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História Além do Limite - Escolha.


Escrita por: ItsBeize

Notas do Autor


OI! Me desculpem não ter capa, mas não tive tempo de fazer, porém quando eu fizer irei colocar!
A musica do capítulo vocês decidem.
É isso (NOTA FINAL)
Qualquer erro arrumo depois.
Boa leitura!

Capítulo 16 - Escolha.


Fanfic / Fanfiction Além do Limite - Escolha.

“Eu estou me segurando, por que tudo tão pesado?

Há muito mais do que eu posso carregar, eu continuo arrastando comigo o que me machuca.

Se eu soltasse, eu poderia me libertar.”

 

Manhattan ─ Nova Iorque, 22h48min.

 

Olhando uma de dez cargas que pesavam toneladas sendo passadas para um antigo navio no porto de Nova Iorque Taron sorri satisfeito em como as coisas tem melhorado para o seu lado, mesmo com a cadela de Leslie tentando se envolver ao máximo Sam sempre a manteve longe, o que permitiu Taron começar a agir com um de seus planos.

Taron queria o tão almejado poder, e ele iria começar por destruir desde as pequenas facções até as maiores de toda a America.

O mesmo sempre fora ganancioso a ponto de conseguir a confiança de um herdeiro do império Hudson. E esse foi seu real intuito ao se aproximar de Jake, mas então ele conheceu Memphis, a garotinha que comprometeu com tudo terminando de empatar sua vida, se não fosse por ela ele já teria Nova Iorque inteira em suas mãos.

Mas uma coisa que ele tinha certeza depois que tivesse esse reinado era que teria Memphis ao seu lado, por diversas noites ele se imaginou em uma cadeira confortável rodeado de dinheiro e ao seu lado Memphis com uma coleira em seu pescoço e com toda aquela ingenuidade em seu olhar presente, este era um de seus maiores fetiches.

Sentindo o vento gelado contra seu rosto de longe ele vê Leslie se aproximar com sua cara fechada de sempre ao lado de Sam era notável o seu nervosismo.

─ Quando todas as cargas estiverem nesse navio irei mandar alguém contar as caixas que contém dentro delas, espero que não esteja nada faltando Egerton. ─ disse ela em um tom ríspido ─ Porque se estiver, a coisa vai esquentar para o seu lado. ─ ela sobressaltou.

─ Já notei um de seus cachorrinhos rondando por aqui. ─ ele disse cruzando os braços.

─ São pitbulls ao lado desse seu chihuahua que vive me perseguindo. ─ ela olhou para Sam de cima a baixo com nojo. ─ Sei que está tramando mais um de suas falcatruas Egerton. ─ ele não se abalou.

─ Não estou fazendo nada anjo. ─ sorriu com escárnio ─ Estou apenas fazendo o que o italiano me mandou fazer.

─ Esse italiano pode acabar com a sua vida em dois tempos.

─ Você acha que eu tenho medo? ─ ele se aproximou dela.

─ Você praticamente vendeu sua vida á ele para satisfazer essa sua ganância medonha, então sim, eu teria medo se eu fosse você.

─ Está preocupada? ─ ele a encarou malicioso ─ Pois não devia, é aquele ditado, vaso ruim não quebra.

─ Eu preocupada? ─ ela gargalhou ─ Eu estou é preocupada comigo mesma porque sei que você irá acabar me metendo nestas suas merdas!

Taron a olhou desafiadoramente se aproximando e passando seu braço por seus ombros, mesmo com Leslie ter tirado o mesmo de forma brusca o olhando com repulsa.

─ Sabe Leslie ─ ele sussurrou em seu ouvido ─, eu poderia te dar tudo o que quiser e muito mais...

─ Eu não quero nada que venha de você! ─ sentenciou por fim o dando as costas.

─ Chihuahua? ─ Sam perguntou incrédulo.

─ Quando as cargas já estiverem no navio fique de olho nesses cachorrinhos de Leslie. ─ Taron ordenou o ignorando.

─ Sim chefe!

─ Iremos partir amanhã à noite.

 

Justin Bieber Point Of View.

Dia seguinte.

 

Eu sentia bater a claridade da janela enorme que havia na sala em meu quarto, sabia que teria que abrir meus olhos e me levantar, mas simplesmente eu não queria fazer tal coisa pelo simples motivo de estar sentido ela ali, tão perto de mim, e seu cheiro que já me deixava entorpecido logo á essa hora da manhã que não estava me deixando nos eixo.

Eu queria apenas adiar mais um pouco, eu queria apenas ficar com ela entre meus braços um pouco mais, sentir o seu calor e o cheiro de seus cabelos um pouco mais.

