História Além do Horizonte. - Não entendo o que sinto

Eu estava sentado na área VIP da boate No limites, era a inauguração e o dono era meu amigo, estava tentando me diverti, tinha lindas mulheres e homens maravilhosos , já tinha bebido um pouco quando vi um rosto conhecido no bar Alan, ele me viu e se aproximou.

__Connor... oi é um prazer te ver aqui.

__Alan...como vai, julgo que minha noite vai começar agora.
Alan se abaixa e me beija, o mesmo beijo gostoso daquele noite em que nos conhecemos, eu o puxo para meu colo e o beijo de novo e quando abro os olhos lá estava ele Oliver olhando para mim com um olhar decepcionado ele abaixa a cabeça e sai, eu me sinto mal como se estivesse o traindo, peço desculpas a Alan e desso as escadas em direção a saída onde tinha visto Oliver passar, a saída dava para o estacionamento da boate, olho para os lados tentando encontra-lo até que o vejo encostado na parede lateral da boate me aproximo devagar.__Oliver oi eu não sabia que gostava deste tipo de bar, se soubesse teria arrumado convites para você.

__Parece que sabemos pouco um do outro.

__Olha Oliver, eu sou bem discreto em relação a minha opção sexual, acho que não é da conta de ninguém.

__Claro... você está certo, não parecia se preocupar não vou falar nada no escritório.

__Eu não me importo com isso, não escondo quem eu sou só sou discreto, lá no escritório todos sabem que sou gay.

__Todos não eu não sabia.

__Ta legal o que você queria... que disse oi Oliver eu sou seu chefe e sou gay, hora Oliver ... Você também não foi sincero disse que não tinha uma namorada é aquela bela moça agarrada em sua cintura era o que?

__Nati, não é minha namorada e eu fui sincero sim...

__Deus... pode me dizer porque está tão chateado por acaso você é homofóbico ou algo do tipo?

__Não... você tá maluco, não sou homofóbico.

__Então qual é o problema?

__Eu não sei... eu... eu vou entra Nati deve está me procurando.

Eu via a confusão nos olhos de Oliver o medo eu o seguro pelo braço.__Espera...
Sinto a mão de Connor me segurando eu estava com raiva, confuso com medo dos meus sentimentos,Connor olhava tão intensamente para mim seus olhos sua boca tudo era demais para mim.

__Connor eu não sei o que está acontecendo comigo...

__vem aqui... __Me aproximo me aconchegando em seus braços sinto seu perfume ele me abraça forte seus braços em torno de mim suas mãos em minhas costas meu corpo treme.

__Oliver você está tremendo.

Ele fala com uma voz tão doce, como se não quisesse me assustar, me sinto seguro como se meu lugar fosse ali eu me afasto e olho em seus olhos.

__Eu entendo ...
Connor toca meu rosto com a ponta de seus dedos delicadamente ele faz o contorno de meus lábios eu fecho os olhos sento meu coração bater forte.

__Oliver posso beijar você?
Ele me pergunta tocando meus lábios eu não sabia o que fazer eu queria tanto aquele beijo, mas eu não entendia o porquê,então ele pergunta de novo.

__Posso Oliver beijar você?
Eu abro os olhos e vejo o desejo naqueles olhos negros ninguém nunca olhou para mim daquele jeito eu chego mais perto e em um sussurro respondo a pergunta.

__ Beija.
Ele toca meus lábios delicadamente sua boca era quente tinha gosto de uísque e canela sua língua pede passagem para dentro da minha boca e eu abro de bom grado deixando ele explorar sentindo a textura de seus lábios, ele aprofunda o beijo me segurando pela cintura me fazendo sentir seu corpo eu passo os braços pelo seu pescoço me aproximando mais como se isso fosse possível Connor segura em minha nuca e de repente tudo se tornou intenso demais delicioso demais e muito confuso eu não compreendia com era possível eu querer tanto aquele beijo , desejar tanto aqueles toques eu me afasto subitamente empurrando Connor, pra longe.

__Eu não posso... sinto muito... isso é... é... eu não sou...

__Gay? ... Oliver é isso ? você não é gay.

__É... eu não sou gay...
Eu entro novamente para dentro da boate vou direto para o bar peço o garçom duas doses de tequila e as bebo de uma só vez, vou em busca de Nati e Diego, os encontro em nossa mesa, Nati conversava com uma amiga uma pela mulher.

__Oliver onde diabos você se meteu, vem quero te apresentar esta é Cristina uma amiga do escritório.

__Ola Cristina eu sou Oliver, hum sera que gostaria de dançar?

A mulher se pendura no meu pescoço e assim fomos para pista de dança, eu precisava esquecer tudo que tinha acontecido naquele estacionamento, nós dançávamos no ritimo alucinante da música Cristina se esfregava em mim ela era linda, mas aquilo estava me irritando, até que olhei em direção a cabine onde Connor estava e lá estava ele beijam aquele garoto novamente, ele passava a mão por todo corpo dele é o homem se remexia em seu colo, eu estava tentando organizar meus pensamentos, tentando controlar um ciúmes que crescia dentro de mim, mas não estava sendo bem-sucedido, deixo Cristina na pista de dança fui até o bar pedi mas duas dose de tequila e uma de uísque, já estava completamente bêbado, sentia ainda o gosto dele o cheiro, eu o queria muito, tudo era tão confuso, resolvo ir tomar satisfação ele não podia ficar se esfregando com outro depois de me beijar daquele jeito. Subo as escadas que dava acesso à cabine onde Connor estava, quando chego vejo Connor praticamente transando com o cara ali na frente de todo mundo, aquilo me deu nojo com ele podia...

