torção no braço esquerdo, além de várias escoriações, agora temos que esperar.

__Obrigado Doutor.

__Bom só fiz meu trabalho, agora aconselho a vocês a iram para casa ele não vai acordar agora, e qualquer mudança no quadro o hospital entra em contato.

__Eu só vou sair daqui quando ele acordar.

__Senhor Walsh, ele só vai acordar talvez amanhã, vai para casa descanse e volte amanhã.

__Eu já disse, só saio daqui quando Oliver acordar.

__Tudo bem, o senhor é quem sabe, mas terá que ficar na sala de espera.

__Eu não me importo.

O médico sai me deixando na sala de espera,eu não iria a lugar algum, não antes de saber que Oliver ficaria bem.

__Connor...

Havia esquecido que Natália estava ali.

__O que você quer? Já me disse que a culpa é minha, e para dizer a verdade eu concordo com você, provavelmente Oliver foi vítima de um crime homofóbico, mas eu nunca quis que isso acontecesse, pela primeira vez na minha vida eu me apaixono e de repente isso...

__Ei...eu estava nervosa a culpa não é sua, sinto muito ter dito aquelas coisas.

__Não importa, eu só o quero de volta.

Natália me olhava, tinha uma mistura de sentimentos em seus olhos, raiva, pena, medo...tudo estava naquele olhar que era dirigido a mim.

__Ele vai conseguir, Oliver e forte, Connor você avisou aos avós de Oliver?

__Não, eu não tenho o número deles.

__Tá bom, eu vou providenciar isso.

Natália vai ligar para os avôs de Oliver, me sento em uma cadeira da sala de espera, me sentindo impotente, isso estava me matando, o amor da minha vida lutando para sobreviver e eu ali sem poder fazer nada, fecho meus olhos deixo as lágrimas virem, uma a uma eles escorrem pelo meu rosto, já esta quase amanhecendo, o hospital Começa a ficar agitado de novo, Natália tinha ido, tinha que trabalha ela não era dona como eu. Ligue para Bonni contei toda a situação, sabia que ela tomaria conta de tudo no escritório para mim, uma enfermeira se aproxima de mim.__Senhor Walsh tem uns policiais querendo falar com o senhor.
Eu olho para o corredor branco e frio do hospital, e vejo dois homens parados olhando para mim, eles andam em minha direção quando estão perto se apresentam.

__Senhor Walsh, eu sou o detetive Marcos e este é meu parceiro o detetive Lucios, temos umas perguntas para o senhor.

__Detetives?mas porque a polícia, não intendo.

__Senhor Walsh, o que aconteceu com senhor Hamilton foi um crime, um crime de ódio, um crime homofóbico, as pessoas que o socorreram chamaram a polícia, já pegamos os testemunhos delas, e assim que o senhor Hamilton poder falar, vamos conversar com ele.

__Mas em que eu posso ajudar, não estava lá com ele.

__O que o senhor é do senhor Hamilton?

__Bem nós começamos um relacionamento, tem pouco tempo ele é meu namorado e trabalha no meu escritório.

__Então além de namorado o senhor é chefe do senhor Hamilton?

__É...penso que é isso.

__Certo, e tem alguém que não goste do relacionamento de vocês, parente outros funcionários do escritório.

__Bem, eu tive um desentendimento com um dos sócios, mas ele só estava nervoso, não seria capaz de fazer numa coisa dessa.

__Qual o nome deste sócio?

__Ê Parker... Robert Parker.

__Muito obrigado pelo seu tempo senhor, quando tivermos novidades entraremos em contato.
Os detetives saíram, achei estranho o modo como eles me olhava, talvez fosse só coisa da minha cabeça, mas eles pareciam solidários, muito além de simpatia polícia. Vou ao banheiro lavo meu rosto dou uma ajeitada em minhas roupas e volto para procurar o médico, chego no posto de enfermagem e pergunto pelo Doutor Gregory, uma enfermeira o chama pelo telefone, e logo o vejo se aproximando.

__Senhor Walsh...

__Connor me chame de Connor Doutor.

__Tudo bem, Connor o senhor Hamilton passou bem a noite já diminuímos os sedativos, e ele pode acordar a qualquer momento, ele está no CTI , vou permitir que o veja, mas será uma visita, rápida tudo bem?

__Sim doutor, muito obrigado...
Eu estava apreensivo, a enfermeira me deu uma roupa especial,me  fez lavar as mãos e braços, me deu uma touca descartável, só depois disso permitiu minha entrada.

Eu estou parado na porta, Oliver estava deitado imóvel só se ouvia o bip das máquinas que estavam ligadas a ele, quando cheguei mais perto quase não acreditei, aquele não podia ser meu Oliver, ele tinha cortes pelo rosto, seus lábios estavam inchados seus olhos tinha profundas manchas roxas e pretas, o que eles fizeram com meu Oliver, seus olhos começam a mexer e se abrem vagarosamente, ele me olhava, no fundo dos meus olhos,e eu vi, Aquele brilho de vida e alegria que havia naqueles olhos não estava mais lá, tinha se apagado só restou o vazio, dor e triste.

__Oi, meu amor...eu estou aqui vai ficar tudo bem.
Oliver não disse nada, apenas lágrimas escorriam por sua face tão Machucada.


Notas Finais


Tá aí mais um pouquinho da nossa história. Beijos.


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