Eu sabia que não teria outra chance como essa, e por mais que eu queira mais que tudo adiar todas essas coisas que me deixam a beira do limite eu simplesmente não podia adiar.

Eu estaria machucando a mim mesmo, todas essas coisas, ela, me deixavam a beira do limite e acabavam me machucando, porque eu só podia me contentar com cada pequena coisa que ela fazia, por anos com ela em minha mente me deixando atormentado de uma jeito bom e ruim, bom porque era essas cada pequenas coisas que me deixava com animo todos os meus dias, e ruim porque era essas cada pequenas coisas era só o meu contento, fruto da minha imaginação porque ela estava tão distante.

E eu não a queria mais tão distante, eu a queria ao meu lado.

Mas por que tão difícil?

A olhei pela ultima vez com um suspiro preso em meus lábios, me desvencilhando de seu corpo deitei sua cabeça em meu travesseiro pegando a colcha cinza e a cobrindo até seus ombros.

Desci as escadas percebendo que ainda estava com a mesma roupa de ontem, mas ao me deparar com tal cena que havia visto minha boca foi ao chão, isso é cômico.

Roman estava deitado todo esparramado no carpete da sala enquanto Thomas estava deitado de bruços ao seu lado com um braço e perna jogando em cima de Roman, ambos estava sem camisa, babando e dividindo um cobertor.

O que a bebida não fazia.

Indo até a pequena cozinha, eu abri a geladeira pegando uma caixa de leite e fechando a porta com força olhando para a sala, mas nenhum se moveu.

Ao colocar o leite no copo vejo Memphis descer as escadas se segurando no corrimão e com uma mão em sua têmpora.

Alguém estava de ressaca senhora e senhores.

Xinguei baixo ao ver que o leite havia ultrapassado o copo.

Memphis olhou para Thomas e Roman com o cenho franzido o que me fez soltar uma leve risada a fazendo me notar ali. Ela se aproximou e se sentou na banqueta jogando sua cabeça no balcão de mármore que dividia a cozinha da sala.

─ Vai acabar se machucando assim. ─ a adverti abrindo uma gaveta e pegando uma cartela de remédio para dor de cabeça. ─ Toma. ─ arrastei o copo de leite e um comprimido em sua direção.

─ Nunca mais vou beber na minha vida. ─ a ouvir resmungar ainda com a cabeça no balcão.

─ Fico feliz em ouvir isso. ─ ela levantou a cabeça me olhando.

─ Eu não fiz nada vergonhoso não é? ─ ela perguntou devagar me olhando receosa.

Não, apenas agiu como uma adolescente bêbada em um bar e me agarrou a ponto de me deixar louco e depois de me deixar louco caiu no sono em cima de mim.

─ Não. ─ respondi neutro, por fora claro, porque por dentro aparecia um turbilhão de imagens da noite passada em minha mente me deixando atordoado.

─ Aonde é o banheiro? ─ ela me pergunta descendo da banqueta, apenas apontei para uma porta ao lado da escada a indicando.

Observei ela andar até a porta e quando a fechou, rapidamente eu dei a volta e chutei o pé de Roman o fazendo resmungar.

─ Acorda Marvin Gaye. ─ murmurei baixo chutando seu pé mais uma vez.

─ O que é cacete? ─ ele abriu os olhos e então percebeu um braço em sua volta, seu olhar seguiu lentamente da mão até o ombro se deparando com Thomas ─ Mas que caralho é esse? ─ gritou empurrando Thomas para longe que acordou assustado. ─ Tá me estranhando quatro olhos? ─ Roman pergunta, mas Thomas apenas o olha confuso. ─ Eu gosto de mulher, vagina, entendeu? ─ Thomas revirou os olhos.

─ Eu também! ─ exclamou Thomas ─ Alias, mesmo que eu fosse gay você não seria o meu tipo. ─ disse se levantando deixando Roman boquiaberto.

─ Eu sou o tipo de todo mundo, até das coroas quatro olhos!

─ Roman, chega.

Ele me olhou feio e se levantou.

─ Veste uma camiseta, Memphis está aqui. ─ disse voltando para a cozinha.

─ Você trouxe a ruivinha aqui? ─ ele sussurrou surpreso tentando vestir a camisa.

A porta do banheiro se abriu e Memphis saiu dando de cara com Thomas que a puxou para as escadas subindo para o meu quarto.

─ O que eles vão fazer? ─ perguntei a mim mesmo seguindo até as escadas, mas Roman me puxou. ─ Me solta.

─ Calma ai cara, você acha que eles iria fazer alguma coisa com a gente aqui, da pra ver tudo do seu quarto daqui.

Olhei para cima e vi Thomas e Memphis sentando na cama conversando baixo, franzi o cenho.