__Oliver ... O que tá fazendo aqui?
Eu via o nojo nós olho dele, me olhava com desprezo, mas o que ele queria depois de me deixar no estacionamento da boate me sentindo um lixo um nada, eu tinha prometido para mim mesmo que nunca mais me sentiria a sim assim.

__O que você quer Oliver, acho que já deixou bem claro sua posição, então sai e me deixa em paz.

__Como você pode me beijar e depois ficar aí se esfregando com esse... esse cara.

__O que foi Oliver tá com ciúmes, cadê a loura aguada que estava pendurada no seu pescoço.

__Eu não sei o que acontecendo Connor, eu me sinto atraído por você, mas eu tenho medo...

__Oliver vem aqui... __Eu tiro o Alan do meu colo peço desculpas , ele sai não muito sadisfeito mas não diz nada pego Oliver pela mão e começo a descer as escadas em poucos minutos estávamos no estacionamento entrando no meu carro.

__O que você está fazendo, para onde está me levanto.

__Para meu apartamento...

__Eu não posso... eu vim com a Nati ela vai ficar preocupada... Connor.

__Você liga para ele quando chegarmos, agora cala essa boca.
Dirigir rápido em pouco tempo estava entrando na garagem do meu prédio Oliveira não tinha dito nada quando entramos, ele fica parado na porta.

__O que você vai fazer comigo, Connor.

__Nada que você não queira, Oliver.

Oliver me olhava como se eu fosse abusar dele seria engraçado se não fosse trágico, vou à cozinha pego duas garrafas de água, jogo uma para ele.__Oliver não precisa ficar me olhando assim não vou atacar você, agora porque não toma essa água para diluir um pouco do álcool que e liga para sua amiga.

Eu olhava Connor se mover naquele apartamento, minha mente estava um pouco nublada devido à quantidade de tequila que tinha bebido, mas a adrenalina de ter subido ate o cabine de Connor e o ar fresco que tomamos na garagem tinha melhorado parte da bebedeira eu estava me sentindo um idiota, provavelmente um idiota desempregado.

__Connor eu sinto muito, eu não sei o que deu em mim... acho melhor eu ir embora.

__E como pretende ir você esta sem carro, eu não vou te levar, e um táxi a essa hora...Hum não acho uma boa ideia.

__O que você sugeri que eu faça então?

__Meu apartamento é grande tem vários quarto, durma aqui...e amanhã te levo para casa e você pode descansar para trabalhar segunda.

__Eu ainda tenho um trabalho?

__Porque não teria? Oliver vem vou te mostrar o quarto.

Subimos as escadas que davam acesso aso quartos de hóspedes, abro a porta Oliver entra estava meio sem graça envergonhado, na verdade.__Ali e o banheiro tem toalhas no armário se quiser tomar um banho, vou pegar um pijama para você ficar mais confortável.
Connor sai do quarto fechando a porta, fico ali parado olhando tudo vou ate o banheiro um banho me parecia bom, tiro minhas roupas ligo o chuveiro e entro debaixo da água morna logo me sinto melhor, minha cabeça já não rodava tanto, sinto uma vontade de chorar estou confuso com medo, não medo de Connor, mas medo de mim mesmos dos meus sentimentos e desejos, desligo a água e saio do box, pego uma toalha no armário, me enrolo e saído do de cara com Connor no meio do quarto.
Oliver estava no meu apartamento, eu só podia ter ficado maluco, depois do beijo no estacionamento eu fiquei sem saber o que pensar, agora ele estava a dois quartos do meu, que Deus me ajude, pego um pijama que nunca usei e levo para Oliver, abro a porta e entro não o vejo, quando a porta do banheiro se abre meu Deus eu estava ferrado Oliver só de toalha olhando para min com um semblante confuso.

__Connor o que esta acontecendo comigo...

Deixo o pijama sobre a cama é me aproximo dele, toco seu rosto ele não se afasta pelo contrário fecha os olhos e uma pequena lagrima escorre pela sua fase.

__Vem aqui... __O aconchego em meus braços e digo.__Vai ficar tudo bem Oliver.
Os braços de Connor me envolvem me sinto seguro, como se nada fosse me atingir, deixo me envolver pelo seu perfume pelo calor do seu corpo abro os olhos estou tão perto que posso sentir sua respiração e sem pensar, pois já estava cansado de negar o que eu queria peço a Connor que me beije de novo, ele me olha com duvida então eu toco seus lábios com os meus todo meu corpo reage na hora Connor não se afasta corresponde o beijo delicadamente, como se estivesse com medo de eu surtar eu me afasto e olho para ele novamente havia dúvida em seus olhos então digo.__Esta tudo bem... eu não vou pirar pelo menos não agora. Connor da uma risadinha e me leva para cama eu ainda estou nu, mas não me importo nos deitamos ele me abraça e diz baixinho.__Durma Oliver amanhã conversamos.
Eu fecho meus olhos e durmo nos braços do homem que esta despertando em mim sentimentos desconhecidos ,nos braços do meu chefe, nos braços de Connor.