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História Além do Limite - Vejo enfim a luz brilhar.


Escrita por: ItsBeize

Notas do Autor


Oi gente!
Desculpe se tiver algum erro, estava tão animada para postar que acabei nem revisando (se tiver algum eu arrumo depois)
Obrigada pelos comentários! Sério, muito obrigada.
Nicholas é o Nils Verkooijen, foto na notas finais <3
Boa leitura <3

Capítulo 10 - Vejo enfim a luz brilhar.


Fanfic / Fanfiction Além do Limite - Vejo enfim a luz brilhar.

“Garota, você ainda me segura quando me vê.

E você ainda me faz saber que você precisa de mim.”

Los Angeles ─ Califórnia, 16h48min.

 

Caminhando pelo corredor dos quartos, com as mãos no bolso do moletom Justin suspira jogando o capuz na cabeça. Ele havia tido um dia em tanto comparado aos outros, Roman havia conseguido algumas pistas dos últimos lugares que o Egerton havia colocado os pés, embora não valesse de nada já que o mesmo estava á dois passos á frente, o que era de se admirar já que ele não sabia caminhar sem apoiar-se nos outros.

O que acabava frustrando mais ainda Justin, ele já estava cansando de ficar parado esperando por algo, ele apenas queria fazer Taron pagar por tudo que havia causado á Memphis, e ele não medirá esforço.

Massageando um ombro, Justin geme com a dor, se aproximando da porta do quarto em que  Memphis estava ele toca a maçaneta, mas para ao ouvir um dedilhar em um violão e logo a sua voz.

─ Tantos dias olhando das Janelas, tantos anos presa sem saber, tanto tempo nunca percebendo como tentei não ver...

Sentindo seu coração acelerar Justin se apoia na parede ao lado da porta com seus pensamentos á três anos atrás.

─ Vamos Boo! ─ Lucy grita animada ─ Mais rápido!

Com suas pernas curtas Lucy puxa Justin pelo braço até seu quarto, chegando lá, Justin vê Memphis sentada na cama de Lucy rodeada de ursos de pelúcia. Notando seu olhar confuso em sua direção Memphis apenas dá de ombros também não entendendo nada.

Empurrando Justin em direção á cama, Lucy o obriga a se sentar, logo correndo em direção á um violão pegando o mesmo e o colocando no colo de Justin, o mesmo a olhava pedindo uma explicação.

Se afastando da cama ela coloca suas mãos atrás do corpo e balança seu corpo para frente e para trás.

─ Vocês podem cantar a música do Enrolados? ─ receosa ela pede.

─ Lucy... ─ Memphis estava a ponto de negar, mas Justin a tocou no pulso a interrompendo.

─ Por que não? ─ abrindo um sorriso enorme Lucy bate palmas entre pulos de alegria.

─Justin você nem deve saber uma musica sequer desse filme. ─ Memphis o contraria.

─ Quem disse que eu não sei? ─ arqueando as sobrancelhas Memphis cruza os braços ─ Já assisti a esse filme uma vez com Lucy.

─ Uma vez! ─ exclama ela.

─ Sim, uma vez e já sei como é, até porque Lucy a cantou durante uma semana inteira. ─ negando com a cabeça Memphis suspira ─ Vamos lá Memphis.

─ Justin...

─ Pela Lucy. ─ a olhando com o cenho franzido e um pequeno bico nos lábios ele faz com que ela caia em seu pequeno chantageio.

─ Tudo bem!

Sorrindo com a cabeça baixa, Justin se ajeita na cama podendo assim ficar frente á frente com Memphis. Começando a dedilhar pelo violão ele a vê colocar uma mecha atrás da orelha, ela estava constrangida em ter que fazer aquilo.

E com a voz baixa ela começa.

─ Tantos dias olhando das Janelas, tantos anos presa sem saber, tanto tempo nunca percebendo como tentei não ver... ─ olhando Justin que a incentiva a continuar ─ Mas aqui, a luz das estrelas, bem aqui, vejo meu lugar, sim aqui, consigo sentir, estou onde devo estar... Vejo enfim a luz brilhar, já passou o nevoeiro, vejo enfim a luz brilhar para o alto me conduz, e ela pode transformar de uma vez o mundo inteiro... Tudo é novo, pois agora eu vejo, é você a luz... ─ Memphis acaricia seu braço ao terminar vendo Justin tocando.

Olhando encantada para os dois, Lucy sorri enorme esperando para ouvir Justin começar a cantar.

─ Tantos dias, sonhando acordado, tantos anos, vivendo a vida em vão, tanto tempo nunca enxergando as coisas do jeito que são... Ela, aqui, á luz das estrelas, com ela aqui, vejo quem eu sou, ela que me faz sentir que eu sei para onde vou...

Se sentindo mais confortável Memphis encara Justin que sorriu, e assim os dois começam a cantar.

─ Vejo enfim a luz brilhar.

─ Já passou o nevoeiro ─ Justin.

─ Vejo enfim a luz brilhar.

─ Para alto me conduz ─ Memphis.

Os dois sorriem um para o outro, deixando a voz fluir.