─ Esqueci-me de falar. ─ Roman começou, porém não desviei minha atenção de Thomas e Memphis. ─ JC me mandou uma mensagem, ele está vindo para cá, acho que seu pai descobriu. Será que dá pra’ prestar a atenção aqui cacete! ─ berrou no meu ouvido.

─ Se meu pai descobriu alguma coisa JC não estaria vindo pra’ cá. ─ o olhei ─ Alguma outra coisa aconteceu. ─ apoiei minhas mãos no mármore. ─ Que horas ele mandou essa mensagem?

─ Era meia noite e pouco.

─ Então ele já deve estar chegando. ─ disse vendo Memphis e Thomas descer as escadas.

─ Nós vamos indo. ─ ela apontou para porta, eu apenas cruzei os braços a olhando sério.

─ A gente precisa conversar Memphis. ─ se ela pensa que eu me esqueci de ontem ela está totalmente enganada.

Ela olhou para Thomas e então soltou o ar e me olhou.

─ Eu não tenho nada para conversar com você Justin.

─ Ah não? ─ perguntei com sarcasmo ─ Você se metendo nas merdas que não é sua não é algo que a gente precisa conversar?

─ Já falamos sobre isso. ─ ela diz entre dentes.

─ Não, você acha que falamos sobre isso, mas você apenas determinou isso.

─ Justin...

─ Memphis você só tem dezoito anos, não sabe cuidar nem de si mesma... ─ ela me interrompeu.

─ E por acaso em algum momento você deixou? ─ ela grita assustando Roman e me deixando surpreso. ─ Você não é nada meu Justin, muito menos o meu pai, então, por favor, não aja como se fosse!

Puxou Thomas pelo braço até a porta.

─ Eu não sou nada seu. ─ assenti sorrindo forçado a fazendo parar ─ Você esta certa, pra que me preocupar com uma criança mimada?

─ Justin. ─ Roman me repreendeu.

─ Não se preocupe, porque a partir de agora eu vou deixar você viver da forma que você tanto deseja!

─ Ótimo! ─ diz alto.

─ Ótimo! ─ digo no mesmo tom que ela a vendo sair pela porta e a bater com força. ─ Droga! ─ soco o armário tentando diminuir a raiva que começou a se apossar de mim. ─ Por que ela tem que ser assim caralho! ─ grito em direção à porta. ─ Eu já estou cansado dessa merda toda.

─ Justin...

─ Eu não posso mais me submeter a isso Ron. ─ neguei com a cabeça enquanto bagunçava meu cabelo.

─ Você sufoca muito a garota. ─ eu o olho incrédulo.

─ Eu a sufoco? ─ perguntei rindo em deboche ─ Essa garota me sufoca desde o dia em que eu a conheci!

─ Olha cara, eu realmente não sei a relação de vocês porque você sequer me contou algo, eu mal sabia da existência dessa garota até ela ser sequestrada.  ─ ele declarou com as sobrancelhas arqueadas. ─ Essa sua obcessão em querer proteger tanto ela acaba sufocando os dois e quem está ao redor! Eu estou a ponto de dar um tiro em vocês dois e não é de hoje! Todos os dias da porcaria desse mês que passou vocês discutiram caralho! Eu realmente não entendo a de vocês.

─ Você não precisa entender. ─ murmurei sem o olhar.

─ Eu sei qual é o seu problema. ─ apontou para mim ─ Você gosta dela, eu percebi isso desde o dia que você a achou naquele estacionamento.

Eu ri negando.

─ Você apenas não quer admitir á si mesmo. ─ ele suspirou ─ Ela vai acabar se tornando um problema para você.

─ Ela não se tornou um empecilho e nem nada Ron, ela só havia transformado meu mundo mais interessante. ─ murmurei o olhando ─ Eu tive um motivo para querer continuar nisso e não confrontar meu pai, e esse motivo é ela.

 

PRÓXIMO CAPÍTULO.

 

─ Eu irei fazer Taron pagar por tudo que ele fez a Memphis, essa será uma forma de eu tentar me redimir por tudo. E isso será hoje.

 

─ E quem ele é?

─ El Padrino.

 

─ É a minha única escolha?

─ Eu sinto em dizer filho, mas sim é.

─ Tudo bem. Eu vou fazer isso.

 

─ Você tem certeza disso Drew?

 

─ Memphis...

 

─ A guerra acaba de começar.


Notas Finais


PREPAREM O CORAÇÃO, É APENAS ISSO Á DECLARAR!
Próximo capitulo sai na quarta, ou amanhã a noite se eu tiver tempo!
E ai o que estão achando? E o que estão esperando para vir?
Agora deixa eu vazar porque tenho que encontrar com a minha irmã ainda.
Até mais XOXO.


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