─ E ela pode transformar de uma vez o mundo inteiro, tudo é novo pois agora eu vejo, é você á luz...

─ É você a luz...

Ouvindo Memphis parar de tocar Justin suspira massageando a nuca logo voltando a apoiar a cabeça na parede.

As lembranças percorriam por sua cabeça o deixando totalmente nostálgico, o que era frustrante para ele. Justin não gostava muito de ficar relembrando o passado ou imaginando o futuro, para ele o mais importante era o agora.

E o agora para ele era permanecer, de alguma forma, ao lado de Memphis porque ela o fazia se sentir bem, assim como no passado.

Por mais que sua vida tenha sido pacata até certo momento Justin sempre passou boa parte do seu tempo tentando ser o melhor filho aos olhos de seu pai, sempre tentava chamar a atenção do mesmo nos treinos de luta cada vez que derrubava um no chão ele o olhava com um sorriso enorme e em troca recebia apenas um olhar neutro, ele apenas queria ouvir um “bom trabalho” ou até mesmo um aperto de mão.

Isso o desmotivava tanto mais tanto que a cada treino ele passava a usar mais a força tentando de alguma forma extrair todo a sua raiva e tristeza e redirecionar a cada oponente.

Mas ai eles tiveram que viajar até Nova Iorque, iria ser apenas uma viagem rápida, mas essa viagem rápida acabou se tornando dois longos anos em Nova Iorque. No começo, Justin não foi de acordo a ter que permanecer por lá.

Mas ai veio um motivo.

Era ela.

Em apenas uma semana, aquela garota o havia conquistado de uma forma avassaladora, Justin havia criado um afeto por ela e o instinto de proteção.

A partir daí, ele voltou a gostar de treinar pelo simples fato de tê-la o observando escondida, agora era ela a quem ele tentava impressionar e não seu pai.

Durou cerca de onze meses até Justin começar a se aproximar dela, e foi em um momento em que Taron estava a coagindo, ele nunca havia sentindo tanta raiva até aquele momento, após ver o hematoma no braço de Memphis era em Taron que ele queria descontar toda a sua irá.

Os dias se passaram e Justin se aproximava cada vez mais de Memphis, tentando sempre a deixar confortável em sua presença, o que era difícil. Memphis era muito fechada, na dela, dificilmente você á ouvia dizer alguma palavra. E então, ele resolveu criar um plano, o mesmo até havia ligado para Ryan, seu único amigo naquele tempo o pedindo ajuda.

Foi ai que surgiu um dos mais brilhantes planos de todos, a seu ver claro.

Um plano em que faria Memphis a passar confiar nele.

─ Bieber? ─ saindo de seus devaneios Justin olha para Ryan ─ O que está fazendo ai? ─ com o cenho franzido ele pergunta.

Justin olha ao redor e nota que estava parado que nem um idiota em frente a porta de Memphis, coçando a nuca ele olha para Ryan.

─ O que aconteceu? ─ pergunta sem rodeios ao ver sua expressão começando a andar em direção as escadas com Ryan ao seu encalço.

─ Parece que o passado está se fazendo presente no futuro.

Parando de andar, lentamente Justin vira seu rosto para Ryan o olhando por cima dos ombros.

─ Justin, eles voltaram.

Seus olhos se arregalaram de forma lenta sentindo sua respiração acelerar.

─ Eles quem? ─ Memphis pergunta ao se aproximar.

Ryan olha para Justin que permanece com seu olhar em Memphis, umedecendo os lábios ele suspira pesado.

─ Longa história.

─ Eu tenho todo o tempo do mundo. ─ cruzou os braços olhando paras os dois.

Ryan e Justin trocam olhares e suspiraram ao mesmo tempo.

 

 República da Adiguésia ─ Rússia, Colégio Militar Russo, 09h25min.

 

Ouvindo o som do baque da porta do carro, ele sente a mulher loira ao seu lado colocar uma mão em seu ombro, ele estava assustado, mas em nenhum momento iria deixar isso transparecer.

Odiava que sentisse pena dele.

─ Vamos Nicholas. ─ apertando seu ombro á moça que aparentava estar na casa dos trintas o guia até a entrada do colégio.

Observando o lugar ele só via verde, era árvores para todo lado.

Ele para de andar fazendo a mulher o olhar, de longe ele vê garotos uniformizados de baixo daquele sol parados em linha reta em quanto um superior estava á frente.

Foi ali, naquele momento, que ele soube que dali em diante aquele lugar seria a sua casa por alguns anos.

─ Nicholas? ─ o chamou.

─ Apenas vá embora. ─ disse seco.

─ Mas...

─ SAI DAQUI! ─ grita assustando-a.

Nicholas não se pois a chorar, ele não queria se demonstrar fraco perante ela, ele não precisava de ninguém, nunca precisou, desde quando seus pais morreram.

Olhando para o garoto de apenas treze anos ela apenas desejava que ele não seja como seu tio.

 

Continua...


Notas Finais


O que estão achando?
Talvez esse fim de semana eu posto outro.
Até mais, xoxo.
Nicholas: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/4f/bb/0b/4fbb0b6d88e516d9293ec93394750f25.jpg


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